A pecuária goiana está empenhada na adoção de medidas que ajudarão a reduzir as emissões de gás carbônico pela atividade. Os produtores têm adotado diversas medidas, como investimentos no aumento da eficiência da produção, reduzindo o tempo até o abate dos animais, e na recuperação de pastagens degradadas, possibilitando uma melhor nutrição para o rebanho e uma redução do número de cabeças por área de pasto. Os pecuaristas descobriram que investir em sustentabilidade pode elevar a rentabilidade da produção. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), feito em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), que foi apresentado em Belém (PA), durante a COP30, revelou que a pecuária de corte brasileira pode reduzir as emissões de gás carbônico em, pelo menos, 79,9% até 2050. Isso será possível a partir de práticas mais eficientes de produção e a conversão de áreas degradadas para pastagem. Mas se o governo brasileiro cumprir a meta de zerar o desmatamento até 2030 e adotar outras medidas adicionais, a redução pode chegar aos 92,6% em 25 anos.