A reforma tributária é um passo fundamental para melhorar o ambiente de negócios, aumentar a competitividade e alavancar o crescimento econômico, avalia a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que alerta, porém, para o risco de sobrecarga ao setor de serviços. A CNC sugere que a não cumulatividade plena seja garantida na PEC (proposta de emenda constitucional), sem a necessidade de se depender de lei complementar, e pede uma alíquota diferenciada para o setor de serviços, de até 10,7% para que não haja aumento expressivo da carga tributária. O principal insumo destas empresas é a mão de obra, que não gera créditos tributários, o que faz com que a alíquota efetiva seja muito superior à dos demais setores. “Com um IVA de 25%, a majoração do setor de serviços poderia ser de 73,1% a 184%”, alerta a entidade.