O clube de Biologia Sintética (SynBio) da Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveu o projeto de um creme terapêutico para auxiliar no tratamento de pessoas com Xeroderma Pigmentoso (XP), doença genética caracterizada pela extrema sensibilidade à radiação ultravioleta (UV). O AraraSun, como foi chamado, combina quatro flavonoides (compostos naturais encontrados em plantas) e um peptídeo sintético (cadeia de aminoácidos) com propriedades antioxidantes e antitumorais. Além de melhorar o tratamento de pessoas com a doença, o AraraSun também ajuda a prevenir tumores de pele ocasionados por raios solares. A origem do nome, por sua vez, está ligada ao povoado de Araras, no município de Faina, na região noroeste de Goiânia, cuja incidência de Xeroderma Pigmentoso é a maior do mundo - 1 caso a cada 40 habitantes. Enquanto isso, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a incidência global da doença é de 1 caso a cada 1 milhão de pessoas.