Do desemprego em massa à ameaça de deepfakes, várias questões são apontadas pelo filósofo e escritor francês Luc Ferry ao defender regulamentação do uso da inteligência artificial. Contudo, ele acredita que mesmo uma IA superinteligente não poderá superar os humanos no âmbito dos valores, sejam eles morais, estéticos, políticos ou espirituais. “A IA pode ter opiniões sobre valores, mas apenas porque é programada para isso por humanos que a ‘alinharam’ a uma visão de mundo moral que ela não escolheu por si mesma.” Nesse sentido, ele propõe “orientar nossos filhos para profissões que valorizem ao máximo os relacionamentos humanos” para que não sejam substituídos pela IA. Ex-ministro da Educação da França, ele fez palestra na abertura, nesta quinta-feira (20), da 1ª Cúpula Internacional de Ética e Inteligência Artificial - Etos.IA , no Shopping Passeio das Águas, em Goiânia.