Mudanças no setor industrial

<p>Conhecida como a Quarta Revolução Industrial, a <a href="https://opopular.com.br/economia/robos-drones-e-inteligencia-artificial-entenda-a-nova-era-da-industria-4-0-em-goias-1.3313858" target="_self">chegada da Indústria 4.0</a> está produzindo fábricas mais inteligentes e sustentáveis em Goiás. As empresas que já entraram nesta nova realidade da tecnologia de produção, que inclui recursos como Inteligência Artificial (IA) e robótica, garantem que estão colhendo bons frutos em forma de maior eficiência e aumento da produção. Mas esta realidade ainda é mais comum nas grandes indústrias.</p>

<p>A Indústria 4.0 é um conceito que surgiu na Alemanha, em 2011, para designar uma nova forma de produção industrial baseada na integração de tecnologias digitais inteligentes em processos de produção. Ela visa promover a digitalização dos processos e atividades para aumentar a produtividade, por isso reinventou o modo como as empresas projetam, fabricam e distribuem produtos.</p>

<p>Tecnologias como Internet das Coisas (IIoT), conectividade em nuvem, inteligência artificial (IA) e Machine Learning agora estão integradas ao processo de produção, o que cria indústrias inteligentes e automatizadas, com autonomia e precisão para evitar e prever falhas, agendar manutenções e até fazer adequações. Na indústria 4.0, os sistemas podem tomar decisões em tempo real sobre as necessidades da produção e coletar dados sobre o ciclo de trabalho das máquinas, que podem ser adaptadas de acordo com a demanda. Toda a fábrica pode ser controlada remotamente.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/robos-drones-e-inteligencia-artificial-entenda-a-nova-era-da-industria-4-0-em-goias-1.3313858" target="_self">Robôs, drones e inteligência artificial: Entenda a nova era da indústria 4.0 em Goiás</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/economia/mercado-se-prepara-para-extinc-o-de-func-es-com-consolidac-o-da-ia-1.3293088" target="_self">Mercado se prepara para extinção de funções com consolidação da IA</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/economia/plano-brasileiro-de-ia-requer-maior-foco-em-custo-alto-e-execuc-o-alertam-especialistas-1.3167241" target="_self">Plano Brasileiro de IA requer maior foco em custo alto e execução, alertam especialistas</a></div>

<p>O Brasil está em processo de transição para a era 4.0, assim como Goiás. Para Luciano Lacerda, presidente do Conselho Temático de Desenvolvimento, Tecnologia e Inovação da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), hoje, boa parte das indústrias goianas já tem um certo grau de automação e equipamentos modernos, principalmente as grandes e médias. A Indústria 4.0 coloca inteligência nesta automação, num sistema nervoso que faz a integração da máquina com o homem e os demais processos da empresa.&nbsp;</p>

<p>“Fazendo uma analogia, é como dirigir um carro na cidade e ficar pensando no melhor caminho a tomar, que hoje é definido por tecnologias como o Waze”, destaca. Em uma Indústria 4.0, se falta um produto em estoque, o sistema identifica, analisa possíveis falhas, avisa o que está errado, ajusta os processos automaticamente e fornece dados para os gestores tomarem decisões, inclusive sobre a manutenção.</p>

<p>Com o controle sobre eventuais falhas na cadeia de produção, o resultado é uma mais eficiência, produtividade e qualidade de produtos, o que garante maior sustentabilidade do negócio. “É o que chamamos de predição, que utiliza dados e modelos analíticos para prever resultados”, explica Lacerda.</p>

<p>E as indústrias goianas passam por essa transformação. Lacerda conta que as grandes, em áreas como mineração, farmacêutica e de alimentos, já estão mais avançadas. “Pelo volume de produção de bens de consumo e de alimentos, sem essa digitalização, nossa indústria não é competitiva”, alerta. Mas é preciso investir continuamente porque as tecnologias vão mudando, principalmente com a IA.</p>

<div attr-cid="policy:1.3328373" attr-version="policy:1.3328373:1761358199" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3328373" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3328373', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3328373">Mudanças no setor industrial (1.3328373)</a></span></div>

<p>No mercado há 60 anos e com uma produção mensal de quase 50 mil toneladas de produtos, a Cristal Alimentos está sempre investindo em novas máquinas e tecnologias para modernizar a produção e, por isso, já faz parte do seleto grupo de indústrias 4.0. O gerente geral da indústria, Pedro Ribeiro Júnior, conta que suas fábricas de massas e de arroz estão entre as mais modernas do mundo.&nbsp;</p>

<p>Como o trigo tem variações de umidade, antes era preciso adicionar água manualmente à massa até o ponto certo. Hoje, o equipamento tem sensores que controlam o nível de umidade e temperatura, dispensando a intervenção humana. “O sistema mostra, em tempo real, as condições da massa que está sendo preparada, o que garante produção mais uniforme e padronizada”, explica Ribeiro.</p>

<p>Com a tecnologia replay na fábrica de massas, se houver qualquer problema na qualidade da produção, é possível voltar a configuração para conferir o que aconteceu e identificar as causas para corrigir eventuais falhas. A indústria também conta com uma torre logística, uma central de monitoramento das entregas em tempo real, que garante agilidade e eficiência. “Sabemos exatamente onde o veículo está, o que está entregando e se há atraso”, explica.</p>

<p>O gerente da Cristal Alimentos lembra que uma indústria 4.0 tem acompanhamento em tempo real de quanto está sendo produzido, em qual máquina, o nível de qualidade da produção, quantos veículos estão sendo carregados no momento e com quais produtos.&nbsp;</p>

<p>“Se tiver algum problema, como um aumento de temperatura em uma área crítica de painéis elétricos, recebemos um alerta imediato pelo WhatsApp com informações, junto com a equipe de manutenção”, conta. Informações claras e imediatas resultam na facilidade para tomada de decisão. “Nossa produção e vendas crescem na casa de dois dígitos todo ano”, destaca.</p>

<p>O diretor de Gente e Gestão do Grupo Piracanjuba, Edilson dos Anjos, lembra que, até o início dos anos 2000, o processo ainda era muito manual na produção de queijo e manteiga. “Depois que passamos a produzir leite UHT com a Tetra Pak, o avanço tecnológico foi crescente. Até hoje, somos tidos como parceiro estratégico por eles, entre seus dez maiores clientes no mundo”, conta. A marca, que já está há 70 anos no mercado, processa mais de 6 milhões de litros de leite por dia.</p>

<p>Hoje, quase todo parque fabril da Piracanjuba é muito tecnológico: “Temos robôs nas linhas de produção, nossos testes laboratoriais foram automatizados e temos internet das coisas em alguns processos industriais”, destaca o diretor. Há dez anos, a indústria implantou o sistema a ERP SAP, desde a coleta do leite na fazenda até o serviço de atendimento ao consumidor. “As versões implementadas são as mais modernas possíveis.”</p>

<p>A integração dos processos trouxe um salto tecnológico para a Piracanjuba, dando velocidade aos processos industriais e capacidade analítica de informações para tomada de decisões. “Na parte administrativa, isso é ainda mais importante para ter informações gerenciais e econômico-financeira. Mais recentemente, com a IA generativa, que já temos piloto nas áreas fabris operacionais e no escritório”, conta Edilson dos Anjos.</p>


Revolução industrial em busca de eficiência e sustentabilidade

Economia

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Matéria - Economia

Inovação

Nanofertilizantes

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3332777" attr-version="policy:1.3332777:1762355661" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3332777/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site - 2025-11-05T120757.856.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Plantação de feijão em Morrinhos que recebeu aplicação dos nanofertilizantes (Arquivo pessoal/Bruno Ribeiro)</span></p>

<p>Os nanofertilizantes, tecnologia desenvolvida na Índia para otimizar a produção e diminuir impactos ambientais, já estão presentes na agricultura goiana. Até o momento, quatro colheitas no estado foram finalizadas com o uso do produto, sendo que os resultados foram considerados positivos. Em um dos casos, que aconteceu em uma plantação de feijão em Piracanjuba, no sul goiano, houve um aumento de produtividade de 65%.&nbsp;&nbsp;</p>

<p>Edson Faria é um dos proprietários da fazenda em questão. Com a adição do nanofertilizante, ele revelou ao <strong>POPULAR</strong> que houve um ganho de 660 quilos de feijão por hectare. "Após uns cinco dias da aplicação do produto, você já via já uma diferença muito grande na tonalidade e na pigmentação das plantas. Então, eu recomendo e vou usar agora na safra de milho", celebrou o produtor rural.</p>

<p>Segundo o médico veterinário Bruno Ribeiro, a tecnologia se refere a, basicamente, diminuir moléculas em uma escala nanométrica, o que pode significar uma redução em até 160 vezes. Isso, por sua vez, garante um melhor aproveitamento dos nutrientes pela planta.</p>

<ul>
	<li><em><strong>Veja mais novidades do setor na reportagem da TV Anhanguera:</strong></em>&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-bom-dia-go/video/inovacao-nas-cooperativas-de-goias-14055130.ghtml" target="_blank">Inovação nas cooperativas de Goiás</a></li>
</ul>

<p>Bruno, que também é diretor da Cooperativa Mista dos Produtores de Leite de Morrinhos (Complem), citou ao <strong>POPULAR</strong> mais duas aplicações que também tiveram resultados animadores. Uma foi de abóbora em Pontalina, que atingiu 43% a mais de produtividade (aproximadamente 445 quilos a mais por hectare). Outra foi de feijão em Morrinhos, onde houve um aumento de 25% (cerca de 328 quilos a mais por hectare).</p>

<p>O diretor ainda revelou que Goiás foi um dos primeiros estados brasileiros a receber o nanofertilizante. As aplicações começaram em maio deste ano, após uma apresentação na Feira Agrotecnoleite Complem, em Morrinhos, na região sudoeste. O encontro reuniu cerca de 70 pessoas, entre produtores rurais e dirigentes de cooperativas goianas. Além dos municípios citados, os produtos também estão disponíveis em Bela Vista de Goiás, Silvânia e Campinorte.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/pib-dos-municipios-onde-ha-cooperativas-de-credito-e-10-maior-aponta-estudo-da-ocb-fipe-1.3331620" style="font-size: 12px;" target="_self">PIB dos municípios onde há cooperativas de crédito é 10% maior, aponta estudo da OCB/Fipe</a><br style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;" />
<br style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;" />
<a href="https://opopular.com.br/economia/cooperativas-devolvem-renda-e-esperanca-a-produtores-em-goias-1.3331615" style="font-size: 12px;" target="_self">Cooperativas devolvem renda e esperança a produtores em Goiás</a><br style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;" />
<br style="color: rgb(0, 0, 0); font-size: 12px;" />
<a href="https://opopular.com.br/economia/equilibrio-nas-contas-em-casa-e-nos-negocios-1.3330700" style="font-size: 12px;" target="_self">Equilíbrio nas contas, em casa e nos negócios</a></div>

<p><strong>Funcionamento e benefícios&nbsp;</strong></p>

<p>Para se ter uma ideia melhor da tecnologia, Bruno citou um exemplo. Segundo o engenheiro, 500 mililitros (ml) do nanofertilizante têm o mesmo efeito que cerca de 45 quilos de ureia granulada, que é um fertilizante tradicional.&nbsp;</p>

<p>Assim, conforme o especialista, o produto exige menor volume por hectare em comparação a fertilizantes foliares tradicionais, o que reduz o consumo de matéria-prima. Outra vantagem é a compatibilidade com defensivos agrícolas, permitindo misturas que economizam água, combustível e tempo de aplicação. O resultado é uma maior produtividade por área cultivada, sem necessidade de expandir o plantio.</p>

<p>O veterinário reforçou que, a longo prazo, o uso dos nanofertilizantes também vai favorecer os lucros, mas sem prejudicar o meio ambiente. Com isso, a agricultura será mais sustentável.</p>

<p><cite>O nosso foco e o do fabricante é garantir mais produtividade e rentabilidade, em especial para as áreas de soja e milho. Também são alvos o algodão e a cana-de-açúcar”, detalhou Bruno.</cite></p>

<p><strong>Origem e distribuição</strong></p>

<p>As pesquisas sobre o uso de nanofertilizantes começaram em 2015 na Indian Farmers Fertilizer Cooperative (IFFCO), maior cooperativa da Índia, situada em Nova Delhi, a capital do país. O pesquisador-chefe e responsável pela criação do método foi o Dr. Lakshmanan. Quatro anos depois, em 2019, os produtos foram patenteados.</p>

<p>No Brasil, a tecnologia chegou por meio da empresa Nanofert, representante oficial da IFFCO. A distribuição dos produtos, atualmente disponíveis em formato líquido, é feita pela Cooperativa Agropecuária Central Rede, que atende cooperativas de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e parte de Minas Gerais.</p>

<p>Para fortalecer a parceria e conhecer de perto o funcionamento dos nanofertilizantes, lideranças do cooperativismo goiano visitaram a sede da IFFCO duas vezes neste ano, em fevereiro e em outubro. As missões foram organizadas pelo Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB/GO), com sede em Goiânia.</p>

<p>O vice-presidente da Cooperativa Agropecuária Mista de Piracanjuba (Coapil), Astrogildo Gonçalves, foi uma das autoridades que participou da viagem em fevereiro. Ao <strong>POPULAR</strong>, ele revelou que as vantagens do nanofertilizante englobam todos os cooperados. “Em minha propriedade, pretendo fazer experimentos nos próximos meses com pastagens. Tenho absoluta convicção de que teremos ótimos resultados”, avaliou Astrogildo, que também é produtor rural há mais de 40 anos.</p>

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<p><strong>Produção de grãos em Goiás</strong></p>

<p>Goiás deve fechar a safra 2024/2025 com 37,35 milhões de toneladas de grãos produzidos. Isso representa um aumento de 23,3%, em comparação com 23/24. Os dados foram divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em setembro. Os grãos mais produzidos no estado foram, em ordem decrescente: soja, milho, arroz e feijão. Além disso, gergelim, girassol e sorgo também apresentaram crescimento.</p>

<p>Ainda segundo a Conab, Goiás é o terceiro maior produtor de grãos do país. O estado fica atrás somente de Mato Grosso, com 111,94 milhões de toneladas produzidas; e do Paraná, com 44,20 milhões. Em quarto lugar, está o Rio Grande do Sul, com 35,90 milhões.</p>

<p>Em uma avaliação mais ampla feita por Bruno, o uso dos nanofertilizantes vai desempenhar um papel fundamental nessa escalada da economia. “Vamos ajudar o estado a se manter como um dos maiores produtores de grãos do país, garantindo mais lucro e gente mais feliz no campo”, afirmou o veterinário.</p>

<p><strong>Galeria de fotos</strong></p>

<div attr-cid="policy:1.3332784" attr-version="policy:1.3332784:1762356132" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3332784" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3332784', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3332784">Nanofertilizantes (1.3332784)</a></span></div>


Tecnologia inédita em Goiás, nanofertilizantes reduzem danos ambientais e aumentam produtividade em mais de 50%

INOVAÇÃO NO CAMPO

<div>
<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3333849" attr-version="policy:1.3333849:1762522709" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3333849/reduzida.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">(Divulgação)</span></p>

<p>&nbsp;</p>

<p><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-size: 13px;">Um marco histórico para a saúde pública goiana foi estabelecido na quinta-feira, 9 de outubro, com o lançamento oficial da Rede Nascer. Em uma cerimônia solene realizada no Palácio das Esmeraldas, sede do Governo de Goiás, na icônica Praça Cívica, o programa foi apresentado como a mais nova e abrangente iniciativa dedicada ao cuidado integral da gestante e do bebê, desde os primeiros passos da gravidez até o segundo ano de vida da criança.</span></p>
</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>O evento de lançamento contou com a presença do Governador do Estado e do Secretário de Saúde, que ressaltaram o compromisso inabalável do governo com a vida e o bem-estar das famílias goianas. Sob o mote "Rede Nascer: a vida merece esse cuidado" e a promessa de um cuidado da gestação ao segundo ano de vida, o programa representa um salto qualitativo na política de saúde materno-infantil, visando transformar a realidade de milhares de mulheres e crianças em todo o estado.</div>

<div>&nbsp;</div>

<h2>Um olhar abrangente para o cuidado da vida</h2>

<div>&nbsp;</div>

<div>A Rede Nascer surge da compreensão profunda das necessidades e desafios enfrentados por gestantes e novas mães. Longe de ser apenas mais um programa de saúde, ele foi meticulosamente desenhado para criar uma verdadeira rede de apoio, integrando diversos serviços e investimentos que garantam um acompanhamento completo, seguro e humanizado.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>Um dos pilares fundamentais da Rede Nascer é a ampliação do acesso ao pré-natal completo para 100% das gestantes do estado. Isso significa que, independentemente da sua localização, todas as futuras mamães terão acesso a consultas médicas, exames laboratoriais e ultrassonografias necessárias para um acompanhamento saudável e a detecção precoce de quaisquer riscos. Este investimento no início da vida é fundamental para a prevenção de complicações e para o desenvolvimento adequado do bebê.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>A vinculação clara da gestante com a maternidade onde seu bebê nascerá é outra inovação de destaque. Essa medida proporciona tranquilidade e segurança, eliminando a incerteza e permitindo que as famílias se preparem melhor para o parto, sabendo exatamente onde e como serão acolhidas. A Rede Nascer se preocupa em humanizar o processo do nascimento, garantindo que cada momento seja planejado e respeitado.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>O cuidado, no entanto, não se encerra após o parto. A Rede Nascer garante a continuidade do cuidado até os dois anos de vida da criança. Este período é vital para o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional. O programa acompanhará de perto a vacinação, o crescimento, a nutrição e o desenvolvimento neuropsicomotor dos pequenos, oferecendo suporte contínuo para as famílias.</div>

<h2>&nbsp;</h2>

<h2>Infraestrutura, apoio e logística modernizados</h2>

<div>&nbsp;</div>

<div>Para executar essa visão, a Rede Nascer contempla um investimento robusto em novos equipamentos, maternidades e a ampliação de leitos de UTI neonatal. Essa modernização da infraestrutura de saúde é fundamental para garantir atendimento de alta complexidade quando necessário, salvando vidas e oferecendo as melhores condições para mães e bebês.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>Um dos diferenciais mais acolhedores do programa é o sistema de "madrinhas". Através do Call Center 155, disponível 24 horas por dia, gestantes e mães podem se conectar com profissionais treinadas para esclarecer dúvidas, oferecer orientação e prestar um apoio integral. As madrinhas representam um elo fundamental, construindo uma relação de confiança e proximidade que faz toda a diferença na jornada da maternidade.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>Além disso, para garantir que o acesso aos serviços seja eficiente e equitativo em todo o território goiano, o programa investiu em uma nova frota de veículos. Essa modernização da logística permitirá maior agilidade no transporte e na distribuição de recursos, para que o cuidado chegue a quem mais precisa, onde quer que esteja.</div>

<div>Um compromisso com o futuro de goiás</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>A Rede Nascer é um programa que reflete a visão de um futuro mais saudável e promissor para Goiás. Ao investir no início da vida, o governo está plantando as sementes para uma sociedade mais forte, equitativa e com qualidade de vida superior para todos.</div>

<div>Para saber mais sobre como a Rede Nascer pode beneficiar você e sua família, acesse o site oficial da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás: <a href="http://goias.gov.br/saude/" target="_blank">goias.gov.br/saude/</a></div>


Rede Nascer revoluciona saúde materno-infantil em Goiás: a vida merece esse cuidado

Infomercial

Matéria - Infomercial

INFOMERCIAL

<p>Desde 2019, a indústria farmacêutica Vitamedic vem construindo uma plataforma de automação dos processos e mais eficiência produtiva através de equipamentos, softwares e robotização para produzir mais em menos tempo e reduzir custos. Os investimentos já somam R$ 140 milhões. O diretor superintendente da indústria, Wilmar Oliveira, informa que o porcentual de automação de todos os processos relacionados à indústria 4.0 chega a 40% da produção, que atingiu 12 milhões de unidades mensais.</p><p>De acordo com a evolução da demanda, os processos vão sendo automatizados e recebem sensores. “Somos relativamente pequenos se comparados aos grandes farmacêuticos do País e precisamos de eficiência produtiva para competir em preços no mercado e ter bom resultado financeiro”, justifica Oliveira.</p><p>O sistema de gestão de toda empresa foi trocado para instalação do SAP 4Hana, o sistema alemão mais seguro do mundo, usado pelas maiores empresas do planeta, que tem rastreabilidade em todo processo de produção e ciclo de vida do produto. “Se tiver algum problema na produção, você consegue voltar e corrigir”, destaca o diretor. São vários sistemas conectados, que fornecem informações imediatas e números sobre todo processo produtivo da empresa.</p><p>As pequenas indústrias ainda estão num processo mais inicial de digitalização por conta da menor capacidade de investimento. Outras, melhoram o grau de automação gradativamente. “A grande maioria está trocando equipamentos para ter mais eficiência energética”, diz Luciano Lacerda, da Fieg.</p><p>Um fator inibidor da implementação de recursos tecnológicos é o custo elevado para as pequenas indústrias. Também é necessário investir em treinamento de profissionais que vão utilizar as ferramentas e máquinas inteligentes. Relatório da Gi Group Holding indicou que 66% das indústrias 4.0 têm dificuldades para contratar profissionais especializados, índice que sobe para 88% no Brasil.</p><p>Uma ajuda para transição pode vir do programa Nova Indústria Brasil, que visa modernizar o setor industrial e prevê investimentos de R$ 300 bilhões até 2026, principalmente através de financiamentos do BNDES. As medidas incluem empréstimos com juros reduzidos para estimular setores estratégicos.</p><p>De acordo com o Sebrae, com ferramentas digitais, a capacidade produtiva de pequenas e médias indústrias de base tecnológica pode aumentar 22% nos segmentos de alimentos e bebidas, mecânica, móveis, vestuário e calçados.</p><p>Lacerda informa que programas do Senai podem ajudar na transição para a indústria 4.0, que depende da formação de gestores para desenhar os projetos. “Temos pontos de apoio na parte de formação, como Hub Senai de Automação, e um time de consultoria que ajuda nos projetos”, informa. Através de uma parceria entre a Fieg e o Sebrae, as pequenas indústrias podem acessar linhas de fomento, capacitação e consultoria de projetos sem custo. As empresas também podem acessar linhas de financiamento do BNDES, Finep e Embrapii, inclusive uma específica para indústria 4.0. </p><p>O professor do Senai Ítalo Bologna, Filipe Fraga, lembra que existem ações simples que podem ser tomadas pelas pequenas indústrias para começar. “Para visão computacional, você pode comprar uma câmara convencional, mais barata, dependendo da aplicação, e criar seu próprio processo”. Enquanto as grandes têm indicadores de perdas que sistemas tentam minimizar, uma pequena indústria pode usar equipamentos que não são de ponta, pois sensores têm diferentes custos e níveis de informação, mas com resultados satisfatórios. </p>

Custo elevado inibe investimentos em tecnologia

<p>A digitalização da produção industrial ainda engatinha no Brasil. Em 2022, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) detectou que apenas 7% das empresas usavam tecnologias como inteligência artificial, prototipagem 3D e automação em todas as etapas da cadeia. Mas um estudo da Global Market Insights estima que o mercado em torno da Indústria 4.0 cresça 20% por ano até 2032, com uma movimentação de US$ 114,3 bilhões em produtos e serviços.&nbsp;</p>

<p>Indústria 4.0 e sustentabilidade podem contribuir uma com a outra, principalmente quando o objetivo é atender aos critérios do conceito ESG (Ambiental, Social e Governança), termo usado para se referir a critérios de sustentabilidade, responsabilidade social e governança corporativa. A adoção destas tecnologias facilitam o cumprimento desses critérios, em especial o de sustentabilidade.</p>

<p>Isso porque a digitalização do chão de fábrica e a automação dos processos permitem mais eficiência energética e redução do consumo de matérias-primas, pois a produção é feita de maneira precisa e ajustada às demandas do mercado, evitando desperdícios. As fábricas operam de modo mais enxuto e eficiente em uso de energia, recursos e emissões de poluentes. Com tecnologias avançadas, como a impressão 3D e novos materiais, é possível criar peças e componentes mais leves e resistentes, com maior vida útil.</p>

<p>O engenheiro de controle e automação, mestre em sistemas mecatrônicos e professor da Faculdade de Tecnologia Senai Ítalo Bologna, Filipe Fraga, lembra que toda indústria tem três objetivos: melhoria do processo, do produto e redução de custos, que resultam em sustentabilidade. “A indústria 4.0 é descentralização da informação, com os dados sendo usados para melhorar processos e produtos e reduzir custos.”</p>

<p>Para isso, é preciso ter dados e informação. A quantidade massiva de dados permite tomar decisões mais assertivas para deixar os processos mais eficientes. “Como melhoro a qualidade do produto? Com dados. A indústria 4.0 se alimenta deles para tomada de decisões”, completa Fraga. Mas também é preciso pessoal qualificado para saber o que fazer com os dados gerados pelo sensoriamento ou instrumentação industrial.</p>

<p>O professor lembra que Goiás é um estado com muitas agroindústrias, que precisam ser mais eficientes para terem competitividade no mercado. Por isso, muitas investem em automação, robótica e sensores nas fábricas. “Em uma indústria de bebidas, antes uma pessoa ficava na frente da esteira verificando se a garrafa estava cheia ou vazia e retirava a que tivesse problemas. Hoje, temos sistemas ao longo das linhas de produção com visão computacional, que verificam se todas as garrafas estão dentro de padrões, o que deixou o processo mais eficiente e reduziu custos”, destaca.</p>

<p><b>Automação</b></p>

<p>Para que as indústrias continuem crescendo e sendo competitivas, elas precisam investir em eficiência fabril, pois grandes orçamentos estão justamente no chão de fábrica, que pode ter muitas perdas sem monitoramento dos processos. “Não há para onde correr. Se não investirem em automação, perderão espaço no mercado porque terão processos mais caros e de menor qualidade”, alerta.</p>

<p>Hoje, quando um caminhão do Grupo Piracanjuba vai coletar leite em uma fazenda, os dados do produtor estão em um QR Code e as características do leite que está sendo coletado são informadas automaticamente, garantindo rastreabilidade de todo processo. “Sabemos a origem do leite, o padrão de qualidade e o produtor. Todas informações sobre cada produto ficam registradas no SAP”, conta o diretor, Edilson dos Anjos.</p>

<p>Com informações apuradas, há rapidez na tomada de decisões, integração entre áreas de negócios e sinergia de processos. “A Tetra Pak tem padrão de eficiência em algumas máquinas de 80% e conseguimos ter 95% em algumas situações, graças às boas práticas de uso de equipamentos e sistemas”, diz. Segundo ele, o treinamento intenso das equipes também é fundamental, diante da escassez de profissionais capacitados.</p>

<p>Para isso a empresa conta com a parceria da Faculdade Senai Fatesg, do Sistema S, para formação desde profissionais de tecnologia até operadores de máquinas. De acordo com o diretor, o treinamento tem de ser intenso e contínuo porque nem todas as gerações têm habilidade para lidar com tecnologia e precisam ser ensinadas. Uma universidade corporativa atualiza os colaboradores sobre as diversas necessidades, passando por cultura, negócio e liderança, com a parceria do Senai.</p>

<p>Para o professor Anderson Soares, coordenador científico do Centro de Excelência em Inteligência Artificial da UFG, a indústria de manufatura tem mais dificuldade para a transição para a era 4.0 porque não completou o ciclo anterior, até mesmo da informatização. “A grande indústria pode construir tecnologia ou induzir mercado para construir para ela. Já a pequena depende de oferta de prateleira dos fornecedores”.</p>

<p>Outro problema, segundo ele, é o déficit de formação de mão de obra qualificada para lidar com essa indústria, diante de barreiras culturais e socioeconômicas. “Como qualquer investimento, se feito de forma errada, não traz o retorno almejado. Fazer da melhor forma depende de experimentação, avaliação e melhoria contínua”, alerta.</p>
