A empresa de energia EDP arrematou um lote para a construção de linhas de transmissão elétrica em Goiás por R$ 441,4 milhões. O investimento, anunciado nesta sexta-feira (31), deve gerar mais de 1.100 empregos diretos e indiretos com as obras no estado.

A aquisição ocorreu durante um leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), realizado na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo.

O projeto prevê a construção de 285 quilômetros de redes de transmissão e uma nova subestação em Goiás. Segundo João Brito Martins, CEO da EDP na América do Sul, o objetivo é expandir a atuação da empresa, evitar sobrecargas no sistema e tornar a rede mais segura e confiável para os consumidores.

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A nova estrutura atenderá principalmente os municípios de Itapaci, Firminópolis e Matrinchã.&nbsp;Ainda de acordo com João Brito, este é o segundo grande investimento da EDP em Goiás em menos de dois meses.

O novo projeto tem ligação com um lote adquirido da Celg Participações (CelgPar) no início de outubro.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/ac-es-da-celgpar-s-o-vendidas-por-r-227-3-milh-es-e-liquidac-o-entra-na-fase-final-1.3320307" target="_self">Ações da CelgPar são vendidas por R$ 227,3 milhões e liquidação entra na fase final</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/vale-do-araguaia-tera-prioridade-em-debate-sobre-servicos-de-energia-1.3315578" target="_self">Vale do Araguaia terá prioridade em debate sobre serviços de energia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/edp-anuncia-r-400-milh-es-para-investimentos-em-transmiss-o-em-goias-1.3302546" target="_self">EDP anuncia R$ 400 milhões para investimentos em transmissão em Goiás</a>&nbsp;</div>

Na ocasião, a companhia já havia arrematado o Lote A no leilão da CelgPar por R$ 83.623.000,00. O empreendimento totaliza 152 quilômetros de linhas de transmissão em Goiás, sendo 69 quilômetros entre as cidades de Barro Alto e Itapaci, e 83 quilômetros entre os municípios de Trindade e Firminópolis.

EDP arremata lote de transmissão elétrica em Goiás por R$ 441 milhões

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Matéria - Economia

INVESTIMENTO EM GOIÁS 

Alerta de tempestade

<img attr-cid="policy:1.2549530" attr-version="policy:1.2549530:1762004442" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.2549530/image/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Combinação de carlo e umidade pode provocar chuvas fortes (Pixabay)

O número de cidades em alerta para tempestade em Goiás subiu para 177, segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). A previsão é de chuvas com rajadas de vento, raios e eventualmente granizo para regiões do estado, neste sábado (1º). Segundo o gerente do órgão, André Amorim, agora a tendência é de muita chuva.&nbsp;

<cite>Nos próximos 15 dias as chuvas vão ocorrer aqui nas cidades de Goiás. Então, a expectativa é boa, pois as chuvas vão engrenar gradativamente nessa entrada do mês de novembro", aponta Amorim.&nbsp;</cite>

Ele destaca que há uma <a href="https://opopular.com.br/clima/frente-fria-pode-trazer-tempestades-com-rajadas-de-vento-e-granizo-para-goias-veja-quais-cidades-ser-o-mais-afetadas-1.3330292" target="_self">frente fria oceânica</a> sobre a região central do país, que se espalha por parte do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins, além de Goiás. "Ela está organizando e aumentando a nebulosidade sobre o Brasil Central", emenda o meteorologista.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/clima/alerta-de-tempestade-e-lancado-para-quase-100-cidades-em-goias-1.3330808" target="_self">Alerta de tempestade é lançado para quase 100 cidades em Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/6-problemas-serios-podem-agravar-situac-o-da-marginal-botafogo-1.3331244" target="_self">6 problemas sérios podem agravar situação da Marginal Botafogo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/clima/furac-o-melissa-segue-para-bermudas-apos-rastro-de-destruic-o-no-caribe-1.3330585" target="_self">Furacão Melissa segue para Bermudas após rastro de destruição no Caribe</a></div>

Contudo, a combinação de calor e umidade pode favorecer áreas de instabilidade no estado. O que deve provocar pancadas de chuvas com risco de rajadas de ventos fortes e raios.&nbsp;

"Essa combinação calor-umidade começa a formar núcleos de chuva e esses núcleos podem evoluir para tempestades. Então, é importante a população ficar atenta", salienta Amorim.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3331349" attr-version="policy:1.3331349:1762018838" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3331349/frente_fria_no_centro_do_brasil.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Mapa mostra a influência de frente fria oceânica na região central do Brasil (Divulgação/Cimehgo)

Previsão por região&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3331443" attr-version="policy:1.3331443:1762043389" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3331443" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3331443', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3331443">Alerta de tempestade (1.3331443)</a></div>

Para as regiões norte e oeste, as temperaturas previstas são de mínimas de 22ºC e de máximas de 37ºC. A precipitação pode chegar a 25 milímetros por hora (mm/h). No leste, a previsão é de mínima de 14ºC e máxima de 35ºC, além de chuva de até 20 mm/h.

Nas regiões central e sul, as temperaturas apresentam mínima de 19ºC e máxima de 35ºC. Conforme o Cimehgo, pode chover até 20 mm/h nesses locais. No sudoeste, as temperaturas são de 19º, mínima, e 35ºC, máxima, com 15 mm/h de chuva. Para todo o estado, a umidade do ar varia entre 35% e 90%.&nbsp;

<h2>Goiânia&nbsp;</h2>

Para a capital, a previsão é de temperatura mínima de 19ºC e máxima de 33ºC, com até 10 mm/h de chuva. 
 
Confira lista das cidades em alerta&nbsp;

<ol>
	<li>Abadia de Goiás</li>
	<li>Abadiânia</li>
	<li>Acreúna</li>
	<li>Adelândia</li>
	<li>Água Fria de Goiás</li>
	<li>Água Limpa</li>
	<li>Águas Lindas de Goiás</li>
	<li>Alexânia</li>
	<li>Aloândia</li>
	<li>Alto Horizonte</li>
	<li>Alto Paraíso de Goiás</li>
	<li>Amaralina</li>
	<li>Americano do Brasil</li>
	<li>Amorinópolis</li>
	<li>Anápolis</li>
	<li>Anhanguera</li>
	<li>Anicuns</li>
	<li>Aparecida de Goiânia</li>
	<li>Aparecida do Rio Doce</li>
	<li>Aporé</li>
	<li>Araçu</li>
	<li>Aragoiânia</li>
	<li>Arenópolis</li>
	<li>Aurilândia</li>
	<li>Avelinópolis</li>
	<li>Baliza</li>
	<li>Bela Vista de Goiás</li>
	<li>Bom Jesus de Goiás</li>
	<li>Bonfinópolis</li>
	<li>Bonópolis</li>
	<li>Brazabrantes</li>
	<li>Buriti Alegre</li>
	<li>Buriti de Goiás</li>
	<li>Cabeceiras</li>
	<li>Cachoeira Alta</li>
	<li>Cachoeira de Goiás</li>
	<li>Cachoeira Dourada</li>
	<li>Caçu</li>
	<li>Caiapônia</li>
	<li>Caldazinha</li>
	<li>Campestre de Goiás</li>
	<li>Campinaçu</li>
	<li>Campinorte</li>
	<li>Campo Limpo de Goiás</li>
	<li>Campos Verdes</li>
	<li>Castelândia</li>
	<li>Catalão</li>
	<li>Caturaí</li>
	<li>Cavalcante</li>
	<li>Cezarina</li>
	<li>Chapadão do Céu</li>
	<li>Cidade Ocidental</li>
	<li>Colinas do Sul</li>
	<li>Córrego do Ouro</li>
	<li>Corumbaíba</li>
	<li>Cristalina</li>
	<li>Cristianópolis</li>
	<li>Crixás</li>
	<li>Cromínia</li>
	<li>Cumari</li>
	<li>Damolândia</li>
	<li>Edealina</li>
	<li>Edéia</li>
	<li>Estrela do Norte</li>
	<li>Fazenda Nova</li>
	<li>Firminópolis</li>
	<li>Formosa</li>
	<li>Gameleira de Goiás</li>
	<li>Goianápolis</li>
	<li>Goiandira</li>
	<li>Goianira</li>
	<li>Goiás</li>
	<li>Goiatuba</li>
	<li>Gouvelândia</li>
	<li>Guapó</li>
	<li>Guarinos</li>
	<li>Hidrolândia</li>
	<li>Hidrolina</li>
	<li>Inaciolândia</li>
	<li>Indiara</li>
	<li>Inhumas</li>
	<li>Iporá</li>
	<li>Israelândia</li>
	<li>Itaberaí</li>
	<li>Itajá</li>
	<li>Itapaci</li>
	<li>Itarumã</li>
	<li>Itauçu</li>
	<li>Itumbiara</li>
	<li>Ivolândia</li>
	<li>Jandaia</li>
	<li>Jataí</li>
	<li>Joviânia</li>
	<li>Lagoa Santa</li>
	<li>Leopoldo de Bulhões</li>
	<li>Luziânia</li>
	<li>Mairipotaba</li>
	<li>Mara Rosa</li>
	<li>Marzagão</li>
	<li>Maurilândia</li>
	<li>Mimoso de Goiás</li>
	<li>Mineiros</li>
	<li>Moiporá</li>
	<li>Montes Claros de Goiás</li>
	<li>Montividiu</li>
	<li>Morrinhos</li>
	<li>Mossâmedes</li>
	<li>Mozarlândia</li>
	<li>Mundo Novo</li>
	<li>Mutunópolis</li>
	<li>Nazário</li>
	<li>Nerópolis</li>
	<li>Niquelândia</li>
	<li>Nova América</li>
	<li>Nova Aurora</li>
	<li>Nova Crixás</li>
	<li>Nova Iguaçu de Goiás</li>
	<li>Nova Veneza</li>
	<li>Novo Gama</li>
	<li>Orizona</li>
	<li>Ouro Verde de Goiás</li>
	<li>Ouvidor</li>
	<li>Padre Bernardo</li>
	<li>Palestina de Goiás</li>
	<li>Palmeiras de Goiás</li>
	<li>Palmelo</li>
	<li>Palminópolis</li>
	<li>Panamá</li>
	<li>Paranaiguara</li>
	<li>Paraúna</li>
	<li>Perolândia</li>
	<li>Pilar de Goiás</li>
	<li>Piracanjuba</li>
	<li>Piranhas</li>
	<li>Pires do Rio</li>
	<li>Planaltina</li>
	<li>Pontalina</li>
	<li>Porteirão</li>
	<li>Portelândia</li>
	<li>Professor Jamil</li>
	<li>Quirinópolis</li>
	<li>Rio Quente</li>
	<li>Rio Verde</li>
	<li>Sanclerlândia</li>
	<li>Santa Bárbara de Goiás</li>
	<li>Santa Cruz de Goiás</li>
	<li>Santa Helena de Goiás</li>
	<li>Santa Rita do Araguaia</li>
	<li>Santa Rosa de Goiás</li>
	<li>Santa Tereza de Goiás</li>
	<li>Santa Terezinha de Goiás</li>
	<li>Santo Antônio da Barra</li>
	<li>Santo Antônio de Goiás</li>
	<li>Santo Antônio do Descoberto</li>
	<li>São João d'Aliança</li>
	<li>São João da Paraúna</li>
	<li>São Luís de Montes Belos</li>
	<li>São Miguel do Passa Quatro</li>
	<li>São Simão</li>
	<li>Senador Canedo</li>
	<li>Serranópolis</li>
	<li>Silvânia</li>
	<li>Taquaral de Goiás</li>
	<li>Terezópolis de Goiás</li>
	<li>Três Ranchos</li>
	<li>Trindade</li>
	<li>Turvânia</li>
	<li>Turvelândia</li>
	<li>Uirapuru</li>
	<li>Uruaçu</li>
	<li>Urutaí</li>
	<li>Valparaíso de Goiás</li>
	<li>Varjão</li>
	<li>Vianópolis</li>
	<li>Vicentinópolis</li>
	<li>Goiânia</li>
	<li>São Luíz do Norte</li>
</ol>

&nbsp;

Sobe para 177 o número de cidades em alerta para tempestade em Goiás, aponta Cimehgo

Clima

Clima - título

Matéria - Clima

Previsão do tempo 

Literatura

Quando meu pai dizia que o sertão tinha “estórias do arco da velha’’, eu acreditava e acredito.&nbsp;Acredito porque o tempo não é capaz de apagar o que a história deixou como registro nos livros e nos tantos documentos por aí divulgados e conhecidos. Ao folhear as páginas dos livros que tratam sobre o tema, a linguagem me fez mergulhar nas tantas frases e de olhos fechados percorrer linhas e linhas, buscando compreender, mas, por meio da escrita, aqueles cenários descritos nos romances, nos contos, crônicas e poemas das variadas publicações.&nbsp;

Não com a certeza de Graciliano Ramos, Euclides da Cunha e João Guimarães Rosa, nas tantas de suas obras marcadas pelo preciosismo da língua portuguesa, mas, quem sabe, ao lembrar de Cora Coralina, me sentirei pertinho dela por alguns momentos, imaginando quais eram os motivos que a tornaram uma mulher tão corajosa e diferente do seu tempo. Brincando com as palavras foi alinhavando sua estória adoçada por um vocabulário genuíno, fazia da sua linguagem um desenho imaginário de uma vida rica de analogias e metáforas, arroubos de sabedoria e inigualável poesia.&nbsp;

Então esta carta é para homenagear os tantos preciosos autores da vasta literatura, que de uma maneira ou de outra nos ensinaram sobre se entregar a essa aventura que é escrever, deixando o perfume das flores, a frescura das matas, o cheiro da terra, do sertão e do Cerrado se esparramar nas suas narrativas e descrições como só eles foram capazes de descrever.&nbsp; 
Com ou sem retoques, mas, com a magia dos tantos momentos ímpares de suas obras, que os eternos mestres inspirem professores e alunos para abraçar o gosto pela leitura. Pois quem não lê, não fala, e não escreve.&nbsp;

Marta Horta Figueiredo&nbsp;de Carvalho&nbsp;

Jardim América - Goiânia

&nbsp;

Alta da energia

Existe uma certa tendência atualmente no Brasil, e principalmente em estados e municípios predominantemente conservadores, em dizer que quando há o aumento de alguma coisa, ou a falta dela, a culpa é do governo federal, mesmo eles sabendo que não é. Vejamos o caso recente, do aumento da energia elétrica em 18,74%, as taxas variam conforme a tensão utilizada.

Vale lembrar que a Aneel é uma autarquia. Quem reajusta o preço da energia elétrica é a empresa que faz a distribuição, que é uma empresa privada. A Aneel fiscaliza as ações dessa companhia, visando identificar se as cláusulas contratuais estão sendo respeitadas.

Márcio Manoel Ferreira

Jardim Novo Mundo -Goiânia

Carta do leitor

Opinião

Opinião - título

Carta dos Leitores

Matéria - Opinião - Carta dos Leitores

Cartas

Aumento na conta de luz

Conta de luz

Conta de luz fica mais cara em Goiânia

A conta de energia elétrica vai pesar mais no orçamento dos consumidores goianos. A diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem o Reajuste Tarifário Anual de 2025 da Equatorial Goiás Distribuidora de Energia. A alta média será de 18,55%, chegando a 19,56% para os consumidores de baixa tensão, como os residenciais e pequenos comerciantes, um índice quatro vezes maior que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que nos últimos 12 meses <a href="https://opopular.com.br/economia/pressionada-por-conta-de-luz-previa-da-inflac-o-de-julho-e-de-0-36-1.3292433" target="_self">chegou a 4,51%</a>.

A distribuidora atende cerca de 3,49 milhões de unidades consumidoras em 237 municípios do estado e os novos índices de reajuste passam a valer a partir desta quarta-feira (22). De acordo com a Aneel, entre os fatores que mais impactaram os índices estão os custos com distribuição, transporte e aquisição de energia, além de encargos setoriais e componentes financeiros. A alta foi puxada por fatores como o custo com encargos setoriais, que teve variação de 32,5% e impactou o efeito médio em 5,98%. Já os custos de transmissão tiveram variação de 11,5% e impactaram em 1,19%.

Os custos de compra de energia elétrica e custos financeiros também contribuíram para o reajuste. O efeito médio da alta tensão refere-se às A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/aneel-mantem-bandeira-vermelha-patamar-2-em-contas-de-luz-para-setembro-1.3306106" target="_self">Aneel mantém bandeira vermelha patamar 2 em contas de luz para setembro</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/pressionada-por-conta-de-luz-previa-da-inflac-o-de-julho-e-de-0-36-1.3292433" target="_self">Pressionada por conta de luz, prévia da inflação de julho é de 0,36%</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/equatorial-diz-que-ja-investiu-r-5-3-bilh-es-em-goias-1.3312778" target="_self">Equatorial diz que já investiu R$ 5,3 bilhões em Goiás</a></div>

De acordo com a Equatorial, o Reajuste Tarifário Anual é um instrumento previsto nos contratos de concessão das distribuidoras de energia elétrica do país e ocorre anualmente. O processo é conduzido pela Aneel para manter atualizados os <a href="https://opopular.com.br/economia/aneel-mantem-bandeira-vermelha-patamar-2-em-contas-de-luz-para-setembro-1.3306106" target="_self">custos contidos nas tarifas</a>, como encargos setoriais, e de transporte e geração de energia.

A Aneel destacou que houve aumentos em encargos setoriais, instituídos por lei, e elevação de custos de energia.

Os índices que entrarão em vigor, ou seja, o efeito médio por grupo de tensão são: 19,56% para residencial B1, 19,01% para baixa tensão e 17,04% para alta tensão, com um efeito médio para o consumidor de 18,55%.

<div attr-cid="policy:1.3326896" attr-version="policy:1.3326896:1761097275" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3326896" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3326896', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3326896">Aumento na conta de luz (1.3326896)</a></div>

De acordo com a Equatorial, o efeito tarifário poderia ser ainda maior, uma vez que, o pedido inicial da Aneel era que fosse de 22,04%, porém a Equatorial Goiás solicitou à Agência a inclusão de um redutor tarifário no limite-teto permitido pelas regras regulatórias.

Esse pedido, segundo a empresa, significou uma redução aproximada de 3,5 pontos porcentuais no efeito médio do reajuste, fechando em 18,55%. A companhia ressalta que, de acordo com a composição média da tarifa de energia elétrica, em uma conta de R$ 100, apenas R$ 26,77 ficam com a Equatorial Goiás, valor destinado a custear toda a operação e manutenção da rede elétrica, além dos investimentos em expansão e modernização do sistema. Outros R$ 33,59 são destinados às empresas responsáveis pela geração e transmissão da energia, enquanto R$ 39,64 correspondem a impostos e encargos setoriais definidos por leis e normas federais.

<div attr-cid="policy:1.3327061" attr-version="policy:1.3327061:1761145564" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3327061" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3327061', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3327061">Conta de luz (1.3327061)</a></div>

Augusto Francisco da Silva, presidente da Associação Brasileira dos Consumidores de Energia Elétrica (Asceel), que trabalhou durante 44 anos no grupo Celg, onde se especializou em tarifas de energia, lembra que o reajuste deveria acompanhar evolução do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). “Mas, todo ano, o reajuste fica uns 5% acima do INPC”, destaca. Mas este índice também foi quase quatro vezes maior que a inflação pelo INPC, que fechou os últimos 12 meses em 5,1%.

A tarifa tem componentes: um que se chama parcela A, que é o que a empresa consome com suprimento de energia e mais obrigações de tributos, por isso a companhia não ganha dinheiro com ela. Já na parcela B está a remuneração da empresa, com a recuperação das perdas operacionais e os investimentos feitos em melhoria ou substituições de equipamentos, remuneração da base patrimonial (soma do que a empresa colocou no sistema e tem de tirar de volta em 30 anos), que remunera a empresa para recuperação dos investimentos e mais a margem operacional.

Segundo o presidente da Asceel, o regulador tende a manter essa margem acima da poupança, entre 6% e 12%. Ele acredita que este último reajuste deve ter um componente financeiro porque a taxa Selic subiu muito, o que afeta a recuperação de capital. “Supomos que, neste reajuste, tenha um componente apertado. Também tem a possibilidade de ter aumentado a base de remuneração, ou seja, mais investimentos no ciclo passado”, avalia Silva.

Ele ressalta que o aumento deve impactar significativamente orçamento do consumidor e os índices de inflação daqui para frente. “Vai pesar no bolso do consumidor e impactar a inflação porque este custo entra em todo e qualquer processo de produção de bens e serviços, causando uma reação em cadeia”, prevê.

O impacto já deve chegar na próxima conta de luz que será faturada nas leituras feitas a partir de agora. “A Equatorial não convida a Asceel para conversar nem quando tem uma audiência pública e, neste caso, nem audiência pública tem”, conta.

<div attr-cid="policy:1.3326925" attr-version="policy:1.3326925:1761128114" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3326925" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3326925', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3326925">Conta de luz fica mais cara em Goiânia (1.3326925)</a></div>

Conta de luz residencial sobe quatro vezes mais que inflação

Energia elétrica

Webstories - Apagão atinge quase 50 cidades em Goiás

Um apagão na madrugada desta terça-feira (14) atingiu quase 50 cidades em Goiás. O problema também atingiu outros estados no país. Em nota publicada nas redes sociais, a Equatorial informou que uma atuação do Esquema Regional de Alívio de Carga (Erac) causou a interrupção de forma temporária e automática do fornecimento de energia (veja a nota completa ao final desta matéria).&nbsp;

Inhumas, Nerópolis, Itaberai, Luziânia&nbsp;e Aruanã, foram alguns dos municípios atingidos pelo apagão, segundo a Equatorial (veja a lista completa dos municípios no final desta reportagem).&nbsp;

Em nota enviada ao POPULAR, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), confirmou a interrupção de cerca de 10.000 MW de carga, que afetou o Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte do país (veja a nota completa ao final desta reportagem).&nbsp;Segundo o operador, a ocorrência se deu início&nbsp;com um incêndio em um reator na Subestação de Bateias, no Paraná.

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Na web, moradores de todo o Brasil comentaram sobre a falta de energia. Veja alguns abaixo:

<cite>Aqui em Jussara, Goiás, acabou também", escreveu um morador.</cite>

<cite>Aqui na Cidade de Goiás quase não completou 5 minutos de apagão", disse outra moradora.</cite>

<cite>Aqui em Camboriú SC também", escreveu.</cite>

<cite>Chegou até no interior do interior das Minas Gerais", relatou um morador de MG.</cite>

<cite>Aqui em Valparaíso de Goiás ficou quase uma hora sem energia", escreveu.</cite>

Segundo a Equatorial, o desligamento afetou aproximadamente 529.498 unidades consumidoras. O fornecimento foi reestabelecido de forma gradual, conforme as liberações do ONS, sendo que o último foi normalizado 57 minutos após o início do apagão.

Ainda de acordo com a concessionária, a interrupção de energia seguiu os protocolos de segurança impostos pelo ONS e foi 'necessária para preservar a estabilidade do sistema elétrico diante de uma variação de frequência na rede nacional'.&nbsp;&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/vale-do-araguaia-requer-energia-para-recuperar-areas-e-elevar-produc-o-1.3318039" target="_self">Vale do Araguaia requer energia para recuperar áreas e elevar produção</a>&nbsp; 
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<h4>Lista de municípios atingidos em Goiás</h4>

<ul>
	<li>Inhumas</li>
	<li>Nerópolis</li>
	<li>Itaberai</li>
	<li>Luziânia&nbsp;</li>
	<li>Aruanã</li>
	<li>Novo Brasil</li>
	<li>Britânia</li>
	<li>Santa Fé</li>
	<li>Matrinchã</li>
	<li>Itapirapuã</li>
	<li>Jaupaci</li>
	<li>Fazenda Canadá</li>
	<li>Jussara</li>
	<li>Fazenda Nova</li>
	<li>Maurilândia</li>
	<li>Iporá</li>
	<li>Diorama</li>
	<li>Moiporá</li>
	<li>Jurumirim</li>
	<li>Ivolândia</li>
	<li>Israelândia</li>
	<li>Santa Rosa</li>
	<li>Amorinópolis</li>
	<li>Montes Claros</li>
	<li>Arenópolis</li>
	<li>Caiapônia</li>
	<li>Piranhas</li>
	<li>Doverlândia</li>
	<li>Bom Jardim</li>
	<li>Aragarças</li>
	<li>Baliza</li>
	<li>Damolândia</li>
	<li>Nova Veneza</li>
	<li>Nerópolis</li>
	<li>Santo Antônio de Goiás</li>
	<li>Brazabrante</li>
	<li>Ouro Verde</li>
	<li>Campo Limpo</li>
	<li>Caturaí</li>
	<li>Itauçu</li>
	<li>Mambai</li>
	<li>Alvorada do Norte</li>
	<li>Usina Mambaí</li>
	<li>Petrolina</li>
	<li>São Francisco</li>
	<li>Jaraguá</li>
	<li>Jesúpolis</li>
	<li>Jaranápolis</li>
	<li>Luziânia</li>
	<li>Santa Helena</li>
</ul>

<h4>Nota da Equatorial</h4>

A Equatorial Goiás informa que, às 00h31 desta terça-feira (14), cerca de 49 municípios goianos tiveram o fornecimento de energia temporariamente interrompido pelo ERAC – Esquema Regional de Alívio de Carga. A ação, automática e determinada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), afetou aproximadamente 529 mil unidades consumidoras em Goiás, além de outras regiões do país.

Por determinação do ONS, a medida foi necessária para preservar a estabilidade do sistema elétrico diante de uma variação de frequência na rede nacional.

Reforçamos que o fornecimento de energia foi restabelecido gradualmente, conforme as liberações do ONS, sendo o último cliente normalizado 57 minutos após o início do evento.

A concessionária segue monitorando o sistema em tempo real e em contato com o ONS, que está analisando as causas.

<h4>Nota da ONS</h4>

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) confirma que nesta terça-feira, 14 de outubro, às 0h32, houve uma ocorrência no Sistema Interligado Nacional (SIN) que provocou a interrupção de cerca de 10.000 MW de carga, afetando os quatro subsistemas: Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte.&nbsp;

A ocorrência teve início com um incêndio em um reator na Subestação de Bateias, no Paraná, desligando toda a subestação de 500 kV e ocasionando a abertura da interligação entre as duas regiões. No momento, a região Sul exportava cerca de 5.000 MW para o Sudeste/Centro-Oeste.

Na região Sul houve perda de aproximadamente 1.600 MW de carga. Nas demais regiões, houve atuação do ERAC- Esquema Regional de Alívio de Carga. No Nordeste a interrupção foi da ordem de 1.900 MW, no Norte, de 1.600 MW e no Sudeste, de 4.800 MW.

Assim que identificou a situação, o ONS iniciou ação conjunta com os agentes para restabelecer a energia nas regiões. O retorno dos equipamentos e a recomposição das cargas se deu de maneira segura, logo nos primeiros minutos, sendo que em até 1h30min todas as cargas das Regiões Norte, Nordeste, Sudeste/Centro - Oeste foram restabelecidas. As cargas da Região Sul foram recompostas totalmente por volta de 2h30min após a ocorrência.&nbsp;

Uma reunião com os principais agentes envolvidos na ocorrência está programada para ser realizada ainda hoje. O ONS deverá realizar ainda uma reunião preliminar de Análise da Perturbação para início de elaboração do Relatório de Análise da Perturbação - RAP até sexta-feira, 17/10.

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