Conteúdo investigado: Publicação com fotos de Jair Bolsonaro (PL) e Vladimir Putin e o texto “Putin ao ser perguntado sobre o Golpe de Estado tentado pelo Bolsonaro: ‘Se fosse na Rússia seria condenado a morte, para traidores da pátria Russa não há perdão’”.

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Onde foi publicado: X.

Conclusão do Comprova: É satírico post segundo o qual Vladimir Putin teria dito que, se fosse na Rússia, Bolsonaro seria condenado à morte por tentativa de golpe de Estado. O conteúdo foi publicado por uma página que se descreve como um “portal de notícias isento de verdade”.

Em buscas pelo tema nos mecanismos de pesquisa, o Comprova não encontrou nenhuma declaração pública de Putin sobre o assunto. O chefe do Kremlin também não abordou o tema em seu perfil no Instagram ou no X.

No X do presidente russo, aliás, é possível encontrar rapidamente um registro da última vez que Bolsonaro e Putin estiveram juntos, em fevereiro de 2022. Na época, o então presidente brasileiro também falou sobre o encontro em seu perfil na rede social. Os então chefes de Estado se encontraram em Moscou em um momento de elevada tensão entre Rússia e Ucrânia. Bolsonaro disse à época que o Brasil era “solidário à Rússia”.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/comprova/perse-n-o-beneficiou-apenas-artistas-apoiadores-de-lula-com-isenc-o-fiscal-entenda-o-programa-1.3203592" target="_blank">Perse não beneficiou apenas artistas apoiadores de Lula com isenção fiscal; entenda o programa</a> 
<a href="https://opopular.com.br/comprova/e-falso-post-que-afirma-que-lula-vai-reduzir-o-salario-minimo-em-2025-1.3203695" target="_blank">É falso post que afirma que Lula vai reduzir o salário mínimo em 2025</a></div>

Além de se descrever como “isento de verdade”, o perfil que publicou o conteúdo enganoso se descreve como uma página que posta memes, sátiras políticas humorísticas e notícias reescritas. Apesar disso, a publicação causou certa confusão entre os usuários do X, uma vez que parte dos leitores acreditou na afirmação.

Um usuário respondeu a publicação dizendo “pior que eu não duvido ele ter falado isso, e é inegavelmente hipocrisia”. Outro disse “esse golpista do Bolsonaro deveria tá preso já”.

Sátira, para o Comprova, é o meme, paródia ou imitação publicada com intuito de fazer humor. O Comprova verifica conteúdos satíricos quando percebe que há pessoas tomando-os por verdadeiros ou quando circulam por outros meios sem a identificação de conteúdo humorístico feita pelo autor.

Alcance da publicação: O Comprova investiga os conteúdos suspeitos com maior alcance nas redes sociais. Até o dia 25 de novembro, a publicação alcançou 52 mil visualizações.

Indiciado por tentativa de golpe de Estado 
No dia 21 de novembro, Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por uma tentativa de golpe de Estado em 2022. Segundo a PF, o então presidente da República redigiu, ajustou e “enxugou” a chamada “minuta do golpe”, uma espécie de decreto que previa a intervenção no Poder Judiciário para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e convocar novas eleições.

O ex-presidente é acusado de ter se reunido com o comandante do Exército Brasileiro à época, general Estevam Cals Theophilo, no dia 9 de dezembro de 2022, com o objetivo de organizar o apoio militar para consumar o golpe de Estado. Bolsonaro foi indiciado junto de mais 36 pessoas, dos quais 25 são militares.

Fontes que consultamos: Buscas pelo tema nos mecanismos de pesquisa e redes sociais de Vladimir Putin e de Jair Bolsonaro.

Por que o Comprova investigou essa publicação: O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas, saúde, mudanças climáticas e eleições e abre investigações para aquelas publicações que obtiveram maior alcance e engajamento. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984.

Outras checagens sobre o tema: O Aos Fatos investigou o mesmo conteúdo e concluiu que Putin não disse que Bolsonaro deveria ser condenado à morte por suposta tentativa de golpe. O Comprova já investigou outro conteúdo envolvendo os dois políticos, e mostrou que vídeos com ataques do russo ao ex-presidente brasileiro são humorísticos.

Post que atribui a Putin fala sobre pena de morte para Bolsonaro é satírico

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Matéria - genérica

PROJETO COMPROVA

O espectro do golpe ronda o Brasil, ronda a América Latina, como o mundo inteiro. Por aqui, ele tem cercado a democracia desde as manifestações de 2013, as quais catapultaram movimentos ligados à extrema direita, fragilizando o governo da ex-presidente Dilma e criando as condições para sua derrubada durante o segundo mandato, em 2016.

O espectro do golpe ganhou fôlego com as mensagens do general Eduardo Villas Bôas, cuja interferência no processo eleitoral se fez materializada pelos twittes direcionados ao Supremo Tribunal Federal a fim de impedir o julgamento favorável ao pedido de habeas corpus do então ex-presidente Lula. O espectro do golpe instalou-se em 1964, quando se deu a conquista do Estado, nas palavras de Armand Dreyfuss e desde então, mesmo com a redemocratização, ele permaneceu à espreita.

Não faltam elementos que corroboram a existência de um golpe em curso após a derrota de Jair Bolsonaro, em 2022. Denominada Punhal Verde e Amarelo, a investida golpista foi tramada nas dependências palacianas, onde também se deu a feitura e impressão das páginas do documento-mór da conspiração.

O primeiro ato foi bem antes, em 1964, com a derrubada de João Goulart da presidência da República. Tendo o país se redemocratizado, os artífices do golpe, os quais também perpetraram e autorizaram os processos de tortura e de assassinatos dos oponentes ao regime, saíram impunemente.

O segundo ato encontrou na anistia do primeiro o seu leitmotiv e forjou um modus operandi que é bastante corriqueiro nos meios militares: as ações clandestinas, nefastas e perversas em relação aos seus críticos ou qualquer cidadão que ouse contrariá-los. O estarrecedor plano de assassinato do presidente Lula e de seu vice não causa espécie dentro dos quarteis.

Os militares, como mostram os áudios recentemente revelados, em que um general e um coronel tramam as etapas do expediente golpista, não têm o menor compromisso com a democracia. Zombam da Constituição, conspurcam o Estado democrático de direito e mandam “às favas todos os escrúpulos de consciência”, tomando de empréstimo a famosa frase de Jarbas Passarinho por ocasião do Ato Institucional N.º 5, de 1968, por meio do qual a ditadura militar endureceu a repressão aos opositores do regime.

Apenas 56 anos separam o AI5 e o Plano Punhal Verde Amarelo elaborado pela horda de golpistas, chefiada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Trata-se de um Plano urdido com a anuência e participação de integrantes de seu governo e carregado de elementos que configuram terrorismo de Estado, como o uso de armamentos e artefatos explosivos, operações de sequestros e assassinatos e tudo quanto se desdobra das atividades dessa natureza.

Adestrados para fazer valer os seus interesses, a horda de golpistas só reconhece a democracia quando vence as eleições, e ainda assim por meios escusos como a disseminação de fake news. É preciso que estejamos vigilantes em relação à conduta dos fanáticos apoiadores de Bolsonaro.

É preciso que lutemos pelo fortalecimento da democracia, o que requer coragem e permanente diálogo com as massas. Lutar é preciso. Como ratazanas, os golpistas sempre estarão à espreita. E, segundo Brechet, “a cadela do fascismo está sempre no cio”.

Glauber Lopes Xavier, pós-doutor em Ciências Sociais,&nbsp;professor adjunto do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Goiás (UEG)

O espectro do golpe

Artigos

Título - Artigos

Matéria - Artigos

Glauber Lopes Xavier

Charge - 23/11/2024

Charge

Jorge Braga

Matéria - Charge

JORGE BRAGA

<img attr-cid="policy:1.3201136" attr-version="policy:1.3201136:1732036867" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3201136/Proporção para foto do site - 2024-11-19T141753.872.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
O major Rodrigo Bezerra Azevedo foi preso em operação da Polícia Federal (Reprodução/Lattes e Divulgação/Polícia Federal)

O militar do Exército Brasileiro, major Rodrigo Bezerra Azevedo, saiu de grupo de mensagens utilizado para planejar ações golpistas possivelmente pela “frustração” pelas Forças Armadas supostamente não terem aderido a uma tentativa de golpe de Estado, de acordo com investigação da Polícia Federal (PF). <a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-quem-e-o-preso-em-goias-em-operac-o-contra-golpe-de-estado-e-planejamento-para-morte-de-lula-e-ministro-do-stf-1.3201128">Rodrigo foi preso em Goiás</a> suspeito de participar de tentativa golpista e de planejar a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

Rodrigo Azevedo participava do grupo “...Dossssss!!!” em aplicativo de mensagens, sob o codinome Zeza, segundo a PF. Este era administrado pelo Coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, aponta a polícia. Em 30 de dezembro de 2022 - mesmo dia que Bolsonaro deixou o Brasil -, neste grupo, Rodrigo publicou:

<cite>Rapaziada, esse grupo aqui para mim perdeu a finalidade... deixo aqui um abraço para FE de verdade, que fizeram o que podiam para honrar o próprio nome e as Forças Especiais… qualquer coisa estou no privado!! Força!!, disse major Azevedo no grupo.&nbsp;</cite>

A reportagem não conseguiu localizar as defesas dos investigados até a última atualização deste texto.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-quem-e-o-preso-em-goias-em-operac-o-contra-golpe-de-estado-e-planejamento-para-morte-de-lula-e-ministro-do-stf-1.3201128">Veja quem é o preso em Goiás em operação contra golpe de Estado e planejamento para morte de Lula e ministro do STF</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/pf-faz-operac-o-em-goias-contra-golpe-de-estado-e-planejamento-para-morte-de-lula-e-ministro-do-stf-1.3200984">PF faz operação em Goiás contra golpe de Estado e planejamento para morte de Lula e ministro do STF</a></div>

<img attr-cid="policy:1.3201222" attr-version="policy:1.3201222:1732048910" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3201222/Proporção para foto do site - 2024-11-19T174148.094.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Rodrigo Bezerra Azevedo, participava de grupo de mensagens administrado por Mauro Cid, (Reprodução / Polícia Federal)

Outros grupos de mensagens

De acordo com a PF, em 15 de dezembro de 2022, o grupo investigado esteve em Brasília. A polícia descreveu o ocorrido como “uma ação militar planejada detalhadamente”, mas clandestina e com finalidade antidemocrática. O evento chamado de “Copa 2022” contou com pelo menos seis participantes, segundo a PF. Os participantes usavam os codinomes “Alemanha”, “Argentina”, “Brasil”, “Áustria”, “Gana” e “Japão” para se comunicarem.

As investigações da PF - que combinaram os dados dos aparelhos telefônicos e dos números usados - apontaram que Rodrigo usava o codinome Brasil e participava desse grupo. Nos telefones e contatos, os investigados utilizaram, de forma ilícita, dados cadastrais de terceiros em uma tentativa de não serem descobertos. Nas mensagens trocadas entre os suspeitos, eles informam uns aos outros quando estão “em posição”, provavelmente para atacar os alvos, mas a missão é abortada.&nbsp;

<h2>Outros presos na operação</h2>

<ul>
	<li>Mario Fernandes, general de Brigada (da reserva), ex-assessor da Presidência de Jair Bolsonaro e integrante dos “kids pretos”;</li>
	<li>Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército e integrante dos “kids pretos”;</li>
	<li>Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel do Exército e integrante dos “kids pretos”;</li>
	<li>Rodrigo Bezerra de Azevedo, tenente-coronel do Exército e integrante dos “kids pretos”;</li>
	<li>Wladimir Matos Soares, policial federal.</li>
</ul>

<div attr-cid="policy:1.3201356" attr-version="policy:1.3201356:1732056864" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3201356" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3201356', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3201356">PF (1.3201356)</a></div>

<h2>Proximidade com outro investigado</h2>

Outro major preso na Operação, Rafael Martins de Oliveira, também estava no grupo. A PF investigou que ele salvou um dos contatos de Rodrigo como “Zeza Rio” e que confiava nele. Em mensagens enviadas para outro militar que reclamava de transferência para o Comando de Operações Especiais EB, onde Rodrigo é major, Rafael presta apoio dizendo: “O Zeza. O único que eu confio”.&nbsp;

Em outro diálogo, dessa vez com a esposa em julho deste ano, a esposa de Rafael diz que arrumou um quarto na casa deles caso Rodrigo precisasse dormir, o que estima a proximidade entre eles, segundo a PF.&nbsp; A PF constatou que, no dia da ação “copa 2022”, o celular de Rafael foi utilizado para receber o número de telefone associado ao codinome “Japão”.&nbsp;

Rafael Martins de Oliveira ainda teria negociado R$ 100 mil com Mauro Cid para levar manifestantes à Brasília e realizar ato golpista, neste valor estaria incluído “hotel”, “alimentação” e “material”, conforme apontou a PF. Ele está afastado da corporação desde quando foi preso em fevereiro deste ano, e usando tornozeleira eletrônica.

Todas as informações apresentadas estão no pedido de prisão apresentado pela Polícia Federal.

<h2>Posicionamento do Exército</h2>

Em nota, o Centro de Comunicação Social do Exército confirmou a prisão dos militares e destacou que os integrantes da ativa não participaram da operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na Cúpula do G20. De acordo com a nota, o general Mário Fernandes e o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima estavam no Rio de Janeiro para participar de cerimônias de conclusão de cursos de familiares e amigos.

O órgão informou que o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo "deslocou-se para a guarnição, a serviço, para participar de outras atividades e não integrava o efetivo empregado na operação de GLO". Já o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira estava afastado do serviço devido a medidas cautelares impostas pela Justiça.

"Este Centro informa, ainda, que a Força não se manifesta sobre processos em curso, conduzidos por outros órgãos, procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República", concluiu a nota.

<h2>Nota na íntegra:</h2>

“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que na operação realizada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira, 19 de novembro de 2024, foram presos o General de Brigada Mario Fernandes, da Reserva, e os Tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Rafael Martins de Oliveira. Os militares da ativa não se encontravam participando da Operação de GLO na Cúpula do G20.

O General Mário Fernandes e o Tenente-Coronel Hélio Ferreira Lima encontravam-se no Rio de Janeiro para participar de cerimônias de conclusão de cursos de familiares e amigos. O Tenente-Coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo deslocou-se para a guarnição, a serviço, para participar de outras atividades e não fez parte do efetivo empregado na operação de GLO. O Tenente-Coronel Rafael Martins De Oliveira já se encontrava afastado do serviço por medidas cautelares determinadas pela justiça.

Este Centro informa, ainda, que a Força não se manifesta sobre processos em curso, conduzidos por outros órgãos, procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República.”

Militar preso em Goiás saiu de grupo de mensagem após golpe não acontecer: 'Pra mim perdeu a finalidade', aponta PF

Cidades

Cidades - título

Matéria - Cidades

OPERAÇÃO CONTRAGOLPE

O ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública, relatou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse estar estupefato com as notícias a respeito da tentativa de golpe planejado e, 2022 para impedir a posse dele na Presidência da República, que incluía um plano de envenenamento do petista.

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"Eu conversei com o presidente Lula hoje de manhã, a propósito de vários assuntos, inclusive do G20. Ele me ligou do Rio de Janeiro, conversamos sobre esse assunto e ele estava absolutamente surpreso, estupefato com a dimensão deste golpe. Claro, não podia imaginar, inclusive, que ele poderia ser vítima fatal da ação desses agentes criminosos", disse o ministro.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/plano-para-matar-lula-alckmin-e-moraes-foi-discutido-na-casa-de-braga-netto-diz-pf-1.3201138">Plano para matar Lula, Alckmin e Moraes foi discutido na casa de Braga Netto, diz PF</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-quem-e-o-preso-em-goias-em-operac-o-contra-golpe-de-estado-e-planejamento-para-morte-de-lula-e-ministro-do-stf-1.3201128">Veja quem é o preso em Goiás em operação contra golpe de Estado e planejamento para morte de Lula e ministro do STF</a></div>

Lewandowski disse ter conversado com Lula nesta terça-feira (19) por telefone. O presidente está no Rio de Janeiro para a cúpula de chefes de Estado do G20. Havia uma expectativa de que ele faria uma coletiva de imprensa no encerramento do encontro, mas cancelou a fala aos jornalistas.

A Polícia Federal cumpriu mandados nesta terça contra suspeitos de integrarem uma organização criminosa que teria planejado um golpe de Estado em 2022 para tentar impedir a posse de Lula.

Foram presos quatro militares e um policial federal. Segundo as investigações, eles conversavam em 2022 em um aplicativo de mensagens sobre um plano para matar Lula, o vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que autorizou a operação nesta terça.

Lula está estupefato com notícias de plano para golpe e para envenená-lo, diz Lewandowski