Em abril, os consumidores de energia elétrica terão um desconto na tarifa, por causa da devolução dos valores cobrados a mais no ano passado. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (28) o processo extraordinário de ajuste nas tarifas de 90 distribuidoras do país. Os percentuais de redução na tarifa que será aplicada em abril variam de 0,95% a 19,47%.A devolução vai acontecer porque o custo da energia proveniente da termelétrica de Angra 3 foi incluído nas tarifas do ano passado, mas a energia não chegou a ser usada porque a usina não entrou em operação. O valor total a ser devolvido será de R$ 900 milhões.Anteriormente, a Aneel havia dito que o valor da devolução poderia chegar a R$ 1,8 bilhão, mas o cálculo foi reduzido porque nem todas as distribuidoras haviam cobrado os valores a mais em 2016, já que o montante foi incluído no processo de reajuste de cada concessionária, de acordo com o seu aniversário tarifário.Como será a devoluçãoO procedimento de devolução dos recursos terá duas etapas. Na primeira, durante o mês de abril, a tarifa será reduzida para reverter os valores de Angra 3 incluídos desde o processo tarifário anterior e, ao mesmo tempo, deixará de considerar o custo futuro do Encargo de Energia de Reserva (EER) desta usina.Na segunda etapa, que começa em 1º de maio e permanece até o próximo processo tarifário de cada distribuidora, a tarifa apenas deixará de incluir o EER de Angra 3.A Aneel também determinou que as distribuidoras incluam um texto padronizado nas faturas de abril e maio de 2017 para informar aos consumidores sobre o processo de ajuste. As concessionárias também devem utilizar outros meios de comunicação para divulgar o movimento tarifário.Confira qual será a redução de cada distribuidora no mês de abril: AES SUL -13,76%AME -5,05%AMPLA -13,36%BANDEIRANTE -6,95%BRAGANTINA -12,69%CAIUA -14,49%CEA -5,03%CEAL -7,66%CEB-DIS -5,92%CEDRAP -1,38%CEDRI -2,67%CEEE-D -5,96%CEJAMA -3,72%CELESC-DIS -8,51%CELG-D -6,30%CELPA -7,38%CELPE -15,31%CEMAR -7,33%CEMIG-D -10,61%CEPISA -7,01%CEPRAG -1,34%CERAÇÁ -2,62%CERAL ANITAPOLIS -1,14%CERAL DIS -5,66%CERBRANORTE -4,79%CEREJ -2,22%CERGAL -3,27%CERGAPA -2,32%CERGRAL -2,95%CERILUZ -2,55%CERIM -2,69%CERMC -3,44%CERMISSÕES -3,11%CERMOFUL -2,51%CERON -4,74%CERPALO -2,08%CERSUL -3,49%CERTEL -4,57%CERTREL -0,95%CETRIL -2,92%CFLO -10,72%CHESP -4,45%CNEE -14,19%COCEL -10,70%COELBA -15,46%COELCE -13,95%COOPERA -4,26%COOPERALIANÇA -7,49%COOPERCOCAL -2,52%COOPERLUZ -1,91%COOPERMILA -4,38%COORSEL -2,17%COPEL-D -11,88%COPREL -4,26%COSERN -16,66%CPFL JAGUARI -16,49%CPFL LESTE PAULISTA -14,81%CPFL MOCOCA -14,71%CPFL PAULISTA -15,28%CPFL PIRATININGA -6,80%CPFL SANTA CRUZ -13,41%CPFL SUL PAULISTA -14,29%CRELUZ-D -1,73%CRERAL -2,47%DEMEI -10,11%DMED -7,09%EBO -19,47%EDEVP -14,23%EFLJC -7,21%EFLUL -6,75%ELEKTRO -8,89%ELETROACRE -4,10%ELETROCAR -9,32%ELETROPAULO -12,44%ELFSM -8,00%EMG -9,85%EMS -13,81%EMT -13,17%ENF -9,34%EPB -8,84%ESCELSA -10,37%ESE -15,36%ETO -8,90%FORCEL -7,34%HIDROPAN -8,40%IENERGIA -8,93%LIGHT -5,35%MUXFELDT -9,90%RGE -10,89%UHENPAL -10,22%

Consumidores de energia elétrica terão desconto na tarifa em abril

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Matéria - Economia

Há pelo menos dois meses as cooperativas cadastradas na Prefeitura de Goiânia para o recebimento dos resíduos de reciclagem coletados no serviço de coleta seletiva tiveram uma redução de pelo menos 80% em relação ao que recebiam em média anteriormente. A data equivale ao início do serviço executado pelo consórcio LimpaGyn, a empresa que está com a responsabilidade que antes era da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e a assumiu completamente em 8 de outubro. Segundo as cooperativas, que recebiam quatro caminhões por dia com o material, agora tem chegado para elas apenas um.

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“Estamos trabalhando uma ou duas vezes por semana no máximo, porque não tem material. Já não era muito bom e agora, com o consórcio, piorou muito. E nem culpo o consórcio, porque, se estão cumprindo o contrato, estão certos. O problema mesmo é a Prefeitura, que aceitou assinar um contrato dessa forma”, afirma a presidente da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis Amamos e Reciclamos o Meio Ambiente (Cooper Rama), Dulce Helena do Vale. O POPULAR também recebeu reclamações de moradores de vários bairros da capital, como Urias Magalhães, Fama, Crimeia Leste, Leste Vila Nova, Vila Rosa, Parque Amazônia e Jardim Caravelas.

Segundo os relatos, os caminhões da coleta seletiva não estariam circulando pelas ruas desses setores e, logo, não há mais como repassar os resíduos recicláveis via serviço municipal. Dulce Helena relata que, com a terceirização, ela tem recebido ligações de moradores, como síndicos de condomínios, relatando a falta do serviço municipal e questionando se há a possibilidade de a cooperativa ir buscar os resíduos. “Mas, sem os repasses da Prefeitura, a gente não consegue verba nem para conseguir buscar esse material. Os cooperados estão todos em casa, sem ter o que fazer porque não tem material para a gente trabalhar”, afirma.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/falta-de-recursos-afeta-servicos-da-comurg-em-goiania-1.3192220">Falta de recursos afeta serviços da Comurg em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/tcm-avaliou-impacto-da-dependencia-da-comurg-ao-paco-1.3190182">TCM avaliou impacto da dependência da Comurg ao Paço</a></div>

A presidente da cooperativa Fênix Carrossel, situada no Setor Santos Dumont, Lorena Zemir, conta que o consórcio LimpaGyn não tem a quantidade de caminhões suficiente nem mão de obra. “A (mão de obra) que eles têm é extremamente desqualificada, os coletores não sabem fazer a coleta como era feita pela Comurg. As rotas que eles fazem são onde não existe educação ambiental, a população nem sequer faz separação do material reciclável. Então, o que eles estão mandando para as cooperativas é basicamente papelão e rejeito, material que a maioria não é aproveitável. Até lixo de banheiro está chegando”, relata. Ela afirma que a cooperativa recebia uma média de 10 a 12 caminhões por dia e que hoje recebem duas viagens.

“A cooperativa está conseguindo trabalhar dois dias na semana apenas, já faz três semanas esta situação. Os catadores estão todos em casa, sem trabalhar e sem saber o que vai fazer, porque o que a empresa está coletando é insuficiente”, afirma Lorena. Presidente da Cooperativa Beija-Flor, Claubi Teixeira, explica que chegava a receber 50 a 60 viagens e agora tem recebido apenas 14. Na tarde da sexta-feira (1º), ele coletava material reciclado na rua, na tentativa de repor o estoque e ter material para a cooperativa trabalhar, visto que não pode mais contar com o serviço municipal.

Dulce Helena alega que a mudança da execução da coleta seletiva da Comurg para o LimpaGyn não teve plano de transição, ocorrendo alteração drástica em um programa que funcionava desde 2007, sem informar à população, havendo mudanças em rotas, dias e horários com que os moradores estavam acostumados. “Antes, a pessoa já sabia o horário e, assim, sabia quando colocar o reciclável. Agora mudou tudo, não vão naquele dia mais e não avisaram nada.”

Ela diz que também foi retirada a música característica da passagem do serviço e também trocaram os caminhões baús por veículos com prensa. “Isso piora muito as coisas, porque muitas vezes a população colocava para reciclagem um resíduo que não queria mais, que dava para reutilizar antes de reciclar. Mas como agora passa tudo na prensa, não tem como reutilizar mais nada e ainda misturam os materiais”, salienta a cooperada.

De acordo com o LimpaGyn, como o consórcio responde por 100% da coleta seletiva na capital desde o último dia 8, no momento, o serviço passa pela transição, “onde ajustes e análises constantes são realizadas para estabelecer a satisfação da população”. A empresa afirma que tem “treinado os coletores sobre a separação dos recicláveis, inclusive com a participação de representantes de cooperativas, que trabalham com material reciclado”.

O consórcio reforça ainda que a música conhecida da população anunciando a chegada do caminhão da seletiva, “foi mantida em todas as rotas”. A reportagem, no entanto, verificou um caminhão-prensa realizando a coleta seletiva no Setor Bueno na manhã de quarta-feira (30) e não havia a música característica – só foi possível perceber que se tratava da coleta seletiva porque os catadores verificavam os conteúdos dos sacos plásticos e colocavam na prensa apenas materiais recicláveis, como papelão e alumínio. O consórcio informa que disponibiliza, como formas de a população fazer contato, o telefone (62) 3093-9223, o e-mail atendimento@consorciolimpagyn.com.br e, ainda, a opção de preencher no site o formulário para que o Cata Treco faça o recolhimento e também fazer reclamações e sugestões.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), responsável pelo contrato com o consórcio LimpaGyn, informa que apesar do processo ainda estar em transição, acompanha o serviço e realiza “os ajustes necessários para o melhor atendimento ao munícipe”. “Entre os ajustes estão treinamentos de coletores e o cumprimento das rotas. Todos os caminhões estão em operação, tocando, inclusive, a música que identifica o serviço. As rotas e horários e horários podem ser vistas no site do Limpa Gyn, bem como solicitações via SAC da empresa.”

Dulce Helena conta que as cooperativas estão reunindo com o Paço Municipal e o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) para tratar do assunto da coleta seletiva. Segundo a presidente da Cooper Rama, as principais mudanças propostas são o retorno do caminhão do tipo baú, bem como das rotas e frequências feitas pela Comurg; que se faça um novo processo de educação ambiental; e que haja uma ajuda de custos às cooperativas para reparar as perdas em razão dos últimos meses. Dulce afirma que o MPGO notificou o Paço para rever o contrato em cinco dias úteis, prazo que se encerra no meio da próxima semana.

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Terceirização afetou volume de resíduos da coleta seletiva

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Meio ambiente

A partir desta terça-feira (1º), a conta de luz ficará mais cara com o acionamento da bandeira vermelha nível 2. Consumidores, comércios e indústrias terão acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos com a nova bandeira, que não era acionada desde agosto de 2021.

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O acionamento da bandeira mais cara de todas é uma das medidas anunciadas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para enfrentar a grave seca do país, que exige o acionamento de usinas termelétricas devido ao baixo nível dos reservatórios. Segundo Victor Iocca, diretor de energia elétrica da Abrace (Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres), o sistema de bandeiras é uma forma de mostrar aos consumidores que a energia gerada está mais cara.

<cite>Se o sistema elétrico está precisando que mais termelétricas sejam ligadas, você começa ligando as termelétricas mais baratas. Só que se o país tem a necessidade de ligar quase todas as termelétricas, essas últimas geralmente têm um custo muito alto. Quem paga pelo custo do acionamento dessas termelétricas são todos os consumidores", diz.</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/opiniao/editorial/energia-mais-cara-1.3177440" target="_blank">Energia mais cara</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/ons-recomenda-volta-do-horario-de-ver-o-no-brasil-1.3177344" target="_blank">ONS recomenda volta do horário de verão no Brasil</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/riscos-para-a-rede-eletrica-aumentam-com-mais-queimadas-aponta-equatorial-1.3176938" target="_blank">Riscos para a rede elétrica aumentam com mais queimadas, aponta Equatorial</a></div>

"Tivemos um ano de 2024 com uma média de chuvas bem ruim, então isso não só contribuiu para esvaziar nossos reservatórios mas também carrega um sinal negativo para as próximas semanas, até o final do ano. Se na média as chuvas continuarem ruins, a tendência é que o nível de armazenamento baixe ainda mais e, com isso, precisaria ligar mais e mais termoelétricas caras", diz.

Luiz Eduardo Barata, presidente da Frente dos Consumidores de Energia e ex-diretor geral do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), afirma que o mais importante da bandeira é comunicar ao consumidor que o país enfrenta um momento de dificuldade na geração de energia.

<h2>Como economizar energia?</h2>

A Enel dá algumas dicas aos consumidores de como economizar energia:

<ul>
	<li>Dê preferência para lâmpadas LED; elas consomem menos e duram até dez vezes mais;</li>
	<li>Não ligue muitos aparelhos na mesma tomada utilizando "T’s", pois isso pode provocar aquecimento nos fios, causando desperdício de energia e até mesmo acidentes graves;</li>
	<li>Desligue o ventilador e/ou umidificador sempre que sair do ambiente;</li>
	<li>Ao comprar um eletrodoméstico, verifique se ele possui o Selo Procel de Economia de Energia classe A, que identifica os campeões em economia.</li>
</ul>

<h2>Ar-condicionado:</h2>

- Instale o aparelho em local arejado, com boa circulação de ar

- Um aparelho do tipo split, com potência entre 10 mil e 15 mil BTU’s, usado 8 horas por dia, consome em média 194 kWh no mês, o que pode corresponder a mais de R$ 180 na conta de energia

- Evite áreas expostas ao sol e mantenha os filtros limpos para não forçar o aparelho a trabalhar.

- Evite o frio excessivo, regulando a temperatura em cerca de 23 graus. Quanto mais frio, maior o consumo de energia

<h2>Chuveiro elétrico:</h2>

- Sempre que possível, mantenha-o na função verão

- Lembre-se de fechar a torneira para se ensaboar e limpe a saída da água periodicamente

- Procure ligar o chuveiro quando a maioria dos outros aparelhos estiver desligada para não sobrecarregar a rede elétrica

- Nunca mova a chave verão/inverno do seu chuveiro com ele ligado. O choque pode ser fatal

- Cada chuveiro deve possuir um disjuntor independente, direto da medição. Se você tem dois chuveiros, instale dois disjuntores adequados à potência de cada um

- Nunca reutilize uma resistência queimada

<h2>Refrigeradores:</h2>

- Faça revisões periódicas com profissionais capacitados nas borrachas de isolamento das portas e sensores de temperatura, para evitar consumo excessivo

- Evite abrir os equipamentos com frequência, pois o ar quente exige mais energia para resfriar e atingir novamente a temperatura ajustada

- Mantenha as saídas de ar do congelador desobstruídas

- Não forre as prateleiras, pois isso dificulta a circulação interna do ar

- Instale os aparelhos em locais bem ventilados, longe do fogão, aquecedor e áreas expostas ao sol

- Mantenha portas e janelas fechadas para evitar que o ar frio escape

- Ao comprar, prefira modelos com bons índices de eficiência energética, como aqueles com Selo Procel/Inmetro de economia de energia

- Não desligue o ar-condicionado pelo disjuntor; utilize sempre o botão específico do próprio aparelho

<h2>Ar-condicionado traz conforto térmico, mas pesa no bolso</h2>

As ondas de calor fizeram com que o ar-condicionado ganhasse destaque entre os 'vilões' da conta de luz dos brasileiros. Além do chuveiro elétrico, refrigeradores, ferros de passar e máquinas de lavar roupas também contribuem para pressionar o bolso.

<cite>Estamos na quinta ou sexta onda de calor no Brasil. Se você olhar o mapa do Brasil, ele todo está com temperaturas entre 35 e 40 graus. Ao longo do dia, se usa o ar-condicionado, se usa o ventilador. Então eu diria que, substituindo os chuveiros elétricos, hoje os equipamentos de refrigeração são os grandes consumidores de energia. Eu não vou chamar de vilão, muito pelo contrário, são até muito bem-vindos, mas são aqueles que são os maiores consumidores de energia", diz Barata.</cite>

"Não recomendaria, de forma alguma, que não use o ar-condicionado. Pessoas compraram o aparelho e têm direito ao conforto. A energia elétrica hoje é imprescindível na vida das pessoas e nós entendemos que ela deve ser utilizada de forma esperta. Basta utilizar entre os 23, ou 24 graus, que você consome menos energia. Isso vale também aos prédios comerciais", diz Barata.

Iocca aponta que subsídios e políticas públicas também aumentam a conta de luz dos brasileiros. "Hoje, essas políticas públicas já ultrapassaram a ordem de R$ 40 bilhões. Estamos falando de 13% a 15% da conta final de uma residência, não tem nada a ver com o setor elétrico, refere-se exclusivamente a subsídios, os mais diversos possíveis, que foram criados pelo Congresso Nacional, ou referendados pelo próprio Poder Executivo da ocasião. Isso gera um impacto muito grande na conta final de milhões e milhões de famílias brasileiras."

<h2>Quais são as bandeiras da conta de luz?</h2>

- Bandeira verde: indica que não houve alterações nas tarifas de consumo e as condições para produzir energia elétrica estão moderadas.

- Bandeira amarela: aponta um primeiro sinal de alerta e um aumento de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.

- Bandeiras vermelhas: indicam urgência para economia de energia e são divididas em duas categorias. Patamar 1 e 2, correspondentes a acréscimos de, respectivamente, R$ 4,463 a R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos.

Conta de luz aumenta a partir desta terça com bandeira vermelha 2; veja como economizar

MAIS CARA

O <a href="https://opopular.com.br/cidades/tempo-seco-deixa-todas-as-cidades-em-goias-em-situac-o-de-emergencia-1.3170676" target="_blank">tempo quente e seco têm deixado todas as cidades em Goiás em situação de emergência</a>, tanto que o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas de grande perigo para a umidade do ar e de perigo para onda de calor no estado. Por conta dessa&nbsp;massa de ar quente que avança sobre o estado, as pessoas buscam maneiras de se refrescar e acabam aumentando o consumo de energia elétrica.

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<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/entenda-como-fumaca-e-fuligem-das-queimadas-podem-ser-ameaca-para-rede-eletrica-1.3171082" target="_blank">Entenda como fumaça e fuligem das queimadas podem ser ameaça para rede elétrica</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/130-focos-de-queimadas-afetaram-rede-eletrica-em-goias-este-ano-1.3167955" target="_blank">130 focos de queimadas afetaram rede elétrica em Goiás este ano</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/fim-do-ano-chegando-como-guardar-dinheiro-para-pagar-contas-e-realizar-sonhos-1.3166990" target="_blank">Fim do ano chegando: como guardar dinheiro para pagar contas e realizar sonhos?</a></div>

Por falar em energia elétrica, a&nbsp;Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta quarta-feira (4) que fez uma revisão na bandeira tarifária vermelha para este mês de setembro,&nbsp;e corrigiu o patamar que antes era nível dois, para nível um.

Com&nbsp;o acionamento da bandeira vermelha patamar 1 serão cobrados R$ 4,463 para cada 100 quilowatt-hora&nbsp;(kWh) consumidos de energia elétrica. A&nbsp;mudança é válida a partir desde o último domingo, 1° de setembro.

Diante desse cenário, de&nbsp;mudança na bandeira&nbsp; tarifária pela Aneel e do calorão, O POPULAR preparou algumas dicas para você economizar na conta de energia. Confira!

<ol>
	<li>Mudança no uso do chuveiro: reduzindo a temperatura para o modo verão e ajustando o tempo debaixo do chuveiro para sete minutos, o custo cai para R$&nbsp;15,60 por pessoa. Em uma casa com quatro pessoas, isso pode resultar em uma economia total aproximada de R$ 205,00 no mês;</li>
	<li>Uso do ar-condicionado:&nbsp;esse equipamento gasta bem mais energia do que o normal. Evite o uso da temperatura mínima do ar-condicionado (17º graus). O ideal é uma temperatura de 23º graus. Mantenha o filtro do aparelho limpo e deixe portas e janelas fechadas quando ele estiver ligado;</li>
	<li>Desligar aparelhos quando não estão sendo utilizados:&nbsp;fazer uso de eletrodomésticos eficientes e retirar os equipamentos da tomada após o uso;</li>
	<li>Aproveitar a luz natural:&nbsp;evite deixar lâmpadas acesas durante o dia, principalmente da área externa da casa. À noite, desligue as lâmpadas dos ambientes que você não estiver utilizando;&nbsp;</li>
	<li>Geladeira e freezers:&nbsp;A geladeira é um dos equipamentos que mais consome energia elétrica, por conta do “abre e fecha” ao longo do dia. Então para economizar, evite abrir o eletrodoméstico várias vezes ao dia e instale em um local ventilado, longe do fogão;</li>
</ol>

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Conta de luz no calorão: confira dicas para consumo consciente de energia

🔍SE LIGA!

A falta da fiscalização eletrônica em Goiânia, em que os aparelhos foram desligados em meados de junho pelo fim do contrato entre a Eliseu Kopp e a Prefeitura, representou uma queda de até 62,7% na quantidade de infrações autuadas na capital. Em julho de 2023, a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) aplicou 65.785 multas na cidade, segundo a transparência do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO). Já em julho deste ano, foram aplicadas 24.491 infrações. Mais da metade das multas aplicadas em julho de 2023 foi de excesso de velocidade, uma infração só registrada pelos aparelhos eletrônicos. Já em julho deste ano, não há registro de multa por velocidade.

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Na comparação com todas as multas aplicadas na capital em julho, envolvendo outros órgãos de fiscalização, como os radares das rodovias estaduais e federais, o total de infrações neste ano foi de 78.118, enquanto que no ano passado, no mesmo mês, haviam 110.648 multas. Em julho passado, o Detran-GO aplicou mais infrações do que a Prefeitura, com cerca de 28 mil autuações, mesmo as atribuições da SMM sendo mais amplas dentro do município. Em junho, a redução não foi tão significativa. A Prefeitura tinha aplicado 63.009 infrações em 2023 e em junho agora foram 62.226. Em todo o mês de agosto do ano anterior foram 83.154 multas, enquanto que até às 7h desta quarta-feira (21) havia 23.575.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/prefeitura-fixa-31-de-agosto-para-inicio-da-operac-o-do-brt-norte-sul-1.3166154" target="_blank">Prefeitura fixa 31 de agosto para início da operação do BRT Norte-Sul</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/tcm-prorroga-prazo-para-prefeitura-de-goiania-substituir-medicos-1.3166477" target="_blank">TCM prorroga prazo para Prefeitura de Goiânia substituir médicos</a></div>

Engenheira Civil, especialista em transportes e integrante do Mova-se Fórum de Mobilidade, Flávia Nascimento entende que a população goiana é a maior prejudicada. “O que provavelmente deve ocorrer é o aumento, inclusive da gravidade, dos acidentes, que podem ter vítimas fatais. Principalmente quando a população sabe que os pontos não estão sendo mais fiscalizados eletronicamente.”

Professor do curso de Engenharia de Trânsito do Instituto Federal de Goiás (IFG), Marcos Rothen acredita que Goiânia “se tornou muito dependente da fiscalização eletrônica”. Para ele, até os motoristas “moldaram o comportamento para respeitar esse tipo de fiscalização”. “Como a fiscalização eletrônica assumiu uma importância muito grande, dificilmente os agentes da SMM conseguirão suprir. O número de agentes é muito pequeno para suprir minimamente, seriam necessários dezenas de agentes de trânsito”, diz ele.

Para Flávia, os motoristas mais conscientes vão buscar obedecer as placas de velocidade e respeitar os sinais semafóricos. “Mas com o tempo a questão do ‘não vou mesmo levar multa’ vai prevalecendo e a tendência é que volte o aumento da velocidade próximo aos semáforos, assim como nas demais vias. Também não vislumbro uma categoria de motoristas que vai “cobrar” do poder público a volta da fiscalização eletrônica em favor da segurança da coletividade. Infelizmente, ainda não chegamos a esse nível de educação para o trânsito.”

<h2>Fiscalização perene</h2>

De acordo com a SMM, a fiscalização por meio dos agentes de trânsito é perene com equipes divididas pelas regiões da capital. “Nos últimos meses, a Mobilidade tem realizado campanhas fiscalizatórias em toda cidade com temas específicos, fato que não exime que autuações fora do eixo temático sejam lavradas. Os cidadãos também podem acionar o Centro Operacional de Trânsito (COT) pelos telefones (62) 3524-4621 e 4625.”

A pasta ressalta que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) “requer a obediência não ao equipamento eletrônico, mas sim à sinalização viária”. “É importante frisar que se parte dos condutores obedecessem às normas gerais de circulação e conduta dificilmente seria necessário um equipamento de fiscalização. Portanto, a recomendação é que os usuários da via pública obedeçam a sinalização.”

O retorno da fiscalização eletrônica depende de uma nova contratação do serviço, cuja licitação foi iniciada no ano passado, mas questionada pelo Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO). Na última semana, foi definida maioria de votos com o relator do processo, que extinguiu a medida cautelar que impedia a continuidade do mesmo, mas exigiu modificações no edital. A SMM informa que deve remeter o processo, com as alterações, ainda essa semana para a Secretaria Municipal de Administração.

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