Quando Geovah Lima de Abreu, o Paraíba, hoje com 62 anos, pisou pela primeira vez no Edifício Bemosa, no centro de Goiânia, nos idos de 1972, era uma criança de pouco mais de 10 anos. Para ajudar a família, lavava carros nas proximidades do então Jóquei Clube, na Rua 3, e a convite do síndico foi executar a mesma função no icônico prédio na esquina da Avenida Goiás com a Rua 4, então o mais alto arranha-céu da capital. Nunca teve outro emprego. Ali fez de tudo um pouco e continua fazendo, agora como zelador, acumulando histórias e vivências. 🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp Em julho deste ano o Edifício Bemosa completa 55 anos de inauguração. Geovah, que não nasceu na Paraíba, mas sim em Paraúna (GO), e ganhou o apelido ainda menino, conhece cada centímetro e detalhes do prédio. Não apenas isso, mas também a grande maioria das pessoas que ocuparam ou ocupam os 92 apartamentos do edifício, dois deles duplex, distribuídos em seus 24 andares. Em razão das 28 lajes, que propiciaram ainda três lojas térreas e sobrelojas, a construção erguida no final dos anos de 1960 chamava a atenção pela altura. No início da verticalização de Goiânia, morar no Bemosa era sinônimo de status.