A reforma tributária está batendo à porta, pois a fase de testes e de transição começa em 2026 e as empresas precisam rever seus processos e cadeias de valor para se adaptarem à nova realidade. O Conselho Regional de Contabilidade (CRCGO) alerta que o planejamento tributário será essencial para avaliar se vale a pena permanecer no regime atual ou migrar de modelo. O maior desafio será a adaptação ao novo sistema, com uma visão estratégica sobre custos, créditos e precificação para a sustentabilidade dos negócios. O novo sistema tributário trará impactos distintos para os setores da economia e exigirá das empresas um olhar cuidadoso sobre processos e planejamento tributário. Para a indústria, a presidente do CRCGO, Sucena Hummel, lembra que a reforma tende a gerar impactos positivos. Com a adoção do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que unificará tributos federais, estaduais e municipais, sob o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), as indústrias poderão aproveitar plenamente créditos tributários de produtos e serviços adquiridos ao longo da cadeia produtiva.