A vigilante patrimonial Lorena Gomes dos Santos teve sua conta do WhatsApp invadida depois de receber uma mensagem em seu Instagram vinda do perfil do restaurante que ela frequentava muito e que havia sido clonado. Nela, o golpista oferecia uma promoção do estabelecimento. “Pediram meu nome completo, telefone e e-mail. Não desconfiei porque era um local que eu frequentava muito”, conta. Depois, o golpista ligou para o WhatsApp dela, se passando pelo dono do restaurante e dizendo que ela precisaria informar um código que seria enviado para seu telefone. “Na mesma hora, meu WhatsApp fechou e já começaram a pedir dinheiro em meu nome para meus contatos”, lembra Lorena, que teve de cancelar a linha e solicitar um novo número. Para ajudar pessoas como ela, existem os chamados hackers éticos, que trabalham com a recuperação de contas e promovem maior segurança digital para evitar futuros hackeamentos. “Nosso trabalho é a recuperação e a proteção de contas em geral, como e-mails, Instagram e WhatsApp”, explica a hacker ética Giovanna Napolitano, que há três anos atua na área, motivada pelo grande número de golpes como o SIM Swap, que envolve até funcionários de operadoras. “É o golpe mais danoso e que causa mais prejuízo, pois transfere a titularidade da linha”, explica.