A união estável de duas mulheres, que conviveram juntas por mais de 30 anos em Itauçu, na região Noroeste de Goiás, foi reconhecida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) após a morte de uma delas. Ao POPULAR, o advogado que atuou no caso, André Dafico, explicou que a ação teve início após a família da mulher que morreu tentar caracterizar a relação das duas como amizade, mesmo sabendo de que elas viviam como um casal. A relação amorosa era pautada pela discrição e pela ausência de gestos amorosos em público, exatamente pela situação de extrema vulnerabilidade a que estariam sujeitas em decorrência da homofobia, infelizmente ainda tão presente, sobretudo no interior do Estado de Goiás”, ressaltou o advogado. Registros de racismo e injúria têm alta no Brasil; crimes contra LGBTs sofrem com lacunas de dados