As mais lembradas

As empresas e marcas de produtos que não saem da mente do consumidor goiano receberam nesta quarta-feira (16) o Prêmio Pop List, <a href="https://opopular.com.br/economia/premiadas-por-ficar-na-mente-do-consumidor-1.3188055" target="_blank">a maior premiação do gênero no estado de Goiás</a>. Realizada pelo POPULAR, com cerimônia no espaço Memoratto, a 32ª edição do Prêmio Share of Mind de Goiás é um reconhecimento às marcas mais amadas e lembradas pelos entrevistados durante uma pesquisa abrangente feita pelo Instituto Verus Assessoria e Pesquisa, que constatou as preferências do consumidor em 77 segmentos diferentes.

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Estas empresas e produtos foram divididas em oito categorias diferentes: produtos, comércio geral, gastronomia, automotivo, esporte e diversão, educação, saúde e empresas e associações. O estudo, que realizou 600 entrevistas presenciais, foi feito no último mês de julho e mediu o grau de fixação na mente do consumidor de produtos e empresas que atuam no mercado local. A premiação de Share of Mind destaca a qualidade dos produtos e serviços e a profundidade da conexão emocional que as marcas estabeleceram com seu público.

As marcas premiadas são memórias que permanecem vivas na mente dos consumidores, refletindo o compromisso com a excelência dessas empresas. O Prêmio Pop List também inspira outras marcas a alcançarem novos patamares de excelência e estarem entre as mais lembradas. A cerimônia de premiação contou com as presenças de diretores do Grupo Jaime Câmara, autoridades e representantes de 51 empresas. O grande destaque da noite foi a marca goiana Cristal, que recebeu o prêmio Top of the Tops, por ter sido a primeira lembrada pelo consumidor, quando ele pensou em algum serviço ou produto, de acordo com a pesquisa.

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O POPULAR publica hoje um caderno especial sobre estas empresas e marcas mais lembradas pelos goianos na pesquisa do Instituto Verus.

A marca Cristal levou o Prêmio Pop List em cinco categorias diferentes, além de também ter sido eleita a Top of the Tops. Para o sócio diretor da Cristal Alimentos, Marcelo Madalena, a premiação é resultado do cuidado e zelo da empresa com a qualidade dos produtos entregues ao consumidor, além de uma busca constante pela valorização da marca através de investimentos em marketing em vários canais, com foco na mídia televisiva, que alcança um grande volume de público.

“Estamos presentes como vencedores em todas as edições do Pop List porque temos constância em nossa rotina de cuidados com a qualidade de nossos produtos e investimentos em marketing”, destaca o empresário. Ele lembra que a empresa, que já está há 60 anos no mercado, há mais de 30 anos investe na divulgação constante para que seus produtos sempre estejam na mídia e na mente do consumidor. “Temos oito famílias de produtos, com vários itens diferentes, e estamos investindo em projetos de novas famílias da marca”, conta Madalena.

Humberto Fleury Curado Júnior, diretor operacional da Cical Honda, que levou o prêmio de revenda de motos mais lembrada pelo consumidor, observa que a marca já está há mais de 47 anos no mercado, uma empresa que já atravessou gerações e continua atendendo com o mesmo padrão de qualidade diferenciado desde o início.

Segundo ele, a empresa sempre procura inovar e oferecer diferenciais aos clientes, que reconhecem isso, e está sempre atenta a todos os canais de comunicação com eles. “Através destes canais, queremos sempre estreitar laços com nossos clientes, procurando saber de suas preferências e anseios para atendê-los melhor”, ressalta Curado. O resultado deste trabalho, segundo ele, tem sido o crescimento das vendas ano a ano.

<h2>Educação</h2>

O Sistema Fieg levou o Pop List em dois segmentos da categoria educação: entidade de encaminhamento para estágio, com o IEL, e instituição para curso profissionalizante, com o Senai. O presidente em exercício da Fieg, André Rocha, ressaltou a história do Senai, criado para ajudar a indústria a ser mais competitiva e que tem uma equipe que procura dar o máximo diante do grande desafio da capacitação dos trabalhadores, ajudando a formar melhor os cidadãos. “Para isso, reconhecemos e premiamos os melhores gestores de nossas escolas, que são sempre levados a participar de feiras e congressos e a conhecer universidades e empresas que usam tecnologias de ponta, dentro e fora do Brasil”, destaca o executivo.

Ele conta que a inteligência artificial também tem sido cada vez mais usada como ferramenta na formação de professores e alunos do Senai, que sempre participam de torneios de robótica dentro e fora do País, onde já conquistaram várias premiações importantes. “É preciso sempre conhecer novas instituições, produtos e mercados para enfrentar um mundo cada vez mais competitivo, além de investir na formação constante de professores”, diz Rocha.

O café Rancheiro levou o Pop List por ter sido a marca de café mais lembrada pelo consumidor neste ano. A diretora comercial da indústria, Márcia de Oliveira, lembra que a empresa já conquistou vários prêmios nas últimas edições do Pop List, resultado de um forte trabalho desenvolvido no “piso de loja” para conseguir chegar sempre à casa do consumidor. “Temos um plano de trabalho muito ativo junto a supermercadistas e clientes, através de degustação e abordagens em bairros”, destaca.

Para fortalecer a marca, a Rancheiro, que já conta com cinco marcas de café, como o Três Poderes, também investe pesado em ações de marketing e pesquisas de opinião junto aos consumidores. “Nossas forças de vendas e comercial são voltadas para o Rancheiro sempre chegar à mesa do consumidor. Enquanto todos trabalham até 18 horas, ficamos desde o café da manhã até 22 horas com ações de degustação”, ressalta a diretora comercial da empresa.

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Premiadas por ficar na mente do consumidor

Economia

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Marketing

A Drogaria Santa Marta recebeu nesta quinta-feira (9) do jornal O Popular a homenagem como líder, por 25 anos, como a&nbsp;marca mais lembrada no segmento drogaria, no Prêmio Pop List. Fundada em 1973, a rede de drogarias goiana&nbsp;traz na sua bagagem 43 anos de experiência. A empresa tem 61 lojas no Estado de Goiás e no Distrito Federal.

25 anos de liderança: Drogaria Santa Marta recebe homenagem

O prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), já avalia a possibilidade de estender por cerca de seis meses os decretos já previstos de estado de calamidade pública nas áreas de Finanças e Saúde, a partir do início do seu mandato, em 1º de janeiro do ano que vem. A medida é considerada por aliados como essencial para “arrumar a casa” diante da situação crítica das contas municipais e do colapso da Saúde, garantindo a manutenção de serviços.

Um dos principais intuitos com a adoção do estado de calamidade pública é permitir ao novo governo revisar contratos, limitar a realização de novos empenhos e negociar dívidas com maior flexibilidade, evitando a interrupção de serviços essenciais na capital. Além disso, a medida deve possibilitar a liberação de créditos extraordinários por parte do governo federal, fornecendo fôlego e mais tranquilidade para a administração financeira da cidade nos primeiros 180 dias de gestão.

Em entrevista nesta sexta-feira (13), Mabel afirmou que o decreto de calamidade pública na Saúde buscará acelerar processos e negociações também com o governo federal. Como exemplo, mencionou que foi informado sobre um aporte de R$ 35 milhões que a ministra Nísia Trindade (Saúde), em articulação com o senador Jorge Kajuru (PSB), já teria garantido para Goiânia a partir deste ano em virtude do colapso na área.

Segundo o futuro prefeito, a medida também facilitará compras emergenciais de medicamentos e outros insumos. “Tem uma série de processos que precisam ser feitos nessa área da Saúde, e a calamidade ajuda nesses processos”, justificou.

Na área financeira de Goiânia, o foco será garantir ações emergenciais e reequilibrar as contas do município. Mabel voltou a dizer que a capital possui uma dívida estimada em R$ 1,6 bilhão, incluindo R$ 500 milhões apenas na Saúde. Ele destacou a gravidade dos problemas previdenciários e a pressão de pagamentos de precatórios.&nbsp;

“O município não suporta, definitivamente não suporta. O dado de R$ 1,6 bilhão não é oficial. É o que nós estamos estimando, conforme foi aparecendo as contas. Estou falando esse número já faz tempo. Nós temos que priorizar áreas, outras demandam mais tempo”, reforçou Mabel.

“É uma prerrogativa do prefeito decretar calamidade pública. É o instrumento jurídico adequado. E aí, decretando calamidade pública, ele concentra os esforços financeiros e administrativos para solucionar aquela crise. Assim, ele afasta algumas regras de controle financeiro, para o fim de contornar a crise”, explica o procurador do município, Brenno Kelvys Marques.

O procurador reforça que o tempo do decreto vai de acordo com a necessidade administrativa que for “enxergada ali no momento”. “E isso vai depender da situação que ele encontrar e o que os órgãos vão informar a ele.” A legislação, diz Kelvys, não delimita e não limita a quantidade de dias ou meses que pode ter o estado de calamidade.

Em elaboração

Um membro da equipe de transição do futuro prefeito afirmou que os decretos ainda estão em fase de elaboração e a redação final será concluída nas próximas semanas com base em informações que o grupo está levantando das secretarias.&nbsp;

Nesta sexta, Mabel também anunciou que além dos dois decretos de calamidade, pretende publicar outros 40 logo no primeiro dia de gestão. O objetivo principal será dar maior agilidade às ações e destravar processos, segundo ele. Além disso, o pacote deve incluir projetos de lei a serem enviados à Câmara Municipal de Goiânia para ajustes estruturais. “Quanto mais rápido a Câmara puder fazer, melhor”, disse.

Conforme antecipado pela coluna Giro, Mabel pretende centralizar a administração financeira da Prefeitura. Os decretos de calamidade permitirão restringir a autonomia de secretários para autorizar despesas, além de suspender novos empenhos e possibilitar a prorrogação do vencimento de contratos de curto prazo.

O objetivo é assegurar a continuidade dos serviços essenciais, evitando que fornecedores rescindam contratos unilateralmente enquanto a nova gestão negocia soluções para o reequilíbrio financeiro. A proposta de Mabel surge para contornar a grave crise atual em Goiânia.&nbsp; 
Na Saúde, o colapso na rede municipal levou o Ministério Público de Goiás (MP-GO) a solicitar intervenção estadual, já iniciada. O cenário inclui escassez de insumos, falta de medicamentos, carência de profissionais e leitos de UTI.&nbsp;

O agravamento culminou na prisão do então titular da pasta, Wilson Pollara, e de dois outros membros da cúpula da secretaria. Sua sucessora, Cynara Mathias, permaneceu apenas sete dias no cargo e, em seu lugar, assumiu Pedro Guilherme Gioia de Moraes, que chefiou a pasta por outros seis dias. Agora, a gestão da Saúde está sob o comando do interventor estadual, o médico Márcio de Paula.

Já no campo financeiro, as contas do município preocupam a equipe de transição de Mabel desde o início da transição. O futuro secretário da Fazenda, Valdivino Oliveira, afirmou que a receita estimada para 2025 pela administração atual está superestimada em cerca de R$ 650 milhões, projetando um déficit significativo para o próximo ano.&nbsp;

A última vez que a Prefeitura de Goiânia decretou estado de calamidade pública foi durante a pandemia de Covid-19. Sob a gestão de Iris Rezende (MDB), o decreto foi instaurado em março de 2020 e permaneceu em vigor até 2022, permitindo ao município lidar com os desafios impostos pela crise sanitária e organizar as atribuições dos órgãos públicos para enfrentar a situação emergencial.

Mabel avalia estender estado de calamidade por seis meses

Política

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Matéria - Política

Prefeitura de Goiânia

Preços da carne suína em 2024

O brasileiro vai gastar mais com cortes de suínos consumidos na ceia de Natal, como pernil e lombo, neste ano. Dados do Instituto para Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag) mostram que o quilo do suíno vivo em Goiás teve uma alta recorde e chegou aos R$ 10,30 na primeira semana de dezembro, uma variação de 54% em relação ao mês de junho, quando o valor praticado no mercado goiano era de R$ 6,70. Para os produtores, os novos valores significam uma recuperação de prejuízos acumulados nos últimos anos.

O maior motivo apontado para a forte alta foi o aumento das exportações de suínos em todo País. Só em Goiás, o valor exportado saltou de US$ 1,6 milhão em outubro de 2023 para US$ 2,3 milhões no mesmo período deste ano, crescimento superior a 43%. Segundo o presidente da Associação Goiana de Suinocultores (AGS), Fernando Cordeiro de Barros, os anos de 2022 e 2023 foram muito difíceis para a suinocultura, o que levou à queda do ritmo de redução do crescimento.&nbsp;

“Neste ano de 2024, batemos recorde de exportações, acima de 1,2 milhão de toneladas. Este foi ano de recuperação de perdas para o setor”, avalia Cordeiro. Ele lembra que, no ano passado, o quilo do suíno vivo era comercializado por R$ 6,50. Neste ano, o preço começou em R$ 6,50 e foi subindo até atingir os R$ 10,30 para o mercado interno na primeira semana de dezembro, para um custo de produção atual de cerca de R$ 6,50.

“Até perdemos dinheiro em alguns momentos de 2023, quando os custos superaram o preço de venda. Agora estamos pagando dívidas acumuladas no ano passado”, afirma o presidente da AGS. De acordo com ele, o mercado interno está bem abastecido, sem falta de produto, apesar do aumento das exportações. O consumo per capita atual atingiu os 20 quilos anuais, contra 18,5 quilos no ano passado. “A alta no preço das proteínas animais, principalmente a carne bovina, também favoreceu o consumo interno”, destaca.

O suinocultor Alcides Pereira, que trabalha com terminação de suínos e conta com cerca de 24 mil cabeças em sua propriedade, no município de Varjão, também atribui os bons preços a esta mudança de fase que deixou o mercado interno enxuto por conta das exportações, que batem recorde mês a mês. “Hoje, o preço está 30% maior que neste mesmo período ano passado”, destaca. Para ele, a qualidade da proteína animal brasileira levou ao aumento das exportações de todas as carnes, o que puxou os preços.

“Essa qualidade é reconhecida mundo afora, o que deixa o Brasil muito próximo de ser um dos maiores exportadores do mundo”, ressalta o produtor, que vende sua produção para frigoríficos instalados em Goiás. Ele lembra que as indústrias habilitadas a exportar não jogam produto no mercado interno quando a demanda está elevada. “Neste ano, o tradicional pernil está bem mais caro mesmo. É a segunda melhor data do ano para nós”, avisa.&nbsp;

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Apesar dos preços recordes, Pereira informa que o mercado interno não está tão aquecido quanto se imagina por questões econômicas. “O aumento do preço da carne bovina ajuda, mas competimos mesmo é com as aves”, conta. Hoje, o Brasil exporta quase 20% da sua produção de suínos, porcentual que variava entre 10% a 13% no máximo e veio subindo. “É a carne que mais cresce o consumo per capita ano a ano.

Antes, havia o preconceito da gordura, mas, hoje, é um animal praticamente vegetariano, que tem no milho e farelo de soja a base de sua alimentação”, afirma.&nbsp;

A produção de Alcides Pereira cresceu 40% neste ano. Segundo ele, o apetite das grandes indústrias é sempre o mercado externo e, quando ele está aquecido, abre um espaço melhor no mercado interno. “Com a cotação atual do dólar, é muito mais atrativo exportar”, destaca. Os custos de produção também foram favoráveis ao produtor neste ano, pois os estoques de passagem estão altos e o preço do grão não alavancou tanto.

Sócio proprietário do Frigorífico Caçula, em Aparecida de Goiânia, o empresário Neir Antônio da Silva Neto, diz que nunca viu uma alta como essa no preço do suíno, mesmo com um bom nível de oferta. Ele conta que a produção goiana consegue suprir a demanda no estado, com grandes municípios produtores, como Rio Verde, que elevou muito sua produção. “Hoje, 95% de nossa matéria-prima vem de Goiás, sendo 70% produzidos em Rio Verde”.&nbsp;

O empresário garante que essa alta não afetou as vendas, que se mantiveram, até pelo fato da carne bovina estar bem mais cara, que levou o consumidor a comprar mais suínos. O frigorífico Caçula abate cerca de 800 animais diariamente, ou 20 mil mensais, e vende o animal bandeado dentro do estado. Ele lembra que o preço de compra do animal vivo está em R$ 9,80 o quilo hoje. No mesmo período do ano passado, estava R$ 6,80.&nbsp;

Mesmo assim, Neto garante que o mercado está aquecido. “Ainda tivemos uma baixa em relação a alguns dias, quando o preço chegou a atingir R$ 10,30. Final de ano a demanda é grande e os preços tendem a se manter”, prevê. O frigorífico está em expansão para elevar sua capacidade de abate de 1 mil para 2 mil suínos ao dia.&lt;/CW&gt;

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Alta no açougue

O proprietário da Casa de Carnes Fernandes, Iris Fernando da Silva, lembra que a carne suína sempre sobe nesta época do ano, mas neste ano o preço disparou. “Cheguei a pagar R$ 9 pelo quilo do porco no começo do ano e, agora, já está R$ 15,70”, destaca.

Segundo ele, o quilo da tradicional leitoa está ainda mais cara: R$ 40. “Estamos, praticamente, pegando só por encomenda mesmo porque é muito arriscado”, conta. Com isso, o quilo do pernil, que custava R$ 17, já está sendo vendido por R$ 24,99. Já o preço do lombo passou de R$ 19,99 para R$ 29,99.

“No momento, o consumidor está optando por itens mais baratos, mas, na última hora, muita gente ainda resolve comprar para a ceia”, prevê o empresário. Ele conta que já tem pedidos de pernil e lombo, mas quase 50% menos que ano passado.

Para o consultor Cristiano Palavro, diretor técnico da Pátria Agronegócios, o mercado externo está mais bem aquecido, o que deixou as exportações bem maiores que nos últimos anos, contribuiu para preços 40% superiores no mercado interno em relação ao mesmo período do ano passado. Um segundo fator para as altas, que aconteceram, principalmente, entre outubro e novembro, foi a elevação dos preços da carne bovina, o que elevou a demanda pela carne suína no mercado interno, por substituição.

Suinocultura registra preço recorde no período de Natal

Pecuária goiana

Cientistas políticos ouvidos pelo POPULAR apontam que o resultado das eleições municipais deste ano definiram novos potenciais e desafios para os grupos políticos interessados na disputa pelo governo estadual em 2026. Os especialistas consideram que, apesar da disposição para o debate e de liderar numericamente a primeira pesquisa Genial/Quaest sobre o cenário, o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) não reúne condições para protagonizar o processo.“Os tucanos falarem que Marconi vai liderar a oposição é uma coisa, outra é ele realmente ter condições para fazer isso. O que se vê é o grupo dele minguando cada vez mais e colecionando derrotas e fracassos eleitorais, em alguns casos, vexaminosos”, considera o professor da PUC/GO Guilherme Carvalho.O cientista político aponta que o senador Wilder Morais (PL) tem potencial para entrar na disputa. “Ele pode se aproximar mais do perfil do próprio governador Ronaldo Caiado, caso essa seja uma expectativa do eleitor para a próxima eleição. A eleição ao Senado mostrou que ele consegue representar a direita, que é forte em Goiás, além de ter capacidade de articulação fora desse campo do PL”, diz.Guilherme aponta dúvidas, no entanto, ao avaliar as condições do vice-governador Daniel Vilela (MDB). “Há uma diferença entre a expectativa criada no governo e o que as pesquisas qualitativas vão de fato mostrar até a próxima campanha. Ainda tem muita água para passar por essa ponte e o Daniel vai ter tempo para ser testado”, avalia.Já o cientista político Pedro Pietrafesa considera que Daniel parte da condição mais favorável para a corrida ao Palácio das Esmeraldas. “É o nome natural na base aliada, que vai ser trabalhado ao longo desse tempo e conta com a aprovação do governador Ronaldo Caiado. A perspectiva é de que ele vai se destacando mais, com alianças para que ele consiga criar uma candidatura forte”, diz.Pedro Pietrafesa aponta, no entanto, que o PL saiu da eleição de 2024 como “uma outra força do estado” que pode postular o governo estadual, mesmo com estrutura menor. “Apesar do avanço dos novos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o bolsonarismo tem seu eleitorado cativo e Wilder Morais vai ter essa força. A ver se isso vai ser o suficiente para ter sucesso em uma campanha majoritária ao governo, além do resultado já visto em 2022 para o Senado”, analisa.