Ainda neste mês de julho, a cidade de Goiás será palco de outro acontecimento de grande relevância para o município. Pela segunda vez, um vilaboense receberá o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Goiás (UFG). Um dos mais importantes ativistas culturais da antiga capital, Elder Camargo dos Passos, 83 anos, será reverenciado com a láurea pela reitora Angelita Pereira de Lima, pelo diretor do Câmpus Goiás da UFG, Álison Cleiton de Araújo e pelo diretor da Faculdade de Medicina, Waldemar Naves do Amaral. A solenidade está marcada para 19 horas do dia 31, no Palácio Conde dos Arcos.

Elder Camargo de Passos começou a despontar ainda jovem como ativista, mas ao longo dos anos acumulou vivências, conhecimentos, experiências, assumindo um papel de protagonista na vida cultural da cidade de Goiás. Foi ele, ao lado da artista plástica Goiandira do Couto, que resgatou nos anos de 1960 a procissão do Fogaréu, que tinha desaparecido das celebrações da Semana Santa havia mais de cem anos. Quase simultaneamente, fundou a Organização Vilaboense de Artes e Tradições (Ovat). Escreveu vários livros, exercitou a voz de barítono em discos, cantando canções do cotidiano vilaboense.

Formado em Direito, Elder Camargo tem suas digitais impressas em inúmeros projetos, principalmente como pesquisador. Transformou-se num importante memorialista da antiga capital e passou a ser reconhecido e reverenciado pela criatividade e dedicação infindáveis. Ao lado de Antolinda Baía Borges, a Tia Tó, e do bispo dom Tomás Balduíno criou o Museu de Arte Sacra, instalado na Igreja da Boa Morte, com várias obras de Veiga Valle, seu objeto de estudo. Membro de diversas entidades culturais, ele acumula prêmios e medalhas, como o troféu Jaburu, concedido em 2007 pelo Conselho Estadual de Cultura, e a Medalha do Mérito Anhanguera.

A historiografia da cidade de Goiás não pode ser mencionada sem citar o trabalho de Elder Camargo de Passos. Durante anos ele esteve à frente da Fundação Cultural Frei Simão Dorvi, que guarda arquivos longevos do município. No ano passado, foi agraciado com o título de presidente de honra da instituição. Sua trajetória está registrada no filme Passos da Tradição, dirigido por Carlos Cipriano e Carminha Lombardi, lançado em 2018.

No parecer sobre a concessão do título de Doutor Honoris Causa, deliberado em abril, a comissão universitária destaca que, em mais de seis décadas, Elder Camargo dos Passos “reúne elementos consistentes que, à luz dos critérios normativos da Universidade Federal de Goiás, sustentam a concessão do título”. E lembra que ele desempenhou múltiplos papéis. “A documentação analisada demonstra seu engajamento desde a juventude com atividades de resgate, salvaguarda e difusão das tradições culturais locais.”

Cora Coralina, cujo nome verdadeiro era Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, recebeu o mesmo título da UFG em 1983, por sua trajetória literária.

Vilaboense Elder Camargo dos Passos vai se tornar Doutor Honoris Causa

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Homenagem

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A BATALHA - Durante as encenações, mouros e cristãos se enfrentam no que ficou conhecido como a Batalha de Roncesvalles, um dos conflitos mais confusos da história que envolve aventura e traição (Wildes Barbosa / O Popular)

A cidade de Goiás, na região noroeste do estado, será palco do 'Circuito de Cavalhadas' nesta sexta-feira (29) e sábado (30), a partir das 18h, no Estádio Municipal Dr. Hélio de Loyola. A encenação da batalha entre mouros e cristão é uma tradição iniciada há 205 anos. A entrada é gratuita.

Segundo o Governo de Goiás, a festa integra um circuito que passa por 15 municípios goianos. A cidade de Goiás é a 12ª a receber o evento em 2025. As próximas edições acontecerão em Pilar de Goiás, Corumbá de Goiás e Silvânia (confira o calendário ao final da matéria).

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As Cavalhadas na cidade de Goiás foram realizadas pela primeira vez em 1820, durante as celebrações do Divino Espírito Santo. A tradição foi mantida ininterruptamente por um século, até ser interrompida no fim da década de 1920, com uma breve retomada nos anos 1940. Entre 1980 e 1990, os festejos voltaram a ocorrer, mas foi apenas em 2022 que o evento retornou de forma definitiva, impulsionado pelo Circuito das Cavalhadas, criado pelo Governo estadual.

Neste ano, o Governo de Goiás destinou R$ 4 milhões para o circuito, investindo em infraestrutura como arquibancadas, tendas, banheiros e outras estruturas de apoio ao público.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/circuito-das-cavalhadas-agita-15-cidades-do-interior-de-goias-1.3274138" target="_self">Circuito das Cavalhadas agita 15 cidades do interior de Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/cavalhadas-de-pirenopolis-viram-tema-de-videogame-1.3225562" target="_self">Cavalhadas de Pirenópolis viram tema de videogame</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/cineasta-pedro-diniz-lanca-documentario-sobre-os-carreiros-e-seus-carros-de-boi-na-romaria-de-trindade-1.3280202" target="_self">Cineasta Pedro Diniz lança documentário sobre os carreiros e seus carros de boi na Romaria de Trindade</a></div>

Depois, voltaram a ocorrer entre 1980 e 1990. O retorno definitivo se deu em 2022, com a ampliação do Circuito das Cavalhadas, promovido pelo Governo de Goiás. Em 2025, a gestão estadual destinou R$ 4 milhões para investimento em infraestrutura, como arquibancadas, tendas, banheiros e demais estruturas para receber o público.

Reconhecida como Patrimônio Mundial pela Unesco, a antiga capital goiana é um dos principais polos turísticos do estado, com seu conjunto arquitetônico preservado, natureza exuberante e manifestações culturais seculares. A realização das Cavalhadas fortalece o turismo e valoriza a identidade cultural da região.

<h2>Próximas Cavalhadas:</h2>

<ul>
	<li>Pilar de Goiás – 6 e 7 de setembro</li>
	<li>Corumbá de Goiás – 5, 6 e 7 de setembro</li>
	<li>Silvânia – 20 e 21 de setembro</li>
</ul>

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Em Pirenópolis, as Cavalhadas são o ponto alto da Festa do Divino Espírito Santo, que ocupa toda a cidade com festejos religiosos (Marcello Dantas)

Cidade de Goiás será palco das Cavalhadas neste final de semana

TRADIÇÃO

Quando entrou no Hospital de Caridade São Pedro D’Alcântara, na cidade de Goiás, para o primeiro plantão com sua assinatura, a médica Lígia Fonseca Ferreira, 27 anos, se emocionou. Inevitavelmente, houve um encontro afetivo com o passado. A casa de saúde bicentenária a acolheu quando veio ao mundo e ali, a avó Ione, mulher negra periférica, parteira e benzedeira, exerceu o único emprego formal em seus pouco mais de 80 anos de vida, cuidando da limpeza. Remanescente do Quilombo Alto Santana, Lígia estava convicta de que o reencontro com a unidade carregava muitos significados.&nbsp;

“O São Pedro sempre foi uma referência para mim. Não só nasci ali, como sonhava em trabalhar na unidade como médica, por isso me emocionei tanto”, contou ela ao POPULAR. Ela retornou à antiga capital no final do primeiro semestre e insistiu muito pela vaga. Para concluir o curso de Medicina, na Universidade Federal de Jataí (UFJ), fez malabarismos inimagináveis, como trabalhar como garçonete e vender pinturas de sua autoria. Aluna quilombola, se beneficiou do Programa Bolsa Permanência (900 reais) e contou com a ajuda do pai que vive no Pará.&nbsp; 
 
Durante 20 anos a avó de Ligia, dona Ione, como era conhecida, trabalhou nos serviços gerais do Hospital São Pedro, mesma função exercida atualmente por uma de suas filhas. A mulher que chegou à cidade de Goiás fugindo de uma condição análoga à escravidão no meio rural - trabalhava de sol a sol para comer -, é uma das principais referências do Quilombo Alto Santana, certificado pela Fundação Cultural Palmares em 2017. A história que construiu na comunidade compôs o relatório que delineou o reconhecimento de que a população negra contribuiu para estruturar a cidade de Goiás.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/no-dia-da-consciencia-negra-conheca-historias-de-lutas-e-conquistas-1.3201350" target="_self">No Dia da Consciência Negra, conheça histórias de lutas e conquistas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/conheca-prefeitos-quilombolas-reeleitos-em-goias-1.3184079" target="_self">Conheça prefeitos quilombolas reeleitos em Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/projeto-de-educac-o-artistica-afrocentrada-esta-com-inscric-es-abertas-1.3164766" target="_self">Projeto de educação artística afrocentrada está com inscrições abertas</a></div>

Lígia sente orgulho por ser a primeira médica quilombola do Hospital São Pedro D’Alcântara e por chegar numa condição diferente da avó que é sua grande referência. Saiu da casa da idosa no espaço quilombola, os fragmentos de pedra-sabão transformados em tinta usados por Lígia na pintura com o rosto da avó que morreu em 2018. “Na minha infância moramos lá, estávamos sempre com ela. Na comunidade tinha a Casa da Sopa onde as crianças se reuniam para se alimentar e participar de atividades lúdicas”, busca na memória.&nbsp;

A vida de carências e de preconceitos sofridos não desestimularam Lígia que segue aprendendo no São Pedro. “Muitas vezes repensei se ficaria no hospital que tem um perfil de pacientes diferenciado, muita política envolvida. No início tinha medo de não saber lidar, de me acharem nova demais, mas como fico lá o dia todo, considero que grande marco é a construção da relação médico-paciente.” O que ela espera é nunca enfrentar algo parecido ao vivenciado pela avó no mesmo hospital há muitos anos.

Quando contou sua história para Elenizia da Mata de Jesus, responsável pelo relatório que culminou na certificação do quilombo urbano vilaboense, d. Ione lembrou de quando tentou acalmar uma criança recém-nascida que tinha acabado de nascer na unidade. Os tempos eram outros e ela também tinha dado à luz recentemente. Incomodada com o choro, ofereceu seu peito ao bebê branco. “O pai arrancou a criança dos meus braços e disse que o filho não iria mamar numa mulher negra”, relatou. O que Lígia quer agora é imprimir uma história bem diferente no Hospital São Pedro.

Conquista 

Presidente da Associação de Saúde São Pedro D’Alcântara (Aspag), mantenedora do hospital homônimo, Marlene Velasco comemora a chegada de Lígia Ferreira à equipe. “A mãe dela, Rosilda, é cuidadora de idosos e formou as duas filhas, uma médica e a outra, Nicole, advogada. Os filhos de Goiás estão se formando, voltando e dando continuidade ao espírito do São Pedro.” Para Elenízia da Mata, secretária de Igualdade e Equidade Étnico-Racial da cidade de Goiás, as irmãs Lígia e Nicole representam a quebra da pobreza geracional. “A corrida é desigual e injusta.” 
 
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Lígia, recém-formada, encontrou na conterrânea Gabriella Mangucci Godinho, 28, coordenadora do Pronto Socorro e da Enfermaria, quase o reflexo de sua realidade. “Ela me sensibilizou porque, como eu, quer mudar a história de sua família. Nós duas somos pobres e foi uma luta chegar até aqui.”&nbsp;Após a formatura na Universidade Federal de Pelotas (RS), a médica retornou a Goiás, assumindo o cargo no São Pedro onde faz de tudo um pouco. “Para trabalhar no hospital é preciso saber fazer urgência e emergência, caso contrário não funciona. Lígia é dedicada e os pacientes são apaixonados por ela.”&nbsp;

Usando versos da poetisa maior da antiga capital, Cora Coralina, Elenizia da Mata tenta sensibilizar o poder público para a importância da inserção no Plano Diretor, ainda em debate, sobre a história local da população negra. “Alguém deve rever, escrever e assinar os autos do passado antes que o tempo passe tudo a raso.”&nbsp;Para a secretária de Igualdade Racial, Lígia está fazendo a sua parte, escrevendo uma nova história, mas com um pé na ancestralidade.&nbsp;

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Uma médica quilombola no Hospital São Pedro

Referência

Buenolândia, também conhecido como Arraial da Barra, na cidade de Goiás, celebrou neste final de semana a Festa do Marco Zero. O pequeno distrito foi reconhecido em 2023 como ponto inicial do Estado de Goiás, porque foi lá que o bandeirante paulista Bartolomeu Bueno da Silva encontrou em 1726 o lugar ideal para explorar minas de ouro, na confluência dos rios Vermelho e Bugre. A Lei Estadual 22.202, uma iniciativa do deputado Lucas Calil (UB) e sancionada pelo governador Ronaldo Caiado (UB), define Buenolândia como patrimônio histórico e cultural de Goiás.

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O segundo ano da Festa do Marco Zero é o ponto de partida para a celebração dos 300 anos do povoado em 2026, um ano antes da cidade de Goiás. Depois de fundar o Arraial da Barra, o bandeirante permaneceu com sua trupe no lugar apenas um ano, período em que explorou todos os mananciais da região. Enquanto esteve no local, construiu a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, a primeira edificação religiosa de Goiás, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e pelo governo estadual.

A segunda edição da Festa do Marco Zero teve início na quinta-feira (7), com ações sociais e exibição do filme O Resgate Histórico, que retrata a chegada dos bandeirantes. Na sexta-feira (8), o Tribunal Regional Eleitoral (TER-GO) realizou atendimento itinerante da Justiça Eleitoral no distrito e seu presidente, o desembargador Luiz Claudio Veiga Braga, foi um dos homenageados pela Câmara de Vereadores da cidade de Goiás com a comenda Conde dos Arcos, por sua atuação em prol da preservação da memória local. O Conselho Regional de Odontologia (CRO) também esteve no povoado, oferecendo atendimento gratuito à população.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/governo-investira-r-15-milh-es-para-restaurar-igrejas-historicas-da-cidade-de-goias-1.3293623" target="_self">Governo investirá R$ 15 milhões para restaurar igrejas históricas da cidade de Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/na-cidade-de-goias-novas-revelac-es-no-palacio-da-instruc-o-1.3292714" target="_self">Na cidade de Goiás, novas revelações no Palácio da Instrução</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/em-meio-a-explorac-o-de-ouro-ha-300-anos-nascia-o-arraial-da-barra-primeiro-povoado-de-goias-1.2024063" target="_self">Em meio à exploração de ouro há 300 anos, nascia o Arraial da Barra, primeiro povoado de Goiás</a></div>

O ponto alto da festa foi na manhã do sábado (9), com uma missa na igreja centenária de Buenolândia. Também foi realizada, a partir das 11 horas, a Cavalgada Marco Zero, uma atividade que simboliza a chegada dos bandeirantes, como explicou o presidente da Associação de Moradores do distrito, Natanael Rosa Santos e Gomes. Ele relata que a mobilização para que Buenolândia fosse oficialmente reconhecida como o Marco Zero de Goiás teve início em 2022. “Vivíamos esquecidos, mas desde então temos trazido pautas importantes”, explica.

O distrito conta com cerca de 200 moradores na sede, mas nas imediações Natanael estima que haja uma população de 2,5 mil pessoas, em razão de 12 assentamentos rurais, voltados para agricultura familiar. “O primeiro assentamento de Goiás, Mosquito, fica aqui. É uma região muito extensa, temos até um mapa próprio”, afirma. Buenolândia está a 35 quilômetros distante da cidade de Goiás, a sede do município, e para chegar lá é preciso vencer 13 quilômetros de estrada de chão. “Por enquanto”, acredita o presidente da Associação de Moradores.

Para a festa dos 300 anos de Buenolândia, Natanael Rosa tem atuado em conjunto com a Secretaria de Cultura do município, que tem como titular a professora de literatura, Goiandira Ortiz, à frente dos preparativos para a celebração do terceiro centenário da cidade de Goiás, um ano depois. “Queremos fazer o levantamento de todos os locais que fazem menção a Bartolomeu Bueno da Silva”, diz. O bandeirante ficou conhecido no período colonial como o Anhanguera, que na língua tupi significa ‘Diabo Velho’ ou ‘Espírito Maligno’. O explorador usou de artimanhas para convencer os indígenas a revelar onde estavam as jazidas de ouro, como atear fogo em álcool simulando que se tratava de água. Temendo que os rios fossem queimados, os índios não tiveram alternativa. Este foi o Marco Zero de Goiás.

<h2>Restauração </h2>

Durante a transferência da capital para a cidade de Goiás, em julho deste ano, o governador Ronaldo Caiado anunciou a inclusão da Igreja de Nossa Senhora do Rosário no projeto Rota da Fé – Peregrinando pelas Igrejas de Goiás, que prevê o restauro de quatro igrejas históricas da antiga capital, com investimento superior a R$ 15 milhões. Além da igreja do distrito de Buenolândia, serão restauradas as igrejas de Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora d’Abadia e Santa Bárbara, todas localizadas na sede do município.

As obras estão previstas para começar em abril de 2026 e, segundo a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), serão conduzidas por empresas especializadas em restauro de patrimônio cultural. A fiscalização dos trabalhos ficará a cargo da Secult, em parceria com o Iphan. No município, já foram restauradas a Igreja Nossa Senhora Aparecida, do povoado de Areias, e a Catedral de Sant’Ana.

'Início' de Goiás, Buenolândia conclui 2ª edição da Festa do Marco Zero

História

A obra Solo Goiano, produzida pelo artista Siron Franco, está aberta para visitação no Palácio Conde dos Arcos, unidade da Secretaria de Estado da Cultura, na cidade de Goiás. A peça integra as celebrações pelos 300 anos da antiga capital do Estado e é um tributo à riqueza histórica, natural e simbólica do território goiano.

Composta por mais de 16 mil pedras preciosas e semipreciosas extraídas da própria região, o trabalho apresenta uma maquete em escala da fundação da cidade, com dimensões de 1,70m por 2,40m.

Desenvolvida ao longo de cerca de um ano, a obra reúne elementos naturais do Cerrado e é inspirada em um mapa da época da fundação da antiga Vila Boa.

O trabalho também incorpora pedras coletadas em prédios históricos da cidade de Goiás, encontradas durante os recentes processos de restauração realizados pelo governo estadual.