A recuperação de Giovanna Moreira Salerno, de 20 anos, vítima do desabamento de uma rampa no Rap Mix Festival, ganha mais uma fase nesta segunda-feira (13). Após quatro meses da queda de quatro metros de altura que resultou em um traumatismo craniano, ocorrida no dia 9 de julho, ela passa por uma cirurgia de reconstrução craniana, a cranioplastia.

Pai da jovem, Tércio Jullian Salerno, de 41 anos, conta que o procedimento tem como objetivo corrigir a parte estética, além de garantir melhorias no tratamento de reabilitação. Diante de um sangramento interno após a queda no festival, ela teve que realizar uma craniotomia de urgência logo ao dar entrada no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).

O procedimento consistiu na remoção do osso craniano, na parte em que houve a batida da cabeça ao chão. “Para reduzir a pressão intracraniana, devido ao sangramento, teve que fazer a craniotomia. Realizaram cerca de 12 centímetros de diâmetro da calota craniana, do lado esquerdo”, explica Tércio.

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Para a cirurgia desta segunda-feira, o pai de Giovanna conta que será feita uma prótese moldada em 3D, feita exclusivamente para atender as necessidades da jovem. “O principal não é só a parte estética, é favorecer a proteção e que as atividades neuronais voltem a trabalhar da maneira mais natural e correta possível.”

O médico neurocirurgião Lórimer Carneiro resumiu os passos de uma intervenção do tipo ao POPULAR. Nela é feito um novo corte na área na qual foi retirado o osso craniano, e uma placa é fixada, usando, inclusive, parafusos específicos. “Ela pode ser fabricada com uma impressora 3D, o que confere maior precisão.”

Conforme o profissional, a cranioplastia consiste em um procedimento simples. “O paciente, desde que esteja bem, pode receber alta em dois ou três dias”, completa Carneiro, que também é mestre em Ciências e professor universitário da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). No caso de Giovanna, Tércio pontua que já há previsão de permanência na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) por ao menos dois dias.

A cirurgia, a ser feita no Hospital Neurológico de Goiânia, precisou de uma série de exames clínicos de Giovanna. Segundo Tércio, todos foram permissivos à realização. O pré-cirúrgico, entretanto, correu rapidamente. “Entre a solicitação dos exames pré-operatórios, execução, liberação e cobertura por parte do plano, (demorou) um mês aproximadamente.”

Diagnosticada com tetraparesia espástica, que causa a falta de controle de membros do corpo, e com afasia de broca, um transtorno neurológico que faz com que ela compreenda o que foi falado, mas não consiga articular a fala completa, Giovanna está consciente e consegue se comunicar, de forma limitada. De acordo com Tércio, ela está ciente de que passará pelo procedimento cirúrgico.

“Quando estive com ela e falei que estava indo tudo bem, e que ela iria sim fazer a cirurgia, ela sorriu pra mim. Ela está ciente, e mesmo que não expresse em palavras, ela apalpa bastante o local da lesão, fica pensativa. É notável que ela fica triste e incomodada com isso. Por mais que frisamos a importância fisiológica e morfológica, ela continua sendo uma menina, uma mulher. Sempre foi vaidosa, dentro dos gostos dela. Claro que a cicatriz e a parte faltante incomoda e preocupa ela esteticamente também”, pontua.

Para conseguir arcar com todos os custos da cirurgia, que ficará em torno de R$ 10 mil para o pagamento de um médico auxiliar, que não está na cobertura do plano de saúde, e com demais custos, como alimentação especial e medicamentos, além da coparticipação em exames e consultas, a avó materna Maria das Graças Moreira Lima e o pai iniciaram vaquinha online.

Com meta prevista de R$ 50 mil, a família já conseguiu atingir R$ 16,9 mil até este domingo (12). A arrecadação tem como intuito auxiliar nos gastos até então arcados integralmente por parentes maternos e paternos, e também por uma rifa feita dentro do núcleo familiar. A mãe, Lorena Moreira, pontua que há despesas para tratamento de home care, como a contratação de uma cuidadora e com medicação.

O POPULAR mostrou na edição do dia 9 de novembro que Giovanna tem utilizado sete remédios diários. Além disso, por ainda se alimentar por sonda gástrica, precisa de alimentação especial e proteína solúvel. Com a cirurgia, outros medicamentos podem ser inseridos na rotina da jovem, a depender da orientação médica.

“(A vaquinha) está caminhando, já tivemos algumas ajudas. A plataforma tem uma série de regras a serem seguidas, principalmente com relação ao primeiro saque que somente pode ser feito cinco dias após a criação. Cadastramos no perfil da avó, pois é o mínimo já que ela quem cuida”, diz Tércio.

Conforme ele, a publicidade do uso dos recursos arrecadados pelas doações será feita por meio da conta do Instagram da família. “Além disso, os gastos na casa dela estão altos, a Gi precisa de uma cuidadora. Vamos manter a publicidade da vaquinha. Quando os valores começarem a serem retirados pela avó ela vai nos informar sobre os gastos. Esse foi o combinado”,diz.

A família diz que a organização do Rap Mix Festival nunca a procurou para oferecer ajuda. O POPULAR entrou em contato com as empresas envolvidas no festival, Winner Records e Mídia, Audiomix e GR6 Eventos, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. A Polícia Civil conduz as investigações. Conforme o delegado Thiago Martimiano, o inquérito policial ainda não foi finalizado.

A advogada Patrícia Ribeiro, que atende a família paterna, destaca que aguarda o encerramento das investigações para seguir com a ação de danos morais e materiais. Isso, pois, o inquérito deve apontar os responsáveis pelo desabamento da rampa. Laudo pericial já constatou que a estrutura foi feita de forma improvisada e inadequada. O engenheiro e arquiteto responsáveis por atestar a segurança da montagem já prestaram depoimento à Polícia Civil.

Como ajudar

A família de Giovanna Moreira Salerno criou uma vaquinha online para conseguir recursos para arcar com as despesas. Para contribuir, acesse o site ou Instagram. Também é possível contribuir pela chave Pix.&nbsp;

Site: www.vakinha.com.br/ vaquinha/todos-pela-giovanna-moreira-salerno? 
Instagram: @todospelagiovannasalerno 
Pix: 4201375@vakinha.com.br&nbsp;

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Vítima de acidente em festival de rap faz cirurgia craniana

Cidades

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Matéria - Cidades

Tragédia

Em 60% dos casos de <a href="https://opopular.com.br/cidades/goias-confirma-a-segunda-morte-por-dengue-em-2025-1.3228122" target="_blank">morte por dengue</a> registrados em Goiás, em 2024, não houve assistência à saúde adequada. A informação é da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO). Até agora, já foram confirmados 436 óbitos pela doença no ano passado, o pior da série histórica. Outras 23 mortes ainda estão em investigação. De acordo com especialistas, o principal desafio da assistência reside em oferecer hidratação adequada aos pacientes.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

A superintendente de Políticas e Atenção Integral à Saúde da SES-GO, Amanda Limongi, explica que quando uma pessoa morre com suspeita de dengue, a pasta faz uma investigação para verificar se, de fato, a morte ocorreu pela doença. Caso haja a conformação, os prontuários do paciente são analisados. “Para entender quantas vezes aquela pessoa foi em uma unidade de saúde, o que foi prescrito para ela e se isso é compatível com os protocolos do Ministério da Saúde”, esclarece.

De acordo com ela, foi verificado que a maioria das pessoas que morreram pela doença, em Goiás, no ano passado, passaram por uma unidade de saúde pelo menos uma vez. A falha assistencial recaiu sobre a hidratação, que em grande parte dos casos foi menor do que o protocolo do governo federal preconizava para o perfil do paciente. “É o cálculo de hidratação. É diferente para cada paciente (adulto, criança, portador de comorbidades, etc.)”, pondera Amanda.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/sobe-para-43-o-numero-de-cidades-goianas-em-estado-de-emergencia-por-causa-da-dengue-veja-a-lista-1.3231124" target="_blank">Sobe para 43 o número de cidades goianas em estado de emergência por causa da dengue; veja a lista</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/prefeitura-de-goiania-quer-devolver-tinta-de-combate-a-dengue-1.3230863" target="_blank">Prefeitura de Goiânia quer devolver tinta de combate à dengue</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/goias-confirma-a-segunda-morte-por-dengue-em-2025-1.3228122" target="_blank">Goiás confirma a segunda morte por dengue em 2025</a></div>

A desidratação causada pela dengue acontece por conta do extravasamento plasmático. Isso ocorre porque os vasos sanguíneos do corpo humano funcionam como canudos, mas permeáveis. Quando a pessoa é infectada por qualquer tipo de arbovirose, pode acontecer do plasma extravasar pelas paredes dos vasos sanguíneos, o que leva o sistema circulatório a entrar em choque.

O <a href="https://opopular.com.br/cidades/municipios-e-estado-apostam-em-trabalho-conjunto-pela-saude-publica-1.3227588" target="_blank">tratamento da dengue</a> é sintomático, voltado especialmente para a hidratação do paciente. Ela pode acontecer via oral, mas também via venosa, caso o paciente apresente, por exemplo, vômitos intermitentes. Especialistas consultados pelo POPULAR concordam que ter domínio da hidratação é a chave para o bom manejo de pacientes com dengue.

“Tem médico que acha que é importante apenas ficar de olho nas plaquetas, mas também é preciso se atentar ao sinais de alerta, como pressão baixa e sangramento gastrointestinal”, diz Vivian Furtado, infectologista e diretora técnica do Hospital Estadual de Doenças Tropicais (HDT) - unidade de referência no estado -, sobre os sintomas ligados à dengue grave, também conhecida como “dengue hemorrágica”.

Vivian ainda alerta para a importância de os pacientes procurarem uma unidade de saúde antes de apresentarem os sinais de alerta e também para a necessidade de os médicos exercitarem o diagnóstico diferencial. “Alguns sintomas são os mesmo de outras doenças, como Covid-19 e até meningite”, destaca.

<h2>Treinamentos </h2>

Em 2024, de acordo com o painel de monitoramento da SES-GO, Goiás registrou 322,2 mil <a href="https://opopular.com.br/cidades/goias-registra-mais-de-4-mil-casos-de-dengue-em-janeiro-e-tem-15-cidades-em-situac-o-de-emergencia-diz-saude-1.3227274" target="_blank">casos de dengue</a>. Neste ano, já foram 10,4 mil registros e a principal preocupação das autoridades gira em torno da circulação do sorotipo 3, que não era encontrado no estado há anos, o que torna a população mais suscetível a ele.

Para melhorar a qualidade da assistência, a SES-GO tem promovido treinamentos com os profissionais de toda a rede estadual. Na quinta-feira (13), por exemplo, um dos treinamentos contou com a participação de quase 500 pessoas. Na ocasião, foi abordado o fluxo de atendimento de crianças com dengue.

Além disso, a secretaria deixou seis unidades da rede estadual de Saúde à disposição para matriciamento. O intuito é permitir que profissionais da atenção primária entrem em contato com especialistas para tirar dúvidas sobre o manejo de pacientes com dengue.

“Vimos essa necessidade porque, em alguns casos, os pacientes demoravam muito a chegar até a atenção especializada. Quando chegavam, já estavam muito graves”, pontua a superintendente de Políticas e Atenção Integral à Saúde da SES-GO.

As unidades matriciadoras da secretaria são: HDT; Hospital Estadual da Criança e Adolescente (Hecad); Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia (Heapa); Hospital Centro Norte Goiano (HCN); Hospital Estadual de Formosa (HEF) e Hospital Estadual de Jataí (HEJ). “Elas se revezam. No HDT, por exemplo, uma profissional fica à disposição dos colegas da atenção primária às segundas-feiras.

<h3>Goiânia</h3>

No final de novembro de 2024, no auge da crise da Saúde de Goiânia, a vendedora autônoma Katiane de Araújo Silva, de 36 anos, morreu no Centro de Atenção Integral em Saúde (Cais) Cândida de Morais. Ela foi uma das quatro pessoas que, ao longo do final do ano passado, morreu à espera de um leito de unidade de terapia intensiva (UTI) pela rede municipal. Na época, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou que Katiane morreu por causa da dengue grave, mas negou que houvesse falta de assistência.

A superintendente de Gestão de Redes de Atenção à Saúde da SMS, Maria Claudia Honorato, afirma que, neste ano, a capacitação dos profissionais que atendem na urgência da rede municipal começou ainda no final de janeiro. Nesta semana, foi iniciado o trabalho junto à atenção primária. Ambos devem durar até o final de fevereiro.

Conforme Maria Claudia, as unidades de atenção primária da capital podem se tornar pontos para tratar e acompanhar os casos mais leves de dengue, o que diminuiria a pressão das unidades de urgência, que poderiam se concentrar em tratar os <a href="https://az.opopular.com.br/cidades/sobe-para-43-o-numero-de-cidades-goianas-em-estado-de-emergencia-por-causa-da-dengue-veja-a-lista-1.3231124" target="_blank">casos mais graves</a>. Entretanto, para isso acontecer falta uma operação direta dessas unidades com laboratórios, a fim de que possam fechar diagnósticos. “É algo que já estamos organizando”, conta.

Além disso, está prevista para a próxima semana a chegada de pacotes de soro oral, que estavam em falta na rede municipal. O intuito da SMS é que eles sejam distribuídos nas unidades de saúde da capital. “O soro para via venosa, nós temos”, frisa Maria Claudia.

O estado de emergência na saúde municipal foi decretado em 2 de janeiro, após a posse do prefeito Sandro Mabel (UB). Conforme painel de monitoramento da SES-GO, já são 2,6 mil casos confirmados na capital, que acumula 12 óbitos suspeitos. Diante do cenário epidemiológico da dengue em Goiânia, o governo federal reconheceu situação de emergência em saúde pública. Com isso, a capital terá prioridade em recursos e assistência do Ministério da Saúde.

Faltou tratamento adequado para 60% das pessoas que morreram por dengue em Goiás

Manejo

HONCORD - VÍDEO

honcord - audio

<img attr-cid="policy:1.3227196" attr-version="policy:1.3227196:1738671197" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3227196/Captura de tela 2025-02-04 091305.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
(Reprodução/YouTube)

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O Dia Mundial do Câncer, celebrado em 4 de fevereiro, é uma iniciativa da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), a maior e mais antiga organização internacional dedicada ao combate à doença, com apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo da campanha é inspirar mudanças e mobilizar ações de educação, conscientização e diálogo com governos. Em 2025, o tema será “Unidos pelo Único”, destacando relatos individuais sobre o câncer e reforçando a importância de um atendimento centrado nas pessoas.&nbsp; &nbsp;

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Diante da relevância do tema, o assunto foi abordado no PopCast, podcast de O Popular, em um novo episódio que recebeu os médicos Dr. César Bariani, oncohematologista e sócio-fundador da Honcord, e Dr. Adriano Arantes, hematologista e sócio da instituição. A conversa teve como foco a importância da prevenção e a conscientização do público.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

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<h2>Informação é a melhor aliada&nbsp; &nbsp;</h2>

O câncer, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, pode parecer uma batalha desafiadora. No entanto, a informação é uma ferramenta essencial para enfrentá-lo e, em muitos casos, vencê-lo.

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<cite>“Falamos muito sobre prevenção, mas o termo mais adequado é diagnóstico precoce. Identificar a doença nos estágios iniciais é crucial para alcançar a cura. Sempre que o diagnóstico é tardio, as chances de sucesso diminuem significativamente. No caso de cânceres como os de mama, colo do útero e próstata, exames preventivos permitem a detecção precoce, possibilitando tratamentos mais eficazes e menos agressivos”, explicou Dr. César Bariani.&nbsp;&nbsp;&nbsp;</cite>

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<h2>A importância dos bons hábitos&nbsp;&nbsp;&nbsp;</h2>

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Estudos científicos demonstram que práticas saudáveis podem reduzir significativamente o risco de desenvolver câncer. Uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e alimentos naturais, aliada à prática regular de exercícios físicos, é fundamental. Além disso, evitar o consumo de cigarros e excesso de álcool são medidas indispensáveis para a prevenção.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

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“Chamo a atenção para a importância da alimentação saudável. Hoje, sabemos que o consumo elevado de alimentos ultraprocessados e gorduras saturadas está associado ao aumento do risco de câncer, especialmente do sistema gastrointestinal. Portanto, investir em uma dieta balanceada e em atividades físicas não só melhora o bem-estar geral, como também contribui diretamente para a prevenção do câncer”, destacou Dr. Bariani.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

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<h2>Os tipos mais comuns e os sinais de alerta&nbsp;</h2>

&nbsp;&nbsp;

Os cânceres mais prevalentes incluem os de mama, próstata, pulmão, intestino e colo do útero. Embora cada tipo apresente sinais e fatores de risco específicos, um ponto em comum é a importância do diagnóstico precoce, que aumenta significativamente as chances de tratamento e cura. Mudanças no corpo, como nódulos, emagrecimento inexplicável, alterações nos hábitos intestinais ou tosse persistente, devem ser sempre avaliadas.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

&nbsp;&nbsp;

<cite>“Se esses sintomas aparecem associados, é essencial procurar um hematologista. No caso de doenças oncohematológicas, o diagnóstico precoce faz toda a diferença, não apenas para o paciente, mas também para sua rede de apoio, ajudando a evitar complicações adicionais”, explicou Dr. Adriano Arantes.&nbsp;&nbsp;&nbsp;</cite>

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<h2>Cuidado e tratamento moderno e humanizado&nbsp;</h2>

&nbsp;&nbsp;

Com os avanços da ciência, tratamentos mais inovadores e menos invasivos têm transformado a luta contra o câncer. Fundada em 2004 pelo Dr. César Bariani, a Honcord se destaca como referência em onco-hematologia, hemoterapia e banco de sangue, sendo pioneira em Goiás no campo da criopreservação. A clínica une tecnologia de ponta a um atendimento humanizado, focando não apenas no tratamento físico, mas também no suporte emocional e psicológico.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

&nbsp;&nbsp;

“A Honcord tem o compromisso de oferecer cuidados integrados, com quimioterapia personalizada, suporte vital do banco de sangue e um acompanhamento que envolve toda a rede de apoio do paciente. Nosso objetivo é tratar a pessoa em sua totalidade”, ressaltou Dr. Bariani. Ao longo de seus 20 anos, a Honcord tem sido sinônimo de excelência, oferecendo tratamentos modernos e garantindo mais qualidade de vida aos pacientes em cada etapa da jornada contra o câncer.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

&nbsp;&nbsp;

Para mais informações sobre prevenção, diagnóstico e os avanços no tratamento do câncer, ouça o episódio especial do PopCast, podcast de O Popular.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

&nbsp;&nbsp;

<h2>Assista ao PopCast:&nbsp;</h2>

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<h2>Ouça o PopCast:&nbsp;</h2>

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Dia Mundial do Câncer: ação e prevenção com a Honcord

Infomercial

Matéria - Infomercial

INFOMERCIAL 

O procedimento a que o presidente Lula (PT) será submetido nesta quinta-feira (12) é considerado uma estratégia inovadora e efetiva para reduzir o risco de novos sangramentos em casos de pacientes com hematoma subdural crônico.

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O presidente está internado no Hospital Sírio-Libanês em São Paulo após realizar cirurgia de emergência após a constatação de hemorragia intracraniana na terça-feira (10). A realização do novo procedimento foi confirmada em boletim médico divulgado na tarde desta quarta-feira (11).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/sangramento-eleva-risco-de-nova-hemorragia-mas-lula-tem-bom-prognostico-dizem-neurocirurgi-es-1.3208727" target="_blank">Sangramento eleva risco de nova hemorragia, mas Lula tem bom prognóstico, dizem neurocirurgiões</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/lula-tem-hemorragia-cerebral-e-faz-cirurgia-de-emergencia-em-sp-1.3208546" target="_blank">Lula tem hemorragia cerebral e faz cirurgia de emergência em SP</a></div>

A embolização das artérias meníngeas - que irrigam as meninges, membranas que revestem o sistema nervoso central - tem objetivo de interromper o fluxo de sangue em uma região do cérebro.

Estudo publicado no mês passado na revista científica New England of Medicine mostra que a recorrência de sangramento em pacientes submetidos a uma cirurgia como a de Lula foi de 9%, enquanto entre aqueles operados e, depois, embolizados, foi 3%. Pesquisas anteriores mostraram diferenças ainda maiores - de 11% para 3%.

Segundo neurologistas, embora o tratamento clássico recebido pelo presidente seja efetivo, o fato de ele já ter fatores de risco adicionais, como a idade e uma agenda cheia de viagens aéreas, as chances de sangramento são maiores, o que justifica a embolização.

"Em casos em que a recorrência [do sangramento] pode acontecer pelos fatores de risco, a gente opta pela embolização. Há evidências científicas suficientes para suportar essa decisão", diz a neurocirurgiã Ana Gandolfi, coordenadora do setor de emergências neurocirúrgicas da Escola Paulista de Medicina da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Segundo o neurocirurgião Luiz Severo, em geral, esse procedimento é indicado para pacientes operados e que tiveram recidiva do sangramento. "Mas estamos falando do presidente da República. Então, justifica esse conjunto de estratégias para evitar uma nova cirurgia e todas as complicações."

Gandolfi explica que o novo procedimento é considerado de baixo risco e não aumenta o tempo de recuperação de Lula.

"Ele lembra um pouco um cateterismo. Só que, em vez de chegar até o coração, a gente faz um cateterismo para chegar nas artérias da meninge. É um procedimento endovascular, você coloca um cateter dentro da artéria. É menos invasivo, não tem corte."

Em situações normais, explica a médica, recomenda-se 24 horas de repouso. "Como o presidente já está internado e a programação é ficar uma semana, então não vai mudar muito nesse sentido."

A neurocirurgiã também reforça que a embolização não tem relação com a cirurgia feita por Lula para a drenagem do sangramento.

"Às vezes, o pessoal fala: 'será que a cirurgia deu errado?' Não é isso. A cirurgia pode ter sido ótima, mas você faz a embolização para tentar diminuir a chance de recidiva, que a gente sabe que é relativamente alta."

No SUS, o procedimento tem sido oferecido em protocolos de pesquisa. Ele também não é ofertado pelos planos de saúde por não estar incluído no rol de procedimentos da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

Novo procedimento em Lula é inovador e ajuda a evitar sangramentos

Política

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PROCEDIMENTO INOVADOR 

Passado exatamente um ano desde o desabamento de uma rampa no Rap Mix Festival, vítimas ainda precisam conviver com as sequelas físicas adquiridas. Naquele 9 de julho de 2023, a expectativa para ao menos 75 pessoas era de um dia de diversão junto a familiares e amigos no evento que lotou o Estádio Serra Dourada, em Goiânia. Mas, no fim daquela noite, o cenário se transformou em desespero. Escoriações, fraturas expostas e até traumatismo craniano foram consequências para essas pessoas, após a estrutura metálica que ligava o gramado à arquibancada desabar de uma altura de até cinco metros.

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Após a queda da rampa, a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) deu início às investigações para apurar causas e responsáveis pelo ocorrido. Um laudo pericial feito ainda no mês do desabamento demonstrou que a causa foi a montagem inadequada da estrutura. Já em abril deste ano, o inquérito foi remetido ao Judiciário, com o indiciamento de oito funcionários de empresas de montagem e de segurança. Nenhum proprietário foi indiciado.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/vitimas-sofrem-com-sequelas-um-ano-apos-queda-de-rampa-no-serra-dourada-1.3152857" target="_blank">Vítimas sofrem com sequelas um ano após queda de rampa no Serra Dourada</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/inquerito-do-rap-mix-8-s-o-indiciados-por-queda-de-rampa-no-serra-dourada-1.3150750" target="_blank">Inquérito do Rap Mix: 8 são indiciados por queda de rampa no Serra Dourada</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/apos-quase-um-1-ano-familia-de-jovem-que-caiu-em-rampa-de-show-em-goiania-pede-justica-1.3146879" target="_blank">Após quase um 1 ano, família de jovem que caiu em rampa de show em Goiânia pede justiça</a> 
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Para as vítimas, o relatório final do inquérito não foi o esperado. “Acho injusto o resultado. Se o funcionário fez, foi porque a ordem veio de cima, dos responsáveis das empresas. Eles é quem deveriam responder, já que estavam à frente”, comenta a autônoma Letycia Oliveira, de 24 anos. O resultado da queda, para a jovem, foi uma fratura na coluna, além de rompimento dos ligamentos da vértebra e outros ferimentos.

“Coloquei seis parafusos na coluna. Sinto dores todos os dias. Os parafusos doem no frio, minha coluna trava, não posso pegar peso, não aguento andar grandes distâncias, sinto desconforto a maior parte do tempo. E precisei ficar afastada do trabalho, no meu próprio salão. Hoje não consigo atender da mesma forma, minha renda diminuiu muito”, lamenta, ao acrescentar que o último ano tem sido para “reaprender a viver”.

Diante da sensação de injustiça, Letycia buscou um advogado para ingressar com processo judicial cobrando indenização por danos morais e materiais. “Não tivemos nenhuma decisão. Fazem pouco caso de nós, me sinto humilhada, como se a culpa fosse minha por ter caído daquela estrutura. A culpa não é minha, mas deles, que foram extremamente irresponsáveis e hoje ficam agindo como se a gente nem existisse.”

Tia e sobrinho, Adriana da Cunha, de 45 anos, e Marcos Paulo Torquato, de 20, subiam do gramado para a arquibancada quando o chão cedeu. “Estava no alto, já no final, indo embora, quando senti o chão mexer e olhei para baixo. Daí, vi um buraco se abrindo embaixo dos meus pés e não tinha nada para segurar. Pensei que iria morrer”, relata. Ela teve fratura no tornozelo, além de tíbia e fíbula. No joelho, fratura exposta. “Uso dois pinos no joelho. No tornozelo são muitos, e placas também.”

Para Adriana, o pós-festival se resumiu a exames e consultas médicas e, ainda, quatro cirurgias. “Vivi os piores dias da minha vida. Foram três meses em uma cama e depois usei muleta e cadeira de rodas. Até hoje minha perna incha muito e dói se eu ficar muito tempo de pé. Quando fico em repouso, tenho dificuldade para andar logo que coloco o pé no chão. Preciso ir devagar para aquecer e andar mais tranquila”, relata.

A mulher rechaça ainda o resultado do inquérito. “Acho que os organizadores do show são os responsáveis, porque foi neles que confiei quando comprei o ingresso. Eles tinham de contratar pessoas capacitadas. Eu não contratei engenheiro, foi o evento que contratou. A responsabilidade é deles”, conclui Adriana.

O sobrinho dela também tem convivido com sequelas, mesmo que mais amenas. “Não sinto toque em algumas regiões abaixo do joelho (direito). Fiquei um bom tempo sem praticar alguns esportes e sem trabalhar também. Foi bastante complicado, acabei perdendo o serviço por faltas, porque senti muitas dores por meses”, comenta Marcos Paulo.

A designer de sobrancelhas Marcela Silva Noleto, de 22 anos, estava com o marido quando o desabamento da estrutura ocorreu. Após a queda de cerca de quatro metros de altura, teve fratura no fêmur e precisou passar por duas cirurgias. Ele quebrou o pé. “Faz um ano e ainda parece que foi ontem. É um dia que jamais vai ser esquecido. Na época eu amamentava meu neném e tiver de o desmamar, porque fiquei internada no hospital.”

A jovem acrescenta ainda que teve de buscar alternativas para conseguir adquirir itens essenciais, como medicamentos e fraldas, já que o casal não teve ajuda da organização. E, por conta dos ferimentos, tiveram de deixar o trabalho e morar com a sogra dela, que ficou responsável pelos cuidados dos feridos. “Já entramos na Justiça, mas até agora nada, não quiseram acordo. É muito difícil, sinto dor na perna todos os dias, tenho certas limitações, não posso correr ou ficar em pé por muito tempo. É uma coisa que ficará marcada para o resto da minha vida, fora os traumas psicológicos. Só quero justiça.”

Em consonância com a história de Marcela, todas as outras vítimas ouvidas pelo POPULAR relatam que não obtiveram auxílio por parte da organização do evento. Algumas comentaram que foram procuradas, mas, mesmo assim, não conseguiram a ajuda necessária para prosseguir com os tratamentos. A reportagem buscou a assessoria de imprensa do evento para comentar o caso, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

O POPULAR questionou à Polícia Civil (PC-GO) o motivo de o inquérito ter indiciado só funcionários e não proprietários das empresas. No relatório final assinado pelo delegado Leonardo Dias, consta que os donos das empresas de montagem não foram indiciados por terem contratado profissional habilitado para a execução do serviço. Já aqueles das empresas de segurança “não tiveram condutas delineadas que se amoldam ao tipo penal, pois apenas figuram como proprietários”.

A proprietária da Winner Records, Maria Viviane Santos de Araújo, e seu irmão Marcos Aurélio Santos de Araújo, detentor da marca Rap Mix, também não foram indiciados e sequer compareceram em sede policial, respondendo apenas por depoimentos escritos. No inquérito, foram apontados como testemunhas de fato e constam como possível “polo passivo em ações de indenização na esfera cível”.

Vale destacar que o inquérito estava, até então, com o delegado Thiago Martiniano. Em abril deste ano, a investigação foi repassada a Dias, que concluiu o inquérito no mesmo mês. A reportagem também questionou à corporação o motivo da mudança. Em resposta, a PC-GO disse que “todas as diligências necessárias para a elucidação do fato foram devidamente realizadas, com o inquérito policial concluído, e remetido ao Poder Judiciário”. O POPULAR também buscou a assessoria de imprensa do evento, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

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