A Equatorial Goiás é a pior distribuidora de energia elétrica de grande porte do Brasil. A empresa ficou em último lugar no ranking de 29 companhias, divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) com o resultado do serviço prestado em 2023. A empresa caiu duas posições em relação a 2022, quando ficou na 27ª posição. De acordo com a Aneel, os consumidores goianos passaram em média 21,96 horas sem fornecimento de energia no ano passado. Este indicador é chamado de duração equivalente de interrupção por unidade consumidora (DEC). O número ficou acima do limite de 11,45 horas que havia sido estabelecido pelo órgão regulador. No entanto, houve queda em relação a 2022, quando Goiás registrou média de 22,55 horas no escuro. Quanto à frequência de quedas no fornecimento (FEC), a Aneel apontou média de 10,94 interrupções no ano passado. O teto determinado pela agência era de 7,79. Em 2022, o estado teve média de 10,35. A classificação feita pela Aneel é elaborada com base no Desempenho Global de Continuidade (DGC), formado a partir dos indicadores DEC e FEC. O DGC de Goiás foi de 1,66. A primeira colocada do ranking, CPFL Santa Cruz, de São Paulo, teve índice de 0,56.