Energia elétrica

A Equatorial Goiás descumpriu, em 2024, o limite de duração das <a href="https://opopular.com.br/cidades/prefeitura-de-goiania-mapeia-fiac-o-irregular-1.3246118" target="_blank">quedas de energia elétrica</a> em 107 de 147 conjuntos de unidades consumidoras - 72% dos locais que atende no estado. Já a frequência máxima de interrupções no serviço foi desrespeitada em 76. Os limites foram estipulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e divulgados no site do órgão federal. A distribuidora argumentou que superou as metas firmadas em plano com a Aneel.

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Na análise por duração das quedas, o caso mais grave foi registrado no conjunto Britânia, em que os consumidores passaram, em média, 62,2 horas no escuro ao longo do ano passado, quando o limite era de 23 horas. Além da cidade que leva o mesmo nome, o conjunto também atende parte dos consumidores de Aruanã, Itapirapuã, Jussara, Matrinchã, Montes Claros e Santa Fé de Goiás, municípios localizados no Noroeste do estado.

A frequência de interrupções também foi maior em um conjunto da região Noroeste, o Matrinchã (formado por parte dos municípios de Araguapaz, Aruanã, Britânia, Faina, Goiás, Itapirapuã e Jussara, além de Matrinchã). Os moradores enfrentaram, em média, 26,98 quedas de energia em 2024. O limite era de 12.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/equatorial-e-penultima-em-ranking-nacional-da-aneel-1.3248307" target="_blank">Equatorial é penúltima em ranking nacional da Aneel</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/prefeitura-de-goiania-mapeia-fiac-o-irregular-1.3246118" target="_blank">Prefeitura de Goiânia mapeia fiação irregular</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/cabeleireiro-atende-clientes-em-praca-apos-queda-de-energia-video-1.3197978" target="_blank">Cabeleireiro atende clientes em praça após queda de energia; vídeo</a></div>

Já os melhores resultados de duração e frequência de quedas foram registrados no Ferroviário S2, que atende parte das unidades consumidoras de Goiânia. Neste conjunto, os imóveis passaram, em média, por 0,88 horas sem energia e 0,56 quedas. Os limites estipulados pela Aneel eram de até sete horas sem o serviço e cinco interrupções.

Os cinco conjuntos que registraram os melhores indicadores de período sem energia atendem Goiânia. Na lista, o 5º lugar é do Atlântico S1, que além de imóveis da capital, também engloba bairros de Aparecida de Goiânia. No recorte por frequência de queda, os cinco melhores resultados estão apenas em Goiânia.

Os conjuntos de unidades consumidoras são agrupamentos aprovados pela Aneel. Cada conjunto pode ter imóveis localizados em um ou mais municípios. A cidade de Britânia, por exemplo, está dividida em quatro conjuntos diferentes. Até 2023, os dados da Aneel mostravam a divisão de Goiás entre 156 destes grupos. Para 2024, existem dados publicados referentes a 147. Até o fechamento desta edição, a agência não havia respondido sobre a diferença entre os números.

<h2>Meta cumprida</h2>

A Equatorial afirmou, em nota, que os dados demonstram a superação de metas firmadas em plano com a Aneel, que estipulou a quantidade de agrupamentos que devem estar dentro do limite regulatório entre 2024 e 2028. De acordo com a distribuidora, a meta para o ano passado era de 27 conjuntos no limite do DEC (duração) e 52 no limite do FEC (frequência). Com isso, a empresa superou o objetivo em 48% e 36%, respectivamente.

A Equatorial destacou que, de forma geral, o DEC teve, em 2024, redução de 10,2 horas na análise do cliente e 5,7 horas na visão regulatória. Já o FEC diminuiu 5,5 vezes na percepção dos clientes e 3,6 vezes na avaliação regulatória. Estes números, segundo a empresa, a posicionam dentro dos limites estabelecidos pela Aneel. “Essa performance representa os melhores índices de continuidade já registrados na história da concessão”, destacou a distribuidora.

A empresa também argumentou que o Desempenho Global de Continuidade (DGC) reforça a melhoria em relação a 2023. O DGC compara o desempenho real com as metas estabelecidas para cada distribuidora. Em 2023, a Equatorial registrou índice de 1,66. Em 2024, o número caiu para 1,19 (quanto menor, melhor o resultado). A empresa ressaltou que o indicador tem como base as características da área de concessão, com suas particularidades e dificuldades.

A companhia afirmou que, em dois anos de atuação em Goiás, investiu mais de R$ 4 bilhões, ampliou e modernizou 203 subestações e entregou seis novas. Além disso, foram entregues sete novas linhas de distribuição de alta tensão e outras seis foram modernizadas.

<h3>Desafios</h3>

O POPULAR mostrou que, embora tenha registrado melhoras no desempenho global, a Equatorial Goiás ainda é uma das piores distribuidoras de energia do Brasil. A empresa ficou em <a href="https://opopular.com.br/economia/equatorial-e-penultima-em-ranking-nacional-da-aneel-1.3248307" target="_blank">penúltimo lugar no ranking da Aneel</a>, publicado no início deste mês (com indicadores de 2024), entre 31 empresas de grande porte.

A advogada especialista em energia e negócios do setor elétrico Thawane Larissa Silva explica que a qualidade do serviço melhorou devido aos investimentos da distribuidora, mas também com o fôlego proporcionado por obras bancadas pelo setor privado. Thawane destaca que, depois de 20 anos sem ações estruturantes, é normal que as melhorias ocorram de forma gradativa.

Neste cenário, as reclamações do setor produtivo quanto à qualidade do serviço continuam. Lideranças que representam empresários do agronegócio estiveram com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), nesta semana para tratar sobre o assunto.

O presidente da Associação Pró-desenvolvimento Industrial do Estado (Adial Goiás), Edwal Portilho, o Tchequinho, também afirma que houve melhoras pontuais no serviço, mas avalia que a falta de perspectiva de ampliação da oferta de energia elétrica continua sendo um dos principais desafios para o crescimento do estado. Segundo Tchequinho, há informação de empresas ligadas à Adial que têm interesse em aumentar a capacidade de produção, mas não conseguem por causa da falta de energia.

A estimativa, segundo o presidente, é de que o estado precisa de investimentos imediatos na ordem de R$ 4,5 bilhões. Há discussão sobre uso de superávit do Fundo de Estabilização Econômica (FEG), a ser criado pelo governo estadual, em obras estruturantes ligadas ao setor.

<div attr-cid="policy:1.3254172" attr-version="policy:1.3254172:1745025119" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3254172" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3254172', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3254172">Energia elétrica (1.3254172)</a></div>

Queda de energia supera limite de duração em 72% do estado

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Sem serviço

A fotojornalista Maria Francisca da Silva Santos, a Chica Fotógrafa, lida há cerca de 18 anos com os percalços provocados pela esclerose múltipla (EM), doença neurológica crônica que afeta o sistema nervoso central e que tornou-se recorrente nos últimos anos. Este mês ela ganhou na Justiça Federal uma ação que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a liberar o medicamento ofatumubabe, considerado um dos mais eficazes para sua condição. O remédio não integra a lista de remédios de alto custo fornecidos pelo SUS.

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O ofatumumabe ou Kesimpta (nome comercial) é também indicado para leucemia linfocítica crônica. O remédio é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas a Comissão Nacional de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) não recomendou a sua inclusão na lista de <a href="https://opopular.com.br/cidades/stf-tem-maioria-para-aprovar-regras-de-fornecimento-de-remedios-fora-do-sus-1.3174651" target="_blank">medicamentos fornecidos pelo SUS</a> alegando alto impacto orçamentário e sob a justificativa de que não faria muita diferença em relação ao progresso da doença. Anticorpo monoclonal, o remédio ataca alvos específicos do sistema imunológico e podem reduzir em até 59% as taxas de recidiva da EM recorrente, segundo especialistas.

Convivendo com fadiga, fraqueza muscular, dificuldade para respirar e dores articulares, Chica e a médica Denise Sisteroli Diniz, que a acompanha no tratamento no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, viram no ofatumumabe a única possibilidade de uma melhor qualidade de vida e interrupção do progresso da doença. O <a href="https://opopular.com.br/cidades/fotografa-goiana-aciona-justica-para-ter-remedio-de-alto-custo-1.3097502" target="_blank">pedido inicial</a> para obter o remédio foi apresentado ao Ministério Público de Goiás que o encaminhou à Defensoria Pública da União. No final de 2023, o pedido de urgência para o <a href="https://opopular.com.br/cidades/justica-federal-decide-que-estado-deve-fornecer-medicamento-que-n-o-integra-lista-do-sus-1.3106934" target="_blank">caso foi negado pela Justiça Federal</a>.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/remedios-devem-ficar-ate-5-06-mais-caros-a-partir-de-segunda-feira-31-1.3245895">Remédios devem ficar até 5,06% mais caros a partir de segunda-feira (31)&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/com-remedio-em-falta-pacientes-tem-vidas-encurtadas-1.3238220">Com remédio em falta, pacientes têm vidas encurtadas&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/remedios-como-ozempic-podem-aumentar-risco-de-les-o-renal-aguda-e-pancreatite-aponta-estudo-1.3228166">Remédios como Ozempic podem aumentar risco de lesão renal aguda e pancreatite, aponta estudo&nbsp;</a></div>

Sem conhecer a fotojornalista, a advogada Janaina Mathias Guilherme Soares, especialista em Direito da Saúde, se ofereceu para ajudá-la. E deu certo. A urgência foi reconhecida judicialmente e o Estado foi obrigado a fornecer o medicamento até que houvesse uma sentença a respeito. A advogada lembra que o Supremo Tribunal Federal criou regras limitando o suprimento de remédios não disponibilizados pelo SUS, cabendo à parte autora o ônus de demonstrar a segurança e a eficácia do fármaco e a inexistência de um substituto terapêutico.

“Eu melhorei muito com o ofatumubabe, cheguei a andar 4 km num dia, mas como há interrupções no fornecimento, tudo piora nas minhas funções neurológicas. É uma doença progressiva”, lamenta Chica. Ela diz que a última vez que o Estado cumpriu a liminar foi em maio de 2024. “Depois, passei a pedir o bloqueio da conta para que a compra do remédio fosse providenciada. Eles compram três ampolas e entregam, mas cada vez que peço o bloqueio há um intervalo de tempo até que o pedido seja apreciado e a compra efetivada.”

A ação protocolada por Janaina Guilherme na Justiça Federal tem como réus o Município de Goiânia, o <a href="https://opopular.com.br/cidades/novos-medicamentos-para-doencas-cronicas-e-raras-ser-o-distribuidos-pelo-governo-em-goias-veja-quais-s-o-1.3098423" target="_blank">Estado de Goiás</a> e a União que sistematicamente vêm recorrendo. No dia 2 deste mês, o juiz federal Leonardo Buissa Freitas julgou procedente o pedido da Chica Fotógrafa e determinou que o medicamento seja fornecido a ela em quantidade suficiente para três meses de tratamento. Antes do término, a fotojornalista deve apresentar relatório médico atualizado para justificar a renovação da aquisição. “No próximo dia 24 tenho de tomar o remédio, mas não tenho convicção de que irão cumprir a sentença”, afirma Chica. Os réus ainda podem recorrer.

Fornecimentos 

Para obter uma sentença favorável ao uso do ofatumumabe (Kesimpta) 20 mg, que custa cerca de R$ 10 mil cada ampola e fora das condições financeiras da fotojornalista, a advogada Janaina Guilherme se dedicou a uma árdua tarefa, segundo ela. “À medida que os meses foram passando fui anexando relatórios e exames médicos demonstrando o quão positivo estava sendo o tratamento. Também fiz uma pesquisa científica e anexei estudos que demonstram a superioridade do medicamento em relação a outros”, detalha

A advogada, que soube pelas redes sociais do caso de Chica Fotógrafa, lembra que a prática tem demonstrado a eficácia de medicamentos não <a href="https://opopular.com.br/cidades/stf-tem-maioria-para-aprovar-regras-de-fornecimento-de-remedios-fora-do-sus-1.3174651" target="_blank">disponibilizados pelo SUS</a>. “Pelo país afora existem muitas pessoas vivas, com saúde e dignidade graças a liminares e muito trabalho por parte de seus procuradores. E estão assim por fazerem uso de medicamentos que a Conitec disse não serem eficientes o suficiente para o aumento da sobrevida global, ou seja, o tempo entre o diagnóstico e a morte do paciente.”

O impacto financeiro mencionado pela Conitec para não incorporar o ofatumumabe (Kesimpta) no rol de medicamentos fornecidos pelo SUS à população é, na visão da advogada, um ponto importante, no entanto é necessário observar outro aspecto. “Sob a ótica individualista é doloroso pensar que o fator econômico pesou nessa decisão. O fármaco poderia estar sendo fornecido a tantas outras pessoas que trabalharam a vida toda e que agora, sem condições de pagar um plano de saúde, se veem diante de um fim lento e doloroso ou da morte iminente.”

A Associação Brasileira de Esclerose Múltipla estima que 40 mil brasileiros sofram com a condição. Em setembro de 2023, por decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o ofatumumabe (Kesimpta) foi incluído na lista obrigatória a ser garantida pelos planos de saúde privados.

Chica Fotógrafa possui uma longa trajetória como ativista dos direitos humanos, das causas feminista e indígena. Ela trabalhou por muito tempo ao lado de Dom Tomás Balduíno na Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil. Ela assina seus trabalhos fotográficos e videodocumentários como Antonieta de Sant’Ana.

Fotógrafa goiana obtém remédio fora da lista do SUS após batalha na Justiça

Cidades

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Drama

Webstories - Papa Francisco morreu devido a AVC e insuficiência cardíaca

<img attr-cid="policy:1.3254696" attr-version="policy:1.3254696:1745252289" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3254696/WhatsApp Image 2025-04-21 at 13.18.01.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Bandeiras hasteadas a meio mastro na Praça Cívica (Wesley Costa)

O governador Ronaldo Caiado (UB) decretou, nesta segunda-feira (21), luto oficial de sete dias no Estado de Goiás pela <a href="http://opopular.com.br/mundo/papa-francisco-morre-aos-88-anos-1.3254579" target="_blank">morte do papa Francisco</a>. O decreto se trata de uma homenagem simbólica e não altera o funcionamento normal do comércio, escolas ou repartições públicas, não sendo considerado feriado, nem ponto facultativo.&nbsp;

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O tributo tem abrangência aos órgãos e entidades estaduais, locais em que as bandeiras permanecerão hasteadas a meio mastro, expressando o pesar em razão do falecimento do argentino Jorge Mario Bergoglio aos 88 anos.&nbsp;&nbsp;

O Papa Francisco morreu às 2h35 pelo horário de Brasília desta segunda-feira (7h35 no horário do Vaticano).&nbsp;&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/mundo/papa-francisco-morre-aos-88-anos-1.3254579" target="_blank">Papa Francisco morre aos 88 anos</a> 
<a href="https://opopular.com.br/mundo/caix-o-mais-simples-camerlengo-no-comando-entenda-os-9-dias-de-funeral-do-papa-1.3254586" target="_blank">Caixão mais simples, camerlengo no comando; entenda os 9 dias de funeral do papa</a> 
<a href="https://opopular.com.br/mundo/arquidiocese-de-goiania-cnbb-e-politicos-prestam-homenagens-ao-papa-francisco-veja-repercuss-o-1.3254617​" target="_blank">Arquidiocese de Goiânia, CNBB e políticos prestam homenagens ao papa Francisco; veja repercussão</a></div>

Caiado destacou o legado do primeiro pontífice latino-americano, que esteve à frente da Igreja Católica por 12 anos.&nbsp;&nbsp;

<cite>Marcou a história da Igreja com simplicidade, coragem e compromisso com a paz. O mundo sentirá sua falta”, disse o governador, em nota.&nbsp;</cite>

Após um ministério marcado pela dedicação aos mais vulneráveis, às causas sociais e apelo à paz, o representante mundial da Igreja Católica deixa um legado de amor e esperança, considerou Caiado.

<h2>Morte</h2>

<img attr-cid="policy:1.3254582" attr-version="policy:1.3254582:1745231174" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3254582/thumbnail-image002.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Papa Francisco morre aos 88 anos (Reprodução/Vaticano)

O religioso foi internado no dia 14 de fevereiro, no Hospital Policlínico Agostino Gemelli, em Roma, com um quadro clínico de bronquite, mas em seu 4° dia de internação foi alterado para uma 'situação clínica complexa' que envolvia infecção polimicrobiana - ou seja, por mais de um microrganismo, como bactérias, vírus ou fungos - das vias respiratórias.&nbsp;

O Vaticano publicou no dia 12 de março que uma tomografia de tórax confirmou a evolução no quadro clínico do religioso. Francisco lutava então contra uma pneumonia bilateral, que se trata de uma infecção grave que tornava a respiração mais difícil e podia inflamar e cicatrizar ambos os pulmões.&nbsp;

Ele deixou o hospital no dia 23 de março, ainda utilizando oxigênio, e fez algumas aparições públicas. A última ocorreu neste domingo de Páscoa (20),&nbsp;na Praça São Pedro. Pelo balcão central da Basílica Vaticana, o papa desejou 'Feliz Páscoa' acenando para milhares de fiéis. Sua mensagem de celebração pascal foi lida pelo sacerdote Diego Ravelli, mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias. &nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3254891" attr-version="policy:1.3254891:1745318876" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3254891" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3254891', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3254891">Webstories - Papa Francisco morreu devido a AVC e insuficiência cardíaca (1.3254891)</a></div>

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Caiado decreta luto oficial de sete dias pela morte do Papa Francisco

HOMENAGEM

Com mais precisão para os cirurgiões e menos trauma cirúrgico para os pacientes, a cirurgia robótica avança em Goiás. Serviço chegou ao estado em 2022, por meio do Hospital Israelita Albert Einstein Goiânia. Neste ano, o Hospital Santa Helena (HSE) também começou a fazer cirurgias robóticas. A rede estadual ainda não realiza procedimentos do tipo, mas o Hospital de Urgências de Goiás (Hugo) já possui um projeto inicial na área.

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Leonardo Emílio, cirurgião geral do Einstein Goiânia que trabalha com cirurgia robótica, explica que até a década de 1970, as cirurgias abertas - aquelas em que o cirurgião faz um grande corte no corpo do paciente para acessar o órgão ou área que precisa de tratamento - eram a regra. “Entretanto, o dano causado é muito grande. A resposta inflamatória do paciente é grande, aumentando o risco de complicações”, explica.

Na década seguinte, foi introduzida a cirurgia laparoscópica - técnica que utiliza pequenas incisões no corpo para realizar procedimentos. “Com menos agressão ao paciente. Entretanto, com isso o cirurgião também perdeu mobilidade e ergonomia para operar”, destaca Emílio.

<div class="p-readmore-box"> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/medicos-apresentam-em-goiania-avancos-da-cirurgia-robotica-1.3170223" target="_blank">Médicos apresentam em Goiânia avanços da cirurgia robótica</a> 
<a href="https://opopular.com.br/mundo/primeiro-transplante-de-pulm-o-duplo-robotico-e-realizado-nos-eua-1.3202724" target="_blank">Primeiro transplante de pulmão duplo robótico é realizado nos EUA</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/prevenc-o-e-a-chave-cancer-de-prostata-pode-ser-monitorado-e-detectado-precocemente-1.3197286" target="_blank">Prevenção é a chave: câncer de próstata pode ser monitorado e detectado precocemente</a></div>

A cirurgia robótica chegou ao Brasil na primeira década dos anos 2000 e, segundo o especialista, sanou gargalos importantes das duas técnicas cirúrgicas descritas anteriormente. “Continua tendo todos os benefícios da laparoscópica, mas a mobilidade é muito maior. O grau de amplitude de movimento. Além disso, o cirurgião tem uma visão 3D do procedimento”, esclarece Emílio.

No país, o Einstein é pioneiro no que diz respeito à cirurgia robótica. Em Goiânia, de 2022, quando o serviço chegou ao estado por meio do hospital, até agora, já foram feitas em torno de 1,5 mil cirurgias do tipo na unidade de saúde. Até o momento, quase 100 médicos de Goiás já fizeram pós-graduação em robótica no Einstein. “A parte educacional (formação dos médicos) ainda é feita em São Paulo”, explica Felipe Piza, diretor do Einstein Goiânia.

Preparação

Neste ano, o Hospital Santa Helena (HSH) também começou a fazer cirurgias robóticas. Depois de alguns meses de preparação e negociação, o primeiro procedimento do tipo ocorreu no início de março de 2025. Depois disso, já foram feitos 25 procedimentos em um mês, sendo a maioria deles ligados à urologia. “O hospital entendeu que existia uma demanda reprimida. Pessoas que iam buscar por esse tipo de cirurgia em Brasília e São Paulo”, pontua João Paulo Dutra, cirurgião torácico e coordenador do programa de cirurgia robótica do HSH. Assim como a Einstein, a unidade conta com uma sala cirúrgica dedicada à realização de procedimentos do tipo.

Para estar capacitado a fazer uma cirurgia robótica, um médico precisa fazer um curso de formação que conta com aulas expositivas e aulas em um simulador robótico. Além disso, é preciso observar e auxiliar em cirurgias do tipo. Depois, ele tem que fazer pelo menos 10 cirurgias robóticas acompanhado por um proctor - médico também habilitado a fazer o procedimento, mas com mais experiência. Depois de seguir todos esses passos, o médico se torna apto a fazer cirurgias robóticas sozinho.

Estão passíveis a realização de uma cirurgia robótica as seguintes especialidades: cirurgia de cabeça e pescoço, cirurgia torácica, ginecologia, urologia, cardiologia, pediatria, cirurgia do aparelho digestivo, oncologia, proctologia e cirurgia geral.

Por regra, os planos de saúde não cobrem cirurgias robóticas, já que o procedimento não está incluído no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Entretanto, é possível conseguir que o plano de saúde arque com custos como anestesia e internação. Dessa forma, o paciente paga apenas pela parte da cirurgia robótica em si.

Foi o que o professor de robótica e informática da rede municipal de ensino de Aparecida de Goiânia, Rômulo Ferreira Bento, de 56 anos, fez. Em março deste ano, ele retirou um tumor do pulmão via cirurgia robótica ocorrida no HSH. “O plano pagou algumas coisas, o que me deu condições de levantar o restante do dinheiro”, aponta. Rômulo considera que a decisão de fazer a cirurgia robótica foi acertada, já que ele recebeu alta no dia seguinte ao procedimento e pode adiantar o início da quimioterapia. Anteriormente, ele já havia retirado um tumor do intestino via cirurgia aberta e chegou a ficar 10 dias internado.

O consultor financeiro Rodrigo Aurélio Costa, de 50 anos, também conseguiu perceber as diferenças na recuperação de uma cirurgia tradicional para uma cirurgia robótica. Depois de uma experiência mal sucedida para tratar uma diástase via cirurgia laparoscópica em 2024, ele optou por uma cirurgia robótica para tratar o problema no início deste ano. “Estava desanimado. Da última vez fiquei 15 dias com um dreno. Foi estressante. Entretanto, dessa vez não precisei do dreno e foi tudo muito rápido. Vida praticamente normal”, comenta o homem que foi operado o Einstein Goiânia.

SUS

A cirurgia robótica também já está presente no Sistema Único de Saúde (SUS). Recentemente, o Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), realizou sua milésima cirurgia com robô. Em Goiás, nenhuma unidade de saúde da rede estadual faz esse tipo de procedimento. Entretanto, conforme a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), futuramente haverá a implantação do serviço de neuronavegação por cirurgia ortopédica no Hugo. A pasta não detalhou quando isso irá ocorrer.

Hospitais já têm procedimentos tecnológicos

Apesar de a rede pública de saúde de Goiás ainda não contar com cirurgias robóticas, algumas unidades de saúde já fazem procedimentos altamente tecnológicos. No final de março deste ano, o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (Hmap) testou a realização de uma cirurgia com óculos de realidade aumentada. Se trata de uma artroplastia total de joelho, cirurgia que substitui a articulação do joelho por uma prótese.&nbsp;

A inovação proporcionada pelos óculos permite uma melhor personalização da prótese e da cirurgia. Na prática, a cirurgia funciona com a inserção de três guias cirúrgicos em pontos estratégicos do joelho. O óculos serve para uma leitura milimétrica, por meio de um QR Code, da distância entre eles.&nbsp;

Assim, é possível escolher a prótese que melhor se encaixa naquele paciente. Por conta da precisão na medição, a prótese fica melhor posicionada e, por isso, tem uma durabilidade maior.&nbsp;

A cirurgia dura menos tempo do que uma convencional, o que minimiza risco de infecções e de perda de sangue. Consequentemente, a recuperação tende a ser mais rápida, possibilitando até mesmo uma alta mais cedo do que o esperado para o paciente.&nbsp;

O Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) é outra unidade goiana que utiliza inovações tecnológicas em cirurgias. No hospital, é realizada uma cirurgia minimamente invasiva para tratamento de aneurisma cerebral. Por meio da abordagem, o crânio não precisa ser aberto e o aneurisma clipado, como ocorre na cirurgia tradicional. Assim, a recuperação do paciente fica mais facilitada.&nbsp;

Na intervenção endovascular, a cirurgia é feita totalmente por imagem, com o auxílio de quatro monitores, ligados a um aparelho de hemodinâmica, equipamento médico utilizado para diagnosticar e tratar doenças cardiovasculares e vasculares.&nbsp; 
No HGG, já foram realizados 14 procedimentos do tipo entre 2023 e 2025.

&nbsp;

Cirurgia robótica avança em Goiás

Medicina

O corpo da jovem Ana Flávia de Abreu Santos Rosa, de 26 anos, foi encontrado neste domingo (20), no Rio Claro, no município de Montes Claros de Goiás. A jovem desapareceu após a embarcação em que ela estava afundar na última sexta-feira (18), segundo o Corpo de Bombeiros.&nbsp;

“A primeira informação que chegou até nós foi de que uma pessoa do sexo feminino caiu de uma embarcação. No local, os militares descobriram que tinha acontecido um naufrágio”, detalhou o sargento Fernando Augusto.&nbsp;

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De acordo com os bombeiros, Ana Flávia estava acompanhada de outras seis pessoas, que superlotaram a embarcação. Todas foram resgatadas ainda com vida no local do naufrágio, por populares. Ninguém estava de coletes salva vidas, conforme os bombeiros.

Os militares ainda informaram que no momento do acidente o Rio Claro estava cheio, com águas turvas e com forte correnteza. Ana Flávia, segundo testemunhas informaram aos bombeiros, não sabia nadar e foi arrastada pela força da água.&nbsp;

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Devido a situação do rio, em função da chuva, as buscas por Ana Flávia só começaram no dia seguinte, segundo o sargento Fernando Augusto. Ela foi encontrada por bombeiros mergulhadores a 1,5 km do ponto em que foi vista pela última vez, onde a embarcação naufragou.&nbsp;

Depois do resgate, o corpo da jovem foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames, que devem apontar a causa exata da causa da morte.

Corpo de jovem é encontrado em rio após embarcação afundar, dizem bombeiros

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