Inteligência artificial (IA), perigo ou oportunidade? A pergunta que tem mobilizado especialistas e os usuários em número cada vez maior da ferramenta digital foi uma das questões abordadas pelo secretário Geral de Governo Adriano da Rocha Lima e pelo coordenador de Tecnologia da Informação do Senac Goiás, Stéfany Mendes de Souza, no Programa Tarde CBN desta terça-feira (18). A discussão sobre os avanços e desafios no uso da IA foi motivada pela primeira edição da Cúpula Internacional de Ética e Inteligência Artificial - Etos.IA , que será realizada desta quinta-feira (20) a sábado (22) no Shopping Passeio das Águas, em Goiânia. A realização, pelo Governo de Goiás, é simultânea à Campus Party Goiás 2025, que começa nesta quarta-feira (19) e prossegue até domingo (23). “A gente precisa enfrentar o debate. Não é ficar olhando pra inteligência artificial com medo e virar refém dela. Não, (é o caso de) nós sermos protagonistas como seres humanos e utilizá-la a benefício da nossa sociedade”, comentou Adriano. O secretário exemplificou com o uso de IA para agilizar o atendimento na esfera pública em diversas áreas, lembrando que o Estado de Goiás foi citado no relatório do Banco Mundial como caso de sucesso na inserção da ferramenta. “Posso citar para vocês, como saindo do forno, um agente de IA construído para fazer auxílio no licenciamento ambiental. A gente está no meio da COP30 e citar isso é interessante, porque ele vai dar agilidade e mais independência nas análises”, informou Adriano. Conforme explicou, essa IA se baseia em toda a legislação vigente, em outros pareceres já existentes. “Sempre você vai ter lá a intervenção humana no final, mas você ganha um tempo enorme utilizando esse tipo de ferramenta.” O professor Souza observou que a capacitação, além da técnica, deve incluir o aspecto humano no desenvolvimento do algoritmo, abrangendo todos os preceitos éticos. ”Um debate que deve ser amplo, enquanto sociedade, para que a IA seja cada vez mais justa.”