O atraso no plantio da próxima safra também é considerado muito significativo pelo presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Goiás (Aprosoja-GO), Joel Ragagnin, pois pelos menos 85% das lavouras já deveriam estar plantadas. Além disso, segundo ele, as áreas já plantadas ainda sofrem as consequências do regime irregular de chuvas e altas temperaturas. “Já temos muitos sinais de quebras na produção e necessidade de replantio de algumas áreas”, destaca. Joel Ragagnin explica que, por enquanto, ainda é difícil precisar a real dimensão das perdas e da necessidade do replantio, pois a fase crítica permanece, sem o retorno das chuvas. A estimativa é que, ao longo da próxima semana, quando já deve ter começado a chover, haja uma melhor capacidade de avaliação deste cenário. “Mas o que já é possível ver é que as lavouras não estão se desenvolvendo bem por causa do estresse hídrico e térmico”, avalia.