As altas temperaturas, a baixíssima umidade do ar e a incerteza quanto à chegada das chuvas regulares em Goiás exigirão maior cautela dos agricultores para início do plantio da próxima safra. O cuidado e o planejamento não deverão existir apenas em áreas de sequeiro, mas também em lavouras irrigadas, onde os produtores devem estar atentos à disponibilidade de água nos reservatórios. O objetivo é evitar a necessidade de replantio e o risco de perda de produtividade. Por enquanto, as previsões indicam a chegada de chuvas regulares somente na segunda quinzena de outubro. Para o gerente técnico do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária em Goiás (Ifag), Leonardo Machado, a perspectiva é de uma safra de grandes desafios, pelas questões econômicas, com custo de produção maior e preços menores, além do fenômeno La Niña, que atrasa as chuvas. “Não temos condições climáticas para plantar neste momento. Quem arriscar, pode ter custos bem maiores se houver necessidade de replantio, reduzindo a rentabilidade”, alerta.