As negociações para aumentar a lista de produtos excluídos do tarifaço de 50% imposto pelo presidente americano Donald Trump aos produtos brasileiros não devem avançar nos próximos dias. Esta foi a percepção do presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), André Rocha, que participou de uma comitiva de representantes do setor industrial que foi a Washington D.C., nos Estados Unidos, para participar de uma extensa agenda para discutir a taxação de 50% imposta às exportações brasileiras. Para ele, neste momento, está difícil avançar nas tratativas, que envolvem questões políticas e até queixas dos americanos em relação às big techs. André Rocha, que também é presidente-executivo dos Sindicatos das Indústrias de Fabricação de Etanol (Sifaeg) e de Açúcar no Estado de Goiás (Sifaçúcar), disse que o objetivo foi abrir canais de diálogo técnico e econômico, buscando racionalidade nas negociações. “Estamos buscando soluções que sejam mutuamente benéficas para Brasil e Estados Unidos”, afirmou. A comitiva, liderada pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), contou com a participação do presidente da CNI, Ricardo Alban, de três presidentes de federações de indústrias do País e de 80 empresários brasileiros exportadores, que se reuniram com cerca de 50 empresários americanos que importam produtos brasileiros afetados pelo tarifaço.