O CNU (Concurso Nacional Unificado) não cobrará questões específicas de língua portuguesa na prova objetiva para quem concorre a vagas de nível superior neste ano. Mas, segundo especialistas, o candidato ainda precisa dominar a interpretação de texto se quiser acertar as questões da banca organizadora, a FGV (Fundação Getulio Vargas). "A FGV se diferencia de todas as outras bancas que nós temos hoje. Ela tem um estilo próprio de cobrar a língua portuguesa, que é mais aplicada ao texto, ou seja, uma questão mais interpretativa junto com a gramática", afirma Letícia Bastos, professora de gramática e redação na plataforma Gran Concursos. No CNU 1, a prova objetiva de português estava em todos os blocos, inclusive os de nível superior. A banca era a Cesgranrio, que, segundo Letícia, cobrava um português mais tradicional, focado em gramática pura -como regras de concordância e regência- e menos em interpretação de texto aplicada, diferente do estilo da FGV.