O Produto Interno Bruto (PIB) consolidado de 2019 mostra que Goiás teve crescimento acima da média nacional. A geração de riqueza alcançou R$208,67 bilhões, o que representou naquele ano variação de 2,2% em relação a 2018, quase duas vezes maior do que o registrado no Brasil (1,2%). O resultado foi divulgado na última sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com Órgãos Estaduais de Estatística. O ano de 2019 foi o terceiro consecutivo de crescimento para os goianos, depois de quedas seguidas verificadas em 2015 e 2016. De acordo com o IBGE, os três grupos de atividades econômicas (agropecuária, indústria e serviços) contribuíram para o desempenho em volume do PIB. Com o resultado, o Estado alcançou a nona posição entre as maiores economias do País e a segunda no Centro-Oeste – ficou atrás do Distrito Federal (R$273,61 bilhões). Segundo o Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), a alta registrada representou incremento de R$7,3 bilhões. Sendo que o destaque vai para a indústria, que passou de um resultado negativo em 2018 (-1,2%) para um positivo, de 2,9%. A única atividade industrial que apresentou queda do volume adicionado bruto foi a extrativa (-4,6%), as demais contribuíram para a melhora do desempenho. Houve crescimento nas indústrias de transformação (4,1%), eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (3,7%), e construção (0,7%), que apresentou leve recuperação, pois vinha apresentando queda de volume gerado desde 2014. Enquanto isso, a agropecuária desacelerou o ritmo, mas manteve variação positiva pelo quarto ano seguido. Apresentou crescimento de 1,4% em 2019, taxa menor do que em 2018 (1,8%). O setor representou 11,4% da economia goiana, apesar dos impactos em produções como tomate, trigo, soja e feijão. A produção florestal, pesca e aquicultura foi a atividade deste grupo com a maior variação percentual (2,4%). Enquanto isso, o setor de serviços teve alta em todas as 11 atividades com crescimento de 1,9%. “Se o prognóstico de 2022 é de apenas um percentual de 1% para o Brasil, Goiás vai trabalhar para estar bem acima desta média”, afirmou o governador Ronaldo Caiado (DEM) em texto de divulgação para a imprensa sobre o assunto, em que comemora o resultado referente ao primeiro ano de mandato.