Morreu na madrugada desta segunda-feira (12), aos 97 anos, a empresária Luiza Trajano Donato, fundadora do Magazine Luiza e tia de Luiza Helena Trajano. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do grupo.

Tia Luiza, como era chamada, morreu em Franca (SP). Em nota, a loja da cidade informou que ficará fechada até a próxima quarta-feira (14).

Foi aos 31 anos que Luiza Trajano Donato investiu a economia do trabalho no varejo e comprou sua primeira loja de presentes, "A Cristaleira", no centro de Franca. A unidade seria rebatizada para Magazine Luiza e seria a primeira unidade do grupo.

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Em nota, a Magazine Luiza afirmou que Luiza Trajano Donato foi criada no seio de uma família de comerciantes. Texto ressaltou que isso aconteceu em "uma época em que mulheres eram criadas para se dedicarem, exclusivamente à casa e à família".

<cite>Tia Luiza tinha uma energia quase inesgotável para o trabalho. Não importava se a tarefa a ser feita era empacotar um produto ou descarregar um caminhão de mercadorias. Era uma vendedora apaixonada, que conhecia as necessidades, os gostos e as possibilidades de seus clientes. Cada um deles era e deveria ser tratado como alguém especial, como a razão de ser do negócio", disse nota do grupo Magazine Luiza sobre Luiza Trajano Donato.</cite>

Sem filhos, Luiza Trajano Donato escolheu, no início da década de 90, a sobrinha Luiza Helena Trajano como sucessora nos negócios. Inicialmente uma rede de varejo de eletroeletrônicos e móveis, hoje a empresa é uma varejista nacional de capital aberto.

"A empresa criada por Tia Luiza demonstrou, ao longo de seus mais de 65 anos, uma incrível capacidade de se transformar, se renovar sem abrir mão de seus valores. E, assim, perenizar o sonho e cumprir a missão de sua fundadora", disse nota do grupo Magazine Luiza sobre Luiza Trajano Donato.

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Morre, aos 97 anos, Luiza Trajano Donato, fundadora do Magazine Luiza

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LUTO

O Magazine Luiza anunciou, nesta segunda-feira (24), um acordo estratégico de venda de produtos premium do AliExpress, gigante chinês do e-commerce, em sua plataforma de marketplace.

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A linha disponibilizada será a "Choice", que inclui acessórios de informática, produtos de moda e para casa, ferramentas, itens para bebês, entre outros. Em contrapartida itens de "cauda longa" do Magazine Luiza, como eletrodomésticos e outros bens duráveis, serão vendidos na plataforma chinesa.

A parceria entrará em vigor no terceiro trimestre deste ano. A estratégia visa a complementaridade, de acordo com o CEO do Magazine Luiza, Frederico Trajano.

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"Serão disponibilizados produtos das mais diversas categorias do AliExpress que são absolutamente complementares ao sortimento do Magalu, acelerando a estratégia de diversificação e de aumento de frequência de compras", disse ele, em coletiva de imprensa nesta manhã.

Geladeiras e outros produtos de linha branca, por sua vez, farão parte do portfólio da varejista chinesa --"algo que o AliExpress não tem, mas no Magalu é muito forte", disse Briza Bueno, diretora do AliExpress para a América Latina.

A importação da linha Choice acontecerá por meio do Remessa Conforme, programa do governo federal que prevê facilidades aduaneiras para as empresas inscritas e isenção do Imposto de Importação para compras de até US$ 50 (cerca de R$ 270, na atual cotação).

A isenção tributária, porém, pode estar com os dias contados. Aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado, o projeto de lei que prevê uma alíquota de 20% para compras internacionais de qualquer valor -apelidado de "taxa das blusinhas"- pode ser sancionado em breve pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A discussão sobre a taxação deu celeridade às negociações entre Magalu e AliExpress, de acordo com Trajano.

"Nós começamos as conversas no final do ano passado, em um time de mais de cem pessoas do Magalu envolvidas. O negócio foi evoluindo e acelerou bastante no último mês após a nova taxa, e nós ficamos muito confortáveis nessa nova situação para fazer o anúncio."

O acordo entre ambas as varejistas não elimina a alíquota de importação para o consumidor brasileiro.

"Os produtos vão passar pelo certificado Remessa Conforme e serão taxados como qualquer outra empresa de 'cross-border', com as mesmas taxas que estão aí: estaduais, federais e, eventualmente, pela nova taxa federal em discussão. Será exatamente como está na legislação", diz Trajano.

A vantagem para o consumidor, de acordo com ele, será de ter acesso a um leque maior de categorias. "Quanto mais opções eu dou para o meu cliente, melhor para ele. Quanto mais opções o AliExpress dá para o consumidor dele, melhor para ele", afirma.

Trajano, assim como outros grandes varejistas do país, criticava a "falta de isonomia tributária" sobre itens importados, que ganharam terreno nos últimos anos pelos baixos preços e maior diversidade de produtos. Questionado se um acordo com a AliExpress não seria contraditório nesse contexto, respondeu que a nova taxa deu "confiança" para seguir em frente com as negociações.

A parceria estratégica vem, também, em um momento de crise para o Magazine Luiza. A varejista tem amargado fortes perdas nos últimos anos em meio à concorrência estrangeira, com margens limitadas, também, pela manutenção da taxa de juros básica do país, a Selic, em patamares elevados.

No último mês de maio, as ações da empresa negociadas na Bolsa passaram por grupamento na proporção de dez para um, visando aumentar o valor do papel e garantir mais estabilidade nos pregões.

Só neste ano, as ações da varejista perderam quase 50% do valor. No primeiro pregão do ano, estavam sendo negociadas a R$ 21,30 e chegaram a R$ 10,83 na última sexta-feira (21), já considerando o grupamento de papéis.

Magazine Luiza venderá produtos AliExpress após 'acordo estratégico'

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O Magazine Luiza vai ter que indenizar um cliente de Senador Canedo, na região metropolitana de Goiânia, que comprou um&nbsp;videogame e recebeu o equipamento queimado. Depois de esperar mais de 4 meses, segundo informações do processo, Welton Lopes da Silva, vai receber uma indenização da loja por danos morais no valor de R$ 5 mil.Welton comprou vídeo game ‘PlaySatation 5’ em janeiro de 2021 pelo valor de R$ 4.699,00 e teve problemas com o aparelho. Segundo consta no processo, o cliente só conseguiu receber outro aparelho em maio do mesmo ano, quatro meses após a compra. No entender do juiz, a demora descumpriu o prazo contratual da própria empresa de realizar o procedimento em 30 dias.“Transcorrido o lapso temporal de 30 (trinta) dias, não houve a substituição do produto, mesmo após outras tentativas de resolução na via administrativa, o que provocou a celeuma, ora submetida à apreciação jurisdicional”, relatou o magistrado na decisão.A decisão narra que Welton acionou a Justiça na tentativa de solucionar o problema em maio de 2021, um ano e dois meses depois veio a resposta favorável.TranstornosNesses casos a Justiça entende que a demora causa transtorno para o consumidor, uma vez que não conseguiu ter seu problema solucionado de forma rápida pela empresa prestadora do serviço.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;“A perda de tempo da vida do consumidor em razão da falha na prestação do serviço, não constitui mero aborrecimento do cotidiano, mas verdadeiro impacto negativo em sua vida, que é obrigado a perder tempo de trabalho, tempo com sua família, tempo de lazer, em razão de problemas gerados pelas empresas” consta em trecho da decisão.Magazine LuizaO Popular entrou em contato com o Magazine Luiza, por e-mail, e até a publicação desta não obteve retorno.Leia também: <a href="https://opopular.com.br/noticias/magazine/anitta-vira-personagem-do-jogo-free-fire-em-seu-novo-clipe-tropa-assista-1.2482301" target="_blank">-&nbsp;Anitta vira personagem do jogo 'Free Fire' em seu novo clipe, 'Tropa'; assista</a> <a href="https://opopular.com.br/noticias/magazine/filme-de-mortal-kombat-ganha-primeiro-trailer-com-personagens-ic%C3%B4nicos-do-jogo-1.2200103" target="_blank">-&nbsp;Filme de 'Mortal Kombat' ganha primeiro trailer com personagens icônicos do jogo</a> <a href="https://opopular.com.br/noticias/magazine/por-que-o-streaming-ainda-n%C3%A3o-decolou-nos-games-1.2198947" target="_blank">-&nbsp;Por que o streaming ainda não decolou nos games?</a>

Magazine Luiza terá de indenizar em R$ 5 mil cliente que comprou videogame queimado em Goiás

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A empresária Giovanna Menezes Faquim, de Goiânia, ingressou com uma ação na Justiça contra a Magazine Luiza com pedido de indenização com uma quantia de R$ 20 mil por danos morais com base na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que está em vigor há um ano. Ela diz que teve seus dados vazados pela empresa e usados indevidamente por terceiros para compra de equipamentos eletrônicos. Ao menos seis celulares foram comprados, segundo ela de forma irregular, e alguns já chegaram a ser retirados em lojas físicas.Como relatou o advogado Rafael Maciel, que representou Giovanna, em agosto deste ano a empresa enviou uma mensagem informando o recebimento de um suposto pedido realizado por ela, cuja retirada do produto se daria de maneira presencial em uma das lojas. Como ela não tinha feito a compra, solicitou o cancelamento.“No dia seguinte, ao entrar em seu e-mail, ela constatou diversos correios eletrônicos da empresa, confirmando a efetivação das compras e a emissão das notas fiscais. Então, ela entrou no site da empresa com seu usuário e senha e percebeu que seus dados pessoais tinham servido de meio para aquisição de seis aparelhos celulares, por terceiros. Alguns deles, inclusive, chegaram a ser retirados nas lojas físicas”, afirmou Maciel.A defesa também alegou demora com várias tentativas de cancelar os pedidos por meio de ligações telefônicas e, inclusive, que a empresária teria ido no dia dos pais em uma loja física para tentar resolver a situação.A reportagem solicitou um posicionamento à Magazine Luiza, que disse ainda não ter sido citada no processo. A empresa também não comenta casos sob judice.