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Com manutenção de comando e competição nacional na mira, o Goiatuba começou a preparação para a próxima temporada há quase um mês. O Azulão do Sul disputará o Campeonato Goiano e a Série D do Brasileiro de 2026. O início do trabalho ocorreu&nbsp;em 17 de novembro, sob o comando do técnico Augusto Fassina, que vai para a sua segunda temporada no clube.

O treinador assumiu o time no dia 30 de janeiro deste ano e guiou o Goiatuba em uma campanha de recuperação que garantiu a permanência no Goianão de 2025. A equipe também fez uma boa Série D, com quase acesso à Série C. O Azulão do Sul avançou às quartas de final da 4ª Divisão, em que caiu para a Inter de Limeira.

Com isso, Augusto Fassina segue no Goiatuba com seu vínculo estendido. A tendência é que ele complete um ano de clube.

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Com o novo calendário do futebol brasileiro, a Série D será disputada entre abril e setembro e passa de 64 clubes para 96 participantes. Todos que chegaram à 2ª fase em 2025 foram classificados para 2026, incluindo o Goiatuba.

O presidente do clube, Osvaldo Neto, explicou ao POPULAR o motivo da antecipação do início dos trabalhos de dezembro para novembro.&nbsp;

“A preparação começou em novembro porque, no final de dezembro, com as festas, não conseguiríamos manter uma condição física boa para esse torneio, ainda mais com esse novo formato (o Estadual será mais curto). Optamos por iniciar antes. Pelo modelo de jogo também, o mesmo que encerramos a Série D e pretendemos dar continuidade, precisávamos de um tempo maior para deixar o time bem encaixado, bem entrosado até o início da competição”, explicou o presidente.

Em setembro, o elenco do Azulão do Sul começou a ser montado visando à próxima temporada. Ao todo, 27 jogadores já foram anunciados, sendo 13 remanescentes da campanha na Série D, que tiveram seus contratos renovados, entre eles o meio-campista Daniel Costa, de 37 anos, que foi um dos destaques da equipe na fase mata-mata do campeonato nacional.

Entre os reforços anunciados, o goleiro Andrade, de 34 anos, retorna ao clube. Ele foi titular no time campeão da Divisão de Acesso em 2023 com o clube. Além dele, o ponta Jean Silva, de 36 anos, que teve passagem pelo Vila Nova, é um dos reforços.

Para o presidente, existiram dificuldades para a montagem do elenco, mas o dirigente garante que está satisfeito. Somente reforços pontuais ainda devem ser anunciados pelo Azulão do Sul.

“O mercado está muito inflacionado, muito mais do que nos anos anteriores. Depois de muito trabalho, conseguimos montar um elenco bem equilibrado, que vai ter condição de competir. Estou satisfeito”, disse Osvaldo Neto.

Sobre as expectativas para o Estadual, o presidente mantém os pés no chão e tem como primeiro objetivo não passar por risco de rebaixamento.

“O Goiano é um campeonato que, a cada ano que passa, aumenta de nível. Esperamos entrar bem competitivos, primeiramente, para escapar do rebaixamento e, depois, buscar a classificação na melhor colocação possível para manter, no mínimo, o que já conquistamos em termos de calendário paro ano todo (classificação para a Série D de 2027). Conforme o campeonato for desenrolando, vamos traçar novas metas”, pontuou o presidente.

<h2>Amistoso e baixa</h2>

No último sábado (6), o Azulão do Sul fez um amistoso preparatório para a temporada de 2026, em Brasília, contra o Brasiliense, e venceu por 2 a 1, com gols de Hugo e Alex Henrique.

O Goiatuba confirmou na última quinta-feira (11) a ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) do lateral direito Bernardo de Paulo, lesão sofrida durante um treinamento há duas semanas. Nos próximos dias, o atleta passará por cirurgia, e o prazo estimado de recuperação é de 9 a 12 meses. O clube informou que o jogador terá total suporte ao longo de todo o processo de reabilitação.

O Azulão do Sul anunciou, na sexta-feira (12), a chegada do lateral direito Fábio Sá, de 28 anos, que tem passagens por Mirassol, XV de Piracicaba e São José. O jogador chega para substituir justamente Bernardo, que está fora da temporada.

A estreia do Goiatuba no Campeonato Goiano de 2026 será no dia 11 de janeiro, contra o Goiás, na Serrinha, em Goiânia, com portões fechados, já que o clube esmeraldino cumprirá punição imposta pela 3ª Comissão Disciplinar do TJD-GO, de multa de R$ 8 mil e perda de um mando (jogará com portões fechados) devido ao arremesso de “copos plásticos” e “pedras de gelo” no gramado da Serrinha durante o jogo de ida da semifinal do Goianão contra o Vila Nova.

<h4>Confira os nomes confirmados do elenco até aqui:</h4>

Goleiros

Marcos Daniel (remanescente do clube)

Jean Carlos (último clube Cascavel-PR)

Andrade (último clube Treze-PB)

Lateral-direito

Bernardo (remanescente do clube) - Fora da temporada após romper o LCA

Adson Felippe (último clube Inhumas-GO)

Fábio Sá (último clube Caldense)

Lateral-esquerdo

Felipe Alves (remanescente do clube)

Frank (remanescente do clube)

Rafael Castro (emprestado pelo Botafogo-SP)

Zagueiros

Cristopher (veio do Comercial-SP)

Vini Ed (veio do Tuna Luso)&nbsp;

Davi Cristóvão (remanescente do clube)

Genilson (último clube Porto Vitória)

Roger Henrique (último clube Bom Jesus-GO)

Volantes

Bruno Camilo (veio do São José-SP)

Fagner (remanescente do clube)

Tsumita (remanescente do clube)

Matheus Obina (veio do Brasil de Pelotas-RS)

Meias

Thalles (remanescente do clube)

Daniel Costa (remanescente do clube)

Pontas

Cristian (último clube Concórdia-SC)

Gabriel Silva (remanescentes do clube)

Robert (veio do Operário-MS)

Wendson (veio da Cabofriense)

Hugo (veio do Rio Preto)

Jean Silva (último clube Primavera-SP)

Atacantes

Bruno Nunes (veio do futebol da Tailândia)

Alex Henrique (remanescente do clube)

(Augusto Nunes é estagiário do Grupo Jaime Câmara em convênio com a Universidade Federal de Goiás)

&nbsp;

Goianão 2026: Goiatuba se prepara há quase um mês para temporada de calendário robusto

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Para quem trabalha em empregos noturnos com plantões de 12 horas e busca praticar corridas, é necessário estar atento às recomendações de saúde, conforme explicam um médico e um nutricionista.De acordo com o médico Gabriel Severino, de 24 anos, natural de Ji-Paraná (RO) e que mora em Goiânia desde 2019, as corridas, classificadas dentro das atividades aeróbicas, podem variar na intensidade dependendo da velocidade, distância, além de outros parâmetros.“Quando esses parâmetros demandam um esforço cardiovascular moderado a intenso, podemos dizer que uma boa recomendação é a prática de 150 minutos por semana. Para quem faz jornadas de 12 horas de trabalho, podemos dividir esses 150 minutos de forma que pelo menos 30 minutos diários sejam dedicados ao esporte”, contou.Em relação a qual é o melhor período para praticar esportes em uma situação de plantões de 12 horas, se antes ou depois do expediente, Gabriel afirmou que é mais recomendado que isso seja feito no pré-plantão, mas ressaltou que não há uma regra estabelecida.“Em relação a praticar antes ou depois, pode-se considerar o benefício trazido pelas atividades aeróbicas, como a liberação de endorfinas que regulam o humor e estresse positivamente. Sendo assim, se o esforço empregado não causar limitação funcional, há a recomendação da prática antes do plantão”, disse.O nutricionista esportivo e clínico Guilherme Diniz, de 38 anos, natural de Goiatuba, afirmou que pessoas que trabalham em escalas de 12 horas seguidas convivem com um cenário fisiológico e mental desafiador, com privação de sono, estresse metabólico e sobrecarga emocional.Segundo ele, quando esse contexto se soma à prática da corrida, a nutrição deixa de ser apenas uma questão estética ou de emagrecimento. Ela passa a ser uma estratégia integrada de proteção da saúde física, equilíbrio mental e sustentação da rotina. “A prática regular de atividade física, aliada a uma nutrição bem ajustada, contribui para a liberação de neurotransmissores como serotonina e endorfina, diretamente relacionados à sensação de prazer, bem-estar e controle do estresse. Para quem vive em turnos longos, isso não é detalhe, é parte do tratamento”, explicou Guilherme.O nutricionista detalhou que a privação de sono provoca um estado inflamatório no cérebro e afeta diretamente o funcionamento cerebral e maior ativação de áreas relacionadas à recompensa. Na prática, isso explica por que, após noites mal dormidas ou plantões prolongados, é comum surgir aumento do desejo por alimentos mais calóricos e palatáveis, maior busca por gordura e carboidratos refinados e dificuldade de controle da ansiedade alimentar.Segundo Guilherme, após um plantão prolongado de trabalho, o organismo costuma apresentar desidratação relativa, aumento da liberação de cortisol, redução dos estoques de glicogênio muscular (energia) e um maior risco de lesões e queda da imunidade. Por isso, não é recomendado treinar em jejum ou sem estratégia nutricional.Estratégias simples - como o uso planejado de alimentos ricos em ômega-3, triptofano e até pequenas inclusões conscientes, como chocolate meio-amargo - fazem parte de um cuidado e bem estar.“Antes da corrida, de 30 a 60 minutos, são recomendados uma fonte rápida de carboidrato (banana com mel, pão com geleia e frutas) e hidratação com água, isotônico e água de coco. O objetivo aqui não é performance máxima, mas manter o treino seguro, sustentável e alinhado ao estado fisiológico e mental do indivíduo”, afirmou Guilherme.De acordo com o nutricionista, para quem vem de um plantão de 12 horas, o pós-treino é o momento mais crítico do processo. Nos primeiros 30 a 60 minutos depois da corrida, a estratégia deve priorizar carboidratos para reposição de glicogênio, proteínas para recuperação muscular e líquidos e eletrólitos para restaurar o equilíbrio hídrico.Os exemplos práticos são fruta com whey protein, pão com ovo e fruta, sanduíche simples mais suco ou água de coco e uma refeição leve (arroz, feijão, carne magra, legumes e salada).“Esse cuidado reduz o impacto do estresse fisiológico acumulado e contribui não apenas para a recuperação física, mas também para melhor qualidade do sono e estabilidade emocional. Quando bem ajustada, a nutrição transforma a corrida de mais um fator de estresse em uma ferramenta de saúde, equilíbrio mental e qualidade de vida”, concluiu Guilherme.