O secretário-geral de Governo de Goiás, Adriano da Rocha Lima, afirmou que ter a Equatorial Goiás no último lugar do ranking de 2023 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é “muito ruim”. A melhora nos indicadores do ano passado em comparação com 2022 foi considerada “muito aquém daquilo que a gente esperava, apesar de saber de toda a dificuldade da rede que foi entregue pela Enel”. A distribuição de energia elétrica em Goiás é concessão federal e o estado não tem relação direta com a empresa responsável pelo serviço. Quando Ronaldo Caiado (UB) assumiu o governo em 2019, a Enel era a distribuidora em Goiás e recebeu diversas críticas do chefe do Executivo. Além da pressão do setor produtivo, que cobrava melhorias no sistema, há um componente político. A Celg-D foi vendida para a Enel durante a gestão do PSDB. O governo acompanhou nos bastidores a negociação entre Enel e Equatorial em 2022.