As mulheres goianas empreendem cada vez mais. A participação delas no número total de empreendedores formais no mercado chegou aos 42% em 2022, o dobro dos 21% em 1980. Ao longo deste tempo, elas derrubaram muitas barreiras e reduziram desigualdades no mercado. Mas, apesar dos avanços, ainda são muitos os desafios, que passam pelo alto índice de informalidade, renda menor que a dos empreendedores homens e o desafio de conciliar trabalho e maternidade. É o que mostra o estudo Perfil da empreendedora goiana: o empreendedorismo por mulheres e seus desafios, divulgado nesta terça-feira (7) pelo Sebrae Goiás e pela Universidade Federal de Goiás (UFG), em comemoração ao Mês da Mulher. Os números fazem parte da base de dados órgãos como IBGE, Receita Federal e Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) e mostram, por exemplo, que 84% das empregadoras e 72% daquelas que trabalham por conta própria ainda não possuíam CNPJ, ou seja, estavam na informalidade.