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Previsão do tempo no Entorno do Distrito Federal para terça-feira (9)

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PMs e advogada são presos por agiotagem e violência em Goiás

Advogada e policiais presos suspeitos por agiotagem gravaram tortura

Advogada presa suspeita de agiotagem e gravar tortura fazia oração para extorsão

<div attr-cid="policy:1.3344052" attr-version="policy:1.3344052:1764600383" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3344052" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3344052', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3344052">PMs e advogada são presos por agiotagem e violência em Goiás (1.3344052)</a></div>

O sargento da Polícia Militar, Herbert Francisco Póvoa, suspeito de chefiar um esquema de agiotagem e tortura, usava redes sociais para destacar a própria fé: “Deus sabe e sonda meu coração”. Em 2024, foi candidato a vereador por Luziânia pelo Partido Liberal (PL) e também fez menção a sua religiosidade em uma postagem: “Deus, Pátria, Família e Liberdade!”. Ele e a esposa, a advogada Tatiane Meireles, e mais dois policiais militares foram presos.&nbsp;&nbsp;

<cite>Deus sabe e sonda meu coração, por isso me honra desde quando vim ao mundo, sou um vencedor, só agradeço meu Deus pela minha fé, pela sua misericórdia e pelas orações da minha esposa que chegam até a ti meu pai, honras e glórias são dadas a ti”, declarou.&nbsp;</cite>

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Herbert Póvoa foi candidato a vereador por Luziânia. Vestido com a farda da Polícia Militar, o sargento agradeceu a Deus (Reprodução / Instagram Herbert Póvoa)

A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Herbert Póvoa para que pudesse se posicionar. A Polícia Militar de Goiás comunicou que não compactua com desvios de conduta e que as medidas administrativas cabíveis já foram adotadas. A corporação reiterou seu compromisso com a legalidade e informou que está colaborando integralmente com as investigações (veja todas as notas na íntegra ao final do texto).&nbsp;

A defesa da advogada Tatiane Meireles informou que as investigações ainda estão em curso e não se trata de ação penal em andamento. A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OAB-GO) repudiou o suposto envolvimento da advogada, afirmando que a conduta é incompatível com a ética da profissão.&nbsp;

Conforme as investigações, o grupo oferecia empréstimos a juros altos e, para cobrar as dívidas, recorria à extrema violência. Vítimas relataram à polícia que viviam sob constante medo e pressão psicológica, sendo alvo de intimidações com armas de fogo, ameaças e agressões físicas.&nbsp;&nbsp;

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Em um vídeo obtido pela TV Anhanguera, um dos investigados um dos sargentos da PM ameaça um homem que é agredido com taco de beisebol. "Você vai ver como funciona em Goiás", diz (veja cima).&nbsp;

Em outra gravação, a advogada aparece orando sobre o dinheiro obtido nas extorsões, pedindo a Deus que as vítimas "tenham gratidão" e que "o dinheiro retorne para nós" (assista abaixo).&nbsp;

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Conforme as investigações, a esposa do sargento líder operava a "blindagem jurídica" do esquema, além de participar das cobranças. Os outros policiais militares seriam os cobradores, enquanto os empresários atuavam como financiadores.&nbsp;

<h2>Operação&nbsp;</h2>

A operação "Mão de Ferro" cumpriu, na sexta-feira (28), 10 mandados de busca e apreensão e nove de mandados de prisão. Segundo a Polícia Civil (PC), os investigados movimentaram mais de R$ 7 milhões em dois anos por meio da prática criminosa, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal.&nbsp;

Durante a ação, foram apreendidas armas de fogo e aproximadamente R$ 10 mil em dinheiro. A polícia estima que o grupo tenha movimentado mais de R$ 7 milhões nos últimos dois anos, valor que foi bloqueado das contas dos investigados por ordem judicial.

<h2>Mais posicionamentos</h2>

A defesa do sargento Miguel Roberto Mendonça, suspeito de integrar o grupo, afirmou que seu cliente não faz parte do grupo investigado e tem pleno interesse em colaborar para que a verdade seja entregue à Justiça.

A defesa do soldado José Ronan Ferreira Lustosa informou que, por se tratar de um processo sigiloso, não pode fornecer detalhes, mas que todas as medidas jurídicas serão tomadas para comprovar a inocência de seu cliente.

O POPULAR&nbsp;não conseguiu localizar a defesa dos outros investigados até a última atualização desta reportagem.

Defesa da advogada&nbsp;Tatiane

A defesa da Dra. Tatiane Meireles vem a público reafirmar seu compromisso com a Constituição Federal, o devido processo legal e o respeito às decisões judiciais proferidas no curso da investigação criminal em andamento.

Embora informações estejam sendo veiculadas de forma ampla pela imprensa, cumpre esclarecer que o Juízo da 2ª Vara das Garantias da Comarca de Goiânia determinou expressamente o sigilo absoluto sobre todas as diligências e provas colhidas, bem como a manutenção da anonimização da identidade dos investigados, a fim de garantir a lisura e a imparcialidade da apuração.

O modelo de Juiz de Garantias, previsto no artigo 3º-B do Código de Processo Penal, tem como função precípua resguardar os direitos fundamentais do investigado na fase pré-processual, assegurando que eventuais medidas cautelares, como prisões e buscas, sejam apreciadas de forma imparcial, técnica e apartada da fase acusatória.

As determinações emanadas do Juízo das Garantias não representam recomendações discricionárias, mas ordens judiciais vinculantes, cuja observância é imperativa por todos os órgãos responsáveis pela persecução penal. O seu descumprimento, especialmente em sede de medidas sigilosas, compromete não apenas a validade da prova, mas também a integridade do sistema de justiça.

Ao contrário do que foi determinado judicialmente, dados sigilosos, imagens, conversas e informações pessoais da Dra. Tatiane Meireles foram indevidamente divulgados ao público, em frontal descumprimento à ordem judicial, o que pode configurar grave violação ao ordenamento jurídico vigente, além de comprometer o direito à ampla defesa e à presunção de inocência.

A defesa técnica informa que não contribuirá para que a lisura do processo seja comprometida por juízos precipitados, pressões externas ou contaminações indevidas do ambiente processual. Atuaremos com firmeza, responsabilidade e respeito ao rito legal, reiterando total confiança na Justiça e na preservação das garantias constitucionais.

Cientes de que as investigações ainda estão em curso e não se trata de ação penal em andamento, reiteramos que todas as imputações serão devidamente enfrentadas no foro adequado, com base em provas lícitas, respeitando-se o contraditório e a ampla defesa. 
 
Luziânia-GO, 01 de dezembro de 2025. 
 
Nota da OAB-GO&nbsp;

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), por meio da Subseção de Luziânia, informa que está acompanhando o caso noticiado pela imprensa envolvendo uma advogada da região, e que buscará obter todas as informações oficiais junto às autoridades competentes antes de qualquer manifestação conclusiva.

A OAB-GO reforça que atua sempre pautada pela defesa intransigente do Estado Democrático de Direito, da ética profissional e do devido processo legal, assegurando a todos os profissionais o direito ao contraditório e à ampla defesa, conforme preveem a Constituição Federal e o Estatuto da Advocacia.

Assim que houver confirmação dos fatos e das circunstâncias apuradas pelas autoridades competentes, a instituição adotará as medidas administrativas e disciplinares cabíveis, observando os trâmites próprios do Tribunal de Ética e Disciplina.

A Ordem reafirma seu compromisso com a sociedade e com a advocacia goiana, reiterando que não compactua com condutas que possam ferir a dignidade da profissão, mas igualmente não se pronuncia com base em informações preliminares ou sem o devido respaldo oficial.

Subseção de Luziânia

Nota da defesa do sargento Miguel

A defesa do Sgt. Miguel Roberto Mendonça, informa que ele está estarrecido com os fragmentos de conversas que tentam suscitar sua suposta participação nas cenas de violência apresentadas.

Oportuno reiterar que o Sgt. Miguel não faz parte de qualquer grupo de pessoas que utilizam meios ilícitos para o exercício da usura. Enfatiza o pleno interesse em auxiliar para que a verdade seja entregue à justiça e com isso, seu retorno inconteste perante a sociedade, sua família e a gloriosa corporação da polícia militar do Estado de Goiás.

Por fim, a defesa já iniciou os trabalhos com o escopo exclusivo na liberdade de seu constituinte, visto que sua permanência ao cárcere não reflexe os ditames da justiça Sem mais para o momento, 
 
Luziânia-Go, 04 de dezembro de 2025. 
Reginaldo Paixão, OAB/GO 36.369

Defesa do soldado José

A defesa de José Ronan, a pedido da imprensa, vem se manifestar a respeito do processo que tramita em segredo de justiça. Informamos que estamos analisando detidamente todas as provas constantes nos autos. Contudo, por se tratar de processo sigiloso, não é possível fornecer detalhes específicos sobre o caso. Ressaltamos que serão rigorosamente observados o contraditório e a ampla defesa, com a adoção de todas as medidas jurídicas cabíveis para comprovar a inocência de nosso constituinte.

Luciana Ros 
Advogada Criminalista

Nota da PMGO

A Polícia Militar do Estado de Goiás informa que, a partir do compartilhamento de informações entre as forças de segurança, a Polícia Civil deflagrou operação na cidade de Luziânia, resultando na expedição de mandados de prisão contra três militares e outros suspeitos, investigados pelos crimes de extorsão, agiotagem e demais delitos correlatos.

A Corporação não compactua com desvios de conduta e reitera seu compromisso com a ética, a legalidade e a transparência. As medidas administrativas cabíveis já foram adotadas e seguirão em estrita observância às normas internas.

A Polícia Militar do Estado de Goiás permanece colaborando integralmente com as investigações, a fim de esclarecer todos os fatos no âmbito judicial.

Assessoria de Comunicação Social

5ª Seção do Estado-Maior Estratégico - PMGO

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Sargento suspeito de chefiar agiotagem e tortura usava redes sociais para destacar fé: 'Deus sabe e sonda meu coração'

Cidades

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Matéria - Cidades

LUZIÂNIA

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Lilian Abreu, de 8 anos (Reprodução/TV Anhanguera)

A família de Lilian Abreu, uma menina de 8 anos que vive em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal (DF), enfrenta um impasse para que a filha receba em casa um medicamento essencial para o tratamento. A criança tem Epidermólise Bolhosa, uma doença genética rara que causa bolhas e feridas na pele. A prefeitura do município fornece o remédio, mas exige que a aplicação seja feita no hospital.

Em nota, a Prefeitura de Luziânia explicou que o Noripurum é de uso restrito a estabelecimentos de saúde. O órgão também revelou que firmou uma parceria com uma clínica particular localizada a 50 metros da casa da paciente. "A aplicação do medicamento terá início amanhã (9), garantindo o cuidado adequado, seguro e humanizado à paciente", diz parte do documento (leia na íntegra ao final do texto).

A médica Carolina Regufe, que acompanha Lilian, foi quem recomendou a aplicação do Noripurum, um medicamento de reposição de ferro, em casa. O objetivo da medida é evitar riscos de uma infecção hospitalar e garantir o conforto da paciente.

<cite>Eles moram muito longe. A menina faz a medicação três vezes por semana. Então, fica muito distante para ela vir da casa dela até o hospital fazer essa infusão. Por isso, foi liberado para fazer em domicílio", explicou a profissional à TV Anhanguera.</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/goias-inicia-distribuic-o-de-vacina-contra-virus-sincicial-para-gestantes-1.3345218" target="_self">Goiás inicia distribuição de vacina contra vírus Sincicial para gestantes</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/deputada-adriana-accorsi-anuncia-alta-da-filha-apos-um-mes-internada-e-agradece-medicos-1.3345080" target="_self">Deputada Adriana Accorsi anuncia alta da filha após um mês internada e agradece médicos</a>&nbsp; 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/estudante-de-medicina-de-goias-e-premiada-por-criar-ia-que-promete-transformar-cirurgias-oftalmologicas-1.3342329" target="_self">Estudante de Medicina de Goiás é premiada por criar IA que promete transformar cirurgias oftalmológicas</a></div>

Inicialmente, a família chegou a custear o medicamento. Segundo a mãe de Lilian, a técnica de enfermagem Aline Abreu, a rotina de cuidados com a criança inclui banhos e trocas de curativos que podem durar até seis horas por dia. Além de dores, a doença causa atrofia muscular e atrapalha na mobilidade da menina.

Ao POPULAR, Aline revelou que, no momento, a filha está em casa e estável, mas com sinais de alerta. "Ela [Lillian] começou a ter sintomas de anemia. Eu percebo na respiração dela. Ela está mais fraquinha", explicou.

A reportagem também pediu um posicionamento sobre o caso para o Ministério da Saúde. Porém, ainda não houve retorno.

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Nota da Prefeitura de Luziânia

A Prefeitura de Luziânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, esclarece que o medicamento Noripurum é classificado como de uso restrito a estabelecimentos de saúde, conforme a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 768/2022 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A norma determina que medicamentos desse tipo devem ser administrados exclusivamente em hospitais, clínicas, ambulatórios ou outros serviços que possuam estrutura adequada.

Além disso, o Parecer de Câmara Técnica nº 0043/2022 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) orienta que medicamentos endovenosos, como o Noripurum, sejam administrados sob supervisão de profissionais habilitados e em locais que ofereçam condições para reversão de possíveis intercorrências, devido ao risco de reações alérgicas e anafiláticas.

Considerando essas diretrizes técnicas e de segurança, a Secretaria Municipal de Saúde optou por não realizar a administração do medicamento na residência da paciente, conforme solicitado pela mãe. Para assegurar o tratamento com toda a estrutura necessária, foi firmada uma parceria com uma clínica particular localizada a apenas 50 metros da residência da paciente.

A aplicação do medicamento terá início amanhã (09), garantindo o cuidado adequado, seguro e humanizado à paciente.

Secretaria Municipal de Comunicação | Prefeitura de Luziânia

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Aline Abreu ao lado da filha (Reprodução/TV Anhanguera)

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Família de menina com doença genética rara que causa bolhas na pele busca atendimento domiciliar

SAÚDE

Previsão do tempo na região Entorno do Distrito Federal para segunda-feira (8)

Webstories - Filha cria tradição ao usar em formatura vestido que a mãe vestiu há quase 30

<img attr-cid="policy:1.3346668" attr-version="policy:1.3346668:1765119706" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3346668/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site (15).png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Elaine conta que a filha viveu o mesmo sonho que a mãe, em 1998 (Arquivo Pessoal / Elaine Santos)

O vestido que marcou a formatura de Elaine Santos, em 1998, voltou a ser usado 28 anos depois, agora pela filha dela, Maria Clara Santos do Nascimento, de 18. A jovem decidiu usar a mesma peça no baile de encerramento do ensino médio e emocionou a família. Moradoras de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, mãe e filha viram o gesto fortalecer laços afetivos e criar uma tradição que pretendem manter nas próximas gerações.

Elaine, de 44 anos, conta que ganhou o vestido do pai quando tinha 17 anos. O modelo, comprado por R$ 120 na época, foi usado na formatura dela, em 21 de dezembro de 1998.

<cite>Meu pai era muito humilde, mas fez de tudo para me proporcionar aquilo. Nunca esqueci desse vestido e nunca consegui me desfazer dele”, lembra.</cite>

O vestido ficou guardado por quase três décadas, mas seguiu presente na família. A irmã de Elaine e uma sobrinha também chegaram a usá-lo em eventos. Mesmo assim, ela nunca cogitou doar ou vender. “Sempre tive um apego emocional muito forte.”

<div attr-cid="policy:1.3346763" attr-version="policy:1.3346763:1765142756" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3346763" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3346763', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3346763">Webstories - Filha cria tradição ao usar em formatura vestido que a mãe vestiu há quase 30 (1.3346763)</a></div>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/m-es-contratam-carreta-furac-o-para-comemorar-ultimo-dia-de-aula-dos-filhos-no-ensino-fundamental-1.3345864" target="_self">Mães contratam carreta furacão para comemorar último dia de aula dos filhos no ensino fundamental</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/sanfoneiro-emociona-ao-tocar-musicas-favoritas-da-avo-durante-enterro-dela-video-1.3339022" target="_self">Sanfoneiro emociona ao tocar músicas favoritas da avó durante enterro dela; vídeo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/feirante-faz-sucesso-com-pequi-gigante-em-goiania-1.3345916" target="_self">Feirante faz sucesso com pequi gigante, em Goiânia</a></div>

A história ganhou um novo capítulo quando Maria Clara começou os preparativos para a própria formatura. A família cogitou alugar um vestido amarelo, mas os preços estavam altos. Até que, uma semana antes do baile, a jovem decidiu experimentar o vestido da mãe, que até então seria usado apenas na colação.

Maria Clara contou que mudou de ideia ao perceber que poderia usar o vestido no baile assim como fez sua mãe 28 anos antes. “Foi um momento muito único para mim”, disse.

Mesmo tendo a possibilidade de alugar uma peça mais moderna ou sofisticada, ela preferiu usar o vestido como forma de homenagem à mãe e ao avô, que aos 79 anos, decidiu comparecer ao evento.&nbsp;

<cite>Quando eu coloquei no corpo, falei: é ele. Não precisou de nenhum ajuste. Parecia que tinha sido feito para mim”, afirmou.</cite>

A emoção aumentou quando a mãe ligou para o pai, avô de Maria Clara. “Ele nem sabia que eu ainda tinha o vestido. Ficou muito feliz".&nbsp;Elaine contou que quando viu a filha com a peça, as duas choraram. Segundo ela, é um vestido atemporal, com um brilho diferente, e "tem um rabo de peixe todo franzido, que era muito moderno na época”.

A mãe então mostrou o álbum da própria formatura. A filha decidiu repetir até o penteado: um coque alto. Maria Clara afirma que não se arrepende e que pretende investir em um vestido mais elaborado na formatura da faculdade.

<cite>Nesse momento, eu queria usar algo que pode ser considerado simples pelos outros, mas que tem um valor emocional muito grande para mim. Faria isso mais mil vezes para deixar minha mãe orgulhosa", afirmou.</cite>

<img attr-cid="policy:1.3346669" attr-version="policy:1.3346669:1765119802" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3346669/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site (1).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Para Elaine, ver a filha com o vestido foi a prova de que o amor e o esforço atravessam o tempo. (Arquivo Pessoal / Elaine Santos)

A jovem também trabalha como recepcionista no salão da mãe e sonha em fazer intercâmbio. Entre T.I. e Direito, ainda decide qual carreira seguir. “Ela é muito estudiosa, pensa no futuro. Quer ser independente e não passar pelas dificuldades que eu passei”, diz a mãe.

Para Elaine, a história do vestido carrega gerações e simboliza esforço, afeto e superação.

<cite>Mostra que tudo o que meu pai fez por mim e tudo o que fiz pelos meus filhos foi valorizado. A união do passado e do presente foi incrível.”</cite>

O vestido deve continuar rendendo histórias. "Eu guardava por amor. Agora, depois de tudo isso, vai virar tradição. Já é certo: vai ficar para uma futura neta. Espero que ela não demore muito”, afirma Elaine.