Com foco nas necessidades locais, a inteligência artificial (IA) impulsiona a inovação e a competitividade do país, aponta Rafael Parente, pós-doutor em Desenvolvimento Educacional Internacional pela Universidade de Nova York, ao avaliar o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (Pbia), cujo esboço foi apresentado em agosto. Ele lembra, porém, que o Brasil enfrenta desafios significativos, como a falta de infraestrutura adequada em muitas regiões e de acesso à internet, além da necessidade de políticas efetivas de formação continuada para professores. “Urge investir em políticas públicas que garantam que as ferramentas de IA cheguem a todas as escolas, especialmente as mais vulneráveis”, defende, ao reconhecer acentuada desigualdade no país no acesso às oportunidades de formação e inserção no mercado de trabalho.