Dados do Censo Demográfico 2022 do IBGE mostraram que as casas ainda abrigavam a maioria dos residentes, mas com uma tendência de verticalização. Os apartamentos registraram um crescimento significativo entre 2010 e 2022: em Goiás, a proporção de residentes em apartamentos subiu de 4,65% para 9,02%. Já em Goiânia, a proporção passou de 15,02% para 24,33%, numa mudança no perfil habitacional, por fatores como crescimento populacional, valorização do solo e busca por praticidade. Para o presidente da Ademi-GO, Felipe Melazzo, esta tendência de famílias menores é crescente entre as novas gerações. “Antes, havia uma ideia de que os jovens não iriam querer comprar imóveis, mas não é isso que está acontecendo”, afirma. Segundo ele, entre os compradores, estão jovens e investidores. Além disso, a maior demanda por serviços de educação e saúde em Goiânia também tem atraído novos moradores. “Muita gente que está no começo da carreira busca imóveis menores, mas bem centralizados e com comodidades”, explica.