Entidades empresariais em Goiás consideram retrocesso a portaria 3.665, assinada pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e publicada no Diário Oficial da União de terça-feira (14). As lideranças goianas endossam manifestações de repúdio e preocupação de instituições nacionais após a medida que alterou portaria de 2021 que liberava de forma permanente o trabalho em feriados a uma lista de setores sem necessidade de negociação trabalhista. Segundo a nova regra, o trabalho nos feriados só poderá ocorrer se estiver previsto em convenção coletiva, e não em acordo coletivo. A diferença é que o acordo é fechado entre o sindicato e uma determinada empresa e a convenção envolve toda a categoria profissional. “Trata-se de um retrocesso. Enquanto outros países estão ampliando as oportunidades de trabalho, aqui estão querendo diminuir, difícil de entender o Brasil. Nós estamos vivendo um período em que precisamos de mão de obra no setor supermercadista”, afirma o presidente da Associação Goiana de Supermercados (Agos), Sirlei Antônio do Couto.