Para Marcelo Moreira, diretor comercial da CMO Construtora, as mudanças foram muito positiva porque o setor já vinha pedindo para o governo o aumento do teto do SFH. “Isso é mais uma adequação à realidade porque o valor dos apartamentos subiu, um ajuste de valor para o apartamento de classe média que subiu de R$ 1,5 milhão para mais de R$ 2 milhões”, avalia. Já a flexibilização do uso do dinheiro da poupança em outras aplicações deve movimentar mais recursos. “O banco terá uma carteira de aplicações mais diversificada e reduzirá o custo do dinheiro, o que pode reduzir os juros para a pessoa física”, prevê o empresário. Ele ressalta que a taxa Selic alta como está hoje funciona como um freio para o mercado e qualquer movimento a favor deve ser comemorado. “Juros mais baratos para habitação devem resultar em um mercado mais aquecido”, prevê Moreira.