O Parque Areião Washington Novaes, na região Sul de Goiânia, é um dos oito campos de pesquisas que estão sendo conduzidos pela Universidade de São Paulo (USP) em diferentes cidades brasileiras. Cerca de 90 macacos-prego que residem na unidade de conservação são observados pelos pesquisadores da instituição de ensino superior paulista que analisam como a interação entre os animais com os humanos impactam no desenvolvimento dos primatas do local. Com base nos resultados do estudo, a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) vai implantar na Vila Ambiental um ponto de informações sobre macacos-prego. A primeira etapa do estudo do grupo de pesquisa Plasticidade Fenotípica de Macacos-Prego, da USP e com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp), foi iniciada em meados de 2024 e segue até agosto, com a observação do comportamento dos animais em meio à interação com humanos. Depois disso, serão aplicados questionários junto aos frequentadores do parque. A previsão é que o estudo esteja concluído até 2026. Conforme a Amma, os resultados vão subsidiar, também, ações e diretrizes para o manejo dos macacos-prego nos parques da capital.