<img attr-cid="policy:1.3352446" attr-version="policy:1.3352446:1766239277" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3352446/472036715_1254864308960553_1711464605758758628_n.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Com R$ 266,8 mil por habitante, valor registrado na cidade é quase cinco vezes superior à média brasileira (Divulgação/Prefeitura Municipal de Perolândia)

A cidade de Perolândia, na região sudoeste, possui o maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita de Goiás, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).&nbsp;De acordo com a pesquisa&nbsp;“PIB dos Municípios 2022-2023”,&nbsp;divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (19), Perolândia possui o 28º maior PIB per capita do Brasil.&nbsp;

O levantamento é uma parceria do&nbsp;IBGE&nbsp;com entidades estaduais (órgãos de estatística e secretarias de governo) e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).&nbsp;

Em 2023, Perolândia registrou PIB per capita de R$ 266,8 mil&nbsp;por habitante.&nbsp;Esse valor é quase 5 vezes&nbsp;superior ao PIB per capita médio do Brasil que foi de R$ 53.886,67.&nbsp;

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O principal atrativo da cidade é o Lago da APA Braveza e, além disso, a cidade é uma das produtoras do queijo cabacinha, &nbsp;declarado Patrimônio Cultural de Goiás.&nbsp;

Segundo os dados da prefeitura, a principal causa da fundação do município foi a extração da peroba rosa, madeira largamente utilizada na construção de Brasília. A extração mineral e agricultura também contribuíram de maneira decisiva para o desenvolvimento da região.

Geraldo Alves Vilela, pioneiro de Perolandia, foi quem batizou o local de Jamica, referência às três cidades próximas - Jataí, Mineiros e Caiapônia. Os defensores da homenagem às perobas acabaram ganhando e, então, foi dado o nome definitivo de Perolândia.

O distrito foi criado em 2 de dezembro de 1971, pertencente ao município de Jataí. Já a criação do município aconteceu em 16 de janeiro de 1991.

<h2>Atividade econômica&nbsp;</h2>

O município de Perolândia conta com uma população de 2.964 habitantes, segundo dados do IBGE. A cidade, que está&nbsp;a&nbsp;386 km de distância da capital, possui como principais&nbsp;atividades&nbsp;econômicas&nbsp;a pecuária, a agricultura e a produção de etanol e beneficiamento de algodão.&nbsp;&nbsp;

Além disso, a produção de calcário e brita constitui&nbsp;a base da economia do município que é servido pelas&nbsp;rodovias estaduais&nbsp;GO-516 e&nbsp;GO-220, as quais dão acesso às rodovias BR-364 e BR-158 respectivamente.&nbsp;

<h2>O que é o PIB per capita?&nbsp;</h2>

O PIB per capita é um indicador econômico que representa o Produto Interno Bruto dividido pelo número de habitantes de um país, estado ou município. Ele não equivale&nbsp;à&nbsp;distribuição de renda daquele lugar; mas a média da produção econômica por habitante.&nbsp;

Ou seja, o PIB total mostra onde a economia é maior, enquanto o PIB per capita revela onde a riqueza é mais concentrada por habitante.&nbsp;

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Agropecuária, produção de etanol e extração de calcário são a base da economia do município de cerca de 3 mil habitantes (Divulgação/Prefeitura Municipal de Perolândia)

&nbsp;

Conheça Perolândia, a cidade que tem o maior PIB per capita de Goiás

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BALANÇO

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Com quase R$ 75,8 bilhões, Goiânia é o município com o maior Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás. Assim, a capital tem uma participação de 22,5% em relação ao PIB goiano e de 0,7% no PIB nacional. Os números são referentes a 2023 e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (19).

Na segunda posição dos maiores PIBs goianos, está Rio Verde, na região sudoeste, com R$ 22,3 bilhões. Em seguida, vem Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana, com R$ 20,8 bilhões. Anápolis (R$ 20,4 bilhões) e Catalão (R$ 10,3 bilhões) completam o quinteto das maiores riquezas de Goiás (veja a lista dos 25 municípios ao final do texto).

Segundo o instituto, Goiânia ocupa a 15ª posição na lista dos maiores PIBs do Brasil. Já na Região Centro-Oeste, a capital está em segundo lugar, perdendo apenas para Brasília (DF), que acumula R$ 365 bilhões.

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Além disso, o município de Perolândia, no sudoeste goiano, registrou o maior PIB per capita de Goiás, com R$ 266,8 mil. Outra curiosidade é que a cidade de Anhanguera, na região sudeste, teve o menor PIB do estado e o terceiro menor do Brasil, com R$ 26,7 mil.

<h2>Cálculo do PIB</h2>

Conforme o IBGE, o PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, normalmente em um ano. Todos os países calculam o seu PIB levando em consideração suas respectivas moedas. Por exemplo, o PIB do Brasil em 2024 foi de R$ 11,8 trilhões.

Para calcular o PIB, o órgão utiliza diversos dados, como o Balanço de Pagamentos, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a Produção Agrícola Municipal (PAM), a Pesquisa Anual de Comércio (PAC) e a Pesquisa Anual de Serviços (PAS), entre outros. Alguns relatórios são produzidos pelo IBGE, enquanto outros são de fontes externas.

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<h3>Lista dos 25 municípios com os maiores PIBs de Goiás em 2023</h3>

<ol>
	<li>Goiânia - R$ 75.780.846.000</li>
	<li>Rio Verde - R$ 22.310.032.000</li>
	<li>Aparecida de Goiânia - R$ 20.888.937.000</li>
	<li>Anápolis - R$ 20.432.109.000</li>
	<li>Catalão - R$ 10.345.993.000</li>
	<li>Jataí - R$ 10.026.117.000</li>
	<li>Itumbiara - R$ 6.555.376.000</li>
	<li>Luziânia - R$ 6.264.671.000</li>
	<li>Cristalina - R$ 5.707.718.000</li>
	<li>Senador Canedo - R$ 5.495.055.000</li>
	<li>Mineiros - R$ 4.536.325.000</li>
	<li>Formosa - R$ 3.918.239.000</li>
	<li>Caldas Novas - R$ 3.782.024.000</li>
	<li>Trindade - R$ 3.631.624.000</li>
	<li>Valparaíso de Goiás - R$ 3.621.840.000</li>
	<li>Quirinópolis - R$ 3.123.504.000</li>
	<li>Águas Lindas de Goiás - R$ 3.062.185.000</li>
	<li>Ipameri - R$ 2.797.965.000</li>
	<li>Goianira - R$ 2.725.200.000</li>
	<li>Goiás - R$ 2.691.742.000</li>
	<li>São Simão - R$ 2.537.275.000</li>
	<li>Morrinhos - R$ 2.524.023.000</li>
	<li>Chapadão do Céu - R$ 2.486.006.000</li>
	<li>Itaberaí - R$ 2.305.609.000</li>
	<li>Palmeiras de Goiás - R$ 2.083.486.000</li>
</ol>

<h3>Lista dos 25 municípios com os maiores PIBs do Centro-Oeste em 2023</h3>

<ol>
	<li>Brasília (DF) - R$ 365.669.108.000</li>
	<li>Goiânia (GO) - R$ 75.780.846.000</li>
	<li>Campo Grande (MS) - R$ 42.269.768.000</li>
	<li>Cuiabá (MT) - R$ 39.050.753.000</li>
	<li>Rio Verde (GO) - R$ 22.310.032.000</li>
	<li>Aparecida de Goiânia (GO) - R$ 20.888.937.000</li>
	<li>Anápolis (GO) - R$ 20.432.109.000</li>
	<li>Dourados (MS) - R$ 20.257.953.000</li>
	<li>Rondonópolis (MT) - R$ 16.568.250.000</li>
	<li>Três Lagoas (MS) - R$ 14.761.816.000</li>
	<li>Várzea Grande (MT) - R$ 13.984.218.000</li>
	<li>Sorriso (MT) - R$ 13.748.757.000</li>
	<li>Sinop (MT) - R$ 11.736.047.000</li>
	<li>Catalão (GO) - R$ 10.345.993.000</li>
	<li>Jataí (GO) - R$ 10.026.117.000</li>
	<li>Primavera do Leste (MT) - R$ 8.571.209.000</li>
	<li>Lucas do Rio Verde (MT) - R$ 8.238.966.000</li>
	<li>Campo Novo do Parecis (MT) - R$ 7.917.233.000</li>
	<li>Nova Mutum (MT) - R$ 7.647.129.000</li>
	<li>Itumbiara (GO) - R$ 6.555.376.000</li>
	<li>Sapezal (MT) - R$ 6.410.247.000</li>
	<li>Luziânia (GO) - R$ 6.264.671.000</li>
	<li>Ponta Porã (MS) - R$ 6.069.790.000</li>
	<li>Maracaju (MS) - R$ 5.921.262.000</li>
	<li>Diamantino (MT) - R$ 5.741.878.000</li>
</ol>

<div attr-cid="policy:1.3352062" attr-version="policy:1.3352062:1766153990" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3352062" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3352062', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3352062">Webstories - Veja a lista das cidades com maior PIB de Goiás (1.3352062)</a></div>

<h3>Lista dos 25 municípios com os maiores PIBs do Brasil em 2023</h3>

<ol>
	<li>São Paulo (SP) - R$ 1.066.255.103.000</li>
	<li>Rio de Janeiro (RJ) - R$ 418.452.360.000</li>
	<li>Brasília (DF) - R$ 365.669.108.000</li>
	<li>Maricá (RJ) - R$ 130.497.671.000</li>
	<li>Belo Horizonte (MG) - R$ 127.069.671.000</li>
	<li>Manaus (AM) - R$ 120.045.276.000</li>
	<li>Curitiba (PR) - R$ 119.405.276.000</li>
	<li>Osasco (SP) - R$ 104.743.423.000</li>
	<li>Porto Alegre (RS) - R$ 97.464.733.000</li>
	<li>Guarulhos (SP) - R$ 94.183.423.000</li>
	<li>Campinas (SP) - R$ 91.183.423.000</li>
	<li>Fortaleza (CE) - R$ 82.183.423.000</li>
	<li>Salvador (BA) - R$ 82.183.423.000</li>
	<li>Niterói (RJ) - R$ 76.018.846.000</li>
	<li>Goiânia (GO) - R$ 76.018.846.000</li>
	<li>São Bernardo do Campo (SP) - R$ 71.965.791.000</li>
	<li>Barueri (SP) - R$ 71.965.791.000</li>
	<li>Duque de Caxias (RJ) - R$ 70.065.807.000</li>
	<li>Paulínia (SP) - R$ 65.465.807.000</li>
	<li>Recife (PE) - R$ 65.465.807.000</li>
	<li>Jundiaí (SP) - R$ 61.465.807.000</li>
	<li>Saquarema (RJ) - R$ 61.465.807.000</li>
	<li>São José dos Campos (SP) - R$ 58.816.236.000</li>
	<li>Sorocaba (SP) - R$ 58.816.236.000</li>
	<li>Betim (MG) - R$ 52.614.325.000</li>
</ol>

<div attr-cid="policy:1.3351201" attr-version="policy:1.3351201:1765995249" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3351201" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3351201', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3351201">Webstories - Veja as cidades que mais abriram empresas em Goiás (1.3351201)</a></div>

Veja a lista das cidades com maior PIB de Goiás

BALANÇO 

Ao longo de 2024, o Estado de Goiás teve a menor taxa de natalidade dos últimos 14 anos, com 88,6 mil nascimentos ocorridos e efetivamente registrados no ano. Este quantitativo é o menor desde 2010, quando foram registradas 87,3 mil pessoas. Na comparação com 2023, o resultado representa uma queda de 3% no número de nascimentos, sendo esta a maior variação negativa observada desde 2020. Ao mesmo tempo, no ano houve um maior registro de casamentos, com uma taxa de 3,5% a mais do que no ano anterior. Em 2024, foram 33,6 mil casamentos heteroafetivos e 32,5 mil de 2023. Já o crescimento de casamentos homoafetivos em Goiás foi de 37%, superando significativamente a média nacional de 8,8%.

Os dados pertencem à Pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2024, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e servem para analisar o comportamento social no Estado e nas cidades goianas a fim de poder balizar políticas públicas locais, como de habitação, em relação à formação de novas famílias, ou mesmo de implantação de escolas de educação infantil, que se relaciona com a de nascimentos. Segundo o superintendente do IBGE em Goiás, Edson Vieira, os dados da pesquisa são colhidos a partir dos cartórios em todo o Brasil e não revelam os motivos dos comportamentos e suas alterações.

A pesquisa do IBGE também confirma que os goianos têm optado por se casar em idades mais avançadas. A partir de 2023, a maioria dos registros de casamentos heteroafetivos em Goiás, informa a pesquisa, passou a indicar mulheres com 30 anos ou mais na ocasião. “Temos hipóteses a partir dos dados, como em relação às pessoas se casando cada vez mais tarde. Os dados são de 2024 e entendo que era um ano com um resultado melhor da economia no País e isso faz com que as pessoas resolvam se casar, com maior estabilidade no emprego, um mercado de trabalho mais dinâmico, crédito para adquirirem imóveis”, diz Vieira ao afirmar que se trata de ilações, já que a pesquisa por si só não avalia essas interpretações.

Em 2024, no levantamento atual, mais da metade (50,1%) das mulheres que se casaram tinham 30 anos ou mais de idade. Essa tendência é reforçada pela queda da união civil entre os mais jovens. A parcela de mulheres que se casou com até 19 anos caiu de 10,2% em 2020 para apenas 6,9% em 2024. Para os homens, a tendência de casamentos tardios se mantém em alta, visto que, em 2024, 59,5% se casaram com 30 anos ou mais. O casal de personal trainers, Wesley Dutra Dias Urzeda, de 46 anos, e Raissa Soares Pereira Apolinário Urzeda, de 37 anos, casou-se em novembro de 2024. Eles namoraram durante seis anos e, após esse período, ficaram noivos por um ano antes de formalizar a união perante o Estado.

Wesley e Raissa já se conheciam há aproximadamente 15 anos, quando trabalhavam juntos na mesma academia. “Durante essa festa, em 2016, nós nos olhamos mais como um casal, antes realmente era uma relação extremamente de trabalho, profissional. Acabou que nós namoramos durante 8 meses e aí eu já tinha uma viagem programada para o Canadá para trabalhar lá. Eu fui, trabalhei lá durante 6 meses como personal trainer e continuamos namorando à distância. Eu voltei em novembro e, em março, já teve a pandemia. E aí a gente morou junto durante alguns poucos meses”, conta Raissa.

A personal reitera que a nova configuração do casal não deu certo durante a pandemia de Covid-19, pela preocupação de ambos serem autônomos. “Terminamos o relacionamento, mas voltamos logo em seguida, não ficamos nem um mês separados. Namoramos novamente, cada um morando na sua casa. Um dia, o proprietário tinha pedido o meu apartamento, tive que sair, e aí foi quando ele fez o pedido. Eu já mudei para a casa dele na época. Nós ficamos noivos durante um ano e decidimos nos casar em 2024, até por questão da idade mesmo, pois temos a pretensão de ter filhos”, relata a personal.

A taxa de crescimento de casamentos em 3,5% para Goiás é um dado de destaque no levantamento do IBGE, sendo quatro vezes maior do que a observada para o Brasil, onde o aumento foi de apenas 0,9% (948,9 mil casamentos no país). Já Goiânia foi um dos principais locais do crescimento da taxa de casamentos homoafetivos no país, registrando 240 casamentos entre cônjuges do mesmo sexo em 2024. Isso representa um aumento de 43,7% em relação ao ano anterior, concedendo a Goiânia a quarta maior taxa de crescimento entre as capitais brasileiras. Na capital goiana, a maioria dos registros (150) ocorreu entre cônjuges femininos, com um aumento de 56,3% em relação a 2023.

<h2>Divórcios</h2>

Após um período de cinco anos consecutivos de alta, Goiás registrou uma queda no número de divórcios em 2024, de acordo com a pesquisa do IBGE. No total, foram concedidas 18,8 mil separações em primeira instância ou por escritura no Estado durante o ano passado. Esse volume representa uma redução de 7,7% na comparação com os 20,3 mil divórcios registrados em 2023. A diminuição observada em 2024 é a primeira queda na taxa de divórcios no Estado desde 2018, quando houve uma redução de 30,3%.

Apesar da queda percentual em relação a 2023, o número de divórcios em Goiás se mantém em um patamar historicamente elevado. As 18,8 mil separações registradas em 2024 se estabelecem como o segundo maior resultado desde o início da série histórica da pesquisa, em 2009. O resultado só é inferior ao pico verificado em 2023, que somou 20,3 mil divórcios. O Estado acompanha a tendência nacional, visto que o Brasil também assinalou uma redução no total de divórcios, com uma variação de -2,8% no ano. Quase todas as unidades da Federação apresentaram quedas, com exceção notável para Pará (57,9%), Ceará (6,6%), Rio de Janeiro (5,0%) e Rondônia (0,6%). Para Vieira, os divórcios também passam pela questão econômica, mas a pandemia de Covid-19 ainda pode ter influenciado no crescimento dessas taxas.

<h3>Nascimentos</h3>

A pesquisa ainda mostra que, dos 246 municípios goianos, em apenas 90 houve um aumento no número de registro de nascimentos. “É difícil analisar o número isolado, vamos buscando causas associadas a outros dados. Talvez no futuro possamos entender melhor o comportamento. Mas há essa tendência de redução de nascimentos”, diz Vieira. A psicopedagoga e empresária Rayene Raele de Souza, de 24 anos, e o empresário Israel Barbosa de Queiroz, de 26, são pais dos gêmeos Arthur e Anthony desde julho do ano passado.

Ela conta que a gestação foi planejada, porém foi uma grande surpresa ao saber que seriam gêmeos. Arthur e Anthony são os primeiros filhos do casal. “É desafiador, cada dia é único, mas é incrível. Por nós, teríamos vários filhos. Graças a Deus, foi uma gestação muito tranquila. Eu tive um parto cesárea de emergência por uma centralização fetal, mas a equipe em geral fez a minha experiência ser incrível”, conta. Rayene explica que os gêmeos nasceram e foram direto para o quarto, não sendo necessária nenhuma intervenção, mesmo que um dos bebês estivesse abaixo do baixo peso. “Não foi necessário que ele fosse para a UTI. Como tivemos um acompanhamento muito humanizado desde a gestação até agora, influencia muito positivamente a pensarmos em termos mais filhos. Os meninos nasceram prematuros de 35 semanas, mas muito saudáveis, graças a Deus.”

A tendência de redução de nascimentos, porém, é nacional, mas o Brasil registrou uma queda ainda mais acentuada (-5,8%), alcançando o menor resultado da sua série histórica, iniciada em 1999. Na capital, Goiânia, a redução no registro de nascimentos foi de 1,7%. Entre as 16 cidades com mais de 100 mil habitantes em Goiás, a maior queda de natalidade ocorreu em Itumbiara, na região Sul de Goiás, com redução de 10,3% na comparação com 2023. Destas, apenas duas tiveram variação positiva, em Planaltina (3,5%), na região do Entorno do Distrito Federal, e em Rio Verde (2,5%), na região Sudoeste.&nbsp;&nbsp;(Laysa Milograma é estagiária pelo grupo GJC em convênio com a UniAlfa) 
&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3348379" attr-version="policy:1.3348379:1765419472" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3348379/111225-vidt_registrados.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
()

&nbsp;

Goiás registra mais casamentos e menos nascimentos em 2024

Cidades

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Comportamento

Mercado de trabalho em Goiás

<a href="https://opopular.com.br/economia/desemprego-cai-em-goias-e-mais-17-estados-no-2-trimestre-aponta-ibge-1.3300349" target="_self">O mercado de trabalho goiano ficou mais formal em 2024</a>, com mais empregos formais e queda da informalidade. A Síntese de Indicadores Sociais, divulgada nesta quarta-feira (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostrou que a taxa de desocupação no estado caiu para 5,4% no ano passado, a menor em 12 anos. Ao mesmo tempo, a taxa de informalidade foi reduzida para 40,4%. Por outro lado, a concentração de renda persiste, pois apenas 10% das pessoas que recebem os valores mais altos acumulam 36,7% de todo o rendimento domiciliar per capita em Goiás.

Para o superintendente do IBGE em Goiás, Edson Roberto Vieira, o mercado de trabalho goiano vem seguindo a mesma tendência do nacional, com redução contínua da taxa de desocupação desde 2021. Ele lembra que o crescimento da economia brasileira vem superando as expectativas dos analistas em todos os anos desse período: cresceu 4,8% em 2021, 3% em 2022, 3,2% em 2023 e cerca de 3,4% em 2024. “No mesmo período, os indicadores disponíveis sugerem que a economia goiana apresentou crescimento superior à média nacional”, destaca.

Com isso, segundo o superintendente, <a href="https://opopular.com.br/economia/desemprego-recua-e-renova-minima-da-serie-historica-1.3312906" target="_self">o mercado de trabalho vem apresentando indicadores positivos</a>, não apenas em relação à taxa de desocupação, como também na redução da taxa de informalidade, da taxa de desalento e, por consequência, no aumento do rendimento médio real. “No estado de Goiás, vale destacar os recordes de produção agrícola alcançados nos últimos anos, um setor cujo desempenho acaba transbordando para outros setores da economia, especialmente para o de serviços”, ressalta.

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Edson Vieira avalia que, com o mercado de trabalho mais dinâmico, muitas pessoas acabam conseguindo se recolocar em empregos formais. O resultado é que o nível de empregos formais cresce mais rapidamente do que os informais. Ele também chama a atenção para o emprego por conta própria. “Muitas pessoas nessas condições estão se formalizando por conta das necessidades do próprio negócio. Muitos prestadores de serviço o fazem para emitir nota fiscal, ter acesso ao crédito ou mesmo às chamadas maquininhas”, explica.

Outra questão, de acordo com o superintendente do IBGE, é que o mercado de trabalho tem passado por transformações importantes, principalmente após a pandemia da Covid-19, com um crescimento significativo dos chamados “empregos de aplicativos”. “Nessa linha, temos um aumento muito significativo dos empregos por conta própria”, completa o superintendente do IBGE.

<div attr-cid="policy:1.3345274" attr-version="policy:1.3345274:1764812608" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3345274" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3345274', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3345274">Mercado de trabalho em Goiás (1.3345274)</a></div>

A secretária e assessora Quérem Hapuque Dias Feliciano Costa saiu do último emprego, como vendedora, porque recebeu uma proposta melhor de trabalho: iria trabalhar menos e numa empresa muito perto de sua casa. “Hoje, vou para o trabalho a pé. Estava cansada de pegar dois ônibus pra ir e dois para voltar. Passava muito tempo no transporte”, lembra.

Quérem acredita que, hoje, está mais fácil conseguir trabalho, com mais oportunidades no mercado. “O que não falta é emprego para a pessoa que estiver disposta a trabalhar em Goiânia. O mercado de trabalho está mais aquecido hoje”, afirma. No emprego anterior, ela até ganhava um pouco mais, mas os benefícios do novo trabalho pesaram. Além de trabalhar perto de casa, a empresa ainda paga sua alimentação.

A social mídia Hatally Eduarda Souza também trocou de trabalho recentemente. Ela era massoterapeuta em um estúdio próprio, trabalhando como autônoma. “Saí de lá e rapidamente recebi o convite para começar em outra empresa e em outra função. Fiquei menos de um mês parada”, conta.

“Eu nunca tinha trabalhado como social mídia e consegui aprender rápido para aproveitar a oportunidade”, destaca Hatally Souza, que é pessoa física e até recebe um pouco menos que no trabalho anterior, mas que também foi atraída pelo benefício de trabalhar ao lado de casa e não gastar com alimentação fora. “Ganho menos, mas também tenho menos despesas. Antes, demorava umas duas horas para chegar ao trabalho.”

Para o professor de Economia da Universidade Federal de Goiás, Sandro Monsueto, as estatísticas mostram uma estabilidade do emprego formal, nos últimos anos, com carteira assinada e no serviço público, que tende a manter as pessoas empregadas por mais tempo.

“Quem conseguiu um posto de trabalho no período anterior, deve ter se mantido empregado, o que é um bom sinal. O mercado de trabalho tem se mantido estável”, acredita.

<h2>Desigualdade</h2>

Em Goiás, os empregadores (R$ 7.315) receberam 2,7 vezes mais que os empregados com carteira de trabalho assinada (R$ 2.669) e 3 vezes mais que aqueles sem carteira assinada (R$ 2.455) em 2024. Uma das principais constatações do levantamento é que a concentração de renda e a desigualdade persistem.

A pesquisa mostrou que a classe dos 10% das pessoas que receberam os valores mais altos acumularam 36,7% de todo o rendimento domiciliar per capita no estado. Já o grupo dos 10% com os ganhos mais baixos detêm apenas 1,7% da quantia total. Já os 20% mais ricos têm mais de metade (52,4%) do rendimento domiciliar per capita do estado.

Mas o Índice de Gini, medida que representa uma distribuição de renda da linha de perfeita igualdade, variando de zero, para uma situação em que não há desigualdade, até 1, situação de desigualdade máxima, em que toda a renda seria apropriada por um único indivíduo, ficou em 0,462 em Goiás.

O desempenho goiano foi melhor que o nacional, que ficou em 0,504, lembrando que os números menores retratam uma distribuição de renda mais igualitária, enquanto os maiores indicam concentração de renda mais elevada.

O estado teve o sétimo menor índice do País, o que, na comparação com a média nacional, sinaliza mais igualdade em sua distribuição do rendimento domiciliar per capita.

Goiás registra mais empregos formais em 2024

Mercado de trabalho

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) publicou, nesta quarta-feira (19), o edital do novo concurso público com 9.590 vagas temporárias. Do total, 8.480 são para agente de pesquisas e mapeamento, responsável pela coleta de informações, e 1.100 para supervisor de coleta e qualidade, que atua no acompanhamento e supervisão do trabalho de campo.

O cargo de agente terá remuneração inicial de R$ 2.676,24, enquanto os supervisores receberão R$ 3.379. Ambos também terão direito ao auxílio-alimentação de R$ 1.175.

Os interessados devem se inscrever pelo site da FGV, banca organizadora, a partir das 16h desta quarta-feira (19) até as 23h59 de 11 de dezembro de 2025. A taxa é de R$ 38,50.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/mais-de-30-vagas-s-o-abertas-no-transporte-coletivo-de-goiania-com-salarios-de-ate-r-2-8-mil-1.3338935" target="_self">Mais de 30 vagas são abertas no transporte coletivo de Goiânia com salários de até R$ 2,8 mil</a> 
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As provas objetivas serão aplicadas em 22 de fevereiro de 2026. Os candidatos ao cargo de agente de pesquisas farão o exame pela manhã, das 8h às 11h, enquanto os inscritos para supervisor de coleta e qualidade farão a prova à tarde, das 14h às 17h.

Para disputar a vaga de agente de pesquisas e mapeamento, basta ter ensino médio completo. No caso dos supervisores, além do ensino médio, o IBGE exige que o candidato tenha CNH, na categoria B ou superior, válida e podendo ser definitiva ou provisória.

Fernandes, professor do Gran Concursos, diz que a seleção, apesar de prever contratações temporárias, funciona como uma boa oportunidade de entrada no serviço público.

Outra vantagem da seleção, de acordo com o especialista, é o fato de as vagas serem regionais. Assim, há chances de um número maior de oportunidades serem disponibilizadas para as cidades mais próximas de onde o candidato mora.

O prazo de duração dos contratos dos aprovados será de um ano, podendo ser prorrogado por até três anos, de acordo com a necessidade de conclusão das atividades. As contratações serão destinadas à execução de pesquisas estatísticas do IBGE em todo o país.

<span class="TextRun SCXW252323920 BCX0" data-contrast="none" lang="PT-BR" style="-webkit-user-drag: none; -webkit-tap-highlight-color: transparent; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text; font-variant-numeric: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-position: normal; font-variant-emoji: normal; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 9pt; font-style: normal; white-space-collapse: preserve; line-height: 16.275px; font-family: Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif;" xml:lang="PT-BR">Veja a distribuição de vagas do IBGE<span class="EOP SCXW252323920 BCX0" data-ccp-props="{}" style="-webkit-user-drag: none; -webkit-tap-highlight-color: transparent; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 9pt; white-space-collapse: preserve; line-height: 16.275px; font-family: Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif;">&nbsp;

Atividades - Função - Quantitativo Máxima

Agente de pesquisas e mapeamento - Coleta - 8.480

Supervisor de coleta e qualidade - Supervisão - 1.110

<span class="TextRun SCXW262832979 BCX0" data-contrast="none" lang="PT-BR" style="-webkit-user-drag: none; -webkit-tap-highlight-color: transparent; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text; font-variant-numeric: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-position: normal; font-variant-emoji: normal; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 9pt; font-style: normal; white-space-collapse: preserve; line-height: 16.275px; font-family: Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif;" xml:lang="PT-BR">O que cada cargo faz?<span class="EOP SCXW262832979 BCX0" data-ccp-props="{}" style="-webkit-user-drag: none; -webkit-tap-highlight-color: transparent; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 9pt; white-space-collapse: preserve; line-height: 16.275px; font-family: Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif;">&nbsp;

No caso do agente de pesquisas e mapeamento, o trabalho envolve a coleta de dados estatísticos em domicílios e estabelecimentos, apoio a levantamentos geográficos, registro das informações em sistemas eletrônicos e a elaboração de relatórios.

Já o supervisor de coleta e qualidade atua no planejamento e acompanhamento das atividades de coleta e na verificação da qualidade dos dados e avaliação técnica dos questionários. O cargo também envolve a produção de relatórios e o apoio a processos administrativos e operacionais das unidades de coleta.

<span class="TextRun SCXW228003515 BCX0" data-contrast="none" lang="PT-BR" style="-webkit-user-drag: none; -webkit-tap-highlight-color: transparent; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text; font-variant-numeric: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-alternates: normal; font-variant-position: normal; font-variant-emoji: normal; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 9pt; font-style: normal; white-space-collapse: preserve; line-height: 16.275px; font-family: Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif;" xml:lang="PT-BR">Como se preparar?<span class="EOP SCXW228003515 BCX0" data-ccp-props="{}" style="-webkit-user-drag: none; -webkit-tap-highlight-color: transparent; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 9pt; white-space-collapse: preserve; line-height: 16.275px; font-family: Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif;">&nbsp;

Fernandes diz que o número de disciplinas deste concurso é enxuto, sendo esse um dos principais diferenciais do IBGE. As disciplinas cobradas são, em geral, sobre assuntos que o candidato já estudou ao longo da sua vida escolar.

Entre as matérias cobradas, estão: língua portuguesa, matemática e raciocínio lógico e geografia. Além delas, também há uma sessão de ética no serviço público, que é uma disciplina de conteúdo pequeno e com apenas cinco questões. "O grosso, que seriam 20 questões de português, 15 de matemática e 20 de geografia foram estudados ao longo da vida escolar do candidato", afirma o professor do Gran Concursos.

Entre as matérias que merecem a atenção está a área de língua portuguesa que, segundo Fernandes, assume um caráter interpretativo com a FGV, o que costuma trazer um grau de dificuldade mais acentuado.

Na primeira edição do CNU (Concurso Nacional Unificado), o cargo mais concorrido estava vinculado ao IBGE para a posição de analista de planejamento, gestão e infraestrutura em informações geográficas e estatísticas com especialidade em engenharia civil. Ao todo, eram 14.191 candidatos para cada vaga.

O instituto foi contemplado com 895 vagas no concurso público unificado do governo federal. O órgão não participou, no entanto, da edição deste ano.

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IBGE abre concurso com 9.590 vagas temporárias e salários de até R$ 3.379; veja como participar