*Atualizada às 13h40Carreata que pediu reabertura do comércio em Goiânia promoveu buzinaço na manhã desta quinta-feira (28) desde o Estádio Serra Dourada até o Paço Municipal e a Praça Cívica. A manifestação foi organizada pelo Sindicato dos Bares e Restaurantes de Goiânia (Sindibares), Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro (Sechseg) e Associação Brasileira de Bares e Restaurantes Seção Goiás (Abrasel-GO).Porém, também teve adesão de outras entidades representativas do comércio. Segundo a organização, cerca de 20 comunicaram apoio e 6 mil pessoas teriam participado. Por carro de som, manifestantes pediram o retorno das atividades com argumento de que “fome mata mais do que o vírus”, em referência ao coronavírus. Eles afirmavam também que é possível abrir as portas com segurança e protocolos rígidos. Apesar do foco ser o pedido para que os governos municipal e estadual liberem o funcionamento das atividades não essenciais, nos carros participantes havia outras reivindicações. Cartazes pediam até o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Com bandeiras do Brasil, eles citavam censura lembrando a busca e apreensão da Polícia Federal a pedido do STF, determinada por Moraes, em relação à disseminação de fake news. O que foi realizado ontem em endereços relacionados a políticos, empresários e blogueiros ligados ao presidente Jair Bolsonaro. Durante a manhã, secretários municipais receberam também, na Prefeitura de Goiânia, representantes de entidades empresariais para tratar sobre o plano de retorno das atividades.O que ficou definido ainda ontem pelo prefeito Iris Rezende (MDB) é que a flexibilização começará por três áreas a partir de segunda-feira (1º), treinos de futebol, mercados municipais e imobiliárias.Já os bares e restaurantes devem ser os últimos a reabrir. -Imagem (1.2060001)-Imagem (1.2060002)