A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) permite que as companhias aéreas ofereçam, em voos nacionais ou internacionais, uma tarifa que não inclua uma mala de mão. Agora, um projeto da Câmara dos Deputados quer proibir esse tipo de bilhete.

Após questionamento da reportagem, a assessoria da Anac afirmou que a chamada tarifa basic, oferecida pela Latam e pela Gol em algumas rotas internacionais, está de acordo com a resolução da agência que garante o direito a uma franquia mínima de 10 kg de bagagem de mão por passageiro.

A tarifa basic inclui uma bolsa ou mochila de até 10 kg, que deve ser acomodada abaixo do assento, mas não permite uma mala de mão —item um pouco maior, geralmente guardado no compartimento acima da poltrona.

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Segundo a resolução, que vale para voos domésticos e internacionais, as empresas não podem impedir que o passageiro leve um item de até 10 kg que esteja dentro do tamanho estipulado pelas companhias. Elas podem ainda solicitar que a bagagem de mão seja despachada, sem custo adicional, por motivo de segurança ou limitação de espaço no avião.

Portanto, o entendimento da Anac é que, ao permitir uma bolsa ou mochila de até 10 kg, a tarifa basic cumpre a exigência de garantir o direito à bagagem de mão. A resolução da agência sobre o tema libera um item com até esse peso, mas dá liberdade para a companhia aérea limitar o tamanho —podendo requerer, por exemplo, que ele seja guardado abaixo da poltrona à frente.

Um projeto de autoria do deputado Da Vitoria (PP-ES) pretende proibir a cobrança pela mala de mão. O texto deve ter a tramitação de urgência votada nesta terça-feira (21) e o mérito votado na quarta-feira (22).

O relator do projeto, deputado Neto Carletto (Avante-BA), afirma que deve manter o texto original da proposta, que garante o direito à mala transportada na cabine, mas quer estabelecer regras para evitar abusos.

Segundo disse à reportagem, Carletto é favorável ao transporte da bagagem de mão sem cobrança adicional e quer criar padrões para definir quantidade de itens, peso e tamanho —algo que hoje varia segundo a companhia aérea.

O relator diz que vai se reunir com a Anac e com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), antes de apresentar seu parecer e também está aberto a ouvir as companhias aéreas. Carletto vai consultar ainda um estudo da Anac sobre bagagens e tarifas.

Em entrevista à imprensa na última quinta (16) a respeito do projeto de lei, o presidente da Anac, Tiago Faierstein, já havia anunciado que a agência vai realizar estudos técnicos para embasar o projeto de lei.

<cite>Ouvimos os anseios da Câmara e entendemos as necessidades dos passageiros. Queremos construir juntos um projeto de lei que traga segurança jurídica, mantenha os custos das passagens acessíveis e preserve a competitividade do mercado aéreo brasileiro", disse Faierstein.</cite>

"Nosso papel é técnico. Vamos apoiar o Congresso na construção de uma solução definitiva para o tema das bagagens, garantindo estabilidade para o setor e benefícios para o consumidor", afirmou ainda.

De acordo com o relator, a preocupação da Anac é que novas regras sobre bagagem de mão acabem ameaçando a oferta de voos internacionais pelas companhias aéreas.

"Meu entendimento é que não pode haver cobrança da bagagem de mão. Sou a favor da aprovação do texto, mas, lógico, desde que a bagagem de mão siga as especificações já determinadas de peso e medida. Não pode uma pessoa querer levar cinco itens ou bagagem fora do padrão. Vamos discutir a questão da quantidade, não adianta permitir levar tudo e não caber no avião", diz Carletto. "A ideia é criar um padrão", complementa.

O projeto assegura aos passageiros de voos domésticos e internacionais, operados por companhias aéreas nacionais ou estrangeiras, o direito de transportar uma bagagem de mão e um item pessoal (como bolsa, mochila ou pasta) sem cobrança adicional.

Segundo a proposta, a regra se aplica quando parte da viagem se der em território nacional. Caso o direito não seja cumprido, a companhia aérea ficará sujeita a penalidades previstas na legislação de aviação civil.

Atualmente, as companhias aéreas não cobram pela mala de mão em voos domésticos. Na Latam, a tarifa basic está disponível apenas para algumas rotas internacionais na América do Sul.

Já na GOL, a tarifa basic está disponível na rota que vai do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, para Montevidéu, no Uruguai, e em viagens com origem nos outros países em que a empresa opera (Argentina, Aruba, Bolívia, Colômbia, Estados Unidos, México, Paraguai, República Dominicana, Suriname, Uruguai e Venezuela).

A Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) afirma que não há aumento de preço nas tarifas que incluem a bagagem de mão e que a tarifa basic "não representa prejuízo ou retirada de direitos dos passageiros", além de estar alinhada às políticas da Anac.

A Abear diz ainda que a tarifa basic é facultativa e que as demais modalidades de tarifas, mais completas, seguem existindo sem alteração.

Anac diz que passagem aérea sem mala de mão está de acordo com regras

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A Prefeitura de Goiânia deu início aos estudos técnicos e operacionais para viabilizar voos internacionais diretos a partir do Aeroporto Santa Genoveva.&nbsp;A iniciativa busca inserir Goiânia na rota internacional de voos, fortalecendo o turismo de negócios, de saúde e de eventos, além de impulsionar o desenvolvimento econômico da capital.&nbsp;

De acordo com o prefeito Sandro Mabel, “trazer voos internacionais para Goiânia é abrir as portas da cidade para o mundo. É fortalecer nossa economia, o turismo e o orgulho de quem vive aqui”. &nbsp;

De acordo com a concessionária Motiva, que administra o Aeroporto de Goiânia, o local está apto a receber voos internacionais conforme as categorias de aeronaves previstas no contrato de concessão. “O terminal passou recentemente por melhorias, entre elas a ampliação da área de embarque internacional, reforçando sua infraestrutura e garantindo condições adequadas para atender com qualidade e segurança esse tipo de operação”, informou a empresa.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/carros-e-moto-batem-em-rua-em-frente-ao-aeroporto-de-goiania-onde-a-velocidade-maxima-e-20-km-h-1.3319166" target="_self">Carros e moto batem em rua em frente ao aeroporto de Goiânia, onde a velocidade máxima é 20 km/h</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/avi-o-cai-sobre-casa-em-goiania-1.3323497" target="_self">Avião cai sobre casa, em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/conheca-local-em-goiania-onde-e-possivel-ver-e-filmar-avi-es-voando-de-perto-video-1.3303214" target="_self">Conheça local em Goiânia onde é possível ver e filmar aviões voando de perto; vídeo</a></div>

Os ministros Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e Celso Sabino (Turismo) também confirmaram, em reunião realizada em setembro, em Brasília,&nbsp;que a pista do aeroporto tem condições técnicas para receber esse tipo de operação. Agora, caberá às companhias aéreas avaliar a viabilidade comercial das rotas.&nbsp;

Entre as possibilidades discutidas estão voos diretos para a Europa, especialmente Portugal, com companhias como TAP, Air Europa e Ibéria, além de rotas para os Estados Unidos, com destino à Flórida (Miami e Fort Lauderdale). Também há tratativas para uma conexão com Buenos Aires, na Argentina.&nbsp;

A secretária municipal de Turismo, Nárcia Kelly, reforçou o otimismo. “O ministro Celso Sabino destacou a grande chance de conseguirmos um voo direto para Buenos Aires, considerando o volume de turistas argentinos, que é o maior que o Brasil recebe. Estamos trabalhando nesse sentido com a liderança do prefeito e acredito que em breve faremos essa entrega”, afirmou.&nbsp;

Durante a reunião, o&nbsp;ministro&nbsp;de Portos e Aeroportos também destacou o potencial da capital goiana no cenário da aviação. “Goiânia é importante para o desenvolvimento do turismo de negócios e lazer. A aviação no estado está em crescimento, e precisamos olhar para a aviação internacional, por exemplo, um voo Goiânia-Lisboa seria fundamental para o desenvolvimento da cidade”, declarou.&nbsp;

A expectativa da Prefeitura é que, após a conclusão dos estudos e das tratativas com as companhias aéreas, Goiânia passe a integrar oficialmente a malha internacional de voos, consolidando sua posição como um dos principais polos econômicos e turísticos do Centro-Oeste.&nbsp;

Prefeitura inicia estudos para que aeroporto de Goiânia possa receber voos internacionais

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Webstories

<div attr-cid="policy:1.3319514" attr-version="policy:1.3319514:1759418168" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3319514" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3319514', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3319514">POP_EstradaTerra_Pedagio_021025 (1.3319514)</a></div>

A <a href="https://opopular.com.br/cidades/cobranca-de-pedagio-em-estrada-de-terra-entre-goias-e-mato-grosso-revolta-motoristas-1.3319513" target="_self">cobrança de pedágio em uma estrada de terra</a>, trecho da GO-454, entre Mozarlândia, cidade na região norte de Goiás, e Cocalinho, no Mato Grosso, que tem revoltado motoristas (veja vídeo acima), ocorre desde a construção de uma ponte no local, segundo a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra). Inclusive, a Goinfra destaca que a taxa é referente à travessia de veículos e a concessão para explorar economicamente quem utilizada a ponte "foi autorizada em 2004, durante o governo Marconi Perillo".&nbsp;

Em resposta, a assessoria do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), por meio de nota assinada pelo ex-presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (AGETOP), Jayme Rincon, informou que a obra "foi construída pela iniciativa privada, mediante acordo firmado com o governo estadual, com autorização para cobrança de uma taxa de utilização por veículos leves e pesados".&nbsp;

"É importante destacar que nunca houve cobrança de pedágio nessa rodovia. A taxa de utilização refere-se exclusivamente à travessia da ponte, com o objetivo de ressarcir o investimento feito pelos construtores privados, e não constitui pedágio rodoviário", cita trecho do comunicado (veja nota ao final desta reportagem).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/cobranca-de-pedagio-em-estrada-de-terra-entre-goias-e-mato-grosso-revolta-motoristas-1.3319513" target="_self">Cobrança de pedágio em estrada de terra entre Goiás e Mato Grosso revolta motoristas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/obras-no-sudoeste-devem-elevar-valor-de-produc-o-acima-de-r-1-bilh-o-1.3309144" target="_self">Obras no Sudoeste devem elevar valor de produção acima de R$ 1 bilhão</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/concess-o-das-brs-060-e-452-inclui-sete-pontos-de-pedagio-diz-ministerio-dos-transportes-1.3310468" target="_self">Concessão das BRs 060 e 452 inclui sete pontos de pedágio, diz Ministério dos Transportes</a></div>

Como apurou O POPULAR, o contrato de concessão para a exploração do serviço de pedágio na ligação entre as rodovias GO-454 e MT-326, sobre o Rio Araguaia, foi firmado em outubro de 2005, durante o governo de Marconi Perillo. O acordo foi celebrado entre o governo de Goiás e o Consórcio Caminhos do Sol, para a construção da travessia que conecta os municípios de Mozarlândia e Cocalinho.&nbsp;

A reportagem entrou em contato com a empresa por e-mail, na terça-feira (7) e nesta quarta-feira (8), para obter informações sobre o prazo para cobrança da taxa, mas não houve retorno até a última atualização deste texto.&nbsp;

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Motorista registra pedágio em trecho da GO-454 sem pavimentação asfáltica, em Mozarlândia (Reprodução/Redes Sociais)

<div attr-cid="policy:1.3321595" attr-version="policy:1.3321595:1759932385" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3321595" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3321595', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3321595">Webstories (1.3321595)</a></div>

<h2>Revolta de motorista por falta de asfalto&nbsp;</h2>

A Goinfra, por meio de nota enviada no último dia 2, salientou que nas rodovias estaduais não há cobrança de pedágios e que a utilização das vias é "pública e gratuita". Um motorista gravou um vídeo em um trecho sem asfalto e levantou o debate sobre a tarifa no local.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

No vídeo é possível ver a poeira levantada com a passagem dos caminhões. Na imagem é mostrada uma placa que indica os valores cobrados na praça de pedágio do consórcio Caminhos do Sol. Os preços variam entre R$ 10 (por automóvel e para comercial por eixo) e R$ 5 (para motocicletas).

Sobre a filmagem, a Goinfra esclareceu que o vídeo foi registrado em um trecho de 12 quilômetros da rodovia que enfrenta desafios técnicos para a pavimentação. Segundo o órgão, em determinados períodos do ano, o nível do Rio Araguaia sobe e atinge cotas que podem inviabilizar o tráfego na via.

"O investimento para conclusão desses 12 quilômetros -- que será um dos projetos mais desafiadores da infraestrutura estadual -- está estimado em R$ 300 milhões", pontuou a agência (veja nota ao final desta reportagem).

Após manifestação da ex-gestão estadual, O POPULAR solicitou, nesta quarta-feira (8), novo posicionamento do governo, mas não houve retorno até a última atualização deste texto.&nbsp;

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Praça de pedágio fica na GO-454, entre Mozarlândia e Cocalinho (MT) (Reprodução/Redes Sociais)

Nota da assessoria da gestão do ex-governador Marconi Perillo&nbsp;

A ponte mencionada foi construída pela iniciativa privada, mediante acordo firmado com o governo estadual, com autorização para cobrança de uma taxa de utilização por veículos leves e pesados. Esse modelo segue o mesmo princípio que existia antes da construção da ponte, quando os usuários pagavam pelo uso da balsa que fazia a travessia do rio.

É importante destacar que nunca houve cobrança de pedágio nessa rodovia. A taxa de utilização refere-se exclusivamente à travessia da ponte, com o objetivo de ressarcir o investimento feito pelos construtores privados, e não constitui pedágio rodoviário.

Trata-se do mesmo critério adotado na ponte de Cocalinho, sobre o Rio Araguaia, onde a cobrança ocorre até a quitação dos valores investidos na obra.

Existem casos semelhantes de investimento privado na execução de obras públicas que seriam de responsabilidade do Estado, mas com formas diferentes de ressarcimento ao setor privado. O Anel Viário de Pires do Rio é um desses casos. Nesse caso, houve superfaturamento da obra, e os valores investidos pela iniciativa privada serão ressarcidos por meio de abatimento no ICMS futuro devido pelo investidor, conforme previsto no acordo firmado. Por isso, no caso do anel viário, não há cobrança de pedágio nem de taxa de uso.

No caso das pontes, o critério adotado foi o de cobrança de taxa de uso até que o investimento realizado na construção seja totalmente quitado, sem ônus permanente ao poder público.

Jayme Rincon&nbsp;

Ex-presidente da AGETOP

Nota da Goinfra&nbsp;

Acerca da demanda do jornal O Popular, a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) informa o que se segue:

Não há cobrança de pedágio nas rodovias estaduais, 100% da malha viária estadual de Goiás é de utilização pública e gratuita.

A cobrança a que se referem os usuários é na ponte que liga Goiás ao Mato Grosso, que foi autorizada em 2004, durante o Governo Marconi Perillo, por meio do contrato de concessão para o Consórcio Caminhos do Sol, responsável pela construção da ponte da GO-454, que liga a GO-164 (Mozarlândia-GO) a Cocalinho (MT) em substituição à antiga balsa que havia no local.

A cobrança do pedágio entrou em vigor em gestões anteriores, em 2017, ano que em foi concluída a construção da ponte pela empresa.

Além de autorizar a cobrança de pedágio, a gestão Marconi Perillo descumpriu condicionantes ambientais durante a construção da ponte, o que ensejou a lavratura de auto de infração e a imposição de multa pelo Ibama.

A partir de 2019, na atual gestão do Governo de Goiás, a Goinfra executou a pavimentação de 53 quilômetros da rodovia GO-454, no referido trecho.

O remanescente de 12 quilômetros, que liga o novo asfalto à ponte, fica em um trecho que apresenta obstáculos técnicos à pavimentação, já que, há períodos do ano, com a cheia do Rio Araguaia, a água atinge cotas que podem interditar a rodovia.

O investimento para conclusão desses 12 quilômetros -- que será um dos projetos mais desafiadores da infraestrutura estadual -- está estimado em R$ 300 milhões.

A Goinfra trabalha para a definição de uma solução técnica robusta que possibilite a conclusão da pavimentação da GO-454, atendendo ao desafio hidrológico e protegendo a rodovia dessa zona de forte alagamento e oscilação de cota do Rio Araguaia, com a elaboração de um novo projeto de engenharia que atenda aos requisitos ambientais e também este grande desafio técnico de proteção do corpo estradal.

A previsão de conclusão de toda a documentação técnica de contratação da obra está programada para o primeiro semestre de 2026."

Goiânia, 2 de outubro de 2025 
Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra)

&nbsp;

Pedágio em estrada de terra entre GO e MT que revoltou motoristas ocorre desde construção de ponte, diz Goinfra

Cobrança 

<img attr-cid="policy:1.1458373" attr-version="policy:1.1458373:1758320013" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.1458373/image/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Caldas Novas está entre os destinos brasileiros mais buscados na internet (Fábio Lima)

Uma pesquisa baseada em levantamentos no Google ao longo dos últimos doze meses revelou os destinos nacionais que mais despertam curiosidade quando o assunto é o valor de viagem. Entre os dez primeiros colocados, Caldas Novas, no sul goiano, aparece em oitavo lugar, com aproximadamente 710 mil buscas e consolida-se como um dos destinos mais procurados por brasileiros interessados em planejar seus gastos.

Foi analisado pelo levantamento as buscas que continham expressões como “quanto custa”, “quanto custa viajar” e “valor viagem”. A partir disso, os destinos foram ranqueados de acordo com o volume total de pesquisas, considerando todas as regiões do país.

<h2>Quanto custa viajar para Caldas Novas?</h2>

<img attr-cid="policy:1.3314583" attr-version="policy:1.3314583:1758317746" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3314583/Proporção para foto do site (1).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Simulação de valores de viagem para Caldas Novas (Reprodução)

De acordo com uma simulação realizada pelo&nbsp;POPULAR&nbsp;em uma plataforma de consulta, uma viagem de Minaçu, no norte goiano, até Caldas Novas pode variar de R$ 258,98 a R$ 287,98 (ida e volta). O valor inclui estimativas de transporte, tempo de deslocamento e eventuais conexões.

Além disso, é possível ainda realizar simulações personalizadas para qualquer destino no Brasil, calculando opções de transporte, tempo de viagem e custos aproximados.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/estudante-da-rede-publica-e-selecionada-para-universidade-na-georgia-com-bolsa-integral-1.3308246" target="_self">Estudante da rede pública é selecionada para universidade na Geórgia com bolsa integral&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/pelo-menos-2-trechos-de-brs-em-goias-v-o-ter-pedagio-sem-cancela-em-2026-1.3310915" target="_self">Pelo menos 2 trechos de BRs em Goiás vão ter pedágio sem cancela em 2026&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/video-youtuber-percorre-70-km-do-rio-araguaia-em-colch-o-inflavel-ao-lado-de-amigos-1.3306938" target="_self">VÍDEO: Youtuber percorre 70 km do Rio Araguaia em colchão inflável ao lado de amigos&nbsp;</a></div>

O grande interesse por Caldas Novas nas buscas do Google pode estar ligado à combinação de atrativos que tornam o município um dos destinos mais completos do país.

Reconhecida por suas águas termais, consideradas como o maior manancial hidrotermal do mundo, a cidade reúne rede hoteleira, parques aquáticos e experiências de ecoturismo, como trilhas e cachoeiras no Parque Estadual da Serra de Caldas, além de espaços de contemplação, como o Santuário de Nossa Senhora Salete, no Morro do Capão, e o Jardim Japonês, que valoriza a tradição budista.

Somados aos eventos que movimentam o calendário local durante o ano, esses diferenciais ajudam a explicar como Caldas Novas se consolidou como um dos destinos mais procurados pelos viajantes.

<h2>Confira o ranking de destinos brasileiros mais procurados levantados pela pesquisa:</h2>

1. Beto Carrero World (SC) – 1,35 milhão de buscas 
2. Porto de Galinhas (PE) – 1,12 milhão 
3. Porto Seguro (BA) – 756 mil 
4. Fernando de Noronha (PE) – 460 mil 
5. São Paulo (SP) – 429 mil 
6. Gramado (RS) – 204 mil 
7. Bonito (MS) – 155 mil 
8. Caldas Novas (GO) – 710 mil 
9. Amazônia – 80 mil 
10. Ouro Preto (MG) – 33 mil

Valor de viagem para Caldas Novas é um dos 10 mais pesquisados no Brasil, aponta levantamento

Turismo

<img attr-cid="policy:1.3307785" attr-version="policy:1.3307785:1756908511" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3307785/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site - 2025-09-03T110533.748.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Área destinada ao novo aeroporto de Jataí, no sudoeste goiano. (Divulgação/Ministério dos Portos e Aeroportos)

A licitação para a construção do novo terminal de passageiros do aeroporto de Jataí, no sudoeste goiano, foi autorizada nessa terça-feira (2). O investimento para a conclusão da obra,&nbsp;que totaliza R$ 12,4 milhões,&nbsp;visa&nbsp;modernizar a infraestrutura da cidade e ampliar a aviação regional no Brasil. A autorização ocorreu em uma audiência em Brasília (DF) com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.&nbsp;

O projeto prevê um terminal de 1.796 m², com capacidade para atender até 150 passageiros em horários de pico. A nova estrutura contará com áreas de embarque e desembarque, check-in, restituição de bagagens, administração, central de resíduos sólidos, guarita de vigilância e estacionamento.&nbsp;

Segundo a deputada estadual Bia de Lima (PT), que participou da audiência, o novo terminal trará benefícios para diferentes áreas, como educação, turismo e agronegócio. O investimento foi viabilizado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.&nbsp;

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O&nbsp;prefeito de Jataí, Geneilton Assis (PP), também estava no encontro. Nas redes sociais, ele revelou que a previsão é de que o aeroporto esteja funcionando até o final da gestão, em 2028. O político ressaltou ainda que se trata de uma demanda antiga da população jataiense, visto que são 13 anos de espera.&nbsp;&nbsp;

<cite>Esse é um investimento que vai fortalecer nossa infraestrutura, abrir portas para novas oportunidades e impulsionar ainda mais o crescimento do nosso município”, afirmou.</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/conheca-local-em-goiania-onde-e-possivel-ver-e-filmar-avi-es-voando-de-perto-video-1.3303214" target="_self">Conheça local em Goiânia onde é possível ver e filmar aviões voando de perto; vídeo</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/economia/aeroporto-de-goiania-bate-recorde-historico-de-movimentac-o-em-julho-1.3302780" target="_self">Aeroporto de Goiânia bate recorde histórico de movimentação em julho</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/mundo/avi-o-com-mais-de-60-passageiros-voa-com-parte-da-asa-danificada-1.3302945" target="_self">Avião com mais de 60 passageiros voa com parte da asa danificada</a></div>

Além disso, de acordo com estimativas do Plano Aeroviário Nacional, a demanda por transporte aéreo no Brasil deve crescer 4,6% ao ano, dobrando até 2033. Nesse contexto, o aeroporto de Jataí surge como uma opção para ampliar a conectividade.&nbsp;