Algumas clientes da lojista Onezia Batista Guimarães, proprietária da Donez Modas, ainda compram à prazo na loja assinando uma nota promissória ou com uma simples anotação em um caderno. Há 14 anos no mercado, ela lembra que, no início, este meio de pagamento chegou a responder por mais de 50% das vendas. Mas, com o tempo, a inadimplência cresceu e ela foi obrigada a restringir este crédito a poucas clientes mais fiéis e pontuais. “Pretendo reduzir mais ainda para não ter mais prejuízo”, avisa. Os calotes que Onezia levou causaram altos prejuízos financeiros que levaram a atrasos no aluguel do ponto e com fornecedores, impactando seu estoque. “Tive até que buscar outro ponto mais barato para cortar custos. Isso me trouxe problemas de família e de saúde”, lembra a lojista. Hoje, ela admite que errou em não ter nenhum tipo de proteção para as vendas no crédito próprio. “Nunca me preocupei em ter acesso a um serviço de proteção ao crédito. Achava que seria caro para minha empresa. Mas, se tivesse tido este cuidado, poderia não ter levado tanto prejuízo.”