Pela primeira vez, o rendimento médio mensal real goiano de todas as fontes superou o nacional, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (19) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Por outro lado, a concentração de distribuição de renda no estado, medida pelo índice de Gini, voltou a acusar alta. Em 2023, 1% da população residente em Goiás com os maiores rendimentos detinha mais massa de rendimentos domiciliar per capita (por pessoa) do que os 30% mais pobres. Em 2023, esse rendimento em Goiás foi de R$ 2.960, um aumento de 13,8% em relação ao valor em 2022 (R$ 2.601, valor corrigido pela inflação em 2023), segundo aumento real após quatro quedas seguidas, ocorridas de 2018 a 2021 e o maior da série histórica iniciada em 2012 - antes o recorde registrado era o rendimento de 2014 (R$ 2.728).