O comércio varejista goiano apresentou a segunda queda consecutiva no volume de vendas em maio. Isso é o que mostra a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (13) pelo IBGE. O recuo em comparação com abril foi de 0,8%. Quando comparado com o mesmo mês do ano passado, a queda representa 1,4%. Entre as atividades que puxaram esse resultado para baixo está o comércio de móveis e eletrodomésticos, que acumula recuo de 7,2% no ano. Outro segmento que impactou o resultado do setor no estado foi o de combustíveis e lubrificantes. A redução nas vendas, neste caso, foi de 8,3% em maio, o que contribuiu para um acumulado negativo de 5,9%. Também impactado pelas altas nos preços, os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo também registraram uma queda significativa, de 4% no mês e 3% no ano. Artigos de uso pessoal e domésticos (-1,4%) também estão no grupo do que teve recuo no desempenho das vendas. Em alta Já do lado das atividades que apresentaram alta, a pesquisa mostra que maio teve os melhores resultados para o comércio de livros, jornais, revistas e papelaria (91,1%), tecidos, vestuário e calçados (19,9%), setor de equipamentos e materiais para escritório (11,5%) e também para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,9%). Outro destaque de alta no mês foi a atividade de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, que subiu 8,9% na comparação com maio de 2021, acumulando 12,5% no ano e 15,9% nos últimos doze meses. Para o Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas-GO), a queda apresentada no primeiro semestre do ano pode ser compensada com as datas comemorativas da segunda metade do ano. Por nota, a entidade afirma que aposta em um ritmo mais forte nas vendas para fechar o ano.AmpliadoNo comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas caiu 1,2%, quando comparado com abril. Já em relação à maio do ano anterior, a pesquisa do IBGE aponta crescimento de 2,3%, especialmente devido ao segmento de veículos (12,4%). Enquanto isso, a venda de material de construção caiu 13,6% em maio, depois de ter recuado 16,3% em abril.Leia também: -Setor de serviços tem primeira queda do ano em Goiás, mostra IBGE-Valorização de imóveis novos chegou a 14% em 2022-Metro quadrado próximo a parques e praças fica perto dos R$ 12 mil