O novo Mapa do Turismo Brasileiro 2019-2021 tem 79 municípios goianos inseridos em 10 regiões turísticas. Este ano, 12 cidades saíram e outras oito entraram nesta lista nacional, que facilita a busca de recursos públicos para a atividade e é uma grande vitrine. Além disso, nove cidades do Estado subiram de categoria no Mapa.Para fazer parte dele, o município precisa seguir exigências, como ter um órgão de Turismo e o Conselho Municipal de Turismo funcionando, ter orçamento próprio destinado ao setor, possuir prestadores de serviços turísticos no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur) do Ministério do Turismo, apresentar Termo de Compromisso assinado pelo prefeito, além de estar inserida numa região turística.Como o Mapa é bianual, quem ficou de fora só poderá entrar em 2021. Para o gerente de Estruturação de Destinos e Produtos Turísticos da Goiás Turismo, Luciano Guimarães, infelizmente, quem saiu do Mapa deixou de considerar o turismo uma atividade prioritária. Segundo ele, estar no Mapa é fundamental para o município que quer desenvolver seu potencial turístico. “Cinco pilares são importantes para o turismo: ordenamento, infraestrutura, formalização, qualificação e promoção”, destaca.De acordo com Luciano, outros 35 municípios goianos tentaram entrar, mas não conseguiram. O Mapa também faz uma categorização das cidades, de acordo com o desempenho da economia turística, que vai de A a E, considerando requisitos como quantidade de estabelecimentos formais, número de visitantes nacionais e internacionais e arrecadação de impostos federais com o turismo. Este ano, nove municípios subiram de categoria e sete caíram. Enquanto Rio Quente subiu de B para A, Pirenópolis caiu de A para B por fatores como o aumento do turismo informal.Para o presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM), Haroldo Naves, o problema é que nem todas as cidades conseguem ter recursos específicos para o turismo, pois muitas passam por dificuldades no momento. “Estar no Mapa ajuda a agregar valor, gera emprego e renda, fortalece o comércio, aumenta a arrecadação e facilita a busca por recursos pelas empresas”, lembra. Este ano, o município de Jandaia passou a integrar a região Pegadas no Cerrado. “Queremos trazer recursos, viabilizar projetos e envolver a população para desenvolver nossos atrativos”, diz a diretora de Turismo da cidade, Marta Arce.