O governo federal quer reformular o seguro rural, depois que o custo com o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) quase dobrou, passando de R$ 5 bilhões em 2022 para R$ 9,4 bilhões no ano passado. A medida se mostrou necessária por causa do aumento dos sinistros nas lavouras, principalmente em virtude dos fenômenos climáticos, e da possibilidade de fraudes. Para representantes do setor, as mudanças são importantes para corrigir distorções, o que pode viabilizar o aumento de recursos, auxiliar as empresas em momentos difíceis e aumentar o acesso dos produtores. O Proagro atende a agricultura familiar, pequenos e médios agricultores com operações de crédito de até R$ 335 mil. Dados do Banco Central mostram que, no ano passado, das 330 mil operações de empréstimos que fizeram o seguro do Proagro, 75 mil tiveram perdas com sinistro.