Goianos que compraram passagens aéreas da linha Promo da 123milhas estão procurando os órgãos de defesa do consumidor e ingressando com ações na Justiça pedindo a devolução do dinheiro ou buscando liminares que garantam a viagem.

Desde que suspendeu a emissão destas passagens com embarques para o período de setembro a dezembro, a empresa oferece vouchers parcelados no valor da compra, mais correção de 150% do CDI. Mas, para cada compra, só será possível usar um cupom, o que exige que o cliente adquira vários produtos e complemente os valores.

De janeiro a julho deste ano, o Procon Goiás recebeu 177 denúncias e reclamações contra a 123milhas, a maioria nas últimas semanas. Uma destas queixas foi feita pela empresária Núria Gomes da Silva e pela dona de casa Elizabeth Jorge Pereira. Elas fazem parte de um grupo de turistas que estava com viagem marcada para Maceió (AL) no próximo mês de dezembro. O grupo fez três compras de passagens, cada uma com quatro passageiros, que pagaram R$ 564 para ida e volta.&nbsp;

“Entrei no site e só tem um comunicado lá. Agora, eles querem dividir o valor em cinco vouchers, mas cada passagem já está custando mais de R$ 1 mil”, conta a empresária. Ela lembra que, se o valor for dividido em cinco compras, ninguém conseguirá comprar nada sem desembolsar um grande complemento. Ontem, Núria procurou o Procon Goiás e o Juizado Cível pedindo a devolução do valor pago. “Isso é o justo para tentarmos comprar outra passagem, pois já estamos com o hotel pago”, destaca.

Clientes com viagem internacional, que requer maior planejamento e antecedência, estão entre os mais prejudicados. A servidora pública e jornalista Adriana Campos lembra que comprou uma passagem com data flexível da linha Promo na 123milhas porque já conhecia outras pessoas que fizeram viagens anteriores pelo sistema.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/goiana-tem-prejuizo-de-quase-r-10-mil-apos-a-123-milhas-suspender-passagens-e-pacotes-1.3059279" target="_blank">Goiana tem prejuízo de quase R$ 10 mil após a 123 Milhas suspender passagens e pacotes</a> 
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Adriana planejou comemorar seu aniversário de 50 anos na temporada das tulipas, em Amsterdam, na Holanda. Ela acreditava que, se houvesse algo errado, os órgãos de fiscalização já teriam agido contra a empresa. “Recebi a confirmação e fiz o pagamento. Agora, fui surpreendida com este anúncio. Pensei que pegaria um voucher para comprar uma passagem para um destino nacional mesmo, mas querem dividir pouco mais de R$ 3,3 mil em quatro vouchers”, conta.

Ela questiona o fato de que os vouchers não podem ser combinados para reunir o valor necessário. “Cada um tem pouco mais de R$ 800 e terei de pagar a diferença para comprar novas passagens. Além disso, serei obrigada a fazer quatro compras na plataforma para conseguir usar todos os cupons”, explica. Para ela, isso configura uma má-fé por parte da empresa. “É forçar o consumidor a investir mais dinheiro na empresa para reforçar seu caixa. É um sonho frustrado”, avalia a servidora pública.

A influenciadora e viajante profissional Tati Mendes, que trabalha mostrando destinos nas redes sociais, está com viagem de trabalho marcada para Madri, na Espanha, para o início de outubro. Com compromissos de trabalho na Europa, como divulgações e lançamentos de guias, ela conta que recorreu à Justiça com pedido de liminar para que suas passagens sejam emitidas. “Quem tem viagens marcadas para daqui a mais de 30 dias deve correr para tentar este recurso”, recomenda.

Tati Mendes lembra que a empresa estava liberando os voos com datas flexíveis da linha Promo bem antes das viagens e com horários muito bons, o que gerou um cenário muito favorável no mercado e impediu que os consumidores desconfiassem de entraves. “Sou cliente da plataforma há muito tempo e nunca tive problemas. Não dava para desconfiar de nada, pois o serviço sempre foi bom”, destaca a influenciadora.

Escolha é do consumidor

Para o superintendente do Procon Goiás, Levy Rafael Cornélio, a opção de ressarcimento somente com o voucher fere o Código de Defesa do Consumidor (CDC).&nbsp;

“Houve o oferecimento do serviço e, agora, o cancelamento unilateral, o que configura descumprimento de oferta. O Artigo 35 do CDC determina que é seu direito exigir a realização da viagem, cancelar a compra, recebendo todo o dinheiro de volta com correção monetária, perdas e danos ou aceitar outro serviço equivalente. A escolha deve ser do consumidor.”

De acordo com Levy Rafael, o consumidor que tem pacotes ou viagens já contratados deve tentar contato diretamente com a 123milhas, pedindo para que sua situação seja esclarecida. Ele deve, inclusive, registrar essa comunicação com a empresa, por meio de gravações de ligações, prints de telas ou por mensagem de e-mail. Esse material serve como prova em um eventual processo. Quem se sentir lesado, pode acionar o Procon para abertura de um processo administrativo ou procurar o Poder Judiciário.

O consumidor que ainda estiver pagando o pacote ou passagem pode suspender o pagamento. “Houve uma rescisão unilateral sem as devidas explicações por parte da empresa. Se o consumidor sentir mais segurança cancelando os pagamentos que seriam realizados, está legalmente amparado”, diz o superintendente.

123 Milhas: clientes recusam vouchers e vão à Justiça

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Consumidor

Um cliente encontrou larvas em bombons e acionou o Procon, em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia, segundo o Procon. O órgão realizou uma inspeção no supermercado e orientou o gerente da loja a retirar todos os produtos impróprios para consumo das prateleiras.

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O nome do supermercado não foi divulgado pelo Procon. Desta forma O POPULAR não conseguiu localizar a defesa para solicitar um posicionamento até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

Segundo o Procon, os bombons foram comprados na última terça-feira (30), mas os produtos já estavam vencidos há dois meses. O consumidor só notou que os produtos haviam ultrapassado a data de vencimento quando foi consumi-los.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/golpe-do-falso-financiamento-seis-empresas-s-o-interditadas-em-goiania-1.3160133" target="_blank">Golpe do falso financiamento: seis empresas são interditadas em Goiânia</a> 
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<a href="https://opopular.com.br/cidades/acougues-de-goiania-comecam-a-cobrar-para-cortar-a-carne-saiba-se-isso-e-permitido-1.3147870" target="_blank">Açougues de Goiânia começam a cobrar para cortar a carne; saiba se isso é permitido</a></div>

O Procon foi acionado ao local e, na quarta-feira (31), realizou uma inspeção, confirmando a situação. O estabelecimento recebeu uma orientação para garantir que situações semelhantes não se repitam.&nbsp;A marca do produto não foi divulgada pelo Procon.&nbsp;

A reportagem entrou em contato por e-mail com o órgão na manhã desta sexta-feira (2), e solicitou informações sobre quais serão as ações em relação a comercialização dos produtos vencidos, e também se havia outros alimentos fora do prazo de validade no local. O POPULAR não obteve respostas até a última atualização desta matéria.&nbsp;

Cliente compra bombons em supermercado e encontra larvas no chocolate, diz Procon

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Senador Canedo

Com a chegada das férias escolares, muitos goianienses se preparam para viajar. Mas é importante ficar atento aos preços, pois os valores dos voos do Aeroporto de Goiânia podem ter uma variação de até 65% para o mesmo destino, segundo o Programa de Defesa do Consumidor (Procon) de Goiânia.&nbsp;&nbsp;

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De acordo com a pesquisa divulgada na quinta-feira (27) foram comparados os preços das passagens aéreas mais econômicas oferecidas pelas três principais companhias do país e os destinos mais populares para as viagens dos brasileiros como Maragogi, com acesso por Maceió, no Alagoas, ou Recife, no Pernanbuco, Porto de Galinhas, acessível por Recife, São Paulo e Rio de Janeiro. Os preços podem variar após a data da pesquisa.&nbsp;Confira os valores abaixo:

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/procon-goiania-aponta-variac-o-de-mais-de-370-no-preco-de-verduras-1.3118784" target="_blank">Procon Goiânia aponta variação de mais de 370% no preço de verduras</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/preco-de-repelente-varia-ate-250-em-goias-apos-alta-nos-casos-de-dengue-diz-procon-1.3110049" target="_blank">Preço de repelente varia até 250% em Goiás após alta nos casos de dengue, diz Procon</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/123milhas-cria-site-para-consumidores-cobrarem-os-valores-devidos-1.3141843" target="_blank">123milhas cria site para consumidores cobrarem os valores devidos</a> 
&nbsp;</div>

<h2>Ida e Volta de 1º a 15 de julho</h2>

<ul>
	<li>Fortaleza -&nbsp; mais barata R$ 2.645,55&nbsp;e a mais cara R$ 2.782,82;</li>
	<li>João Pessoa -&nbsp;mais barata R$ 2.164,44 e a mais cara R$ 2.354,21;</li>
	<li>Maceió -&nbsp;mais barata R$ 1.894,73 e a mais cara R$ 2.555,53;</li>
	<li>Natal -&nbsp;mais barata R$ 1.888,02 e a mais cara R$ 2.429,09;</li>
	<li>Recife -&nbsp;mais barata R$ 1.954,84&nbsp; e a mais cara R$ 2.222,24;</li>
	<li>Rio de Janeiro -&nbsp;mais barata R$ 2.202,72&nbsp;e a mais cara R$ 3.426,72;</li>
	<li>Salvador -&nbsp;mais barata&nbsp;R$ 2.653,71&nbsp;e a mais cara R$ 2.815,98;</li>
	<li>São Paulo -&nbsp;mais barata R$ 1.316,82&nbsp;e a mais cara R$ 1.632,98&nbsp;</li>
	<li>Vitória -&nbsp;mais barata R$ 1.613,38 e a mais cara R$ 2.668,18.</li>
</ul>

Como economizar

O superintendente do Procon Goiás,&nbsp;Marco Palmerston,&nbsp;explica que&nbsp;as companhias aéreas costumam aumentar os preços das passagens de acordo com demanda e procura. Por isso,&nbsp;a melhor forma de economizar&nbsp;nas viagens durante o período de férias é fazendo a pesquisa de preços.

<cite>Quanto mais passagem aérea essas empresas vendem, mais caro um pouco vai ficando essas passagens. Você vê que é muito recorrente você comprar uma passagem aérea em cima da hora, ela está bem cara. É por isso que o consumidor tem que se organizar, comprar essa passagem bem antecipadamente, que você vai comprar essa passagem mais barata", afirma Marco.</cite>

Segundo o superintendente,&nbsp;as informações dos preços das passagens devem estar claros e também é necessário informar&nbsp;se está incluso malas e as conexões.

<cite>Essas informações têm que ser bem transparentes na hora da compra. É importante sempre antecipar os voos, sempre antecipar essas passagem para que você compre mais barato", afirma Marco.</cite>

E em casos de reclamações, dúvidas e denúncias, o consumidor pode entrar em contato com o <a href="https://www.goiania.go.gov.br/servicos/" target="_blank">Procon pelo site </a>ou por telefone pelo 151.

Preços de voos do Aeroporto de Goiânia variam até 65% para o mesmo destino; veja como economizar

período de férias

<h2>Consumidor</h2>

Tenho a impressão que vivemos em um mundo diferente dos que os nossos políticos mostram em propagandas e nas entrevistas quando aparecem na televisão. Um exemplo é o Procon, seus representantes sempre dizem para as pessoas reclamarem. Fiz isso e minha reclamação já completou um ano “Em Análise no Setor de Fiscalização”.

Também me causa irritação, quando o órgão, que aparentemente não tem estrutura, a cada data especial gasta pessoal para pesquisar a diferença de preço dos mesmos produtos em diferentes lugares e apresenta isso como uma novidade. Todos sabemos disso e o que precisamos é de apoio da fiscalização para coibir os abusos.

Marcos de Luca Rothen |Setor Bueno - Goiânia

<h2>Peso da máquina</h2>

O epíteto perdulário define com precisão o Estado brasileiro: Ineficiência, corrupção e opressão. Essa tríade está visceralmente interligada ao desregramento econômico estatal. Na insana sanha de gastar, o perdulário esquece-se dos custos e suas consequências. E, enquanto arrebata o quinhão alheio, vende a utopia de que dias melhores virão.

O Estado perdulário é personificação de um parasita que se tornou maior que o hospedeiro – a sociedade. Estudos recentes do Tesouro Nacional comparou os gastos públicos com o judiciário em 53 países e constatou que a Justiça do Brasil, com dispêndios de 1,6% do PIB, desses, 84% para salários e aposentadorias – gasta mais que a soma do orçamento da polícia, bombeiros e sistema carcerário –, é a mais cara do mundo.

Nos países emergentes a conta média é de 0,5% e nas economias desenvolvidas, uma discrepância ainda maior; 0,3%. Uma pérola: segundo apuração da Folha de São Paulo, em viagens internacionais os ministros do STF viajam na primeira classe e os seus seguranças e assessores, na executiva. Os dispêndios com a Justiça estão totalmente fora do padrão internacional. O derrame de dinheiro público é a regra nos três poderes.

A narrativa do momento, do chefe do Executivo é bazofiar que estamos bem! Afinal, segundo o PIB somos a oitava economia do planeta e caminhamos para ser a sexta. E o que narra o índice de Desenvolvimento Humano (IDH), comparando os indicadores de países nos itens riqueza per capita, alfabetização, educação e expectativa de vida, em suma, o grau de desenvolvimento humano e o bem-estar da população? No ranking global da ONU, entre 193 nações, ocupamos a 89ª posição. Alguém desprovido de idolatria política, ainda ratifica as assertivas do presidente?

João Bosco Costa Lima |&nbsp;Trindade - Goiás

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Opinião

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Carta dos Leitores

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Cartas

<h2>Eleições 2024 </h2>

Goiânia é carente de uma gestão verdadeiramente democrática, pois não se observa a participação do cidadão e de entidades populares decidindo, junto com outros setores sociais, os rumos para uma cidade comum a todos. Na atual gestão, os interesses da cidade são decididos de cima para baixo. Executivo e Legislativo desconsideram a necessária participação popular. Uma administração assim, centralizada, não raro leva ao surgimento de ilegalidades, CPIS, obras sem licitação, outras abandonadas e que nunca terminam, como mostra nossa imprensa. Que herança teremos? Mas, o problema é mais embaixo. Do mesmo modo que não temos uma administração participativa, também não temos um movimento popular atuante como outrora. É preciso que as entidades populares e suas lideranças, em especial, as associações de bairros, retomem os encontros com a comunidade, cobrando das autoridades as aspirações da população.

Muitos pré-candidatos a prefeito estão a postos, mas sem nenhum aceno ou manifestação sobre uma administração participativa, em prol do bem comum. Uma gestão democrática e participativa deve priorizar os direitos sociais preconizados pela Carta Magna; transporte coletivo de qualidade, creches, escolas, regularização fundiária, moradias populares, atenção à saúde e educação e aos seus profissionais, idosos, etc. Fazer do Centro uma referência de convívio. Poderemos examinar o que é bom para a cidade em 2024, tendo cuidado com os discursos para não trocar gato por lebre.

Marcos Antonio da Silva |&nbsp;Vila Redenção - Goiânia

<h2>Procon</h2>

Várias vezes durante o ano o Procon orienta os consumidores a pesquisar os preços, agora é do material escolar. Penso que a maioria das pessoas sabe que existem diferenças de preços, assim o Procon deveria auxiliar a população fiscalizando os locais que deveriam informar os preços dos produtos. Por exemplo, estive em uma feira em São Paulo e todas as bancas informam os preços dos produtos em cartazes, aqui quase sempre temos que perguntar o preço. Já solicitei ao Procon que verificasse isso, mas meu pedido está parado já há mais de meio ano.

Marcos de Luca Rothen |&nbsp;Setor Bueno - Goiânia

Cartas dos Leitores

O Popular