<img attr-cid="policy:1.3219385" attr-version="policy:1.3219385:1761915606" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3219385/download.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
A expectativa do Cimehgo é que novembro tenha chuvas mais volumosas (Wildes Barbosa/O Popular)

Em Goiás, 97 municípios estão em estado de alerta para tempestades nesta sexta-feira (31). De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas de Goiás (Cimehgo), o dia será de sol, mas o avanço de uma frente fria que vem da região sudeste do país pode trazer pancadas de chuva com risco para tempestades, rajadas de vento, raios e eventualmente, granizo. 
 
A capital terá calor no período da tarde, podendo atingir os 33°C. A umidade relativa do ar vai variar de 35% a 90%. 
 
Segundo André Amorim, gerente do Cimehgo, o período de chuvas ainda não começou oficialmente em Goiás, já que alguns municípios tiveram pouca chuva. “Tem muito município que ainda não choveu direito. Tem município que só choveu 30 milímetros. Em compensação tem município que choveu mais de 100. Esse desequilíbrio todo está atrasando a lavoura e fazendo ter que esperar a chuva acontecer”, explica. 
 
Ainda assim, a expectativa do Cimehgo é que o mês de novembro tenha chuvas mais volumosas. Apesar de possíveis semanas de instabilidade, o volume e a distribuição das chuvas no estado devem ser maiores.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"> 
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<h2>Frente fria</h2>

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Registro de frente fria atingindo a região sudeste do país (Divulgação/ Cimehgo)

Na região norte do país, há muitas nuvens de chuva, que podem ser vistas nos pontinhos coloridos no topo do mapa (veja a imagem acima). A frente fria, segundo o Cimehgo, é oceânica e está vindo da região sudeste do país pode ser vista no lado direito da imagem, onde uma mancha azul com verde se aproxima do sudeste do país. 
 
“Também tem nebulosidade, que é esse branquinho que está em cima de Goiás. Isso vai esquentando ao longo do dia, que, combinado com a nebulosidade, pode evoluir para nuvens de chuva e até para tempestade”, aponta Amorim. 
 
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<h2>Confira as cidades goianas que estão em alerta de tempestade:</h2>

<ul>
	<li>Acreúna</li>
	<li>Água Fria de Goiás</li>
	<li>Alto Paraíso de Goiás</li>
	<li>Amorinópolis</li>
	<li>Aparecida do Rio Doce</li>
	<li>Aporé</li>
	<li>Bela Vista de Goiás</li>
	<li>Bonfinópolis</li>
	<li>Cabeceiras</li>
	<li>Cachoeira Alta</li>
	<li>Caçu</li>
	<li>Caldas Novas</li>
	<li>Caldazinha</li>
	<li>Campo Alegre de Goiás</li>
	<li>Carmo do Rio Verde</li>
	<li>Castelândia</li>
	<li>Cavalcante</li>
	<li>Ceres</li>
	<li>Cezarina</li>
	<li>Chapadão do Céu</li>
	<li>Cocalzinho de Goiás</li>
	<li>Colinas do Sul</li>
	<li>Cristianópolis</li>
	<li>Damianópolis</li>
	<li>Davinópolis</li>
	<li>Diorama</li>
	<li>Divinópolis de Goiás</li>
	<li>Doverlândia</li>
	<li>Faina</li>
	<li>Formosa</li>
	<li>Gameleira de Goiás</li>
	<li>Goianésia</li>
	<li>Goiás</li>
	<li>Gouvelândia</li>
	<li>Guaraíta</li>
	<li>Heitoraí</li>
	<li>Hidrolândia</li>
	<li>Hidrolina</li>
	<li>Iaciara</li>
	<li>Inaciolândia</li>
	<li>Ipiranga de Goiás</li>
	<li>Iporá</li>
	<li>Itaberaí</li>
	<li>Itaguaru</li>
	<li>Itajá</li>
	<li>Itapaci</li>
	<li>Itapuranga</li>
	<li>Itarumã</li>
	<li>Jandaia</li>
	<li>Jaraguá</li>
	<li>Jataí</li>
	<li>Jesúpolis</li>
	<li>Lagoa Santa</li>
	<li>Luziânia</li>
	<li>Mambaí</li>
	<li>Maurilândia</li>
	<li>Mineiros</li>
	<li>Montes Claros de Goiás</li>
	<li>Montividiu</li>
	<li>Morro Agudo de Goiás</li>
	<li>Mozarlândia</li>
	<li>Nova América</li>
	<li>Nova Glória</li>
	<li>Nova Roma</li>
	<li>Palestina de Goiás</li>
	<li>Paranaiguara</li>
	<li>Perolândia</li>
	<li>Piracanjuba</li>
	<li>Pirenópolis</li>
	<li>Portelândia</li>
	<li>Posse</li>
	<li>Quirinópolis</li>
	<li>Rialma</li>
	<li>Rianápolis</li>
	<li>Rio Verde</li>
	<li>Rubiataba</li>
	<li>Santa Helena de Goiás</li>
	<li>Santa Isabel</li>
	<li>Santa Rita do Araguaia</li>
	<li>Santa Rita do Novo Destino</li>
	<li>Santo Antônio da Barra</li>
	<li>São Miguel do Passa Quatro</li>
	<li>São Patrício</li>
	<li>São Simão</li>
	<li>Senador Canedo</li>
	<li>Serranópolis</li>
	<li>Silvânia</li>
	<li>Teresina de Goiás</li>
	<li>Três Ranchos</li>
	<li>Turvelândia</li>
	<li>Uruaçu</li>
	<li>Uruana</li>
	<li>Varjão</li>
	<li>Vianópolis</li>
	<li>Vila Propício</li>
	<li>São Luíz do Norte</li>
	<li>Goiânia</li>
</ul>

&nbsp;

Alerta de tempestade é lançado para quase 100 cidades em Goiás

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CHUVAS 

Em uma jornada pela maior ilha costeira do Brasil e o maior arquipélago fluviomarinho do mundo, a Ilha de Marajó, no Estado do Pará, é o tema do Globo Repórter desta sexta-feira (31), depois do capítulo da novela Três Graças. Banhada pelo Rio Amazonas e pelo Oceano Atlântico, a região é conhecida por abrigar o maior rebanho de búfalos do País e por sua impressionante diversidade cultural, histórica e ambiental.A repórter paraense Jalília Messias e equipe cruzam as baías do Marajó e do Guarajá para mostrar os dois lados da ilha sob o olhar de quem vive ali. “O Marajó é um lugar que respira biodiversidade e cultura, mas são as pessoas, tão resistentes quanto os búfalos, que cruzam a paisagem, o maior tesouro da região. Ouvir as famílias que preservam tradições mesmo diante dos efeitos das mudanças climáticas me encheu de esperança e mostrou a urgência de agirmos para proteger nossas vidas e o nosso modo de viver”, afirma Jalília.Com mais de 3.500 anos de história, o Marajó guarda uma Amazônia pouco conhecida, que se transforma em arte, consciência social e ambiental. A equipe parte da capital Belém rumo ao arquipélago, considerado uma joia amazônica, formado por mais de 3 mil ilhas e canais entre a foz dos Rios Tocantins e Amazonas e o Oceano Atlântico. Após cinco horas de viagem, duas balsas e 40 km de estrada, o destino é Soure, conhecida como a capital do Marajó.Com 17 municípios e uma área de 40 mil km², o Marajó se divide entre a floresta amazônica, no oeste, e os mangues altos, campos alagados e praias desertas, no leste. Nas cidades, o cotidiano é marcado pela tranquilidade, com poucos carros, ausência de semáforos e uma rotina vivida sobre bicicletas.O programa destaca o orgulho dos marajoaras por sua terra e sua relação única com o tempo e a natureza. Uma das manifestações culturais mais emblemáticas da região é o carimbó, ritmo originário do Pará, marcado pelo curimbó, tambor indígena feito de tronco oco e couro animal. Jalília mostra como o instrumento é produzido e sua importância na cultura local.A reportagem também acompanha a produção do tradicional queijo do Marajó, feito a partir do leite de búfala. Com mais de 600 mil animais na ilha, sendo três por habitante só em Soure, o rebanho é o maior do Brasil. O queijo recebeu selo de indicação geográfica e o Selo Arte, que permite sua comercialização nacional como produto artesanal. A repórter participa do processo de produção e experimenta os sabores da culinária local, como o frito do vaqueiro e o filé marajoara.De Soure, a equipe segue para Breves, no lado ocidental da ilha, em uma viagem de 12 horas. Lá, acompanha a movimentada rota de navegação comercial e o esforço dos ribeirinhos que cruzam o rio durante a madrugada, enfrentando navios de carga para transportar famílias e cestos cheios de açaí, principal fonte de renda da região.

'Globo Repórter' mostra uma jornada pela maior ilha costeira do Brasil

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A diversidade do Marajó

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Furacão Melissa (Reprodução / National Hurricane Center X)

Após cruzar as Bahamas na madrugada desta quinta-feira (30), o furacão Melissa ganhou velocidade enquanto avança pelo Atlântico em direção às Bermudas. Enquanto isso, autoridades e equipes de resgate seguem tentando contabilizar os mortos deixados pelo rastro de destruição no Caribe.

Autoridades informaram que pelo menos 23 pessoas morreram no Haiti, 1 na República Dominicana e 5 na Jamaica. O Melissa foi o terceiro furacão mais intenso já registrado no Caribe e, por ter avançado lentamente, foi particularmente destrutivo, segundo o serviço meteorológico AccuWeather.

O Melissa chegou a alcançar a categoria 5, o nível máximo na escala de intensidade, e, na Jamaica, tornou-se o furacão mais forte a atingir o solo na costa do Atlântico em 90 anos na terça-feira (28), com ventos próximos de 300 km/h, segundo análise da agência de notícias AFP com base em dados da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA). Agora, foi rebaixado para a categoria 2.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/clima/goias-tem-alerta-de-tempestade-veja-cidades-que-devem-ser-mais-afetadas-1.3329308" target="_self">Goiás tem alerta de tempestade; veja cidades que devem ser mais afetadas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/clima/frente-fria-pode-trazer-tempestades-com-rajadas-de-vento-e-granizo-para-goias-veja-quais-cidades-ser-o-mais-afetadas-1.3330292" target="_self">Frente fria pode trazer tempestades com rajadas de vento e granizo para Goiás; veja quais cidades serão mais afetadas</a></div>

Na noite de quarta-feira (29), o Melissa trouxe ventos fortes, chuvas intensas e ressaca no mar enquanto se deslocava para as Bahamas. O governo local já havia retirado cerca de 1.500 pessoas da rota da tempestade. A previsão é de que o furacão siga acelerando em sentido nordeste e passe pelas Bermudas na noite desta quinta-feira, antes de enfraquecer na sexta-feira (31), segundo o serviço de previsão meteorológica da Flórida.

O Melissa poderá ainda atingir ou passar perto da ponta sudeste de Terra Nova, no leste do Canadá, no início da manhã de sábado (1º). Ainda não se sabe, no entanto, se a tempestade ainda terá a força de um furacão ao atingir a costa.

A devastação provocada pelo Melissa atingiu níveis sem precedentes, afirmou na quarta-feira o principal representante da ONU na Jamaica. Segundo ele, mais de um milhão de pessoas —cerca de um terço da população do país— foram diretamente afetadas pela tempestade.

Cinco corpos foram encontrados em St. Elizabeth, uma paróquia no sudoeste da Jamaica que ficou praticamente debaixo d'água. Entre as vítimas estavam quatro homens e uma mulher, segundo autoridades locais.

A capital, Kingston, escapou dos piores danos e seu principal aeroporto tinha reabertura programada para esta quinta. Todos os 25 mil turistas que estão na Jamaica foram localizados e poderão começar a deixar o país em poucos dias, afirmou o ministro do Turismo, Edmund Bartlett.

<img attr-cid="policy:1.3330606" attr-version="policy:1.3330606:1761857480" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3330606/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site (7).png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Furacão Melissa avança pelo Caribe (Reprodução / Agência Espacial Europeia (ESA))

Em Cuba, pelo menos 241 comunidades permaneceram isoladas e sem comunicação após a passagem da tempestade pela província de Santiago, segundo informações preliminares da mídia estatal. As inundações e os deslizamentos decorrentes afetaram cerca de 140 mil moradores.

Em toda a região leste do país, as autoridades haviam retirado cerca de 735 mil pessoas antes da chegada do furacão, em uma das maiores operações preventivas já realizadas na ilha.

A tempestade não atingiu diretamente o Haiti, o país mais populoso do Caribe, mas o castigou com dias de chuva. Segundo autoridades citadas pelo jornal New York Times, pelo menos 23 morreram no país, em grande parte devido às inundações em Petit-Goave, uma cidade costeira a 64 km a oeste da capital, onde um rio transbordou. Mais de mil casas foram inundadas em todo o país e quase 12 mil pessoas foram levadas para abrigos de emergência.

Cientistas afirmam que os furacões estão se intensificando mais rapidamente e com maior frequência como resultado do aquecimento das águas oceânicas causado pelas emissões de gases de efeito estufa.

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Dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência da ONU para questões do clima, indicam que eventos climáticos extremos mais do que triplicaram ao longo dos últimos 50 anos em consequência do aquecimento global. Outro órgão ligado à ONU, o IPCC (Painel Intergovernamental para a Mudança Climática), já afirmou em relatório que hoje é inequívoco que parte dessas mudanças foi causada pela ação humana.

Furacão Melissa segue para Bermudas após rastro de destruição no Caribe

Tempestade

<img attr-cid="policy:1.3330587" attr-version="policy:1.3330587:1761856864" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3330587/Proporção para foto do site (53).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Os mais de cem jacarés foram capturados de forma técnica e programada (Divulgação / SEMMA)

Cerca de 110 jacarés estão sendo remanejados da Lagoa Alexandrino, mais conhecida como Lagoa Grande, em Porangatu, no norte goiano. A ação, realizada de forma conjunta entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) e do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) visa conciliar a preservação da fauna silvestre com a segurança da população que frequenta diariamente o local para caminhadas, lazer e atividades físicas.&nbsp;

Em 2021,&nbsp;<a href="http://Uma criança ficou gravemente ferida após ter sido atacada por um jacaré em uma lagoa na cidade de Porangatu, no norte do Estado, nesta quarta-feira (23). Segundo informações preliminares, o menino tem um ano e oito meses e foi socorrido por familiares." target="_self">um ataque a uma criança, que ficou gravemente ferida por um jacaré</a>, reforçou a urgência de medidas preventivas.

De acordo com o secretario, esse ataque reforçou a necessidade de medidas preventivas e de manejo técnico. Desde então, a SEMMA estruturou ações para reduzir a densidade de jacarés na lagoa e realocá-los para áreas naturais mais adequadas, evitando novos episódios e garantindo condições de vida seguras para os animais.&nbsp;

Segundo o secretario de meio ambiente, Igor Guimarães, os mais de cem jacarés foram capturados de forma técnica e programada, e serão remanejados para pontos específicos de rios próximos ao município.&nbsp;

<cite>Os jacarés capturados na Lagoa Grande são remanejados para pontos específicos de rios próximos ao município de Porangatu, previamente definidos com base em análises técnicas e autorização do Ibama, conforme as normas de manejo da fauna silvestre”, informou.&nbsp;</cite>

Veja a matéria da TV Anhanguera: <a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-1-edicao/video/jacares-da-lagoa-grande-sao-retirados-de-area-urbana-em-porangatu-14056005.ghtml" target="_self">Jacarés de casa nova</a>&nbsp;

De acordo com ele, a ação de remanejamento teve inicio em novembro de 2021 e explica que é uma ação realizada por etapas, tomando o cuidado para os animais não se habituarem aos métodos de captura e com a migração de outras criaturas.&nbsp;

<cite>Precisamos realizar por etapas, porque se realizarmos todo mês por exemplo, os animais se habituam com nossos metodos. A lagoa é interligada naturalmente a outros corpos hídricos, então novos animais também podem migrar para a lagoa. Então de forma contínua nós monitoramos a quantidade, tamanho e comportamento dos animais e conforme esses dados, vamos realizando as etapas de captura”, afirma.&nbsp;</cite>

O secretário explica ainda que os locais exatos de soltura não são divulgados publicamente para evitar ações de caça, captura ilegal ou até mesmo a perturbação dos animais.&nbsp;

Os jacarés capturados estão sendo realocados para pontos específicos de rios próximos a Porangatu. Essa realocação é baseada em análises técnicas e autorização do IBAMA, conforme as normas de manejo da fauna silvestre.

<img attr-cid="policy:1.3330591" attr-version="policy:1.3330591:1761856864" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3330591/Proporção para foto do site (55).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Os jacarés capturados estão sendo realocados para pontos específicos de rios próximos a Porangatu (Divulgação / SEMMA)

A necessidade do remanejamento se intensificou após o crescimento urbano em torno da Lagoa Grande, que originalmente tinha baixo fluxo humano, e o aumento da frequência de pessoas para caminhadas e lazer.

De acordo com a Semma, o remanejamento é também uma garantia de um espaço seguro e adequado para a população, permitindo que a Lagoa Grande continue sendo um ponto de convivência e lazer, mas com controle técnico da presença de fauna potencialmente perigosa.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3330589" attr-version="policy:1.3330589:1761856864" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3330589/Proporção para foto do site (54).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
A captura conta com coleta de dados biométricos e comportamentais para monitorar os animais (Divulgação / SEMMA)

O secretario explica que, para além da finalidade científica, a captura conta com coleta de dados biométricos e comportamentais para monitorar a população da espécie.&nbsp;

<cite>Temos a finalidade científica, uma vez que cada captura é acompanhada por coleta de dados biométricos e comportamentais, possibilitando o monitoramento populacional da espécie e a construção de um banco de informações sobre a fauna aquática local”, explica.&nbsp;</cite>

<h2>Histórico de ataques</h2>

<img attr-cid="policy:1.2281196" attr-version="policy:1.2281196:1676266778" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.2281196/image/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
(Reprodução/ Redes Sociais)

Uma criança ficou gravemente ferida após ter sido atacada por um jacaré na Lagoa Grande, no ano de 2021.&nbsp;A vítima foi levada para o Hospital de Campanha (HCamp) de Porangatu e depois foi transferido para Goiânia no início da tarde.

De acordo com apuração do POPULAR na época,&nbsp;a babá passeava com o menino na Lagoa Grande, em Porangatu, quando um jacaré abocanhou o braço do pequeno e o arrastou para dentro da água. A babá chegou a entrar no lago e tirar a criança da boca do animal.

Por conta da grave lesão após o ataque do animal, a criança sofreu uma fratura em dois ossos, entre o cotovelo e o punho, e precisou ter parte do braço direito amputado.

Mais de 100 jacarés são retirados de lagoa em Porangatu

Cidades

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Cuidado com a fauna

Pesquisa pequi e babaçu

<img attr-cid="policy:1.3330520" attr-version="policy:1.3330520:1761849897" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3330520/foto-0101.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Pesquisador Jônatas Dias Azevedo dos Santos com dois produtos resultantes da pesquisa (Wesley Costa/O Popular)

Um projeto criou cinco novos ingredientes a partir do pequi e do babaçu, frutos nativos do Cerrado brasileiro. Além de evitar o desperdício de resíduos, a pesquisa visa beneficiar mais de 7 mil famílias de agroextrativistas e agricultores em seis estados brasileiros, sendo 2,5 mil delas apenas em Goiás. Os produtos poderão ser aplicados nas áreas alimentícia e cosmética, sendo que o valor investido no programa ultrapassa R$ 2,4 milhões.

Ao POPULAR, Nathalia Garcia,&nbsp;coordenadora de Projetos de Inovação do&nbsp;Instituto Senai de Tecnologia em Alimentos e Bebidas (IST), em Goiânia, explicou que a ideia da pesquisa surgiu da necessidade de agregar valor às cadeias produtivas do pequi e do babaçu, frutos cuja taxa de desperdício chega a 70%. Segundo a profissional, que também é doutora em Inovação Farmacêutica, o programa gera efeitos positivos em três áreas: econômica, pelo aumento da renda das comunidades extrativistas; social, por capacitar essas famílias a serem empreendedoras; e ambiental, por incentivar a conservação do Cerrado.

Os cinco novos ingredientes desenvolvidos com o projeto foram:

<ul>
	<li>Óleo da amêndoa do babaçu e da polpa do pequi / Extrato vegetal a partir da casca do pequi</li>
	<li>Carvão ativado obtido das cascas e resíduos do processamento dos dois frutos</li>
	<li>Pectina extraída a partir da casca do pequi</li>
	<li>Concentrado de ácido láurico a partir do óleo dos frutos</li>
	<li>Alimento “plant-based” a partir das proteínas e fibras da casca do pequi (alimentos que priorizam ingredientes de origem vegetal)</li>
</ul>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/feira-multissetorial-estima-movimentar-r-800-milh-es-em-negocios-1.3330242" target="_self">Feira multissetorial estima movimentar R$ 800 milhões em negócios</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/economia/tres-projetos-de-ia-da-ufg-s-o-aprovados-por-conferencia-da-area-na-china-1.3328824" target="_self">Três projetos de IA da UFG são aprovados por conferência da área na China</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/economia/custo-elevado-inibe-investimentos-em-tecnologia-1.3328356" target="_self">Custo elevado inibe investimentos em tecnologia</a></div>

Nathalia destacou que os novos ingredientes têm um aroma naturalmente mais adocicado e podem ser usados na produção de cosméticos, como shampoos, condicionadores e sabonetes líquidos. No caso dos óleos e extratos, eles apresentam propriedades antioxidantes e nutritivas, podendo ser aplicados em diversos alimentos - como pães, coberturas, chocolates, barras de cereais, sorvetes e até maioneses artesanais. Já a pectina pode ser incorporada em geleias ou molhos, ajudando a dar mais firmeza e textura às receitas.

Intitulada “Soluções Tecnológicas para o Aproveitamento Integral do Babaçu e Pequi”, a pesquisa vai atender comunidades que vivem em várias cidades goianas, principalmente na região nordeste. A lista de municípios inclui São Domingos, Damianópolis, Divinópolis de Goiás, Sítio D’Abadia, São João d'Aliança, Flores de Goiás, Posse, Iaciara e Simolândia, entre outros. As demais famílias são dos estados de Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia, Tocantins e Distrito Federal.

<img attr-cid="policy:1.3330521" attr-version="policy:1.3330521:1761850017" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3330521/foto-02.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Produtos obtidos a partir da pesquisa com o pequi e babaçu (Wesley Costa/O Popular)

Flávio Cardoso da Silva, de 43 anos, é morador do Assentamento São Carlos, uma das comunidades contempladas com o projeto. O grupo, formado por 163 famílias, fica na cidade de Goiás e possui como uma das fontes de renda a venda do pequi. Flávio já se reuniu com a equipe de pesquisadores e elogiou o encontro. “Foi muito importante para a gente saber os diversos produtos que se podem produzir a partir das matérias-primas do pequi e do babaçu”, revelou.

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Ainda segundo Flávio, o assentamento recebeu recentemente uma prensa para extração de óleo. A ação faz parte da fase final da pesquisa, que é transferir a tecnologia para as famílias de agroextrativistas e agricultores. Essa etapa será realizada com o apoio do Centro de Desenvolvimento Agroecológico do Cerrado (Cedac). Trata-se de uma organização brasileira sem fins lucrativos, sediada em Goiás, que presta assessoria técnica a povos e comunidades tradicionais do Cerrado, Amazônia e Caatinga.

Outras etapas do programa foram: estudo da composição química das cascas, sementes e polpas dos frutos, levantamento mercadológico de aplicação dos cinco novos ingredientes que seriam desenvolvidos, ensaios laboratoriais e escalonamento para uma escala maior de produção, entre outras. A pesquisa começou em dezembro de 2023 e vai até dezembro deste ano, totalizando dois anos.

Ao todo, o projeto reuniu uma equipe multidisciplinar formada por 14 profissionais, sendo 12 do Senai e outros dois do Cedac. Os recursos foram destinados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), por meio de uma chamada pública.

<img attr-cid="policy:1.3330522" attr-version="policy:1.3330522:1761850051" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3330522/foto-03certa.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Pesquisador Jônatas ao lado de um dos equipamentos usados durante o processo de trabalho com os frutos (Wesley Costa/O Popular)

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<h2>Importância e reconhecimento</h2>

O projeto foi o vencedor da etapa Centro-Oeste do <a href="https://senaigoias.com.br/noticias/Senai-conquista-Premio-Finep-de-Inovacao-ao-transformar-frutos-do-Cerrado-em-solucoes-sustentaveis" target="_blank">Prêmio Finep de Inovação</a>, em uma cerimônia realizada no dia 8 de outubro, em Brasília. Nathalia destacou que a conquista reconhece o compromisso do Senai com a sustentabilidade e a valorização dos ativos da biodiversidade brasileira.&nbsp;

<cite>Fazer parte desse projeto é motivo de grande orgulho. Ver o conhecimento científico e tecnológico sendo aplicado em benefício direto das comunidades extrativistas reforça o propósito de inovação com impacto na cadeia produtiva do nosso estado”, compartilhou a profissional.</cite>

A engenheira agrônoma Alessandra Karla da Silva, que faz parte do Cedac, reforçou que a pesquisa colabora para o avanço sustentável, além de levar em consideração as comunidades tradicionais. “Isso permite que a sociedade avance para, de fato, ter soluções que enfrentem as mudanças climáticas em escala. E o Cerrado e suas populações podem ter outra possibilidade de desenvolvimento territorial e econômico a partir da biodiversidade”, explicou a pesquisadora.

Também ao POPULAR, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), André Luiz Rocha, afirmou que investir em inovação é um dos caminhos para que as empresas possam ser mais eficientes no mercado. Segundo o gestor, a pesquisa do IST aplica o princípio da Lei de Lavoisier, que diz que "na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".

Na visão de Rocha, além de evitar o desperdício e agregar valor à indústria, o projeto vai gerar mais dignidade de trabalho às famílias de agricultores e agroextrativistas.&nbsp;

<cite>Nós precisamos destacar que foram apresentadas mais de três mil propostas à Finep, das quais 115 foram selecionadas, e nós conseguimos conquistar essa premiação. Esse é o resultado de uma parceria que nós temos, inclusive, com o Instituto Fraunhofer, da Alemanha, que é uma referência mundial em pesquisa aplicada à inovação e bioeconomia", explicou o presidente.</cite>

<h2>Reflexos do Senai e da indústria na economia goiana</h2>

A indústria é um dos pilares da economia goiana, segundo demonstra um balanço da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Conforme dados da entidade referentes ao ano de 2022, Goiás possuía um Produto Interno Bruto (PIB) estimado em R$ 285,9 bilhões. Desse total, o valor referente à indústria era de R$ 61,9 bilhões. E trata-se de um setor que apresentou crescimento, pois, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), a cadeia produtiva goiana subiu 1,4% em agosto de 2025.

Ao POPULAR, o secretário de Indústria, Comércio e Serviços de Goiás, Joel de Sant’Anna Braga Filho, afirmou que a indústria é o setor que mais agrega valor à produção goiana e gera empregos em todas as regiões do estado. “Hoje, Goiás tem uma base industrial diversificada, com destaque para os segmentos farmacêutico, automotivo, de alimentos e bebidas, mineração e construção civil, que garantem resiliência e crescimento contínuo mesmo em cenários desafiadores”, explicou o titular da pasta.&nbsp;

Na avaliação de Joel, o Senai exerce um papel essencial em atender às demandas do setor industrial e é um grande parceiro na formação de mão de obra qualificada, por meio dos cursos oferecidos. A atuação da instituição também está alinhada com as metas da pasta, que incluem variar a base produtiva e fortalecer o desenvolvimento regional. “O foco é tornar Goiás um estado cada vez mais competitivo, sustentável e inovador”, revelou o secretário.

<h2>Galeria de fotos</h2>

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