A Universidade Federal de Goiás (UFG) aprovou a implementação de cotas para pessoas trans — transexuais, transgêneras ou travestis. A política de ação afirmativa, pelo programa próprio UFGInclui, garante que seja criada ao público uma vaga extra em cada um dos cursos de graduação. A medida começa a valer para ingresso em 2025. Instituído em 2008, o programa já previa a oferta de uma vaga extra para indígenas e quilombolas, e 15 para surdos, especificamente no curso de Letras-Libras. Agora, a resolução do Conselho Universitário (Consuni) UFG, publicada na última sexta-feira (22), inclui novo grupo. Permanece e a exigência do aluno ser oriundo de escola pública, e estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Até o final de janeiro deste ano, apenas duas universidades federais em capitais brasileiras tinham cotas para pessoas trans nos cursos de graduação, sendo elas a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Outras três ainda estavam em fase de implementação da política, mas nenhuma das mencionadas foi a UFG. O levantamento foi feito pela Agência Pública.