<p>Este segundo semestre começou com a maior intenção de compras entre as famílias s já registrada em Goiás pela Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), feita pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).&nbsp;</p>

<p>Aspectos como o controle inflacionário, início da trajetória de queda da taxa de juros, com tendência de maior acesso e redução do custo do crédito, bom desempenho econômico de Goiás, que tem indicadores acima da média nacional, e a retomada da confiança entre os empresários levam o comércio a prever que este deve ser o melhor segundo semestre desde o início do período pós-pandemia.</p>

<p>O índice de ICF chegou aos 99,3 pontos no mês de julho em Goiás, contra 80,7 pontos no mesmo período do ano passado, um crescimento de quase 25%. A pesquisa também mostrou que 37,4% das famílias têm perspectivas de consumo maiores que no ano passado e quase 38% delas hoje têm uma renda melhor.</p>

<p>Para o consultor de Economia e Investimento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), Bruno Ribeiro, um dos fatores mais impactantes foi a redução na taxa de juros pelo Banco Central. “A tendência é que uma queda de 0,5 ponto porcentual venha acompanhada de outras seguintes. O mercado aposta em novas reduções nas próximas reuniões do Copom”, destaca.</p>

<p>Segundo ele, isso favorece as expectativas de vendas, pois a queda nos juros reduz o custo das dívidas para as empresas e o mercado consumidor em geral, favorecendo a maior oferta e acesso ao crédito. “Os dados da CNC indicam que o brasileiro tem tendência a consumir mais neste semestre”, ressalta.&nbsp;</p>

<p>Além disso, como os juros afetam a economia de forma global, mas num prazo maior, a expectativa é que a redução nas taxas também se reflita numa futura diminuição do nível de endividamento das famílias. Apesar de ainda estar alto, em julho o índice registrou a primeira queda após oito meses no Brasil.&nbsp;</p>

<p>“A confiança do empresário também teve uma retomada significativa, especialmente considerando a forte queda no período pós-pandemia, principalmente após as últimas eleições”, lembra Bruno Ribeiro. Para ele, o fator mais positivo é que hoje o País está com recorde de intenção de consumo das famílias, o que pode resultar numa retomada vertiginosa.&nbsp;</p>

<p>“Além disso, o segundo semestre sempre foi mais forte para as vendas, com muitos feriados que favorecem o segmento de turismo e datas comemorativas importantes, como Dia dos Pais, Dia das Crianças, Black Friday e o Natal”, completa o economista da Fecomércio.&nbsp;</p>

<p>A estimativa é que o crescimento econômico de Goiás, que deve continuar registrando indicadores melhores que a média nacional, como no PIB e geração de empregos, também contribua para o bom desempenho do comércio neste segundo semestre.</p>

<p><b>Dia dos Pais</b></p>

<p>Enquanto a estimativa é de um crescimento de 2% nas vendas nacionais para o Dia dos Pais neste ano, em Goiás o incremento esperado é de 8%. Outro fator positivo é o fato do comércio goiano ter atingido o número recorde de quase 70 mil novas lojas neste ano.</p>

<p>Bruno Ribeiro lembra que o setor de serviços também tem registrado bons números, como o crescimento de 30% nos bares e restaurantes.</p>

<p>Goiás também tem registrado um nível de endividamento abaixo da média nacional. “A tendência é de uma queda neste indicador com a baixa dos juros, num círculo virtuoso”, prevê o economista. A criação do Programa Desenrola também deve contribuir para queda do endividamento.</p>

<p>“Prevalecendo toda esta tendência positiva, a expectativa é de uma geração líquida de 130 mil postos de trabalho neste ano”, prevê. Porém, a manutenção deste ciclo de crescimento ainda dependerá de algumas ressalvas no campo turístico, como o arcabouço fiscal e a reforma tributária, que poderá impactar muito os setores de comércio e serviços, caso haja aumento da carga tributária.</p>

<p>O presidente do Sindilojas-GO, Cristiano Caixeta, lembra que sempre que há uma queda nas vendas durante alguns meses, as pessoas voltam a comprar depois de algum tempo. Segundo ele, isso não significa que a compra seja consequência de uma melhora na qualidade de vida, como aumento de salário. “Isso está relacionado a uma demanda reprimida. As pessoas saem pra comprar porque têm necessidade de algum produto, depois de adiar a compra por algum tempo”, explica.</p>

<p>Como as vendas já estão fracas há vários meses, ele acredita numa alavancagem, mas sem muita ênfase, mas crescendo cerca de 0,7% no Brasil e de 2% em Goiás. “Mas isso ainda não deve se dar pela melhora do desempenho econômico, mas por uma demanda reprimida, o que leva um desempenho em ciclos”, acredita Caixeta.</p>

<p>Para ele, também é preciso manter a atenção na reforma tributária, que é um dos fatores mais preocupantes na atualidade. “Também precisamos pensar numa reforma bancária e econômica”, adverte.</p>


Intenção de consumo no 2º semestre atinge recorde, diz pesquisa

Economia

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Matéria - Economia

Comércio

<p>Os feriados de Sexta-Feira da Paixão e Tiradentes acontecem na próxima sexta-feira (18) e segunda-feira (21).&nbsp;A Prefeitura de Goiânia e o governo de Goiás decretaram ponto facultativo na quinta-feira (17), véspera do feriado de sexta.&nbsp;<strong>O POPULAR&nbsp;</strong>preparou um guia completo para quem vai ficar na capital. Confira quais são os serviços e estabelecimentos que estarão abertos e fechados durante o feriadão.</p>

<p>A Prefeitura de Goiânia e o governo de Goiás informaram que as repartições públicas do estado e do município que possuem caráter essencial à população continuarão funcionando normalmente.&nbsp;<br />
<br />
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<h2>Saúde</h2>

<p><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;">Segundo a prefeitura, toda a rede de urgência e emergência permanecerá com atendimento 24 horas para crianças e adultos. As unidades são: Cais Campinas, Vila Nova, Finsocial, Amendoeiras, Bairro Goiá e Cândida de Morais; Upas Noroeste, Itaipu, Jardim América, Novo Mundo, Chácara do Governador e Ciams Urias Magalhães.</span></p>

<div class="p-readmore-box"><br />
<a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-o-que-abre-e-o-que-fecha-no-carnaval-em-goias-1.3235608" style="font-size: 12px;" target="_blank">Veja o que abre e o que fecha no carnaval em Goiás</a><br style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;" />
<br style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;" />
<a href="https://opopular.com.br/economia/veja-o-que-abre-e-o-que-fecha-no-ano-novo-na-grande-goiania-1.3214597" style="font-size: 12px;" target="_blank">Veja o que abre e o que fecha no Ano Novo na Grande Goiânia</a><br style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;" />
<br style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;" />
<a href="https://opopular.com.br/economia/veja-o-que-abre-e-o-que-fecha-no-natal-e-no-ano-novo-em-goias-1.3212551" style="font-size: 12px;" target="_blank">Veja o que abre e o que fecha no Natal e no Ano Novo em Goiás</a></div>

<p>As unidades básicas de saúde estarão fechadas, por isso, os serviços de vacinação e consultas ambulatoriais retornarão à normalidade na terça-feira (22). A Vigilância em Zoonoses atuará no recolhimento de animais que transmitem doenças a humanos, (como macacos e morcegos) e pode ser acionada pelo telefone <a href="http://(62) 99152-2545" target="_blank">(62) 99152-2545</a>.</p>

<p>Os hospitais estaduais vão funcionar normalmente na quinta-feira (17) e terão atendimento de urgência e emergência entre sexta-feira (18) e segunda-feira (21). A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que os setores administrativos e a realização de exames e consultas ambulatoriais retornam à normalidade na terça-feira (22).&nbsp;<br />
<br />
De acordo com o governo, funcionarão em regime de plantão os hospitais estaduais da Mulher (Hemu), da Criança e do Adolescente (Hecad), de Urgências de Goiás (Hugo),&nbsp;de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), Drº Alberto Rassi (HGG), a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL), o Centro Estadual de Atenção Prolongada e Casa de Apoio Condomínio Solidariedade (Ceap-SOL) e o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), todos localizados em Goiânia.&nbsp;<br />
<br />
Na região metropolitana e no&nbsp;interior, os Hospitais Estaduais de Aparecida de Goiânia (Heapa),&nbsp;Trindade (Hetrin), Anápolis (Heana), Pirenópolis (Heelj), Jaraguá (Heja), Itumbiara (HEI), Jataí (HEJ), São Luís de Montes Belos (HSLMB), Formosa (HEF), Luziânia (HEL), Santa Helena de Goiás (Herso), Águas Lindas (Heal) e do Centro-Norte Goiano (HCN) manterão os serviços de urgência e de emergência, normalmente, em regime de plantão, do dia 18 ao dia 21.</p>

<h2>Policlínicas&nbsp;</h2>

<p>As Policlínicas Estaduais de Goiás, São Luís de Montes Belos, Quirinópolis, Goianésia e Posse terão os atendimentos suspensos na Sexta-feira Santa (18) e na segunda-feira (21), no feriado de Tiradentes. Os serviços serão retomados na terça-feira (22). O governo informou que, na Policlínica de Formosa, o serviço de hemodiálise funcionará normalmente durante os feriados prolongados. Apenas os setores administrativos e ambulatoriais estarão em recesso na unidade.&nbsp;</p>

<h2>Rede Hemo&nbsp;</h2>

<p>Na quinta-feira (17), todas as unidades da Rede Estadual de Serviços Hemoterápicos (Rede Hemo), em Goiânia e no interior, funcionarão de 8h às 18h para doadores. Segundo a SES, na sexta-feira (18) e na segunda-feira (21), todas as unidades estarão fechadas. No sábado (19), o Hemocentro Coordenador, na capital, funcionará das 8h às 12h, para receber doadores de sangue. Toda a rede retoma as atividades normais na terça-feira (22). O agendamento de doações pode ser feito pelo telefone 0800 642 0457 ou pelo <a href="http://agenda.hemocentro.org/" target="_blank">site</a>.&nbsp;</p>

<h2>Outras unidades&nbsp;</h2>

<p>O Centro Estadual de Medicação de Alto Custo Juarez Barbosa (Cemac JB) não atenderá nos dias de ponto facultativo e feriados, retornando o atendimento na terça-feira (22). Já a Gerência de Transplantes de Goiás seguirá em plantão para atender casos de notificação e captação de órgãos, pelo telefone 3201-2200.</p>

<p>O Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO) funcionará em regime de plantão na quinta-feira, Sexta-Feira da Paixão e feriado de Tiradentes, com recebimento de amostras para rotina de cultura microbiana, surtos, emergências, das 8h às 16h. Serviços administrativos, retirada de kits e outros insumos estarão suspensos, voltando à normalidade na terça-feira (22).&nbsp;</p>

<p>O Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Goiás (Ciatox) permanece em regime de plantão 24 horas. De acordo com a SES, o Disque Intoxicação repassa aos profissionais de saúde e à população orientações sobre intoxicações, envenenamentos e acidentes com animais peçonhentos. O contato funciona nos telefones 0800 646 4350 e (62) 3241-2723.&nbsp;</p>

<p><span style="font-size: 18px; font-weight: 700; color: rgb(51, 51, 51);">Serviços de assistência social</span></p>

<p>Conforme informado pela prefeitura, os serviços da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh) estarão funcionando. Confira quais são:</p>

<ul>
	<li>Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas) percorrem ruas de Goiânia, em uma van realizando busca ativa 24 horas por dia. A população pode entrar em contato pelo telefone <a href="http://(62) 9208-5086" target="_blank">(62) 9208-5086</a>;&nbsp;<br />
	&nbsp;</li>
	<li>Casa de Acolhida Cidadã I – Casa de passagem para acolhimento de homens em situação de rua - (<a href="http://(62) 9207-7758" target="_blank">62) 9207-7758</a>;&nbsp;<br />
	&nbsp;</li>
	<li>Casa de Acolhida Cidadã II – Casa de passagem para acolhimento de mulheres e famílias em situação de vulnerabilidade social - <a href="http://(62) 9207-8306" target="_blank">(62) 9207-8306</a>;<br />
	&nbsp;</li>
	<li>Casa Abrigo Sempre Viva - que acolhe mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.</li>
</ul>

<h2>Comurg&nbsp;</h2>

<p><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;">Na capital, a prefeitura informou que a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) irá manter seus serviços essenciais durante os dias de descanso. Os cidadãos podem solicitar serviços pelo aplicativo.</span></p>

<h2><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;">Guarda Civil Metropolitana&nbsp;</span></h2>

<p><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;">A prefeitura informou que a GCM funcionará normalmente e, em casos suspeitos, a população pode entrar em contato pelo telefone 153.</span></p>

<h2><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;">Atende Fácil&nbsp;</span></h2>

<p>O Atende Fácil encerra suas atividades na próxima quarta-feira (16) e não funcionará durante nenhum dos dias do feriado prolongado. Segundo a prefeitura, as atividades retornam na terça-feira (22).&nbsp;</p>

<h2>Bancos&nbsp;</h2>

<p>A Associação de Bancos (Asban) informou que as agências não abrirão nos dias 18 e 21 de abril de 2025.&nbsp;</p>

<h2>Correios&nbsp;</h2>

<p>Os Correios informaram que nos feriados de sexta-feira (18) e segunda-feira (21), não haverá atendimento nas agências dos Correios. Na próxima quinta-feira (17) o atendimento não sofre alteração, assim como no sábado (19), em que as agências atenderão normalmente. A organização informou que endereços e horários de funcionamento das agências podem ser consultados no <a href="https://c.correios.com.br/agencias" target="_blank">site</a>.&nbsp;</p>

<h2>Agências lotéricas&nbsp;</h2>

<p>Segundo a assessoria da Caixa Econômica Federal, as lotéricas definem seus dias e horários de funcionamento, por isso, não há uma regra definida para estes feriados.&nbsp;</p>

<h2>Lazer</h2>

<p>O Zoológico de Goiânia, de acordo com a prefeitura, abre de quarta-feira a domingo, das 08h30 às 17 horas, mas estará fechado na sexta-feira (18) e na segunda-feira (21). O Mutirama continua fechado.</p>

<h2>Comércio</h2>

<p>O comércio da região da 44, incluindo galerias e lojas, segundo a assessoria, estarão fechados nos feriados de Sexta-Feira da Paixão (18) e Tiradentes (21). No sábado, o comércio funcionará normalmente.</p>

<h2>Shoppings</h2>

<p>Os shoppings de Goiânia funcionarão normalmente em todos os dias do feriado prolongado, mas terão horários especiais na sexta-feira (18) e segunda-feira (21). Confira o horário de funcionamento dos shoppings:&nbsp;</p>

<ul>
	<li>Goiânia Shopping - Lojas e quiosques: das 14h às 20h; Alimentação e lazer: das 10h às 20h e Restaurantes: das 11h30 às 23h<br />
	&nbsp;</li>
	<li>Araguaia Shopping - Lojas e quiosques: das 9h às 15h e alimentação: das 10h às 22h&nbsp;<br />
	&nbsp;</li>
	<li>Passeio das Águas - Loja, quiosques e lazer: das 14h às 20h e praça de alimentação, restaurantes e lazer: das 10h às 22h&nbsp;<br />
	&nbsp;</li>
	<li>Shopping Estação Goiânia - Lojas e quiosques terão abertura facultativa, das 9h às 17h. Praça de alimentação: 10h às 22h&nbsp;<br />
	&nbsp;</li>
	<li>​Shopping Cerrado - Lojas e quiosques: das 14h às 20h. Alimentação e lazer: das 11h às 22h.&nbsp;<br />
	&nbsp;</li>
	<li>Buriti Shopping - O shopping funcionará das 10h às 22h mas lojas poderão funcionar de modo facultativo, seguindo o horário de funcionamento do shopping ou o horário alternativo, das 14h às 20h.<br />
	&nbsp;</li>
	<li>​Shopping Bougainville - Lojas e quiosques: das 14h às 20h. Praça de alimentação: das 12h às 22h.<br />
	&nbsp;</li>
	<li>Aparecida Shopping - Lojas e quiosques: das 14h às 20h. Alimentação e lazer: das 10h às 22h.&nbsp;<br />
	&nbsp;</li>
	<li>​Shopping Flamboyant - Lojas e quiosques: das 14h às 20h. Alimentação e lazer: das 12h às 22h.&nbsp;</li>
</ul>

<h2>​Confira os horários dos serviços e estabelecimentos do governo de Goiás:&nbsp;</h2>

<h2>Vapt Vupt</h2>

<p>O governo de Goiás informou que na quinta-feira (17), as unidades do Vapt Vupt funcionarão em horário especial, das 8h às 13h. A exceção são as agências Padrão Detran, Padrão Procon e Buriti Shopping, que não terão expediente neste dia. Segundo o governo, de sexta-feira (18) até segunda-feira (21), todas as unidades estarão fechadas, na capital e no interior.</p>

<h2>Detran</h2>

<p>O Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran) e as Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) estarão fechados de quinta-feira (17) a segunda-feira (21). Neste período, o Detran informa que os usuários podem ter acesso aos serviços pelo site <a href="http://www.detran.go.gov.br/" target="_blank">www.detran.go.gov.br</a>, Portal Expresso e aplicativo Detran GO ON.&nbsp;</p>

<h2>Procon</h2>

<p>De acordo com o governo, não haverá expediente na sede do Procon Goiás dos dias 17 a 21 de abril. O atendimento presencial no órgão retorna na terça-feira (22). O Procon informou que, durante esse período, caso o consumidor queira registrar denúncias ou reclamações, poderá usar a plataforma <a href="http://proconweb.ssp.go.gov.br/" target="_blank">Procon Web</a>.&nbsp;</p>

<h2>Saneago</h2>

<p>A Saneamento de Goiás S.A (Saneago), informou que vai manter os trabalhos administrativos e operacionais para o pleno funcionamento dos sistemas de água e esgoto. A organização informou que o atendimento ao cliente para informar vazamentos, consultar faturas, entre outros, será garantido 24 horas pelos canais: Central 0800 645 0115, Agência Virtual no <a href="http://www.saneago.com.br/" target="_blank">site</a> ou App.</p>

<h2>Ceasa</h2>

<p>O mercado das Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa) informou que vai funcionar normalmente na quinta-feira (17) e ficará fechado na sexta-feira (18), voltando a funcionar normalmente no sábado (19) e na segunda-feira (21). O departamento administrativo não funciona nos dias 17 a 21 de abril.</p>


Veja o que abre e o que fecha nos feriados da Sexta-feira Santa e de Tiradentes

Cidades

Cidades - título

Matéria - Cidades

Feriadão

<p>A confeiteira Stefhanny Souza tem sentido muito o impacto das altas nos preços das matérias-primas que utiliza para fabricar seus bolos, como ovos, farinha, chocolate e leite condensado. Ela diz que ainda não conseguiu repassar esta alta de custos, de 30% em média, para os clientes. “São bolos artesanais e gourmets, com preço diferenciado do mercado. Mas tudo está subindo muito e vou precisar reajustar”, prevê.&nbsp;</p>

<p>O resultado desta inflação de custos que, segundo a confeiteira, também inclui os preços da água, luz e combustíveis, foi a redução de seu lucro. “Não tenho como substituir matérias-primas para não perder qualidade e baixar o padrão. Trocar ingredientes pode afetar o gosto e até a coloração do bolo, como é o caso da cobertura de brigadeiro, onde uso os melhores chocolates”, garante. Para reduzir o impacto, Stefhanny diz que tem saído mais em busca de promoções, o que inclui visitas a vários atacadistas na capital.</p>

<p><strong>Reduflação</strong></p>

<p>Para o economista Adriano Paranaiba, professor de Economia do Instituto Federal de Goiás (IFG), a inflação é crescente, o governo é inerte e só resta às famílias darem seu jeito. A única arma hoje, segundo ele, é a pesquisa de preços, tomando cuidado com a reduflação, um mecanismo usado pela indústria para driblar a alta de custos sem elevar preços: reduzir o tamanho das embalagens. “Esta medida voltou com tudo no Brasil para fazer aquele produto caber no bolso das pessoas”, alerta.&nbsp;</p>

<p>Por isso, o economista adverte que é preciso comparar os preços dos produtos considerando também o tamanho das embalagens. “Também é importante fazer uma lista de compras e se programar para comprar fugindo do aumento que pode acontecer ao longo do mês”, explica. Uma solução pode ser reativar a antiga dispensa da casa para armazenar as promoções do dia.</p>

<p>Para ele, uma organização das compras pode salvar o bolso das pessoas num cenário inflacionário. É possível, por exemplo, usar o celular para fazer pesquisas de preços mais efetivas. “Precisamos exigir das autoridades ações que reduzam a inflação, ao invés de procurar culpados. Somos grandes exportadores de quase todos os produtos que tiveram o imposto de importação zerado. Isso não adianta se o combustível para transportá-los está subindo”, diz.&nbsp;</p>

<p>Para Paranaiba, é preciso pensar no custo de toda cadeia produtiva e cortar gastos. “O governo bate recorde de endividamento na emissão de títulos de dívidas, o que força alta de juros e pesa muito na composição de preços no final da cadeia. A inflação é generalizada e o ovo não está caro por culpa da quaresma ou da galinha. É um problema macroeconômico, e não setorial. Tudo que sobe tem uma pressão de custos por trás, também gerada por descontrole fiscal”, alerta.</p>

<p>Os reflexos da inflação se espalham por vários setores da economia. O especialista em finanças pessoais José Mário Carvalho, da Clínica de Finanças, lembra que o governo pede que a população substitua itens caros por outros mais baratos, mas isso parece impossível porque, atualmente, praticamente não existe nada barato. “Com o salário comprometido, o brasileiro se desdobra e o dinheiro nunca é suficiente. Assim, ele começa a ‘escolher’ as contas que vai pagar”, destaca.&nbsp;</p>

<p>O resultado destas escolhas, segundo Carvalho, tem sido o aumento da taxa de inadimplência. “As pessoas têm deixado um porcentual cada vez maior de sua renda no supermercado para a compra de itens básicos. Assim, o jeito é deixar de pagar outras contas, inclusive as bancárias, que têm juros muito altos, e os planos de saúde, que têm registrado um volume maior de atrasos, mesmo não sendo um gasto supérfluo”, adverte o especialista em finanças pessoais.</p>


Aumento de preços em produtos faz comerciantes reduzirem o lucro

Consumo

Cinto mais apertado

<p>As sucessivas altas de preços trouxeram o fantasma da inflação de volta para a rotina das famílias. Apesar de alguns produtos terem reajustes mais expressivos e comentados nos últimos meses, como café, azeite e ovos, especialistas alertam que os aumentos são generalizados, exigem uma atenção extra ao orçamento e contribuem até para o aumento da inadimplência. Para tentar reduzir o impacto das altas, consumidores têm adotado novos e antigos hábitos de consumo, como buscar mais promoções, substituir itens e até armazenar produtos que estejam em promoção.</p>

<p>A inflação acumulada nos últimos 12 meses em Goiânia, segundo o Índice de Preços aos Consumidor Amplo (IPCA), chegou aos 5,28%. Mas, se considerarmos só o café moído, por exemplo, no mesmo período, a alta já chega a assustadores 86,4% na capital. Só nos dois primeiros meses deste ano, a bebida subiu mais de 20% e o ovo de galinha ficou 15% mais caro para os goianienses.</p>

<p>O Movimento das Donas de Casa e Consumidores do Estado (MDC-GO) tenta orientar as famílias cujo orçamento ficou mais apertado com cursos onde são oferecidas dicas de economia doméstica e finanças pessoais. “Controlar o orçamento está mais difícil, pois o salário não consegue acompanhar os preços. Mas ainda temos donas de casa que sabem se organizar e fazer o dinheiro render um pouco mais”, garante a presidente do MDC-GO, Nilza Bonfim. Ela lembra que o valor do salário já deveria ser de mais de R$ 3 mil para cobrir os gastos básicos das famílias, mas os governos nada têm feito a respeito.&nbsp;</p>

<p>Para a dona de casa, um saco de 5 quilos de arroz por mais de R$ 30 é inviável no orçamento das famílias mais carentes. Por isso, uma das principais dicas do MDC-GO, que serão colocadas nas redes sociais do Movimento nos próximos dias, é a substituição de produtos mais caros por outros mais baratos. “As pessoas ficam muito ligadas a marcas nobres. Mas é preciso conhecer e testar novos produtos com preços melhores e que podem ser tão bons como as marcas premium”, alerta.</p>

<p>Para Nilza Bonfim, a compra semanal em busca de promoções ainda é a mais recomendada para conseguir descontos. “Cada supermercado faz promoções de produtos específicos em determinados dias, quando é possível encontrar preços menores, principalmente nos setores de carnes e verduras”, adverte. Outra dica é comprar o básico que será consumido na semana para evitar desperdícios. “Precisamos aprender a reaproveitar e a comprar frutas e verduras de época e na quantidade certa que vamos consumir na semana”, orienta.</p>

<p>Ela lembra que é possível substituir carnes de primeira por vários cortes mais baratos de segunda para fazer uma carne de panela ou um ensopado, por exemplo, além de consumir mais frango e suínos, que estão com preços mais em conta. “As pessoas não costumam ter uma regra de compra e vão às compras muito por impulso. Enchem a geladeira, não consomem e acabam jogando muita coisa fora”, alerta.&nbsp;</p>

<p>Outra sugestão do MDC para evitar desperdícios é fazer um cardápio prévio para a semana. “Você faz quatro variedades de cardápios semanais. Um para cada semana do mês. Com planejamento, a família acaba comprando só o que precisa mesmo. A economia é doméstica e 80% dela é controlada em casa”, adverte Nilza Bonfim.</p>

<p><strong>Promoções</strong><br />
Para o presidente da Associação Goiana de Supermercados (Agos), Sirlei do Couto, os reajustes têm acometido mais produtos pontuais, como café, ovos, arroz e azeite. Para ajudar os clientes a reduzirem o impacto da inflação no orçamento e manter as vendas, os supermercados têm feito mais promoções diárias, com ofertas de produtos específicos para cada dia da semana, a fim de incentivar o cliente a economizar.</p>

<p>Couto ressalta que preços altos também são ruins para os supermercados, que precisam reduzir a margem de lucro para manter as vendas num patamar aceitável. Por isso, a saída tem sido comprar volumes maiores de produtos não-perecíveis em busca de maiores descontos, como o café, que todo dia tem subido. “Compramos um volume maior para ter estoque e uma margem melhor para trabalhar”, destaca o presidente da Agos.</p>

<p>Em um cenário de inflação elevada, Sirlei do Couto acredita que o consumidor está mais atento às promoções no varejo, como as que os supermercados fazem diariamente em cada seção de produtos, para tentar economizar. Segundo ele, muitos clientes já optam por levar uma quantidade maior destes itens com preço mais em conta.&nbsp;</p>

<p>“As pessoas perderam o hábito de estocar e vão muitas vezes ao supermercado ao longo do mês. Mas, hoje, quando há uma promoção de verdade, o melhor é comprar mais destes itens com preço mais em conta para estocar e evitar um novo aumento, apesar dos estabelecimentos limitarem o número de unidades por cliente nestas ações”, ressalta Couto.</p>

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Inflação leva a substituir itens, buscar promoções e estocar

<p>Muitas peixarias de Goiânia estão enfrentando a escassez de alguns peixes de rio justamente durante este período da Quaresma, quando as vendas aumentam até 30% em relação aos demais meses do ano. A movimentação em busca de pescados já aumentou em praticamente todos os estabelecimentos da capital, mas a falta de algumas espécies tem preocupado as empresas e feito os preços de alguns peixes subirem acima do esperado no mercado.</p>

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<p>Entre os motivos, estão a forte seca nos rios da Amazônia em 2024, que desabasteceu muitos distribuidores, e até o período da piracema ou de defeso, que, neste ano, se estendeu até o último dia 28 de fevereiro, quando a pesca foi liberada. Isso acabou atrasando o início do período de pesca para o mês de março, quando a Quaresma já havia começado.</p>

<p>A assistente administrativa da Nova Peixaria, no setor Leste Vila Nova, Adriana Rocha da Silva, informa que, geralmente quando começa o período da Quaresma, o movimento cresce de 30% a 50% em relação aos dias normais. “Neste ano, o movimento já aumentou desde a Quarta-feira de Cinzas, quando já notamos um aumento na procura pelos peixes”, conta. Espécies como pintado e caranha, além dos filés de tilápia e de salmão estão entre os mais procurados pelos clientes que seguem a tradição religiosa.</p>

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<p>Porém, neste ano, estão faltando muitos peixes, principalmente as espécies com escamas, como tucunaré, traíra e piau. Por conta disso, segundo Adriana, os preços subiram de 20% a 30% em relação ao ano passado.</p>

<p>“Esse é o período de pesca fechada e trazemos muitos peixes da região amazônica, onde a forte seca prejudicou muito a oferta no ano passado. Hoje, cada remessa que chega, vem com um novo aumento”, explica.</p>

<p>Rodrigo de Souza Katu, proprietário Peixaria do Japão, na Cidade Jardim, também confirma que muitos peixes estão em falta neste ano, principalmente os nativos de rios, como o pintado, pirarara, jaú, piau e tucunaré, que estão mais difíceis de encontrar devido ao fato do final do período da piracema ter coincidido com o início da Quaresma. “A pesca foi liberada há pouco tempo, em 28 de fevereiro, e ainda não deu tempo dos peixes chegarem. Por isso, estamos correndo atrás agora, mas está faltando e estamos perdendo venda”, lamenta o empresário.</p>

<p>O resultado disso, segundo ele, tem sido um aumento de R$ 1 a R$ 3 no preço do quilo do pescado. Mas peixes de cativeiro, como filé da tilápia, tambaqui e pintado, também ficaram mais caros. “Mesmo assim, acho que ainda estão mais acessíveis em comparação à carne bovina, por exemplo”, ressalta Rodrigo Katu.</p>

<p><b>Semana Santa</b></p>

<p>Ele conta que o movimento de clientes já aumentou de 20% a 30%, por isso está sendo necessário buscar mais peixes no mercado. “Até a Semana Santa a oferta deve normalizar, mas os preços devem continuar mais altos”, prevê. O quilo das postas de pintado, por exemplo, que no ano passado custava entre R$ 42 a R$ 43, neste ano já está sendo vendido por R$ 53 e deve subir ainda mais até a Semana Santa, chegando a cerca de R$ 55 reais.</p>

<p>Na Peixaria do Gordo, no Centro de Goiânia, a procura pelos pescados já aumentou cerca de 15%. O vendedor Túlio Medeiros informa que os peixes mais procurados são o pintado, filé de tilápia e tambaqui. Ele também reforça que os preços não subiram por conta do início da Quaresma, mas por causa da falta do produto no mercado. “Um dos motivos foi o fato da piracema ter coincidido com a Quaresma neste ano. Não está tendo peixe no mercado, como tucunaré e piau”, destaca.</p>

<p>Medeiros conta que a peixaria não está recebendo nem metade dos pedidos que faz para as distribuidoras. “Se pedimos mil quilos de pintado, só chegam 200 ou 300 quilos. A seca na Amazônia ainda não conseguiu recuperar os estoques das distribuidoras. O que chega no frigorífico já sai bem rápido”, garante.</p>

<p>Ele acha difícil a oferta se normalizar até a Semana Santa, o que vai depender muito do desempenho da produção de peixes nos cativeiros. “Os peixes de rio dependem da natureza e só agora os pescadores estão saindo pra pescar, apesar de estarem trabalhando dobrado. Estamos nos esforçando para não faltar”, garante.</p>

<p>Maiara Souza, gerente da peixaria Pescados &amp; Cia, no setor Bela Vista, diz que a empresa tem conseguindo segurar os preços em relação ao ano passado. “As vendas aumentam 30% neste período e os católicos são os que mais consomem, mas temos clientes que compram o ano todo”, destaca. Ela informa que as vendas começaram a crescer ainda na segunda-feira de carnaval, pois muita gente resolve estocar com medo das altas de preços.</p>

<p>Os mais procurados são tilápia, pintado e até bacalhau, caranha e tambaqui. “Esta é uma época em que reforçamos o estoque e trabalhamos com promoções diferentes todas as semanas para incentivar o consumo”, comenta a gerente. Entre as promoções, ela dá o exemplo do bacalhau do Porto, que está sendo vendido por R$ 140, enquanto o quilo do peixe tipo bacalhau Saithe sai por R$ 79,90.</p>

<p>No Armazém do Pescado, no setor Bueno, o proprietário Rogério Naves conta que desde a Quarta-feira de Cinzas já houve um acréscimo natural das vendas, que aumentaram de 15% a 20%, apesar do grande movimento ser esperado mesmo para a Semana Santa. “Estamos com bom estoque neste ano. Os mais procurados por nossos clientes são bacalhau e salmão, além de tilápia, pintado e robalo, que estão com oferta regular”, garante.</p>

<p>Porém, os preços estão maiores que no ano passado e até podem subir um pouco mais nos próximos dias. Naves conta que o bacalhau do Porto já teve uma alta de cerca de 20%. “Nossa clientela é mais de público A e as vendas continuam boas para este período. Esperamos vender mais que na Páscoa do ano passado porque, a cada ano, as pessoas comem mais peixe”, destaca o empresário.</p>
