O governo de Goiás abriu um chamamento público, com encerramento para o dia 10 de maio, na modalidade Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), que pretende fechar parcerias público-privadas com empresas dispostas a apresentar soluções de autoprodução de energia. O intuito é reduzir os custos operacionais da Saneago e da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), cujos gastos anuais somam R$ 260 milhões em faturas de energia elétrica.

O processo tem relação com o Programa de Eficiência Energética do Governo de Goiás, sob coordenação da Secretaria-Geral de Governo (SGG). De acordo com o chefe da pasta, Adriano da Rocha Lima, a intenção é implementar projetos e ações que reduzam os gastos em todas as unidades do poder público estadual.

As empresas interessadas serão incumbidas de desenvolver estudos de modelagem técnica, operacional, econômico-financeira, ambiental, jurídico institucional e plano de negócio, definindo a modalidade de produção de energia. O prazo para apresentação dos projetos será de 120 dias.

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De acordo com o secretário-geral de governo, o edital possui algumas exigências, como a energia ser produzida a partir de fontes renováveis, na maioria fotovoltaicas, e que a produção ocorra em Goiás. “Isso visa estimular que as energias sejam geradas aqui, dentro do Estado”, explicou Rocha Lima. Ele afirma que, no caso da Saneago, é possível que uma usina que atenda parte da demanda da empresa seja construída pelo próprio Estado, mas o assunto ainda está em definição.

Usinas

Atualmente, a gestão estadual possui duas usinas fotovoltaicas em instalação, uma na Ceasa, com previsão de inauguração para maio, e outra localizada na Universidade Estadual de Goiás (UEG). Mais uma deverá ser construída para atender a Saneago. “A ideia não é construir usinas. É em casos esporádicos, não é a regra. São exceções. A regra é que as usinas sejam construídas pelo setor privado e a energia seja comprada pelo Estado”, ressaltou Rocha Lima, que completa que os recursos economizados seriam investidos em políticas públicas já em andamento.

O secretário explica que as licitações para a compra de energia são direcionadas para o mercado livre e o mercado regulado. O mercado regulado é para as unidades consumidoras do Estado que pertencem ao Grupo B, aquelas que têm consumo até um determinado patamar. Elas são mais numerosas em termos de quantidade, mas em relação ao consumo são menores. As unidades do Grupo A são as que consomem mais, dentre as quais se incluem a Saneago, Codego e unidades presentes em outros órgãos. Essa compra é por meio do mercado livre.

Além da autogeração de energia por parte da Saneago, o secretário de Infraestrutura, Pedro Sales, explicou, à época da publicação do edital, que o outro PMI lançado é para a produção de biometano a partir das unidades de estação de tratamento de esgoto. “Já acontece em Santa Catarina. É uma experiência bem-sucedida lá e a gente espera estudar a viabilidade, a partir das estações de tratamento de esgoto da Saneago produzir biomassa e biometano”, afirmou.

De acordo com Sales, com a PMI a secretaria pretende identificar as áreas de possíveis usinas fotovoltaicas e o custo, onde ela ficaria mais eficiente e barata, se ficaria próximo de um inversor para jogar a energia no sistema elétrico e qual estação de esgoto teria capacidade para receber a infraestrutura.

Saneago e Codego buscam autoprodução de energia elétrica

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Investimentos

<img attr-cid="policy:1.3221718" attr-version="policy:1.3221718:1737329409" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3221718/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Caio Henrique Salgado, jornalista. (Divulgação)

Com saída do governo prevista para abril de 2026, o governador Ronaldo Caiado (UB) iniciou o último ano completo de sua gestão com cobranças a auxiliares relacionadas com a necessidade de realizar o máximo de entregas possíveis nos próximos meses. De posse de relatório detalhado que mostra o andamento das ações de cada pasta, originado a partir do sistema Gomap, voltado para a gestão de projetos governamentais, o governador tem pedido foco naquilo que já está em andamento e cobrado agilidade.

Procurado pela coluna, o secretário-geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima, conta que um dos recados de Caiado à sua equipe é o de que “acabou a época de ficar inventando”. “Ele tem dito que é preciso focar em cima daquilo que cada pasta já está fazendo e garantir a execução do que já existe. Ele é muito cuidadoso, muito prático e está focado nas entregas possíveis de serem feitas”, afirma Adriano.

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Garantia

Cabe às secretarias levar informações a respeito de cada projeto ao sistema Gomap. Mas as pastas ficam sem acesso ao orçamento se os dados não forem atualizados com regularidade.

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Olho esquerdo

Caiado foi submetido à segunda cirurgia de catarata nesta segunda-feira (20). A agenda do governador deve ficar restrita a despachos internos nesta semana.

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Lupa

A presidente do diretório estadual do PT, vereadora Kátia Maria, afirma que a Assembleia Legislativa não pode alterar o decreto de calamidade enviado por Sandro Mabel à Casa. Segundo a ela, caberia ao prefeito de Goiânia assinar e enviar nova medida.

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<img attr-cid="policy:1.3222113" attr-version="policy:1.3222113:1737427859" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3222113/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Tomou conta - Mato alto no Centro de Saúde da Família (CSF) São Judas Tadeu, em Goiânia. (Wildes Barbosa / O Popular)

Contexto

Por recomendação do Tribunal de Contas dos Municípios, a Alego alterou o decreto para restringi-lo à área da saúde, deixando de lado as finanças. O jurídico do PT avalia acionar a Justiça.

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Calmante

O prefeito Sandro Mabel (UB), avisou a vereadores, na primeira segunda de atendimento a eles, que começará a nomear seus indicados nesta semana. A expectativa do núcleo político do Paço Municipal é a de que as próximas edições do Diário Oficial do Município vão preparar o terreno para o retorno da Câmara de Goiânia.

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Zona 50

Sebastião Peixoto (PSDB) está na lista dos vereadores que foram recebidos por Mabel. O tucano levou ao Paço a proposta de aumentar de 40 para 50 km/h a velocidade máxima permitida nas ruas do Centro da capital. O prefeito demonstrou simpatia à ideia e pediu que Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito estude o tema.

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É do PL

O prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa, recebeu o vice-governador Daniel Vilela (MDB) nesta segunda. Na pauta oficial, soluções para melhorar o transporte na cidade e reduzir a tarifa, que chega a R$ 6,00 para quem paga com dinheiro.

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<img attr-cid="policy:1.3222112" attr-version="policy:1.3222112:1737427639" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3222112/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Willian Veloso (NI)

Pergunta para:

Willian Veloso

Vereador pelo PL

A bancada do PL, do qual o sr. é líder, esteve com Mabel nesta segunda. O partido vai para a base do prefeito?

Foi uma visita amistosa. Não faz sentido os vereadores não terem acesso ao prefeito, até por respeito. Declaramos a ele que nossos mandatos são independentes. Não somos oposição. Tudo aquilo que for bom para a cidade, para o goianiense, vai poder contar com a gente. Nós estivemos no segundo turno e é o caminho que respeita nossos eleitores.

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Arremate:

Enquanto isso... - O deputado estadual Paulo Cezar Martins (PL) usou boné em homenagem ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na sessão da Alego desta segunda (20).

...em Goiás -&nbsp;O boné usado por Paulo Cezar era branco, com as cores da bandeira dos EUA, e tinha, além do nome de Trump, a frase “salve a America”, em inglês.

Trumpistas -&nbsp;Clécio Alves (Republicanos), que no ano passado foi aos EUA para evento organizado por Trump, elogiou o boné de Paulo Cezar Martins.

Tem mais -&nbsp;O vereador Igor Franco (MDB), líder de Mabel na Câmara, e o deputado federal Jeferson Rodrigues (Republicanos) postaram montagens em que aparecem ao lado de Trump.

Com monitoramento em mãos, Caiado cobra auxiliares na reta final

Opinião

Matéria - Coluna Giro

Giro

LOA 2025 aprovada na Alego

Os deputados estaduais aprovaram, em três votações realizadas em menos de duas horas, nesta segunda-feira (20), o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025. O texto, enviado ainda setembro de 2024, deixou de ser votado no último ano em meio à espera pela sanção do Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Com vetos parciais assinados pelo petista e a consequente indefinição do governo estadual sobre a adesão ao novo sistema de renegociação das dívidas junto à União, o orçamento foi aprovado com a previsão original de R$ 993 milhões destinados a investimentos. Diante das mudanças impostas pelo presidente, o governo estadual passou a reconsiderar a troca do atual Regime de Recuperação Fiscal (RRF) pelo Propag e se a expectativa de elevação do teto de gastos em R$ 3 bilhões se confirmaria.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/alego-n-o-aprova-calamidade-financeira-de-goiania-1.3222097" target="_blank">Alego não aprova calamidade financeira de Goiânia&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/pacote-para-servidores-estaduais-e-aprovado-em-votac-o-a-jato-1.3220070" target="_blank">Pacote para servidores estaduais é aprovado em votação a jato&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/deputados-estaduais-querem-poder-sobre-a-sobra-do-duodecimo-1.3219289" target="_blank">Deputados estaduais querem poder sobre a 'sobra' do duodécimo</a></div>

“Não há modificação no orçamento. Até mesmo porque nós seguramos a votação por conta do Propag. Com os vetos do presidente Lula, hoje o governo de Goiás sentiu que é necessário manter-se ainda no Regime de Recuperação Fiscal”, contou o líder do governo na Casa, Talles Barreto (UB).

“É uma decisão que tem de ser tomada com muita serenidade. O governador Ronaldo Caiado está trabalhando isso também com os outros estados, em especial com os estados que estão no RRF, como Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro. São Paulo também é uma referência, porque poderia entrar no Propag, mesmo não estando no Regime de Recuperação Fiscal”, afirmou Barreto.

Como antecipado pelo POPULAR, o governo de Goiás decidiu deixar em suspenso a adesão ao novo programa após os vetos de Lula, à espera de uma avaliação conjunta dos governadores interessados no ingresso ao novo benefício. A decisão é por aguardar a possibilidade de derrubada dos vetos no Congresso Nacional e só aderir ao novo programa caso haja interesse de outros Estados.

Em entrevista coletiva na quinta-feira (16), o governador Ronaldo Caiado (UB) manifestou preocupação sobre a indefinição do teto de gastos para 2025. O texto aprovado pelo Congresso Nacional permitia que o estado que já está no RRF pudesse acumular benefícios dos dois programas no momento da solicitação de adesão ao Propag. Com os vetos, a possibilidade foi excluída e ainda foram retirados os ritos para apreciação dos pedidos, deixando em aberto os prazos de regulamentação do programa.

“Se até o fim do ano o Propag não for aprovado, eu vou ter de prestar contas ao RRF. E aí? O que eu faço com R$ 3 bilhões a mais que eu projetei para aumentar? Então, são essas incertezas que ficaram na lei que todos nós estamos tentando buscar um ponto de entendimento”, afirmou o governador.

“O governo de Goiás está com muito pé no chão e sabe da importância de podermos aumentar esses investimentos, mas o governo sabe da necessidade também de organizar as suas contas e é isso o que ele está buscando”, considerou Barreto durante a aprovação da LOA, nesta segunda.

<div attr-cid="policy:1.3222105" attr-version="policy:1.3222105:1737427100" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3222105" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3222105', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3222105">LOA 2025 aprovada na Alego (1.3222105)</a></div>

Em contrapartida, o opositor Mauro Rubem (PT) apontou motivação política para a indefinição de Caiado sobre o Propag. “É meramente político e eleitoral, porque o Propag hoje permite que o orçamento poderia ter R$ 3 bilhões a mais para investimento. É uma birra política do governador. Os vetos são necessários, por exemplo, para o estado não pegue o dinheiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional, que busca pagar contas futuras da reforma tributária, para abater dívidas do passado. Não faz sentido”, afirmou.

Além das dúvidas sobre a efetiva previsão de elevação do teto de gastos com a eventual adesão ao novo programa, o governo estadual critica a retirada, por vetos de Lula, do FNDR para abater o montante devido, além da ausência de escalonamento para o pagamento dos serviços da dívida junto ao governo federal, o que representaria conta adicional de R$ 800 milhões no atual exercício.

Emendas

O relator da LOA de 2025, André do Premium (Avante), acatou todas as 1.018 emendas parlamentares apresentadas pelos 41 deputados estaduais. O Legislativo manteve neste ano fatia de 1,2% da receita corrente líquida, que soma R$ 531,6 milhões. Assim, cada deputado estadual indicou R$ 12,966 milhões.

Além da regra definida pela Constituição Estadual para as emendas impositivas, um acordo estabelecido após o primeiro turno das eleições municipais, em meio às pressões para aumento do índice para 2%, define que 31 deputados da base caiadista têm montante adicional de R$ 4,3 milhões em emendas, o que eleva o porcentual para 1,6%.

Investimentos ficam em R$ 993 milhões na LOA de 2025

Política

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Matéria - Política

Governo de Goiás

Recursos da União para a Segurança

O governador Ronaldo Caiado (UB) voltou a <a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-critica-novo-texto-da-pec-da-seguranca-1.3220901" target="_blank">criticar o governo</a> federal pelas três portarias editadas na sexta-feira (17) pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que regulamentam o <a href="https://opopular.com.br/politica/lewandowski-critica-sugest-o-de-caiado-a-pec-da-seguranca-1.3220492" target="_blank">decreto do presidente</a> Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de dezembro sobre regras para uso da força por parte agentes de segurança do País. Em vídeo publicado nas redes sociais no domingo (19), Caiado acusou “leniência e conivência” do governo Lula com a criminalidade.

<a href="https://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Conforme o decreto, o governo condiciona os repasses de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) à adesão às normas. Caiado, que já havia chamado a medida de “chantagem explícita contra os estados”, tem R$ 111 milhões em caixa desde 2023 referentes aos dois fundos, com execução média de 60% do dinheiro <a href="https://opopular.com.br/politica/uni-o-bancou-r-903-milh-es-de-goias-em-2024-1.3221752" target="_blank">repassado pela União</a>.

As portarias estabelecem diretrizes para abordagens policiais e regras para emprego de armas de fogo. O governo Lula também criou o Comitê Nacional de Monitoramento do Uso da Força e o Núcleo Estratégico de Combate ao Crime Organizado.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/lula-usa-bateria-de-misseis-contra-goias-diz-caiado-1.3220075" target="_blank">Lula usa "bateria de mísseis" contra Goiás, diz Caiado</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-critica-novo-texto-da-pec-da-seguranca-1.3220901" target="_blank">Caiado critica novo texto da PEC da Segurança</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/goias-pode-reavaliar-ades-o-ao-propag-por-vetos-de-lula-1.3218976" target="_blank">Goiás pode reavaliar adesão ao Propag por vetos de Lula</a></div>

As portarias estabelecem critérios para uso de arma de fogo e de instrumentos de menor potencial ofensivo, prevê capacitação para agentes, detalha normas para uso de algemas e busca pessoal e domiciliar e reforça mecanismos de controle e monitoramento dos casos de lesão ou morte decorrente de ação policial.

O ministério contratou a Universidade de São Paulo (USP) para consultoria sobre o uso de tecnologias de menor potencial ofensivo nas <a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-diz-que-governo-lula-e-conivente-com-a-criminalidade-1.3222091" target="_blank">forças de segurança</a> em nível nacional. Além disso, houve anúncio de compra desses instrumentos no valor de R$ 120 milhões, incluindo 249 mil sprays de pimenta e 22,7 mil tasers.

Caiado, qué é pré-candidato à Presidência da República na disputa do ano que vem e tem a <a href="https://opopular.com.br/politica/desafios-de-caiado-para-2026-1.3216404" target="_blank">segurança pública</a> como uma das principais bandeiras, afirma que o ministério parece discutir a situação da Suécia, com baixos índices de criminalidade, e que há estados “totalmente tomados por faccionados”. “Precisamos é de medidas enérgicas capazes de poder fazer valer ali a presença do Estado, e não a submissão do Estado aos faccionados e ao crime no Brasil, como hoje é uma realidade, com exceção que se diz o meu Estado de Goiás”, diz no vídeo.

O governador também criticou a criação do núcleo, afirmando que “todos sabemos e conhecemos muito bem” a atuação do crime organizado. O grupo, segundo a portaria, será responsável por coordenar ações e desenvolver estratégias integradas entre os órgãos da pasta no combate às <a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-cobra-autonomia-ao-criticar-pec-da-seguranca-1.3194158" target="_blank">organizações criminosas</a>.

No ato de assinatura das portarias, Lewandowski afirmou que as regras visam à proteção tanto dos policiais como da população. “Essa portaria não é contra os policiais, mas a favor dos policiais. Ela dá firmeza e respaldo para suas ações, garantindo que sejam conduzidas com legalidade, proporcionalidade e respeito aos direitos humanos”, disse o ministro. Outros auxiliares do ministério também ressaltaram que não se deixa de usar a força, mas há utilização progressiva.

“São regras claras procedimentais para os policiais, trazendo segurança à vida e segurança jurídica para usar a força na medida em que efetivamente necessária”, disse o secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo.

<h2>Recursos</h2>

De 2016 a 2023, o governo goiano recebeu R$ 274,5 milhões (valor corrigido pela inflação) dos dois <a href="https://opopular.com.br/politica/reajuste-na-seguranca-tera-impacto-de-r-520-milh-es-em-2025-1.3218953" target="_blank">fundos ligados a segurança</a>. Segundo dados do Portal da Transparência do MJ, de R$ 185 milhões repassados do FNSP, Goiás conseguiu aplicar 53,76%. Já de R$ 89,5 milhões do Funpen, a execução alcançou 73,83%.

Em maio do ano passado, quando Caiado já havia intensificado os ataques ao governo Lula na área de segurança e cobrava mais repasses, O POPULAR mostrou que a aplicação do FNSP havia atingido apenas 41,9% e do Funpen, 67,16%. Na ocasião, quando contava com R$ 133 milhões em caixa, o governo estadual alegou que os dados não incluíam o porcentual de empenhos (primeira etapa da execução orçamentária, quando recursos são reservados após a contratação de bens e serviços) e que havia vários projetos em andamento para aplicação.

Ao final de 2024, o governo goiano ainda não aplicou nada do Funpen recebido no ano de 2023. Do FNSP foi apenas 0,38%. Ao total, a transferência foi de R$ 48,2 milhões.

Em 2022, O POPULAR também havia mostrado o baixo porcentual de execução dos recursos do FNSP em Goiás, de 40,2% na ocasião.

<div attr-cid="policy:1.3222092" attr-version="policy:1.3222092:1737425621" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3222092" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3222092', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3222092">Recursos da União para a Segurança (1.3222092)</a></div>

O Funpen é destinado a construção e reforma de estabelecimentos prisionais, aquisição de materiais, equipamentos e veículos, investimento em formação educacional e cultural de presos e programas de assistência jurídica, entre outros. Já o FNSP tem como objetivo apoiar projetos e ações nas áreas de segurança e de prevenção à violência, como equipamentos; viaturas; treinamento e qualificação das polícias; sistemas de informações, de inteligência, investigação, estatísticas; e programas de prevenção ao delito.

Os dados de repasses dos fundos aos estados mostram que Goiás aplicou mais que a média nacional - 46,09% do FNSP e 63,12% do Funpen, mas fica atrás de outras gestões no ranking de execução. No caso do FNSP, o governo goiano ocupa o 4º lugar. Já do Funpen, cai a 10ª posição.

No ano passado, ao comentar os repasses do fundo, o governo de Goiás afirmou que os recursos federais destinados ao estado são “irrisórios” em relação ao total do orçamento da área, representando 1% da soma de investimentos e custeio da segurança pública (R$ 3,9 bilhões anualmente).

“O que o governador defende é que a União, que centraliza a maior parte dos recursos provenientes de impostos, aumente sua participação na área de Segurança, tanto do ponto de vista financeiro quanto de articulação com outros estados para ações integradas. E que tenha uma ação mais proativa no combate ao crime e não de omissão, como vem ocorrendo”, afirmava a nota.

Sobre medidas para garantir maior agilidade no uso dos recursos, a gestão estadual afirmou à época que editou portarias para regular a execução e melhorar os prazos internos, e criou cartilha com orientações sobre aplicação. Além disso, disse que a Secretaria de Segurança Pública havia implementado o Escritório de Projetos para “aprimorar a governança e o gerenciamento de projetos com objetivo de promover o alinhamento estratégico, a mentalidade ágil e a integração”.

Nesta segunda, procurada pela reportagem, a SSP-GO informou em nota que o prazo para aplicação dos recursos “está alinhado à complexidade dos processos burocráticos, que incluem tramitações entre entes federais e estaduais, elaboração de projetos, licitações e outros trâmites intersecretariais”. Disse ainda que tem dois anos, prorrogáveis por igual período, para executar a verba.

Ao citar a média nacional, a pasta afirma que “Goiás se destaca como um dos mais eficientes na aplicação dos valores, demonstrando gestão responsável e planejada”.

Caiado diz que governo Lula é conivente com a criminalidade

Segurança Pública

O Governo de Goiás abriu um processo seletivo para preencher cinco vagas na Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo). Serão quatro vagas para turismólogo e uma vaga para produtor de eventos. O salário é de R$ 5,5 mil com vale-alimentação de R$ 500.&nbsp;

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A seleção ocorrerá em duas etapas: análise curricular e entrevista. O processo terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado pelo mesmo período.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/governo-de-goias-abre-selec-o-com-mais-de-180-vagas-com-salario-de-ate-r-28-mil-veja-como-participar-1.3217678" target="_blank">Governo de Goiás abre seleção com mais de 180 vagas com salário de até R$ 28 mil; veja como participar</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/notas-de-corte-do-sisu-s-o-divulgadas-1.3221803" target="_blank">Notas de corte do Sisu são divulgadas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/prefeitura-de-nazario-abre-selec-o-para-mais-de-60-vagas-com-salario-de-ate-r-3-3-mil-1.3219410" target="_blank">Prefeitura de Nazário abre seleção para mais de 60 vagas com salário de até R$ 3,3 mil&nbsp;</a></div>

<h2>Processo Seletivo&nbsp;</h2>

Para o cargo de turismólogo será exigido diploma de curso superior em Turismo, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), e disponibilidade para viagens e possuir carteira de habilitação na categoria B.&nbsp;

Para o cargo de produtor de eventos é necessário ter diploma de curso superior em Eventos, Turismo, Marketing, Comunicação ou áreas afins, e também ter disponibilidade para viajar e habilitação B.&nbsp;

<h2>Inscrições &nbsp;</h2>

As inscrições podem ser feitas pelo <a href="https://selecao.go.gov.br/edital/edital-n-0022025sead_processo-seletivo-simplificado_goias-turismo%7C79" target="_blank">Portal de Seleção do Governo de Goiás</a>, com taxa de R$ 50. &nbsp;

<h2>Cronograma&nbsp;</h2>

<ul>
	<li>23/1/2025 à 6/2/2025 - Período de inscrições;&nbsp;</li>
	<li>17/2/2025 - Resultado definitivo das inscrições aprovadas e rejeitadas;&nbsp;</li>
	<li>19/2/2025 - Relação dos candidatos aptos para a análise curricular;&nbsp;</li>
	<li>12/3/2025 - Edital de convocação para entrevista;&nbsp;</li>
	<li>14/3/2025 à 18/3/2025 - Realização das entrevistas;&nbsp;</li>
	<li>24/3/2025 - Resultado definitivo da entrevista;&nbsp;</li>
	<li>27/3/2025 - Resultado definitivo do processo seletivo. &nbsp;</li>
</ul>

Governo de Goiás abre seleção para vagas com salário de R$ 5,5 mil; saiba como se inscrever

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