Três empresas foram indiciadas por crimes de poluição e por funcionar sem licença ambiental, após a conclusão do inquérito que investigou a explosão em uma caldeira da usina Goiás Asfaltos, que fica na pedreira Araguaia, em Aparecida de Goiânia. O incidente aconteceu em novembro do ano passado e provocou mau cheiro em vários bairros de Goiânia e Aparecida de Goiânia, e a poluição do solo e das águas do córrego Santo Antônio. Além das duas empresas, o proprietário da Goiás Asfaltos e a Construtora N.Mamede também foram indiciados. Conforme explicou o delegado Luziano de Carvalho, da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra Meio Ambiente (Dema), a explosão provocou o derramamento de 3 a 5 mil litros de óleo derivado do petróleo, em um extensão de mais de 500 metros. O delegado também reforçou que não foi colocado em prática nenhum plano de gerenciamento de risco por parte das empresas. “Todo empreendimento potencialmente poluidor precisa de Licença Ambiental para funcionamento. E uma usina de asfalto, naturalmente, está sujeita a causar danos ambientais”. E concluiu: “Acidentes não acontecem, acidentes são causados”.