Os colares instalados nos animais são recarregados por energia solar e têm vida útil de cinco anos. Dotados de GPS e acelerômetro, os equipamentos enviam sinais para a antena colocada na propriedade rural e o aparato, por sua vez, remete os dados para o armazenamento em nuvem e acesso online. Outra funcionalidade do InstaBov está ligada ao mapeamento do local. Ele permite aprimorar a rotação de pastagens, por exemplo. “É possível saber, por um sistema de calor, onde tem pasto faltando ou sobrando, e remanejar os animais de forma a aproveitar melhor os recursos, tornando a fazenda mais rentável”, explica Fernando Moraes, da InstaBov. Os pesquisadores da Embrapa e do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia) da UFG acreditam que a tecnologia abre possibilidades para novas aplicações de inteligência artificial (IA) que podem incrementar a produtividade na pecuária de corte. Por isso, as instituições de pesquisa deve firmar uma parceria com a Agropecuária VR para o desenvolvimento de mais aplicações com inteligência artificial que possam beneficiar a pecuária de corte.