O prognóstico com as propostas de soluções para os problemas de drenagem urbana das 14 bacias hidrográficas de Goiânia foi apresentado em audiência pública nesta quarta-feira (30), sendo o segundo conjunto de documentos publicado pelos professores da Universidade Federal de Goiás (UFG), que realizam os estudos em convênio firmado com a Prefeitura de Goiânia em 2023. O documento faz parte do Plano Diretor de Drenagem Urbana de Goiânia (PDDU-GYN), que deve ser finalizado em dezembro deste ano. Entre as obras que devem ser feitas nos próximos 30 anos, o grupo apontou a necessidade de cerca de 20 reservatórios para contenção das águas pluviais em pontos críticos da cidade, o que evitaria alagamentos e inundações. O prefeito Sandro Mabel (UB) participou do início da audiência, que ocorreu na Câmara Municipal de Goiânia, e reforçou que o PDDU vai propor obras estruturantes que deverão ser feitas por muitos mandatos, a iniciar pelo atual. Em sua fala, Mabel deu a sugestão de incluir no documento a realização de obras de poços de recarga ao longo das calçadas de locais que sofrem com alagamentos. “Seriam poços para segurar a água ali por 7 ou 8 minutos, com tela e brita, como pode ser de outro material também. Estamos analisando já como fazer isso, mas é perfurar ali na calçada para segurar essa água e não deixar alagar”, disse ao comentar que já iniciou tratativas com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), empresa pública federal, para usar máquinas perfurantes.