A fábrica que processa terras raras no Brasil apresentou os primeiros testes em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da Capital. Na semana passada, representantes da Agência Nacional de Mineração (ANM) visitaram as instalações da indústria, que é piloto na cidade. Embora em funcionamento, desde abril deste ano, a empresa será transferida para Nova Roma, no nordeste de Goiás, onde é extraído o mineral. A engenheira de processos Ana Carolina Sales explicou como é feito o processo no local. Lá, as terras raras são recebidas na forma de argila iônica. A matéria-prima, inclusive, é transportada de Nova Roma, que fica próximo à divisa com o estado do Tocantins. Segundo a especialista, em seu estado natural, a argila possui uma concentração de cerca de 0,1%. Mas, depois que é feito o processamento industrial, é obtido um carbonato com mais de 95% de terras raras.